quinta-feira, 31 de março de 2011

“A mão que planta é a mesma que preserva”

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Miragens do Oriente e

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xseus reflexos no Brasil
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Paulo Henrique Chaves

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Na edição anterior, descrevemos algumas miragens do convulsionado Oriente Médio e seus reflexos no Brasil. Dizíamos que se fechadas – ainda que temporariamente – pelos árabes as torneiras do petróleo para o mundo, isso nos daria oportunidade única de fazer deslanchar o etanol, combustível limpo e renovável.

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Nesse ínterim já no Extremo Oriente, o Japão foi parcialmente destruído por um grande terremoto seguido de tsunami. E enquanto cientistas e palpiteiros continuam procurando a causa última daquele desastre natural, as ondas telúricas que sacudiram o estóico Império do Sol Nascente reverberaram não acidentalmente no Brasil.

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Por exemplo, através de uma afetuosa charge na qual o mineiro João Marcos retrata com delicadeza – eu diria até com bondade ­­– a tragédia no Japão: uma menina junto a um mastro de cuja bandeira branca destacou-se o sol, com lágrimas nos olhos o abraça, segurando-o com todas as suas forças, a fim de impedir que o astro-rei – símbolo do Japão – soçobre ao impulso das forças da natureza.

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Mas a repercussão da tragédia japonesa não se restringiu à manifestação bondosa de nosso povo, expressa na referida charge. Não podendo atribuir a razão última da catástrofe à justiça de Deus, muitos a buscam num deus panteísta – a “mãe” Terra, que inconformada com o procedimento de seus “filhos”, resolve puni-los para que deixem de cometer atentados contra ela.

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Atua nesse sentido a Campanha da Fraternidade de 2011. Em vez de tratar das questões morais e religiosas que tanto têm deteriorado a nossa sociedade, ela se centra em temas ambientais destituídos de qualquer base científica; além de confundir os fiéis com a linguagem panteísta da “religião verde”, suprimindo de suas propostas o Criador do Universo, Deus Nosso Senhor!

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Mas voltemos aos nossos canaviais. Já nessa primeira semana de abril deverá ser votado no Congresso o Código Florestal e Ambiental. Dele dependerá o futuro não apenas do etanol, mas de toda a nossa florescente agropecuária, em cuja defesa pugna o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança através de Paz no Campo.

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Como coordenador dessa campanha, Dom Bertrand aponta o Estado brasileiro como grande produtor de leis e eficientíssimo cobrador de impostos, que transfere de modo insensato para o produtor rural todo o ônus de uma pretensa melhoria do meio ambiente, quando tal custo deveria recair sobre toda a sociedade.

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O Príncipe Imperial afirma que a discussão sobre o novo Código Ambiental não se restringe a uma disputa entre ambientalistas e produtores rurais. O homem do campo ama e defende a natureza criada por Deus; ele mesmo depende do meio ambiente e da preservação da água e do solo. Daí o slogan ruralista em Brasília: “A mão que planta é a mesma que preserva”. x

E mais. Embora a grande poluição venha das cidades, só o ruralista vem sendo criminalizado. O debate apaixonado sobre o tema revela apenas a ponta do iceberg de divergências profundas e pouco explicitadas sobre a civilização e o progresso. Chega-se ao absurdo de no entulho ambientalista haver mais de 16 mil dispositivos!

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Vamos multiplicar forças para afastar tais ameaças de nossa agropecuária! Vamos garantir o nosso futuro com alimentação abundante para o nosso povo! Se não houver reação, o Brasil passará num futuro próximo de exportador de alimentos a importador, exatamente no momento em que o mundo mais precisa de nossa produção.

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quarta-feira, 30 de março de 2011

NEM DAQUI NEM DA CHINA !

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"Inimigo do povo" na China da Revolução Cultural admite seu erro... hoje, age como o Ministério Público xde Pernambuco
Ditadura maoísta imposta pelo MP

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em Pernambuco de 2011!
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Ocorreria a alguma democracia do mundo punir um indivíduo ou uma associação por exprimir um ponto de vista sobre uma luta de caráter político?

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- Não! Isso é coisa de ditaduras. Leiam o que vai abaixo. Volto em seguida:

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Por Angela Lacerda, da Agência Estado:

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“Reforma agrária - esperança para o campo, comida na sua mesa”.

A afirmação, tendo como fundo fotos de trabalhadores cultivando a terra, ilustra 20 outdoors que foram afixados hoje em avenidas de Recife e região metropolitana e rodovias estaduais, como forma de retratação da Associação dos Militares do Estado de Pernambuco (AME) e da empresa Stampa que, em 2006, foram responsáveis pela veiculação de outro tipo de outdoor. Eles diziam: “Sem-terra: sem lei, sem respeito e sem qualquer limite. Como tudo isso vai parar?”.

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A atitude, considerada preconceituosa, difamatória e de criminalização dos trabalhadores sem-terra, provocou a reação de entidades de defesa dos direitos humanos que recorreram ao Ministério Público do Estado de Pernambuco visando a impedir a continuação da campanha e a buscar uma punição.

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O MP fez a mediação e o resultado foi um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual ficou acordado a veiculação dos outdoors favoráveis à reforma agrária e de reconhecimento à luta dos trabalhadores por acesso à terra.

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Além dos outdoors, que permanecerão expostos por duas semanas, a AME também irá publicar em seu site e em um jornal corporativo uma nota de desagravo redigida pelas entidades de direitos humanos.

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“É uma reparação importante para a cidadania dos trabalhadores que lutam por justiça e ajudam a colocar alimento na nossa mesa”, comemorou Manoel Morais, da coordenação executiva do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) - uma das entidades signatárias do desagravo, ao destacar o “ineditismo” da decisão do MP, que considerou “histórica”.

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Comento:

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É claro que se trata de uma violência, sim! Contra a associação! Um movimento que fez o quem na Cutrale ou na Aracruz é ou não “sem lei, sem respeito e sem qualquer limite”?

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Uma associação está proibida de emitir seu ponto de vista sobre uma agenda política, claramente ideológica, como é a do MST?

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A única postura possível, nesse caso, é concordar com o sr. João Pedro Stedile? É o fim da picada!

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Quanto ao cartaz de agora, se tivemos os fatos como referência, será preciso dizer: o que leva comida ao prato dos brasileiros é o agronegócio.

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Aliás, leva comida até ao MST, que recebe cestas básicas do governo: verdade ou mentira? Eis aí: o ministro Ayres Britto talvez dissesse que estamos diante de um caso em que o “direito individual não pode esvaziar o direito coletivo”.

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Nesse caso, o suposto direito coletivo esvazia o individual, não? Digo que é “suposto” porque o MST é um grupamento de caráter político. Eles representam uma leitura da questão agrária no país, não “a” questão agrária.

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O que se viu acima é coisa típica dos tempos da revolução cultural maoísta, quando os “inimigos do povo” eram obrigados a se ajoelhar em praça pública, portando cartazes em que confessavam seus crimes ideológicos.

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É o fim da picada! Creio que a tal associação não decidiu levar a coisa adiante! Duvido que uma aberração como essa passasse pela maioria do Supremo - ainda que o tribunal já tenha sido tocado pelo populismo.

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Fonte: Reinaldo Azevedo -- 29/03/2011

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terça-feira, 29 de março de 2011

A ciência e o Código Florestal

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REINHOLD STEPHANES

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Reclamo, há tempos, que falta ciência e racionalidade ao debate sobre o Código Florestal. Porém, não me iludo que os argumentos racionais sempre prevaleçam na defesa de um ideal. x

O meio ambiente é uma causa capaz de mobilizar seguidores que, de tão bem-intencionados, repudiam qualquer mudança, mesmo em áreas em que nem conhecem a realidade. E quem tenta apontar alternativas é visto como inimigo da natureza, o que deixa em segundo plano os reais motivos para revisar a legislação. x

Esse lapso ficou claro no seminário da Frente Parlamentar Ambientalista, da qual participo, com membros da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e da Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz).

x Sob a aprovação do público, técnicos defenderam três teses, com as quais há consenso: o Código Florestal de 1934 e o de 1965 foram feitos com base na ciência; a agricultura deve crescer por produtividade e sem avançar em novas áreas; e, antes de desmatar, áreas degradadas devem ser recuperadas.

x Portanto, o seminário nenhuma novidade trouxe ao debate, embora a discussão seja oportuna já que votaremos o projeto que altera o atual Código. E isso vai ocorrer para simplificar legislação com mais de 16 mil itens e longe de ser aquela definida pelos especialistas em 1965.

x Na verdade, 80% das normas tiveram mudanças profundas de conceito, principalmente por meio de medida provisória que, em 2001, deixou de fora do processo produtores, Ministério da Agricultura e cientistas. Desde os códigos de 1934 e 1965, houve novidades expressivas na ciência agrícola, como a descoberta da fixação biológica de nitrogênio e o plantio direto na palha.

x O primeiro permitiu alimentos mais baratos e saudáveis e valeu a indicação ao Prêmio Nobel de Química, em 1997, da pesquisadora da Embrapa Johanna Döbereiner, que aperfeiçoou o processo. O segundo chegou ao Brasil nos anos 1970, sendo eficiente no controle da erosão, reduzindo custos e aumentando a produtividade. x

Ambos se aliam a outras técnicas modernas difundidas pela Embrapa, por 17 unidades estaduais de pesquisa e por instituições afins.

x A prova incontestável do avanço da ciência agrícola está nos números, conhecidos por líderes e dirigentes do setor: a produção vem crescendo 3% ao ano, por aumento de produtividade e sem expansão da área de plantio.

x Além disso, nos últimos dez anos, somos o país que mais cresce em eficiência. Também a recuperação de áreas degradadas já é realidade no campo e na Embrapa, sendo orientação de governo, com financiamento aos produtores.

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A questão concreta que o seminário ignorou é o que acontecerá, em três meses, quando se tornar inviável um milhão de pequenas e médias propriedades, em áreas consolidadas há décadas, por cumprir uma legislação elaborada sem critérios técnicos?

x Quando for proibido o plantio em encostas e morros, o que será feito com as plantações de maçã em São Joaquim (RS); com cafezais em Minas Gerais e no Espírito Santo; e com os vinhedos e arrozais do Rio Grande do Sul? Como retirar dos agricultores o direito de produzir e até de viver nessas regiões? E como isso vai afetar o bolso dos trabalhadores? Essas são questões práticas que se colocam. x

O debate sobre o Código tem que caminhar na direção de encontrar amparo legal para mantermos, de forma sustentável, a produção de alimentos que abastece o país e mais de 180 mercados fora daqui.

x Não podemos deixar que prevaleçam posições ideológicas e doutrinárias, afetadas pelo preconceito contra o campo daqueles que nem sequer conhecem o meio ambiente que defendem. Estou certo de que há ciência disponível para equilibrar o desejo de ambos os lados.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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Japão, a religião panteísta verde e a CNBB


Aquecimento global "explica" tudo
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João Pereira Coutinho, colunista da FSP publicou comentário sobre o trágico terremoto do Japão. E escreveu:
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“Leio na imprensa do dia que o presidente do European Economic and Social Committee, órgão consultivo da União Européia com certa importância “científica”, aproveitou o momento para questionar se a catástrofe japonesa não seria um resultado do aquecimento global ou, uma vez que o mundo deixou de aquecer desde inícios do século 21, das “alterações climatéricas”.
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“Não foi caso único: jornais e televisões foram invadidos por iguais interrogações, normalmente vertidas por políticos e fanáticos da causa ambientalista.

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“A natureza, na visão dessa gente, não pode ser imprevisível, contingente, inexplicável. Como, na verdade, sempre foi ao longo da história. Isso seria um insulto para a nossa patética soberba.
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“Se o Japão ficou parcialmente destruído, existe uma causa última.
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“E na impossibilidade de a causa ser um deus monoteísta, talvez as respostas se encontrem num deus panteísta: uma mãe natureza indignada com os abusos dos seus filhos, que resolve assim puni-los de forma brutal para que eles deixem de cometer pecados contra ela.
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Campanha da Fraternidade manipula catolicismo em favor da religião panteísta verde“Os fanáticos da causa verde apenas pintaram Deus com outra cor; mas a atitude mental é a mesma: a atitude de quem explica os “males terrenos” como um castigo dos céus. Ou, melhor dizendo, da Terra.”
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Não parece ter sido a intenção do jornalista, mas ele chegou a uma conclusão que descreve o âmago da Campanha da Fraternidade 2011 da CNBB.

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Nela, a CNBB, em vez de abordar equilibradamente, como lhe corresponde enquanto porta-voz do Episcopado católico, a relação de Deus com a natureza e as questões ambientais, adota a essência da “religião verde” panteísta e bane inteiramente Deus Nosso Senhor, Criador do Universo, das propostas que faz aos fiéis!
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O fato é tão espantoso que não há espaço num post para abordá-lo com a extensão que merece. Dispondo de tempo, voltaremos ao assunto.
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segunda-feira, 28 de março de 2011

EMBRAPA EM CAMPINAS

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Vitória do bom senso
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A Embrapa anunciou ontem a criação de um serviço de gestão territorial em Campinas (SP). De acordo com nota da empresa, a decisão foi tomada pelo diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes, após reunião com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi.

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O novo serviço será uma unidade administrativamente descentralizada e com autonomia. "O serviço vai substituir o antigo Núcleo de Gestão Territorial Estratégico", explica Pedro Arraes. O Serviço de Gestão Territorial Estratégico será coordenado pelo pesquisador Cláudio Spadotto.
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A decisão da Embrapa e do ministro Rossi põe fim à crise gerada pela extinção do antigo núcleo, que culminou com a destituição de seu então supervisor, Cláudio Spadotto, agora recolocado à frente da unidade Fonte:

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Fnte: OESP, 25/3, Negócios, p.B16.
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Vigor do agronegócio

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x Centro-Oeste é nova força do consumo

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No momento em que correntes agro-reformistas e ambientalistas – alimentadas por ONGs e religiosos – querem engessar e reduzir a produção agrícola do Brasil, a notícia abaixo mostra os benefícios sócio-econômicos advindos do agronegócio para toda a sociedade.

A matéria que apresentamos aqui resumida é de Márcia De Chiara e se encontra na edição de OESP de 27/3/11.


Os brasileiros que vivem em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal foram os que mais ampliaram os volumes de compras e os gastos com alimentos, bebidas e artigos de higiene e limpeza em relação às demais regiões em 2010 ante 2009, revela pesquisa da Kantar Worldpanel, obtida com exclusividade pelo Estado.


A enquete, que visita semanalmente 8.200 famílias no País para fotografar o consumo, mostra que o desembolso dos lares do Centro-Oeste com uma cesta de 65 produtos cresceu 18% em 2010 em relação a 2009.


Foi a maior variação entre as regiões e acima da média do País (10,4%).



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domingo, 27 de março de 2011

Código Florestal e...

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...o embuste da Reserva Legal

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Tarso Teixeira

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O Congresso Nacional examina, sob o olhar atento da opinião pública, o novo projeto do Código Florestal, e como infelizmente é "praxe" em nosso País, a desinformação e o preconceito tomam conta de um debate que precisaria de mais rigor científico.

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Um de seus pontos mais polêmicos é a criação de reservas legais nas propriedades rurais. Imagine que você tenha uma loja, e de repente o governo lhe informasse que, por força de uma nova lei, você teria que deixar 20% de suas prateleiras sem qualquer espécie de mercadoria para, sei lá, preservar a arquitetura do prédio.
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Ou seja, você estaria proibido de explorar parte da sua própria loja, e, por conseqüência, venderia 20% menos mercadorias, comprando 20% menos dos fornecedores, gerando prejuízos em cadeia. Isto é, a grosso modo, a Reserva Legal.

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Sob o pretexto de manter intacto o ambiente local, cada propriedade deverá averbar em cartório 20% de sua área sem qualquer exploração agrícola ou pecuária, sob pena de receber multas que podem chegar a R$ 50 mil por hectare.

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Um estudo da Farsul já mostra que a Reserva Legal causaria um prejuízo de cerca de R$ 4,2 bilhões, sendo R$ 3 bilhões na agricultura e R$ 1,2 bilhão no setor pecuário. Algo como se o Estado abandonasse 77% de sua lavoura de soja.

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Há quem creia sinceramente que esta medida é boa para o equilíbrio ambiental. Ledo engano. O produtor já possui, por força de outras legislações, as chamadas Áreas de Preservação Permanente (APPs) dentro de suas propriedades, além de ter promovido avanços tecnológicos no uso do solo.

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Métodos como o plantio direto e a própria transgenia, tão criticada anos atrás, cooperam para a preservação do meio ambiente. Quem conhece um produtor rural de verdade sabe que não há ecologista mais entusiasmado. Nossa expectativa é que este conceito seja inteiramente revisto.

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Caso contrário restará provado, parafraseando Einstein, que acabar com uma lavoura é mais fácil do que acabar com um preconceito.

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Fonte: Jornal do Comércio, 25 de março de 2011

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QUEIJO ASSASSINO



No dia 22 de fevereiro de 2011, em Uberaba, houve uma “operação de guerra” na qual policiais militares devidamente armados, Procon estadual e vigilância sanitária derrotaram um bando de queijos.


Os facínoras estavam expostos em bancas do comércio, principalmente no Mercado Municipal, ameaçando os clientes pois estavam despidos de uma embalagem à vácuo e pior, sequer portavam sua tabela de informações nutricionais.


A comunidade pode ficar tranquila, os heróis que defendem nossas vidas dos ataques desses queijos de péssima índole venceram, quase uma tonelada foi apreendida e destruída pois era “imprópria para o consumo”.


Que bom que em meio a tantos estupros, arrombamentos, roubos de cargas, tráfico de drogas, sequestros e latrocínios ainda exista gente para nos proteger dos laticínios.


Ora autoridades, tenham um mínimo de bom senso, a fabricação e consumo de queijos é um costume milenar no mundo e multissecular em Minas.


O nome diz, queijo mineiro, feito de leite de vaca, usando coalho que por sí só já é um agente biológico que o azeda.


Essa tradição, mais que centenária, nunca matou ninguém, meu trisavô já vendia queijos “marginais” em Dores do Indaiá e nunca foi tratado como bandido, ou será que devemos nos arrepender por todas as fatias que já engolimos, às vezes com goiabada caseira (também despida).


O queijo mineiro, principalmente da Serra da Canastra é apreciado como uma iguaria, porém se for levado à geladeira altera seu sabor original, como querem esses “soldados” que doam suas vidas, se preciso for, para nos livrar desse “venenoso alimento”.


Parece que o Procon não sabe, mas costumamos, “até mediante torturas físicas”, deixar os queijos expostos ao ambiente para que eles fiquem curados.


O IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária), casa de burocratas, impõe que ele seja embalado à vácuo e que traga na embalagem informações nutricionais.


A continuar nesse pique o pão francês será o próximo, imagine um pãozinho embalado individualmente, com uma tabelinha de nutrientes e data de validade para sabermos se ele está quente do forno ou não.


Tratam-nos como se fôssemos ignorantes e sequer soubéssemos escolher uma fruta, um doce ou um pé de alface, deixem disso, temos mais o que fazer.


Estão extinguindo as chances de sobrevivência do pequeno produtor rural, aquele mesmo que por falta de opção vai ser um João Ninguém na cidade onde seus filhos poderão exercer atividades menos regulamentadas como o tráfico.


O excesso de normas inviabiliza os pequenos negócios em detrimento de grandes laticínios e hipermercados, portanto gera desemprego e tensão social.


Fica, para as autoridades, um questionamento do povo: Se prendem os queijos, por que não prendem os ratos?

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ecologia: visão distorcida da CNBB

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Bento XVI: o homem não é Deus,
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mas a Sua imagem

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O tema da Campanha da Fraternidade da CNBB vem causando perplexidades entre os católicos. A propósito, Bento XVI enviou mensagem ao dirigente do órgão episcopal lembrando o aspecto religioso e penitencial desse período litúrgico:
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Depois de falar do itinerário penitencial da quaresma em preparação para a Páscoa do Senhor, o Papa ressalta a diferença entre Criador e criatura: “O primeiro passo para uma reta relação com o mundo que nos circunda é justamente o reconhecimento, da parte do homem, da sua condição de criatura: o homem não é Deus, mas a Sua imagem; por isso, ele deve procurar tornar-se mais sensível à presença de Deus naquilo que está ao seu redor: em todas as criaturas e, especialmente, na pessoa humana há uma certa epifania de Deus.”
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“Quem sabe reconhecer no cosmos os reflexos do rosto invisível do Criador, é levado a ter maior amor pelas criaturas. O homem só será capaz de respeitar as criaturas na medida em que tiver no seu espírito um sentido pleno da vida; caso contrário, será levado a desprezar-se a si mesmo e àquilo que o circunda, a não ter respeito pelo ambiente em que vive, pela criação. Por isso, a primeira ecologia a ser defendida é a ‘ecologia humana”.
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Bem diferente da mensagem da CNBB, Bento XVI ressalta a defesa da vida e da família: “Ou seja, sem uma clara defesa da vida humana, desde sua concepção até a morte natural; sem uma defesa da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher; sem uma verdadeira defesa daqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade, sem esquecer, neste contexto, daqueles que perderam tudo, vítimas de desastres naturais, nunca se poderá falar de uma autêntica defesa do meio-ambiente.”
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Termina recordando que “o dever de cuidar do meio-ambiente é um imperativo que nasce da consciência de que Deus confia a Sua criação ao homem não para que este exerça sobre ela um domínio arbitrário, mas que a conserve e cuide como um filho cuida da herança de seu pai, e uma grande herança Deus confiou aos brasileiros”.
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A linguagem da CNBB é outra. Adota estilo “Nova Era” na defesa dos mitos ambientalistas desacreditados nos meios científicos: “Mudanças climáticas e aquecimento global. Essas são as duas colunas que sustentam o debate sobre a "vida no planeta", proposto pela CNBB às comunidades católicas e à sociedade brasileira, por meio da Campanha da Fraternidade, que começou na Quarta-Feira de Cinzas.”
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Dom Dimas Lara Barbosa Secretário Geral da CNBB termina o artigo quase “divinizando” a terra: “Nossa mãe Terra, Senhor, geme de dor noite e dia. Será de parto essa dor ou simplesmente agonia? Vai depender só de nós!”.
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Nós, apenas, perguntamos: Será que Nosso Senhor Jesus Cristo não geme e chora pelo desvio dos pastores que esqueceram a defesa da moral e da doutrina do Evangelho? Será que Bento XVI insinua com linguagem paterna que ele deseja ver restauradas as belas e comoventes pregações de penitência da quaresma, em preparação para a Páscoa do Senhor?
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Com propósito ou sem propósito, quem apanha é o nosso agronegócio, certamente já inculpado até pelo terremoto e tsunami no Japão. “E a CNBB não perdeu a ocasião para criticar o agronegócio, atividade que não estaria preocupada com a natureza. O agronegócio desperdiçaria 70% da água doce do planeta e contaminaria os mares e os rios com o emprego de fertilizantes”.
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Curiosamente a CNBB não diz que a grande poluição vem das cidades e que os produtores rurais dependem eles mesmos do meio ambiente, da preservação da água e do solo.
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Parece que a associação dos bispos brasileiros ainda anda atrelada aos partidos e correntes de pensamento socialistas e comunistas que pregam a luta de classes entre os agricultores, pois nunca existiu divisão no meio rural brasileiro, pois como tudo na vida os maiores dependem dos menores e vice-versa.
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Essa é a ordem criada e querida por Deus.
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Ademais, os censos agrícolas provam não ser verdade que “mais de 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa vêm de agricultores familiares”.
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O que acontecerá com a diminuição da safra caso eles venham a eliminar o agronegócio? A propósito cabe perguntar: – Aonde a CNBB quer chegar com sua ecologia radical? Será que ela deseja a inflação? A fome? Não é verdade que a ONU vem anunciando uma crise de alimentos no mundo inteiro?
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É bom esclarecer que o pensamento da atual CNBB não corresponde ao do Episcopado brasileiro.
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quarta-feira, 16 de março de 2011

“Adote um sapo!”

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Um abismo atrai outro abismo,
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diz as Sagradas Escrituras...
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Bastou a CNBB lançar sua extemporânea campanha sobre os “gemidos” e as “dores de parto” da “mãe terra” – vitimada, certamente, pelo agronegócio egoístico que lhe rasga sem piedade as estranhas para se locupletar em detrimento dos pobres! – que um inquieto sacerdote progressista do sertão da Paraíba, levando às últimas conseqüências tais ensinamentos, já deslanchou a sua própria versão: “Adote um sapo!”
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Segundo matéria que circula pela internet, o padre Djacy Brasileiro é formado em Filosofia e Teologia, o que certamente lhe confere mais autoridade na compreensão dos “sapos”.
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Em seu perfil no Twitter (@PadreDajcy) ele afirma vir tratando o assunto como uma campanha ecológica, lançando mão daquele veículo para divulgar sua iniciativa pela internet.
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Segundo o aplicado pupilo da CNBB, "amar o sapo, bicho tão agredido, chutado, é expressão maior de amor à natureza, que clama por socorro". E aprofunda:
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“O amor à natureza começa por animais como sapos, cobras e pássaros. O sapo só faz o bem à humanidade. Por que é tão desprezado? Vamos começar a amar o animal que por tanto tempo foi chutado, enojado, desprezado", defende.
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Como a questão parece realmente séria, não tardará em aparecer outro discípulo aplicado, o qual proclamará um “mandamento” blasfemo, mas dentro da mesma lógica dos ditos “ensinamentos” da CNBB: “Amar o sapo sobre todas as coisas!”
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Ecologia é isso aí! Deus e os homens são desprezados, e os agricultores, que produzem o pão de cada dia, perseguidos. Já engessados por leis, ONGs e mídia, eles os são agora até pela religião... Não a católica, mas uma religião ecológica, eivada do mais crasso paganismo! Ainda quando propagada pela CNBB...
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sábado, 12 de março de 2011

INCRA e loteamento de cargos...

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... entre os petistas
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Já existe uma proposta de "reforma" do INCRA, cujo objetivo seria acabar com o loteamento político dos cargos na autarquia. Mas o governo não cumpre essa meta.
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OESP apurou que das 30 superintendências 26 estão nas mãos do PT. As 4 restantes estão com um técnico do INCRA, um representante da CONTAG, um afilhado do PMDB e outro do PTB.
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Entre as 26 superintendências controladas ou por petistas militantes ou por técnicos ligados ao partido, várias foram entregues à Democracia Socialista (DS), tendência interna do PT à qual pertence o ministro Afonso Florence.
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O Ministério da Reforma Agrária é um "feudo" antro da DS.
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Com a saída de Cassel, a presidente convidou para dirigir a pasta o senador Walter Pinheiro (BA), mas ele preferiu ficar no Congresso e indicou o nome de Florence.
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Procurado pelo Estado, Afonso Florence não quis se manifestar.
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Fonte: João Domingos, de O Estado de S. Paulo
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FUNAI: voracidade pública...

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... atropela a lei
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Seringueiros apresentam reivindicações ao governador Confúcio Moura

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No último dia 10/3, um grupo de seringueiros pediu auxílio ao governador de Rondônia para que a reserva dos Pacaás Novos (localizada em Guajará-Mirim) volte aos antigos limites.
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No dia 24 de fevereiro deste ano o Ministério da Justiça publicou no Diário Oficial da União portaria que autoriza o aumento dos limites da reserva indígena.
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Isto vai prejudicar 32 famílias que moram naquele local há mais de 100 anos e dali tiram seu sustento. Todas serão retiradas e não têm para onde ir, disse o representante dos seringueiros.
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O advogado deles afirmou que a decisão tomada pelo ministério é inconstitucional, pois “quando o STF decidiu pela demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol, ficou vedado o aumento de terras indígenas já instituídas".
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O governador manifestou preocupação: “Vamos fazer um levantamento com a procuradoria jurídica da Sedam para que tenhamos elementos para questionar a decisão do ministro José Eduardo Cardozo (...) e evitar que estas famílias sejam prejudicadas”, sintetizou Confúcio Moura.
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Fonte : EMRONDONIA -JORNAL ELETRÔNICO 11/3/2011 (Rondônia)
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sexta-feira, 11 de março de 2011

Legislação trabalhista brasileira penaliza ...

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.... empregadores e empregados
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A última edição da revista britânica “The Economist” qualificou como “arcaico” o atual sistema de leis trabalhistas do Brasil, argumentando que o país é engessado por um sistema complicado, caro e que afugenta novas contratações.
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No artigo “Empregadores, cuidado”, a revista afirma que o conjunto dos direitos dos empregados no Brasil é composto por 900 artigos, “originalmente derivados do código trabalhista corporativista da Itália de Mussolini”.
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“Em 2009, 2,1 milhões de brasileiros abriram processo contra seus empregadores em tribunais trabalhistas. Essas cortes raramente tomam o lado dos empresários”, acrescenta a publicação.
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Para a revista, a eleição do líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva chegou a despertar a esperança de que com ele na presidência seria mais fácil convencer os trabalhadores de que uma legislação menos rígida também os beneficiaria.
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“Mas escândalos em seu primeiro mandato tirou dos trilhos essa e outras muito aguardadas reformas”, aponta.
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A revista avalia que depois disso, com o crescimento econômico do país, a pressão pela reforma do código trabalhista diminuiu. “Muitas das novas vagas são formais, apesar das leis trabalhistas, e não por causa delas”, escreve a publicação.
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Fonte: UOL Notícias
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segunda-feira, 7 de março de 2011

Nuca antes nesse País?

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Nada disso!
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GENEBRA - Reinaldo Gonçalves é professor de economia internacional na UFRJ, um dos raros acadêmicos de esquerda que não se deixou cooptar por uma boquinha no governo ou até por menos, como um convite para jantar com os poderosos de turno.
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Fez o que deve ser o papel do intelectual: mergulhou nos dados do IBGE e do FMI para desafiar a propaganda governamental sobre as incríveis façanhas do governo Lula.
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Montou tabelas que mostram o seguinte:
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1 - Os 4% de crescimento médio do governo Lula colocam-no apenas em 19º no campeonato nacional de progresso econômico, entre os 29 presidentes desde a proclamação da República.
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Perde, por exemplo, para Itamar Franco e José Sarney.
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2 - Quando começou o governo Lula, o Brasil representava 2,9% do PIB mundial. Quando terminou o governo Lula, o Brasil representava 2,9% do PIB mundial.
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Portanto, estagnou na competição global. E ficou longe dos 3,91% de 1980 (governo militar).
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3 - Em matéria de variação comparativa do PIB, no período 2003/ 2010, o Brasil fica em humilhante 96º lugar, entre 181 países.
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Está no meio da tabela e abaixo até da média mundial de crescimento, que foi, no período, de 4,4%.
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4 - Em matéria de renda per capita, a do Brasil evoluiu de US$ 7.547 para US$ 10.894, entre 2003 e 2010.
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Mas a sua posição no ranking mundial só piorou. Estávamos em 66º lugar e caímos para 71º.
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Só para cutucar o cotovelo dos "argentinofóbicos", a renda per capital da Argentina é cerca de 50% maior que a do Brasil, com seus US$15.064. E ela melhorou, do 61º lugar para o 51º.
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Não quer dizer com toda a numeralha que o governo Lula foi um desastre. Tampouco foi o milagre que a sua propaganda apregoa. Simples assim.
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Fonte: FSP, Clovis Rossi
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sexta-feira, 4 de março de 2011

MST bloqueia rodovias e...

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... invadem fazenda
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Aproveitando a impunidade e a conivência das autoridades, manifestantes da Via Campesina e do MST bloquearam uma rodovia em São Paulo e outra em Minas Gerais na manhã desta quinta-feira (3/2).
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A BR-050, uma das principais ligações entre os Estados do Sudeste e o Distrito Federal, ficou fechada por três horas em Uberaba (MG).
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Cerca de 90 mulheres, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, fecharam os dois sentidos da rodovia.
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O trânsito só foi liberado ao meio-dia, quando já havia mais de 6 km de congestionamento em cada sentido. Os sem-terra também invadiram uma fazenda na região.
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Quando saíram da pista, as manifestantes arrancaram pés de soja de uma lavoura às margens da rodovia, de acordo com a PRF.
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Maria do Rosário Pereira disse à Folha que o objetivo do movimento é alertar para o uso de agrotóxicos na região e lembrar o Dia Internacional da Mulher.
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Em Cubatão, no litoral de São Paulo, 600 mulheres bloquearam por uma hora o trânsito na rodovia Cônego Domênico Rangoni. Na região estão localizadas diversas empresas produtoras de fertilizantes e defensivos agrícolas.
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Ao longo da semana, grupos de mulheres ligadas à Via Campesina invadiram a sede do INCRA em Recife, uma unidade da Braskem no Rio Grande do Sul e uma fazenda na Bahia.
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Fonte: Folha.com 03/03/2011
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Mulheres do MST invadem ...

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... prédio do INCRA c/ reivindicações escusas
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Cerca de 400 mulheres do MST ocuparam o prédio do INCRA em São Paulo. Na tarde de quinta-feira, cerca de 600 mulheres entraram no prédio, segundo o MST. Muitas delas passaram a noite no local.
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Os servidores do INCRA foram dispensados do trabalho e, por isso, não haverá expediente.
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As integrantes da Via Campesina do MST reivindicam assentamento das famílias acampadas e políticas públicas para a produção agrícola sem agrotóxicos.
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O INCRA, por sua vez, afirmou que ainda não foi informado da pauta de reivindicação das mulheres do MST e espera que elas desocupem o prédio até o fim do dia.
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Na manhã de ontem, mulheres sem-terra também fecharam parte da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, mais conhecida como Piaçaguera-Guarujá, em São Paulo.
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A estrada dá acesso ao Polo Industrial de Cubatão, região onde se localizam empresas produtoras de fertilizantes agrícolas.
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Desde o final de fevereiro, a Jornada de Lutas das Mulheres da Via Campesina mobiliza sem-terra em dez estados, com ocupações de prédios públicos, rodovias e marchas.
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Expansão do PIB agrícola...

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...bate outros setores na década
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Apesar do tridente INCRA, IBAMA e FUNAI, os produtores rurais concorreram para que o PIB da agropecuária brasileira subisse 6,5% no ano passado em comparação com 2009.
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Além desse crescimento, também colaborou para o resultado a valorização das commodities agrícolas.
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Com efeito, a agropecuária foi o setor que mais cresceu na década. Cálculos feitos com base nos dados do IBGE apontam que a média do crescimento anual do País foi de 3,59% de 2000 a 2010.
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Nesse mesmo período, a indústria registrou expansão média de 3,11% ao ano ante 3,59% do setor de serviços e de 3,67% da agropecuária.
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O setor registrou na última década uma mudança no desempenho que ampliou sua participação positiva no cálculo do PIB.
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Fonte: OESP, 4 de março de 2011
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quinta-feira, 3 de março de 2011

INCRA e suas maracutaias..

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... para uma "plantação virtual"
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O INCRA acaba de contratar empresa de “serviços de tecnologia da informação” para dar assistência técnica aos assentamentos da Reforma Agrária no Estado de São Paulo.
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Certamente para uma “plantação virtual”, já que existe entre os assentados a "plantação política" que além de inflar os números irá aparecer de maneira vistosa na internet.
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Segue matéria resumida de Roldão Arruda:
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Empresa sem expertise ganha contrato do INCRA
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A BK Consultoria incluiu ''serviços de assistência e extensão rural'' no objeto social pouco antes de fechar acordo de R$ 19,4 mi com instituto em São Paulo.
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O governo do Estado decidiu contestar na Justiça o resultado de uma chamada pública da regional do INCRA. A chamada tinha como objetivo selecionar uma empresa para prestar assistência técnica aos assentamentos da Reforma Agrária no Estado.
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Um dos principais critérios para a escolha seria a experiência no setor, mas a empresa escolhida não tem experiência e cobra preços mais altos.
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O governo paulista é representado na ação pelo Instituto de Terras do Estado (Itesp), que participou da chamada, anunciada oficialmente em setembro do ano passado.
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Com quase 600 técnicos e a experiência de assistência a 172 assentamentos no Estado, o Itesp apresentou ao INCRA uma proposta no valor de R$ 13,4 milhões - para atender, durante um ano, 194 assentamentos espalhados pelo território paulista.
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O INCRA optou, porém, pela BK Consultoria e Serviços, que pediu R$ 19,4 milhões pelo mesmo serviço e foi contratada no mês passado.
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"Além do preço, que é R$ 6 milhões mais elevado, o que chamou nossa atenção foi o fato de a empresa escolhida não ter experiência em assistência e extensão rural", conta o diretor executivo do Itesp, Marco Pilla. "Ignoraram a expertise de quase 30 anos que temos nesta área.
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"A BK existe desde 1998 oferecendo serviços de tecnologia da informação, apoio à gestão, engenharia e serviços gerais.
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No dia 30 de setembro de 2010, exatamente 20 dias após o INCRA ter publicado o edital com a chamada pública, seus diretores registraram na Junta Comercial do Estado a inclusão da atividade de serviços de assistência e extensão rural no seu objeto social.
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Fonte: OESP, 02 de março de 2011
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Gaúchos desbravam nova...

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...fronteira agrícola no Piauí

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Na região serrana do Piauí, cerca de 100 famílias de gaúchos e paranaenses abrem a nova e talvez a última fronteira agrícola do Brasil, onde ainda é possível comprar áreas nunca antes usadas para plantio.
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O desenvolvimento da região vem impulsionando o desempenho econômico do estado: dados do IBGE mostraram crescimento de 8,8% do PIB do Piauí em 2008, acima da média nacional de 5,2%.
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Só na comunidade de Nova Santa Rosa eles plantam um total de 40.000 ha de soja e milho nesta safra: destes, 4 mil hectares foram áreas recém-abertas, impulsionadas pela forte procura por grãos tanto no mercado doméstico.
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Com efeito, isso se deve ao aumento do consumo de frango no Norteste, que demanda ração - quanto no exterior.
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A área plantada dobrou nos últimos 5 anos. O preço dos grãos compensa o esforço de abrir lavouras até em áreas em que é preciso construir toda a estrutura para a produção.
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A saca de 60 quilos de soja, com entrega do produto para abril, sai hoje por cerca de R$ 47, R$ 12 a mais do que no mesmo período do ano passado, valor que não era alcançado desde 2008.
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terça-feira, 1 de março de 2011

Brasil, Reforma Agrária e a ...

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... revolução no mundo islâmico
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A região hoje conflagrada do mundo islâmico vinha sendo caracterizada pela mídia como sendo cada vez mais povoada por barbudos de turbante que rezam em praças públicas e em corredores de aviões e, sobretudo, sempre prestes a se tornarem homens-bomba pela vitória final de Alá.
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Essa mesma mídia nos apresenta agora esse mundo coalhado de jovens engajados com a democracia e com as liberdades vigentes no Grande Satã ocidental, que manipulando o celular e as redes sociais como o twitter, derrubam velhas ditaduras autocráticas.
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De início, as agitações pareciam típicas de uma transição. As ditaduras cairiam, convocar-se-iam eleições e tudo voltaria ao normal. Mas as areias do deserto costumam criar miragens: os novos governos não convencem e as minorias fundamentalistas ganham voz e vez nas novas situações.
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O Egito pisca o olho para o Irã e as fragatas dos aiatolás entram por primeira vez no Mediterrâneo pelo Canal de Suez. Tunisianos, líbios e egípcios fogem do caos e inundam a ilha de Lampedusa, criando embaraço para o governo italiano, que não sabe como lidar com a situação. Segundo a ONU, mais de 100 mil cidadãos estrangeiros já deixaram a Líbia.
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Há ainda as conseqüências de ordem econômica. Da Líbia, pelo menos de momento, não sairá mais petróleo. Seu preço disparou e a Arábia Saudita prometeu cobrir a lacuna da Líbia. Mas, segundo o jornal “Valor”, o colchão previsto para eventuais falhas no fornecimento de petróleo ficou no limite. Se algum outro produtor mediano suspender a produção, o Ocidente beirará o abismo.
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Na opinião do presidente russo Medvedev, a instabilidade veio para ficar, opinião compartilhada por muitos especialistas ocidentais. Doente, o rei saudita volta a seu país com um plano de U$35 bilhões para evitar uma possível revolução no molde das havidas nos outros países. A Espanha – que importa 13% de seu petróleo da Líbia – já adotou medidas de racionamento e sugere adicionar biocombustíveis na gasolina.
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Nesta hora, o etanol brasileiro desponta como uma tábua de salvação. Os EUA, que hoje se opõem à entrada do nosso etanol, poderão amanhã mudar de atitude. Estaria chegando a nossa grande hora? O Brasil tornar-se-ia uma espécie de Arábia Saudita do combustível verde renovável do século XXI?
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Sobre essas reais perspectivas pairam também reais pesadelos. Segundo o INCRA, 85,8 milhões de hectares de terras já foram desapropriados para fins de Reforma Agrária e assentadas 924 mil famílias. Ou seja, uma enorme fatia do nosso território fica assim engessada, uma vez que os assentamentos, além de nada ou quase nada produzirem, só sobrevivem devido às subvenções do governo.
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A Providência nos concedeu terras em abundância. E a propriedade privada está tão amplamente disseminada de modo natural em todo o nosso território, que dispensaria o concurso do governo. Mas a este com sua canhestra Reforma Agrária se soma a zoeira de ONGs ambientalistas ou ligadas ao clero progressista que tentam bloquear a expansão de nossos canaviais. Pois os “vermelhos” de ontem passam hoje por “verdes”. E o Brasil é a sua grande vítima.
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O arguto Talleyrand dizia: “Nada é menos aristocrático do que não ter fé”. É hora de fazermos um ato de fé na missão providencial do Brasil. Voltemos os olhos para Nossa Senhora Aparecida, Rainha do Brasil, e, cheios de confiança, peçamos-Lhe que o Brasil vença, qualquer que seja a situação.
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