domingo, 28 de junho de 2009

A carne sem pecado ambiental

Total utopia

Roberto Giannetti da Fonseca, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) escreveu recentemente que a maioria das pessoas não tem uma noção exata da dimensão da cadeia produtiva da pecuária bovina no Brasil.

Com efeito, com um rebanho de 198 milhões de cabeças – dito o maior rebanho comercial do mundo, responsável pela geração de milhões de empregos em todas as fases da produção, do pasto à indústria, e de cerca de 8% do PIB.

Isso sem falar das exportações de carne e couro que conjuntamente em 2008 superaram a cifra de US$ 8,5 bilhões, portanto de importância capital para a economia nacional.

O economista e empresário assinala que talvez por conta desse inequívoco sucesso do setor, hoje em dia são a pecuária bovina e a indústria de abate e processamento da carne que sofrem as maiores pressões por conta da sustentabilidade socioambiental.

Para ele, o eventual mal feito no passado não pode comprometer a busca de aprimoramento para o futuro, mas negar a realidade atual ou mesmo querer eliminá-la do dia para a noite, isso, sim, é uma total utopia.

PRODUTOR RURAL

Você é um herói!

De sol a sol, você produz:

– 80% do suco de laranja do mundo
– 40% do café mundial
– 40% do açúcar exportado no mundo

Você é responsável:

– pelo maior rebanho bovino do mundo
– pelo Brasil ser o maior exportador de soja
– ser o maior exportador de boi e de frangos
– ser o segundo exportador de grãos do mundo...

... e, apesar disso tudo, você é tachado de “vigarista”!


– Adiante produtor! Só se jogam pedras em árvores que dão frutos!

sábado, 27 de junho de 2009

Si non è vero, è bene trovato...

Governo Lula


"Terrorismo não consiste apenas em pegar em armas. O que os lulistas estão conseguindo no Senado é terrorismo ideológico bem sucedido.

Através de denúncias de funcionários filiados, atraíram e atraem a atenção da Imprensa e da opinião pública para desvios insignificantes de dinheiro público ocorrentes na administração do Senado.

Digo insignificantes porque os gastos totais do Senado previstos no Orçamento Geral da União são de cerca de 0,6% do total.

Assim, está tudo tranquilo para os que assaltam os cofres públicos nos valores constantes dos restantes 99,4% do Orçamento.

Tática surrada de embaçamento ou cortina de fumaça ou desvio de foco sobre os fatos que são efetivamente relevantes para os interesses da Nação.

Incrível como a Imprensa Investigativa engole a isca com tamanha facilidade.

Em todos os veículos de divulgação ouve-se e ou lê-se apenas notícias sobre a corrupção no Senado.

Não se menciona mais o que o TCU e o MP vem apurando na Petrobrás, por exemplo.

Saudações",
Aderbal Bacchi Bergo - magistrado aposentado

O último exilado (final)

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Será o último?
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Marcel Domingos Solimeo
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O fato de que existam inúmeras propriedades invadidas no Pará e em outras regiões do País, algumas há muito tempo, mesmo depois de terem obtido a reintegração de posse + na Justiça, sem que haja qualquer reação do Judiciário para fazer cumprir as determinações, contrasta com seu empenho na desocupação da área da Reserva.
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Também a ação da Polícia Federal, deslocando um grande contingente de policiais fortemente armados, como se fosse uma operação de guerra, não se repete para impedir as violências contra propriedades particulares, cujos direitos são assegurados pela Constituição, mas não são garantidos pelo Estado.
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Se as decisões da Justiça não são cumpridas, elas não representam uma garantia efetiva dos direitos dos cidadãos.
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O tempo dirá o que vai acontecer na vasta região da Reserva, e com os índios que agora são seus “donos”, e se a decisão do STF, ignorando os direitos de muitos brasileiros que viviam nessa área, não trará ainda mais conseqüências negativas para o País.
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Será que Adolfo Esbel será o último brasileiro exilado?
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Fonte: Diário do Comércio
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sexta-feira, 26 de junho de 2009

O último exilado (II)

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Criando divisões
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xMarcel Domingos Solimeo

Ao validar a demarcação da Reserva Raposa/Serra do Sol de forma contínua, dando a cerca de 19 mil índios uma área de 1,7 milhões de hectares, o STF não levou em consideração os direitos de proprietários instalados ha décadas na região, e nem o de cidadania de muitas pessoas nascidas nessas terras que, apesar de brasileiros, foram obrigados a partir, como se fossem invasores estrangeiros que deveriam ser expulsos.
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A política do governo Lula tem sido a de procurar criar divisões entre os brasileiros, seja com essa política de segregação de índios que de há muito convivem com os brancos, a qual atende a pressões externas, ou com a criação indiscriminada e injustificada de áreas para “auto denominados” quilombolas, ou com o regime de cotas nas Universidades e, ainda, com o estímulo aos invasores de terras.
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Procura substituir (ou complementar) a luta de classes, com a divisão da sociedade em raças, ou grupos ditos minoritários, sempre confrontando os direitos dos demais.
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A igualdade de direitos constante da Constituição sofre a mesma relativização que vem sendo aplicada em relação ao direito de propriedade, podendo-se lembrar de Orwel, em seu “A revolução dos bichos”, onde “todos são iguais, mas alguns são mais iguais”.
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Com essa decisão do Supremo sobre a Reserva, quando apenas os “direitos” dos índios foram levados em consideração, preocupa saber se o Judiciário continuará a ser o guardião do direito de propriedade e dos direitos individuais, ou se isso vai depender de outros fatores, como “a voz das ruas”, ou as pressões externas ou governamentais.
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Existem ainda diversas áreas a serem demarcadas, no geral em regiões mais povoadas, o que poderá gerar novos conflitos entre os “direitos” dos índios e dos demais.

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Quilombolas: manifestação pífia











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Governo tenta alavancar luta racial
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Apesar do apoio governamental através da Petrobras, Caixa, Eletrobrás, Correios e BNDES a manifestação nacional de quilombolas não conseguiu reunir 200 pessoas hoje em Brasília.
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Eles protestavam contra a ADIn ajuizada pelo Democratas no STF que questiona a validade do decreto que define a demarcação de terras quilombolas.
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Integrantes da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) e de outros movimentos foram do Ministério do Desenvolvimento Agrário até o STF, onde se encontraram com assessores da presidência do órgão.
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Eles pediram audiência com os ministros da Corte. Para Ronaldo Santos, coordenador da executiva da Conaq, “[a queda do decreto] significa o retrocesso de anos de luta, e que existe uma classe que não permite que esse direito nos seja dado”, afirmou.
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Para Josilene da Costa, da Coordenação Nacional de Quilombos, a mobilização “é uma forma de fazer os ministros [do STF] entenderem o que significa a questão para a vida dos quilombolas”.
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A superintendente da Igualdade Racial da Secretaria dos Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, Zezé Motta, disse que o problema das terras quilombolas está sendo tratado sob uma ótica equivocada.
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Para ela, “essa situação [do direito à terra] está sendo colocada como se tivessem fazendo um favor para os quilombolas. Aqui ninguém está pedindo um favor, mas o que é de direito”, afirmou.
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Fonte: Agência Brasil Valter Campanato
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Benefícios do desmatamento

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Pesquisador irrita ambientalistas
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O pesquisador e ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Eustáquio Reis, defendeu no dia 20/6 os benefícios do desmatamento e incomodou ambientalistas do fórum sobre meio ambiente, realizado paralelamente às atividades do 11° Festival Internacional de Cinema Ambiental.

Doutor em economia, Reis começou sua apresentação argumentando que não se pode falar em meio ambiente sem levar em conta as vantagens econômicas do desmatamento.

Segundo ele, na maioria das vezes há relação direta entre devastação e ganhos econômicos, como no Mato Grosso, região que enriqueceu com base na produção de soja em larga escala. "O desmatamento não tem só custos. Tem benefícios. É fundamental ter noção dos benefícios", destacou.

"As estradas são vistas como demônios na Amazônia. Não é assim. Alguns efeitos podem ser minorados. E seria criminoso com os produtores e com o país negar oportunidades mais competitivas de transporte", acrescentou.

Reis argumentou que, em nome da garantia de bem-estar das futuras gerações, a sociedade não poderá abrir mão do avanço sobre áreas ainda preservadas para expansão da produção agropecuária.

Não creiam que teremos que abdicar da soja e do gado”, disse. Para ele, a estabilização do desmatamento da Amazônia em cerca de 40% seria razoável. Atualmente, a área desmatada do bioma é de cerca de 15% do total.

O pesquisador questionou o falso consenso em torno do desenvolvimento sustentável e provocou os ativistas ao dizer que o desmatamento quase total da Mata Atlântica em São Paulo “não trouxe nenhuma conseqüência mais drástica” para o estado ou para o país.
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Reis ainda apontou a existência de interesses internacionais na conservação da Amazônia como sumidouro de carbono para reduzir os impactos das mudanças climáticas e questionou o cenário que prevê a transformação da floresta em savana por causa do aquecimento do planeta.

Os modelos que previam mais chuvas para a Amazônia foram cortados. É um jogo de cartas marcadas. Essa idéia de savanização é até irônica. Se tivermos garantia de savanização da Amazônia, então o melhor é aproveitá-la logo antes que se torne improdutiva”.


Fonte: Agência Brasil 23/6/09 - Délcio Rocha


O último exilado (I)

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Qual foi o crime de Esbel?
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Com grande tristeza, li no Estadão de domingo que o fazendeiro Adolfo Esbel, de 82 anos, junto com sua mulher Zilda Ribeiro, deixou sua propriedade, e a terra onde nasceu e criou 16 filhos, sendo o ultimo dos não índios a deixar a área de Reserva Raposa/Serra do Sol.
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Qual foi o crime que Esbel cometeu para ter sua propriedade confiscada e ser expulso da região, como o último exilado de uma área que, imaginava ele e pensávamos nós, era de todos os brasileiros?
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Seu crime, punido de forma drástica pelo governo e pela Justiça, foi o de ser não índio, um cidadão de segunda classe, que não pode viver no território da nova “nação” que foi criada no país por pressões de organizações internacionais e de grupos financiados do exterior.
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Qual será a sensação dos senhores ministros do Supremo que votaram a favor da expulsão de cidadãos humildes de seus lares quando se acreditava que sua função era garantir os direitos de todos?
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Será que avaliaram corretamente as implicações de sua decisão sobre os direitos individuais? Ou será que já estamos em um estágio tão avançado de socialização que o direito coletivo prevalece sobre as garantias individuais, mesmo aquela claramente assegurada pela Constituição?
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Criou-se uma falsa imagem de que se tratava de uma disputa entre os “pobres” índios e os “poderosos” arrozeiros, quando, na verdade, havia muita gente humilde atingida pela decisão.
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Fonte: Marcel Domingos Solimeo
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quarta-feira, 24 de junho de 2009

STF anula decreto de Lula

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Imóvel estava invadido
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Ricardo Lewandowski, ministro do STF, anulou desapropriação de fazenda invadida pelo MST ao conceder mandado de segurança contra o decreto de Lula que havia declarado a desapropriação do imóvel Fazendas Reunidas Jacaray S/A, em Quixeramobim.
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Lewandowki tomou a decisão apoiada em jurisprudência que proíbe desapropriação de imóvel invadido dois anos depois de sua desocupação. No imóvel em questão, o INCRA fez vistoria em julho de 2007, mas ele estava invadido pelo MST.
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O ministro também levou em consideração outros argumentos dos proprietários do imóvel. Segundo eles, o INCRA constatou altos índices de utilização da terra e de eficiência em sua exploração.
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"Verifico a presença o direito líquido e certo do impetrante", afirmou o ministro, que já havia deferido pedido de liminar em 20 de maio de 2008, mas que agora decidiu a questão no mérito.
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Fonte: Folha Online
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PRODUTOR RURAL: Você é um herói!

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De sol a sol, você produz:
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– 80% do suco de laranja do mundo
– 40% do café mundial
– 40% do açúcar exportado no mundo
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Você é responsável:
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– pelo maior rebanho bovino do mundo
– pelo Brasil ser o maior exportador de soja
– ser o maior exportador de boi e de frangos
– ser o segundo exportador de grãos do mundo...
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e, apesar disso tudo, você é tachado de “vigarista”!
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– Adiante produtor! Só se jogam pedras em árvores que dão frutos!
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E vêm mais pedras!
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Ameaça quilombola
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A Constituição de 1988 assegurou aos remanescentes de quilombos o título de propriedade das terras que ocupavam até aquela ocasião. No total, não passavam de 50 remanescentes de quilombos no País.
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Mas, pelo direito de auto-declaração”, o decreto 4887/03 estendeu esse direito a quase 3 mil comunidades que pleiteiam hoje 5 milhões de hectares, área maior que o Estado de São Paulo.
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Bem ao estilo soviético, a propriedade será coletiva...
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Ameaça do MST
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Movimento que vive agitando à revelia da lei, pois não lhe interessa a terra, mas a conquista do poder (...)
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Sabe quanto o MST já recebeu de terras?
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– 80 milhões de hectares, a ser explorados coletivamente, à maneira soviética.
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Sabe no que deu?
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– Nenhuma produção e os assentamentos viraram favelas rurais.
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Ameaça indígena
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Nem o governo, nem a FUNAI, nem as ONGs, nem o CIMI querem o bem-estar dos pobres índios. Querem apenas aproveitar-se do índio para fins escusos.
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Querem que o índio seja nosso modelo de civilização, de acordo com os princípios de filósofos estruturalistas como Lévi Strauss e Marcuse.
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Sabe quanto já foi demarcado para os poucos índios brasileiros?
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– 13% do território nacional! E tudo propriedade coletiva, bem ao estilo soviético.
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Uma curiosidade: “Onde há minério, há reserva indígena”.
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Ameaça ambientalista
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É bom preservar a natureza feita por Deus para nós e para as gerações futuras... Mas os ecologistas e ativistas ambientalistas radicais o fazem por uma razão sectária.
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Querem engessar a produção brasileira de alimentos e provocar o desabastecimento.
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Sabe de quem são as terras preservadas (reservas dos produtores rurais + reservas de florestas nacionais?
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– Do governo, bem ao estilo soviético.
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Ameaça do trabalho escravo
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Nova panacéia para desapropriar terras para fins de Reforma Agrária e aumentar a coletivização das terras segundo o sistema soviético.
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Você sabia que um cortador de cana aqui – a quem se acusa muitas vezes de exercer trabalho escravo – ganha em um mês mais do que um operário “livre” de Cuba durante o ano todo?
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Ameaça de índices de produtividade
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Outra arma contra o produtor rural, verdadeira imposição, pois a produção rural depende de fatores adversos.
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Por que o governo não exige índice de produção dos assentados da Reforma Agrária?
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Conclusão
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O Ministro da Agricultura mostrou que mais de 75% das terras do Brasil vão ficar “engessadas” para a produção.
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O Brasil passará, num futuro próximo, de exportador de alimentos a importador, exatamente no momento em que o mundo precisa mais de nossa produção.
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Mais de 75% das terras estarão nas mãos do Estado, ou seja, coletivizadas como na Rússia soviética. Se somarmos a isso juros dos bancos + custo das empresas estatais + 40% de impostos, você verá como o Estado esmaga o cidadão.
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Você se dá conta de que o Brasil está mais socialista do que muitos países satélites de Moscou antes da queda da Cortina de Ferro?
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E pior, pois camufla falsa liberdade...
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sexta-feira, 19 de junho de 2009

ONGs internacionais pautam...

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... Ministério Público e Meio Ambiente
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O Ministério Público e Meio Ambiente estão sendo pautados por entidades ambientalistas mundiais. A afirmação é do deputado Abelardo Lupion, da bancada ruralista. Para ele, organizações não governamentais e governo estão sendo muito rígidos com os produtores rurais.
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O deputado diz que o produtor brasileiro está fazendo a sua parte na preservação ambiental. Ele destaca que, na Europa, 0,3% da área total é de florestas nativas. No Brasil, o número sobe para 57%.
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— Cerca de 7% da área brasileira é destinada à produção de grãos — disse Lupion.
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Entretanto, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o embargo à carne do Pará, apesar de inevitável, é mais uma ação que vai de encontro à proposta de um novo modelo de produção sustentável.

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O deputado alerta que o embargo pode abrir precedente para que a medida seja aplicada em outras regiões do Brasil.
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A recomendação do Ministério Público, seguida por grandes redes de supermercados e frigoríficos, reforçaria que a pecuária sustentável é uma tendência mundial. Com informações do Canal Rural.
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http://www.pecuaria.com.br/info.php?ver=6085

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1 bilhão de desnutridos, MAS ...


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... INCRA, FUNAI e IBAMA não deixam
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produzir alimentos no Brasil
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A barreira de um bilhão de pessoas que sofrem de desnutrição será superada em 2009 em conseqüência da crise econômica mundial, acaba de anunciar a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
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A crise não só vai destruir o sustento de países em desenvolvimento, como vai reduzir em um quarto a ajuda financeira de países ricos, informou a FAO.
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- A crise da fome põe em sério risco a paz e segurança - disse o diretor-geral da organização, Jacques Diouf. "Nós precisamos urgentemente entrar em consenso sobre a erradicação rápida e total da fome", informou o comunicado.
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O número de famintos superou o do ano passado em 100 milhões. A marca de famintos é de 642 milhões na Ásia e no Pacífico e de 265 milhões na África Subsaariana. Na América Latina e no Caribe, são 53 milhões.
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O aumento dos preços dos alimentos básicos, como o arroz, desencadeou no ano passado, rebeliões em todos os países em desenvolvimento. As famílias tendem a buscar alimentos mais baratos, como os grãos, que são ricos em calorias, mas contêm menos proteínas que a carne e os laticínios.
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O relatório prevê que os pobres urbanos devem ser os mais afetados, à medida que a crise faz minguar os investimentos estrangeiros e a demanda por exportações. Milhões devem voltar aos campos em decorrência disso.

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Fonte: O Globo

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FUNAI cava a sepultura do Brasil



Agora é na Bahia


Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema voltaram a protestar contra a FUNAI, que quer a todo custo a demarcação 47.370 hectares para os índios tupinambás. A reserva cobiçada abrange a fronteira agrícola mais produtiva desses três municípios, no sul da Bahia.

Luiz Henrique Uaquim, um dos líderes dos produtores, chama a atenção das autoridades para os danos que a demarcação vai trazer para a região e para os 2.800 pequenos e médios agricultores que serão tirados de suas terras.

A área representa 26% do território de Ilhéus, em área rural e no balneário de Olivença, e ainda grande parte da zona rural de Una e Buerarema. No local estão centenas de propriedades rurais, além de residências, comércios, hotéis e vários outros empreendimentos.

Tal demarcação provocará uma crise no sul da Bahia maior que a causada pela vassoura-de-bruxa, ampliando a depressão econômica, o desemprego e jogando pessoas que sempre viveram no campo nas periferias da cidade.

O pequeno agricultor, Manuel Leoneli, de 63 anos, sobrevive com os 13 filhos do cacau, café e banana que cultiva em 23 hectares da Fazenda Deus me Deu, na área de Pedra Branca, em Una. “Se perder minhas terras vou parar debaixo da ponte”, queixa-se.


O mais grave, segundo eles, é a violência instalada numa área pacificada, que começou com a invasão de 16 fazendas nesses três municípios, por mestiços que se dizem índios.


Uma delas foi a Santa Rosa, em Una, do produtor José Elias Ribeiro. Ele relata que perdeu metade do seu patrimônio e seus funcionários ficaram sem casa e pertences.

O produtor entende que o governo cuide dos índios, mas observou que “não é marginal, paga seus impostos e não pode ser lesado dessa maneira”. José Elias diz que não resistiu, mas ressalta que o clima vai piorar, porque os outros fazendeiros vão reagir.


Emocionado, Sebastião Pereira, trabalhador rural da fazenda invadida, disse que os infratores chegaram na fazenda armados com revólveres e renderam todos os moradores.


Não satisfeito, o grupo ainda queimou casas, saqueou a fazenda, levou móveis e eletrodomésticos e ainda matou bois para comemorar a invasão com cachaça.



quinta-feira, 18 de junho de 2009

Não somos vigaristas, Ministro!

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Ruralistas de todo o País estão indignados com o comportamento do Ministro Carlos Minc, do Meio-Ambiente!
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Do alto de um carro de som, o Ministro chamou de vigaristas aqueles que constituem a principal força produtiva de nosso país.
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Insinuou também que são escravocratas e inimigos da verdadeira Agricultura Familiar.
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Portando boné da Contag, Minc disparou do alto do carro de som: 'Os ruralistas fingem defender a agricultura familiar. É conversa para boi dormir.'
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'Não se deixem enganar!' 'São vigaristas!'
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Disse ainda: “Não é correto tratar o agricultor familiar, que tem 50 hectares e trabalha com a família, da mesma forma daqueles que tem 100 mil hectares e às vezes emprega bóias-frias e até trabalhadores em situação análoga à de escravidão".
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E falou mais ainda: “Não é a CNA (Confederação Nacional da Agricultura e da Pecuária) que fala em nome da agricultura familiar, é a Contag e outros movimentos sociais”.
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Aqui, fazendo uso da velha e surrada luta de classes marxista, tenta jogar os verdadeiros agricultores familiares contra os falsos: os militantes dos movimentos políticos, ditos sociais como MST, Contag, Fetraf, CUT e outros, que representam, isso sim, baderna, crimes, formação de quadrilha, assassinatos e nenhuma produção.
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O Brasil inteiro precisa protestar!
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O Ministro passou dos limites. Agora, ele e os seus “companheiros”, vão tentar dizer que não foi bem isso que ele disse. Vão tentar colocar panos quentes nessa agressão brutal desferida por ele na agricultura brasileira.
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Está tudo registrado, Ministro. Isso não pode ficar assim.
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Vamos enviar uma mensagem ao Ministro Carlos Minc protestando contra seu comportamento descabido e suas
ofensas aos ruralistas
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A quem ofende, não basta pedir desculpas. É preciso retratar-se e reparar o dano.

Este não é um protesto de ruralistas ou de proprietários rurais. Todos os brasileiros, sem exceção, devem manifestar sua indignação com a falta de respeito do Ministro por aqueles que hoje sustentam a economia de nosso País através da agricultura.

Uma cópia desse seu protesto será enviada ao Ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, e a cada membro que você escolheu da FPA – Frente Parlamentar da Agricultura do seu Estado.

Envie seu protesto imediatamente e não se esqueça de repassar para toda sua lista.

Se você é ruralista, clique aqui ou acesse:

http://www.fundadores.org.br/cpr.asp

Se você não trabalha no meio rural, mas quer protestar, faça-o aqui ou acesse: http://www.fundadores.org.br/cp.asp

(Colaboração do Blog GPS do Agronegócio)

Código Ambiental de Santa Catarina


Arquivada ação do PV

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O ministro do STF Celso de Mello determinou o arquivamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pelo Partido Verde contra o Código Ambiental de Santa Catarina.
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Ao tomar a decisão, o relator apontou a falta de regularização da representação processual, que é a procuração do advogado com poderes específicos para atacar a norma contestada, anexada à ação.
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Conforme explica o ministro, “na realidade, a procuração não indica, de forma objetiva e de modo específico – tal como exigido pela jurisprudência [do STF] –, o diploma normativo (e/ou respectivos preceitos legais) que o Partido Verde pretende impugnar [na ADI]”.
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Celso de Mello destaca ainda que a leitura da procuração “nem mesmo permite identificar o número e data da lei, além dos respectivos artigos, que o PV busca invalidar, por suposta inconstitucionalidade”.
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Outro problema apontado pelo ministro é a falta do nome da delegada nacional signatária da petição inicial da ADI na procuração.
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O ministro havia concedido prazo de dez dias para que o PV regularizasse a representação processual, mas diante da omissão do partido, que foi regularmente intimado para corrigir os defeitos do documento, ele aplicou a jurisprudência da Corte e arquivou a ação.
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Fonte: painelflorestal.com.br
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Criando monstros

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xEmbargos a frigoríficos
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Abelardo Lupion (PR): Estamos criando um monstro que vai nos devorar depois. A partir do momento em que é inviabilizado um dos maiores produtores de carne do Brasil com dados mentirosos, só podemos esperar o pior.
Há 20 anos, para ter uma fazenda, você era obrigado a derrubar árvores. Hoje isso não acontece mais, e o que vemos, é o cidadão sendo penalizado por cumprir a lei.
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Luiz Carlos Setim (PR): Não podemos generalizar e dizer que toda a fazenda que existe no Amazonas é devastação. É preciso um diálogo com o ministro para que ele reconsidere algumas posições exageradamente restritas.
Nem tudo o que é vendido e até mesmo produzido na Amazônia é de origem ilegal. Há de se ter um cuidado, mas nada que ultrapasse a normalidade para o bom andamento da agricultura.
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José Carlos Machado (SE): Hoje, 33% dos bois estão no Estado do Amazonas e 23% no Estado do Pará. Se essa situação da carne estivesse irregular, nós seríamos os primeiros a falar contra.
O que não pode acontecer, e é o que estamos vendo, são decisões importantes serem tomadas dentro de um gabinete, por pessoas que desconhecem a realidade.
Ninguém aqui seria irresponsável ao ponto de exportar uma carne irregular. Nós queremos ver o Brasil crescendo e não fazendo algo irregular.
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Fonte: Jornal da Liderança do Democratas na Câmara


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Greenpeace, Ministério Público e MINC

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Rruralistas contra a discriminação
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Os produtores rurais do Pará decidiram ontem fazer uma campanha junto ao Congresso contra 'discriminação' a que o grupo viria sofrendo.
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A categoria critica a aplicação das leis ambientais e defende o licenciamento de todas as atividades produtivas existentes hoje no Brasil.
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Os ruralistas pedem ainda o fim do embargo a frigoríficos que comercializam produtos de fazendas que não respeitam as leis ambientais.
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Na semana passada, supermercados como Pão de Açúcar, Wal-Mart e Carrefour anunciaram a suspensão de compras de carne com origem em áreas desmatadas do Pará.
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A decisão dos varejistas foi embasada em um relatório do Greenpeace e acatou recomendação do Ministério Público Federal.
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Os ruralistas também vêm recebendo críticas duras do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que chegou a chamá-los de vigaristas.
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Fonte: O Globo, 18/06/2009
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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Minc acha ótimo!!!


Pimenta no olho do outro é colírio!

O ministro Minc elogiou a decisão de algumas redes varejistas de deixar de comprar carnes de agropecuaristas que criam gado em áreas de desmatamento na Amazônia.

- Acho ótimo. O consumo consciente é a chave da questão - afirmou, ao participar de um debate sobre mudanças climáticas na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.

Segundo Minc, o ministério do Meio Ambiente já havia firmado acordos semelhantes com produtores de soja e de madeira que trouxeram bons resultados. Ele explicou que o setor agropecuário desistiu de fazer o mesmo logo no início da crise financeira internacional, temendo ter prejuízos.

- Foi uma decisão equivocada, porque no momento da crise a questão ambiental facilitaria, sendo possível mostrar que o setor estava se modernizando.
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Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 16 de junho de 2009

Deputado Paes de Lira encurrala Minc...

...em audiência pública na Câmara

PIO SILVA: O peão que se tornou patrão



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Símbolo da resistência

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O peão que se tornou patrão. Esse poderia ser o título da biografia de Pio Silva. Mas são tantas outras bravuras que talvez a frase fosse muito curta.
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Pecuarista do Sul de Mato Grosso do Sul, Pio vem mudando o foco de sua história, fazendo com que seja considerado hoje um símbolo da resistência dos produtores rurais.
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Suas terras foram invadidas em dezembro de 1998, sob o patrocínio de entidades ligadas a movimentos indígenas que, orientados por ONGs reivindicam posse de áreas baseados em laudos antropológicos, normalmente preparados pela FUNAI.
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A trajetória de Pio conta com um enredo que une obstinação e competência. No ano de 1950, Pio Silva foi seduzido pela "marcha para o oeste".
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O peão que havia trabalhado por 22 anos para um mesmo patrão na cidade de Barretos, decidiu que era hora de realizar o sonho como o de muitos brasileiros que trabalham no campo: tornar-se dono de suas próprias terras.
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Sem medo de arriscar, o peão resolveu ir para uma região longínqua, quase fronteira com o Paraguai, onde seria possível comprar uma propriedade rural de aproximadamente 300 hectares.
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Uma área que ele pudesse plantar milho, arroz e também dar inicio a uma criação de porcos. E foi em Antonio Joao, que fica a 50 Km de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul que Pio fez nascer a Fazenda Fronteira.
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Naquele ano, deu entrada com o processo junto ao estado requerendo uma área e este processo administrativo que obedeceu todos os tramites legais, deu origem ao primeiro título.
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Por ter investido todas as economias na formação da fazenda, Pio teve que se valer de financiamentos do Banco do Brasil para dar inicio à produção.
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Ele costuma dizer que o Banco do Brasil era o seu novo patrão, que lhe proporcionava dinheiro, desde que desse a propriedade como garantia.
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Já estabelecido na Fazenda Fronteira, Pio Silva e sua esposa Maria Aparecida, formaram seus filhos, consolidaram a propriedade e contribuíram muito no desenvolvimento da região.
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Em 1998, Pio Silva já tinha uma propriedade de aproximadamente 4.500 hectares com 5000 cabeças de gado. Uma empresa rural referência na criação de gado nelore. Foi nessa época que o pecuarista viu sua propriedade ser invadida.
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A luta da família e o espírito de união, fez com que fundassem a ONG Recovê, que na língua dos índios Tupi Guaranis significa “todos juntos”.
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Hoje a organização é um símbolo da defesa dos proprietários de terras. No Estado, são 11 fazendas no cone sul invadidas por índios caiovás-guarani, que exigem a demarcação de suas supostas reservas.
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No Mato Grosso do Sul, acredita-se que entidades como o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) é que estariam por traz destas ocupações. Conforme documentos que o Recovê apresentou para autoridades ligadas aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário grande parte dos invasores das suas terras não são sempre os indígenas.
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“Muitas pessoas são trazidas do Paraguai e nunca tiveram antepassados habitando a região”, afirma Roseli Silva; advogada, antropóloga e nora de Pio.
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“Para atingir seus objetivos estas pessoas não tem limites para as suas ações. Eu já fui seqüestrado, os membros de nossa família recebem ameaça, somos alvo de acusações injustas como de degradação da natureza e de não sermos produtivos", afirma Pio Queiroz Filho, filho de Pio Silva e presidente da ONG.
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O que mais aflige a família é o não cumpri­mento dos sucessivos mandados de re-integração de posse.
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Até 2004, Pio Silva continuou acompanhando de perto o trabalho no campo. Ele só deixou a fazenda porque se aproximando dos 90 anos de idade, a família considerou a sua permanência muito arriscada na área que é alvo de constantes conflitos.
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O peão com o sonho de ter sua própria terra, comprada com o próprio esforço, agora vive o sonho de ver a justiça feita e o seu legitimo direito de proprietário reconhecido pela Justiça.
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E quem sabe, voltar para as terras, outrora tranqüilas, de Antonio João.
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Fonte: Revista Bureau/ Por Laureano Secundo e Ilmara de Paula Vieira
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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Poeira do Saara = chuva na amazônia




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A poeira de uma das regiões mais áridas do mundo provoca chuvas na maior floresta úmida do planeta.
Uma pesquisa publicada no mês passado na revista científica Nature Geoscience mostra que o material que sai do Saara e atravessa o Atlântico está ligado diretamente à intensidade da precipitação na Amazônia.



Todo ano, entre fevereiro e abril, a areia suspensa por tempestades no deserto sai da África, cruza o oceano e alcança a América. Em processos já conhecidos, ela influencia o clima e até a biodiversidade do Atlântico. Mas até agora não havia sido ligada com tanta propriedade às chuvas na região tropical americana.



O físico Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo (USP), um dos autores do estudo, explica que a poeira do Saara apresenta características que favorecem o aparecimento de cristais de gelo nas nuvens convectivas - que, na Amazônia, respondem por 90% da chuva. Essas nuvens se formam na alta atmosfera, de 15 a 18 quilômetros de altura, e são feitas de gelo.



Nem toda partícula em suspensão tem a capacidade de nuclear cristais de gelo. O material do deserto, contudo, é rico em ferro. Quando está em grande altitude, onde a temperatura oscila entre -50°C e -70°C, o ferro tem a capacidade de condensar vapor d’água sobre ele, compondo então as nuvens convectivas. "Esse mecanismo é mais importante do que a gente imaginava", diz o físico.




Além do ferro, a poeira traz elementos como o fósforo. Ambos são nutrientes de grande valor para a floresta. O cientista acredita que, "em uma escala de tempo de milênios, eles até podem ajudar a explicar a exuberância da Amazônia".



O trabalho contou com dados recolhidos em uma das 12 torres do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera (LBA) espalhados pela Amazônia. Segundo Artaxo, mais estudos precisam ser feitos, com informações coletadas em outras regiões da floresta, para comprovar a influência do Saara em todo o bioma.



O físico também está curioso sobre o efeito das mudanças climáticas no mecanismo. Estudos sobre o aquecimento global indicam que o Saara pode ficar ainda mais seco - o que pode se traduzir em mais chuva na Amazônia e contradiz projeções para o futuro da região.


Fonte: OESP, 10 de Junho de 2009

Cristina Amorim

Greve de fome de produtores rurais

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Governo promete,
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mas não cumpre
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Terminou a greve de fome dos produtores rurais do Pará que ocupavam a frente do Ministério da Justiça, em Brasília.
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Eles aguardavam uma solução definitiva do governo para manter as mais de duas mil famílias nas propriedades, que foram incluídas em uma reserva indígena.
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Em 2007, o governo federal aumentou de 276 para 773 mil hectares a reserva indígena Apyterewa, localizada no município de São Felix do Xingu.
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Com a nova demarcação, cerca dois milhões de pés de cacau, cultivados na área por mais de duas mil famílias, passaram a fazer parte da terra indígena.
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Os agricultores foram recebidos apenas por técnicos do governo que marcaram uma nova reunião para a próxima semana. Incra, Funai e Ministério da Justiça prometeram buscar uma solução.
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O caso dos agricultores paraenses é parecido com o da reserva Raposa/Serra do Sol, em que a justiça determinou a retirada de produtores rurais de áreas indígenas em Roraima.
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De acordo com o Ministério da Justiça, como a demarcação da reserva no Pará já foi homologada, o governo precisa buscar uma saída legal para a situação desses produtores.
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Segundo os agricultores, o governo prometeu fazer uma vistoria para avaliar a situação das famílias, mas não cumpriu e agora pede a saída deles do local.
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Os manifestantes querem permanecer nos 280 mil hectares, onde já vivem desde a década de 80. Caso não sejam atendidos, os produtores vão retomar a mobilização.
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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Mamonas assassinas

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Petrobras e o biodiesel
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ARTHUR CHAGAS DINIZ *
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Ao contrário do que parece sugerir o título desse comentário, as mamonas aqui são realmente assassinas. Enquanto o grupo de músicos, pela irreverência e gaiatice, encantou boa parte de jovens brasileiros, as mamonas da Petrobras assassinam a potencial seriedade de uma esdrúxula diretoria de desenvolvimento agrário da Petrobras.
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Quando Lulla imaginou um programa de biodiesel substitutivo do originário do petróleo, com a pressa e a leviandade que caracterizou seus pronunciamentos, anunciou a mamona como uma extraordinária criação brasileira. O que se constata agora é que a Petrobras já pagou duas safras de mamona estocadas em precário estado de conservação.
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E quem é o gestor do "programa agrícola da estatal"? Ninguém menos que o famigerado Miguel Rosseto, ex-ministro do desenvolvimento agrário, hoje respondendo pela área agrícola da Petrobras.
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Açodado pelo viés ideológico que marca o MST, Rosseto já fez adiantar a três cooperativas de assentados, através do Movimento de Luta pela Terra e da CONTAG, R$3,5 milhões. E o que recebeu o comprador? Zero.
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Esta farsa do governo (Petrobras), usando instituições ou ONGs para repassar recursos para quem não está autorizado a recebê-los, é apenas mais uma evidência de que o princípio de que os fins justificam os meios nunca esteve tão presente nas ações do Governo.
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Recentemente, a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a título de nem se sabe bem o quê, "indenizou" usinas de álcool em mais de 160 milhões de reais, com recursos da Petrobras.
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* Presidente do Instituto Liberal, comentário/ 09.06.2009
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terça-feira, 9 de junho de 2009

Soberania ameaçada


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Cumplicidades estranhas



O príncipe Charles, herdeiro da coroa inglesa, propôs no Itamaraty que os países desenvolvidos assumam a conservação das florestas tropicais brasileiras emitindo títulos a serem comprados por investidores privados, fundos de pensão e seguradoras.

Os proprietários desses títulos garantiriam recursos e impediriam que as matas fossem aproveitadas para cultivo por parte da população brasileira.

Na prática virariam “padrinhos” particulares de enormes extensões do solo nacional com a intenção de impedir os brasileiros que explorem seus recursos.

Com essa proposta, a soberania nacional sobre as florestas ficaria condicionada, isto é, seria atingida a fundo. Porque a soberania tem de característico que é plena ou não é soberania.

O príncipe de Gales soltou este despropósito diante de empresários nacionais e estrangeiros. Entre eles estava o próprio presidente do BNDES, Luciano Coutinho que engoliu o despautério, a julgar pelo silêncio da imprensa.

Uma equipe britânica voltará ao Brasil para combinar com o governo petista a implementação do plano.

Charles admitiu que, pelo Direito, a Amazônia faz parte do “território soberano” do Brasil. Porém, insistiu na idéia de que o Banco Mundial, ONGs e governos estrangeiros se imiscuírem na gestão das florestas brasileiras a título de financiamento ecológico. Ele mencionou um projeto de sua organização: o The Prince’s Rainforests Project.

Na favela Nova Holanda, no Rio, o príncipe assistiu a uma encenação “para inglês ver”, incluindo o cacique Raoni, mais lembrado no exterior do que no País.
A ofensiva comuno-missonária para tirar os brasileiros “brancos” de imensas áreas do território nacional converge objetivamente com planos ecologistas do gênero concebidos no exterior.

A manobra parece se beneficiar do pleno beneplácito do PT e da CNBB e dos planos mais radicais do comuno-progressismo...

http://esta-acontecendo.blogspot.com/


Dietrich corcoveia, mas...



....tem que se explicar

Depois de dois meses corcoveando, o superintendente gaúcho do INCRA terá que se explicar nesta terça-feira na Assembléia do Rio Grande do Sul.

Mozar Diretrich foi chamado pelo deputado Jerônimo Goergen para se explicar sobre duas graves denúncias, uma das quais o levou a ser afastado do cargo pela Justiça Federal (ele já voltou):

1ª) a prática de extorsão por parte do MST em Nova Santa Rita, com sua cumplicidade;

2ª) desvio de verbas públicas para favorecimento do MST em Viamão.

O PT tentou evitar o comparecimento de Mozar Dietrich, mas foi atropelado pela maioria da Assembléia do RS.

Fonte: http://polibiobraga.blogspot.com/

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Posses na Amazônia

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'Não estou defendendo grilagem'
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A senadora e presidente da CNA, Kátia Abreu (DEM-TO), afirma que a MP 458/2009, aprovada na semana passada, foi um avanço ao regularizar a situação das posses na Amazônia.
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PT e PSDB recomendam que o presidente Lula vete três artigos do texto, tratado como "MP da Grilagem". Líder da bancada ruralista no Senado, ela foi apontada pelos adversários como "raposa tomando conta do galinheiro", ao ser indicada relatora do assunto.
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"Essa matéria é esperada na Amazônia há 40 anos. De uns 15, 20 anos para cá é o desespero da região. É avanço. Estamos tratando de formalização, de regularização fundiária. Não estou defendendo grilagem, falcatrua, latifúndio. Estou defendendo titulação mansa e pacífica de terras que têm dono, do que a União não é dona mais", diz Kátia Abreu.
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Fonte: OESP, 8/6/09, Nacional, p.A6.
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Os tucanos de olho n'...


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"...a galinha dos ovos de ouro"




Foi assim que José Serra classificou o agronegócio em reunião realizada no dia 5/5 p.p., em Foz do Iguaçu. A expressão pode comportar dois sentidos: 1) o campo tem ajudado o Brasil a superar os efeitos da crise e 2) os votos do campo podem fazer diferença nas eleições do no ano que vem.

Lula da Silva, no primeiro turno de 2006, perdeu para Alckmin nos principais Estados agrícolas do país: Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Goiás. Mas de lá para cá, percebeu a força dos ruralistas.

Com efeito, no segundo mandato Lula trocou 6 por ½ dúzia, se desfez de Marina Silva e pôs Minc em seu lugar – e que projetos que amenizam leis ambientais, como a reforma do Código Florestal e a MP 458, sobre a regularização fundiária na Amazônia, avançaram.

Foi de olho na preservação eleitoral do campo que o PSDB organizou o encontro em Foz, o segundo de uma série prevista até o fim do ano. O 1º foi em maio, em João Pessoa, e teve programas sociais como tema.

"Poderia estar mais robusta", disse Serra, para completar a história da galinha. O presidenciável tinha ao lado Aécio Neves, que também quer ser candidato e tem discurso voltado o produtor. "Vivemos um vácuo no que diz respeito à política nacional para agricultura", disse Aécio. "Esse setor, se bem tratado, fará diferença".

O evento "Agricultura e Agronegócio no Brasil" reuniu em Foz representantes tucanos de várias partes do país e também os presidentes nacionais do PPS, Roberto Freire, e do DEM, o deputado federal Rodrigo Maia (RJ). A senadora Kátia Abreu, da CNA passou por lá.

O presidente do PSDB no Paraná, Valdir Rossoni, diz que a comunicação tucana "está acordando" para lidar melhor com o setor. "A colheita do agronegócio é fruto da estabilidade econômica conquistada pelo PSDB. Não vejo conquista do Lula, mas o vejo surfando em espaço conquistado antes de ele chegar", disse.

Empresário da avicultura e deputado federal do partido, Alfredo Kaefer (PR-PSDB) foi um dos que mais atacaram a atuação do PT no setor. "Lula está de olho na bancada ruralista, mas joga no meio do campo", afirmou, sobre ações ligadas à produção e à preservação do ambiente.

"Não adianta defender o etanol e não financiar o combate da aftosa ou à realização de pesquisas", atacou Roberto Giannetti da Fonseca, presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec). "A grande tendência de quem produz de modo organizado é votar no PSDB", aposta o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).

"Estamos assistindo à criação de uma falsa dicotomia entre o agronegócio e a agricultura familiar", disse Aécio, e defendeu uma política melhor de preço mínimo e crédito, criticou o Código Florestal e propôs a regionalização de ações de preservação, que passariam aos Estados, como defendem os ruralistas.

Para Serra, o Plano Real deu certo e foi por causa da agricultura. "O Brasil teria quebrado mais de uma vez se não fosse o setor agropecuário", reforçou, fazendo referência à balança comercial. Serra lembrou o que foi feito no passado.

Fonte: Valor Econômico – 08/06/09

domingo, 7 de junho de 2009

Tudo com o seu dinheiro, é claro!

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Luta de classes e de raças
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Cerca de 400 representantes de comunidades indígenas, quilombolas, ciganas e de terreiros escolhem neste domingo (7) os delegados para representar os grupos na 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, marcada para os dias 27 e 28 de junho em Brasília.

As prioridades de cada segmento para a conferência também estão sendo definidas no encontro preparatório aberto no último sábado (6) pelo ministro da
Secretaria Especial de Promoção de Políticas da Igualdade Racial (Seppir), Edson Santos.

O indio Wapichana, de Roraima, acredita que a demarcação de reservas também será uma das prioridades dos índios no encontro nacional. “É preciso fortalecer demandas sobre regularização das terras, principalmente nas regiões Nordeste e Sul, onde os processos estão mais atrasados.”

A questão fundiária também será a principal reivindicação das comunidades quilombolas, de acordo com o representante da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Ronaldo dos Santos. “Não vejo como discutir outro tema. É uma questão nacional, os conflitos por terras remanescentes de quilombos não estão mais no âmbito local, não são apenas casos isolados”, afirmou.


O quilombola Johnny Martino de Jesus, membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, lembrou o preconceito que as comunidades quilombolas ainda enfrentam e defendeu mais acesso dos grupos às instâncias de decisão.

Ainda há muita dificuldade de acesso das comunidades ao governo, inclusive pela falta de estrutura de telecomunicações. A questão racial é uma pauta de referência do governo, mas ainda não é um projeto de Estado”, avaliou.

Os grupos deverão eleger ao todo 205 delegados para a Conferência Nacional em Brasília. Tudo será custeado com o dinheiro do contribuinte, é claro. O pretexto é a igualdade. Mas quem vem promovendo sistematicamente a luta de classes e de raças no Brasil, senão o próprio governo?...
Na Conferência, os desiguais receberão doutrinação, aprenderão agitar, invadir e depois exigirão a expropriação!!!

http://www.dci.com.br/noticia

Operação Terra Arrasada


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E os pobres índios ficarão cada vez mais pobres!

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O último não-índio da Raposa/Serra do Sol, Adolfo Esbell, de 82 anos, anunciou sua saída por não concordar com a imposição dos líderes indígenas (leia: CIR – Conselho Missionário Indigenista, ligado à CNBB) em explorar coletivamente as terras da reserva.
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O fazendeiro deve ter entregado hoje, domingo, ao desembargador encarregado pelo STF, a chave de sua velha casa, onde criou 16 filhos. O imenso território ficará agora nas mãos de apenas 18 mil índios, divididos em 5 etnias. E a divisão não é apenas étnica, mas política, pois já existem 8 associações para representá-los.
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Dos gabinetes confortáveis de Brasília, nossas autoridades imaginam ter encontrado uma solução salvadora: reuni-los numa federação! E já surgiu até o líder: Dionito de Souza - o mesmo de sempre - do Conselho Indigenista Missionário, ligado à CNBB. Aliás, quem comandou todo o processo que levou à capitulação nossas autoridades.
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Já está marcada uma assembléia da Federação dos Índios para o próximo dia 25 de junho. Pauta: 1) O que fazer com os antigos arrozais; 2) Como obter renda para seus projetos de desenvolvimento; 3) Concessão de áreas para a exploração de minério; 4) Como evitar invasões; 5) Analisar as propostas para a construção de uma hidrelétrica; 6) Exploração de minérios.
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Na verdade, quem manda nos índios espera que eles explorem a área coletivamente, no velho sistema do socialismo real..., aliás, o real motivo que levou Esbell a desistir de vez de sua fazenda de 320 hectares.
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Pobres índios! Eles ficarão cada vez mais pobres! Será a miséria coletivizada! Quem viver, verá!
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Fonte: OESP, 07/06/2009
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