quinta-feira, 23 de junho de 2016

Estatais = tumores de estimação


Temor reverencial por tumores de estimação

Péricles Capanema

Um doente mentalmente saudável tem horror de seus tumores. Quanto maior a repulsa, mais saudável na cabeça.

Corta. Todos os escândalos nos últimos anos no Brasil tiveram estatais como pivô. Podem escrever, também o próximo. O último deles, o petrolão, sai da Petrobrás e da Transpetro, subsidiária daquela. Bastaria investigar outras estatais, por exemplo, a Eletrobrás e teríamos o eletrolão; se fosse o BNDES não sei qual nome fantasia poderia ser o escolhido. 

Revelados pelo senador Ronaldo Caiado, vejam os empréstimos feitos pelo governo Dilma via BNDES no meio da crise aguda de falta de dinheiro e meçam o disparate: R$ 14 bilhões para Angola; R$ 11 bilhões para Venezuela; R$ 8 bilhões para República Dominicana; R$ 7,8 bilhões para Argentina; R$ 3 bilhões para Cuba; R$ 2 bilhões para o Peru; R$ 1,5 bilhão para Moçambique; R$ 980 milhões para Guatemala; R$ 795 milhões para o Equador; R$ 755 para Gana; R$ 507 milhões para Honduras e R$ 155 milhões para Costa Rica. Imaginem o que existe aí de favorecimentos.

A estrutura dos repetidos escândalos é a mesma. Os fornecedores, para continuar trabalhando para a empresa contratante, a estatal, precisam contribuir por dentro (propinas registradas como doações legais) e por fora para os partidos que indicam os diretores. Se não contribuírem (os repasses, em linguagem eufêmica; hoje conhecidos por pixulecos e acarajés), encontrarão dificuldades, podem até deixar de ser fornecedoras. 

Para muitas empreiteiras seria a falência, pois seu único cliente (ou o maior deles) é o Poder Público. No caso do BNDES muda apenas um ponto, o tomador do empréstimo; perderia facilidades para o crédito subsidiado se recusasse encaminhar os repasses para os devidos destinatários. Não custa lembrar, a principal função dos diretores nomeados por indicação política é fazer caixa para os partidos. E no caminho da grana, boa parte fica no bolso dos diretores, de líderes partidários e de intermediários.

No ponto de partida dos escândalos temos sempre o gigantismo estatal. Atividades econômicas naturalmente da alçada de particulares são exercidas de forma desastrosa pelo Poder Público.

Seria normal protesto generalizado pela extinção desse mal. Não o escuto. Ouço, pelo contrário, Pedro Parente, o novo presidente da Petrobrás, em declaração dispensável: “Não vim para cuidar de privatização da Petrobras. 

Não vou perder tempo com essa questão”. Sou chocado ainda por afirmações, como a de Rodrigo Janot, de que “roubaram o orgulho dos brasileiros pela sua Companhia”. Não o meu, nem de muita gente. Tinha razão Roberto Campos em lhe trocar o nome de Petrobrás para Petrossauro, para ele, anacronismo pré-histórico dos tempos do estatismo delirante.

É que o uso do cachimbo faz a boca torta. Desde 1930 a maioria dos governos entre nós tem chamado para si a principal responsabilidade pela busca de melhores condições de vida para os brasileiros, em especial os de baixa renda. É certo, precisam mais do apoio estatal e este, na medida do razoável, deve existir. Mas vão muito além, chafurdam com delícias nos pântanos do intervencionismo e do estatismo.

Lá atrás, um exemplo, o governo Geisel impediu a entrada da iniciativa privada no setor do petróleo. A produção estagnada tornava necessárias as compras de óleo no Exterior. Com o andar do tempo, a dívida externa chegou a patamares explosivos. Comentou Delfim Netto, conhece bem o assunto: 

Quem quebrou o Brasil foi o Geisel. O Geisel era o presidente da Petrobras. Quando houve a crise do petróleo, as reservas eram praticamente iguais a um ano de exportação, não tinha dívida. A dívida foi feita no governo Geisel. O Geisel, na verdade, era o portador da verdade. O Geisel sempre tinha a verdade pronta”. 

Algo parecido aconteceu com a antipatia dos governos petistas à presença do capital privado na exploração do pré-sal. Jogamos fora a oportunidade, o Brasil não andou para frente, o governo não pôs na burra bilhões de dólares em impostos. Mais uma vez, mistura mortal de nacionalismo, esquerdismo e estatismo. 

O acima mencionado Roberto Campos, irônico, acertou que no futuro “campanhas econômico-ideológicas, como a do "petróleo é nosso", deixarão de ser descritas como uma marcha de patriotas esclarecidos para serem vistas como uma procissão de fetichistas anti-higiênicos, capazes de transformar um líquido fedorento num unguento sagrado. 

Foi uma "passeata da anti-razão" que criou sérias deformações culturais, inclusive a propensão funesta às "reservas de mercado". É sempre assim, fundadas como solução, as estatais logo se transformam em focos de inoperância, favoritismo e corrupção.

Lembrei acima, o uso do cachimbo faz a boca torta. É verdade, cria o costume, daí nasce a mentalidade, que inibe a busca da solução pelo esforço pessoal. Faz enorme falta entre nós o gosto da autonomia. E só crescem as sociedades embebidas de autonomia.

Em setores amplos do Brasil, e não apenas na esquerda, fazem coro também nacionalistas bocós, medra enraizado xodó pelo estatismo e seu xifópago, o intervencionismo. 

A maneira como se referem à Petrobrás, elidindo a crítica à concepção errada já no começo, evidencia silêncio obsequioso e até temor reverencial. E, raras as exceções, elas são focos infecciosos, deitam metástases na sociedade e na política. Anda ainda muito insuficiente a aversão.



INSS: taxação do agronegócio


Governo estuda elevar taxação do agronegócio para reduzir deficit no INSS
Pedro Ladeira - 8.jun.16/Folhapress 

VALDO CRUZ 
GUSTAVO URIBE
DE BRASÍLIA


O governo Temer estuda incluir na sua proposta de reforma da Previdência Social elevar a taxação sobre o setor do agronegócio para reduzir o déficit do sistema de aposentadorias no país.

A medida é defendida pela área econômica do governo e pelas centrais sindicais. A ideia é acabar com a isenção do agronegócio no pagamento de contribuição previdenciária sobre sua receita obtida com exportação.

Simulações feitas por técnicos estimam que a medida poderia gerar uma receita extra de R$ 6,5 bilhões por ano para o caixa da Previdência.

A proposta é criticada pelo Ministério da Agricultura e pelo setor ruralista sob o argumento que prejudicaria as exportações do país.

Segundo a Folha apurou, ainda não há uma decisão final do governo sobre a proposta, que pode ser definida apenas no próximo mês.

As centrais sindicais defendem a proposta de taxar o setor rural na tentativa de evitar que a reforma venha a atingir trabalhadores hoje no mercado de trabalho.
O governo aceita estudar a medida, defendida também por técnicos da área econômica, mas diz que sua eventual adoção não elimina a necessidade de fazer uma regra de transição para os trabalhadores hoje na ativa.

Ou seja, a equipe de Temer segue com a disposição de que a reforma da Previdência teria que atingir também quem está no mercado de trabalho, mas dentro de uma regra de transição gradual.

IDADE MÍNIMA

O governo defende ainda que é necessário estabelecer uma idade mínima para aposentadoria, de 65 anos para homens e 60 para mulheres. Além disso, quer que gradualmente a idade de aposentadoria seja igual para homens e para mulheres.

O presidente interino, Michel Temer, quer enviar a proposta de reforma da Previdência ainda neste ano ao Congresso, mas já sinalizou que vai esperar o julgamento final do impeachment para lançar sua proposta.

Os defensores de taxar o setor rural para ajudar a financiar o sistema argumentam que a Previdência rural tem um déficit anual na casa de R$ 90 bilhões.

O governo quer também fazer uma unificação das regras da Previdência rural com as da urbana.

Hoje, os trabalhadores rurais podem se aposentar mesmo sem ter contribuído pelos prazos exigidos na área urbana.


No ano passado, enquanto a Previdência urbana apresentou um superávit de R$ 5,1 bilhões, a rural registrou um déficit de R$ 91 bilhões. 

PECUÁRIA MODERNA




Nova Vida prepara Leilão Dose Dupla, com grande oferta de Senepol PO


Como nunca antes, a indústria frigorífica brasileira depende de um gado mais precoce, com melhor rendimento de carcaça e qualidade de carne. O Senepol é a raça ideal a este propósito, razão pela qual a pioneira Senepol Nova Vida amplia a oferta de animais melhoradores no Brasil. Sua próxima investida será o Leilão JAJ Dose Dupla, agendado para o dia 27 de julho, às 21 horas, pelo Canal Rural.

Serão ofertados 20 lotes duplos de bezerras Senepol PO, de 12 a 15 meses, com potencial para serem futuras doadoras. Se não bastasse, ainda estarão à venda 20 lotes duplos de machos, selecionados para alta produtividade a pasto e ótima conversão alimentar.

“O mote deste evento é ampliar a capilarização da raça nos grandes centros produtores de carne bovina e, consequentemente, estimular a oferta de matrizes e touros para cruzamento industrial. Este taurino adaptado faz toda a diferença na produção do meio-sangue e também no cruzamento triplo. Apesar de ser da espécie taurina, o Senepol tem pelo zero, é resistente a endo e ectoparasitas, características genéticas que são dominantes”, explicam diretores-executivos da Senepol Nova Vida, João Arantes Neto e Ricardo Arantes.

Ainda sobre o assunto Senepol, a rusticidade do taurino de origem caribenha é semelhante a do zebu, suportando radiação solar, caminhar por grandes extensões em busca de água e alimento, além dos machos PO cobrirem a vacada perfeitamente a campo, como necessitam mais de 90% dos pecuaristas brasileiros.

Os bezerros F1 Senepol são pequenos ao nascimento e apresentam um desenvolvimento formidável, ganhando muito peso no sistema extensivo, chegando a 20 arrobas aos 20 meses de idade. “Em muitos casos, a carne, já reconhecida pela maciez, apresenta elevado percentual de marmoreio, aquela gordura entremeada que confere mais sabor e suculência ao corte”, complementam.

Na Senepol Nova Vida, todas as fêmeas e machos em oferta possuem índices superiores em AOL (Área de Olho de Lombo), EGS (Espessura de Gordura Subcutânea), EGP (Espessura de Gordura na Picanha) e marmoreio, fruto de uma vitoriosa parceria com a DGT Brasil. Muitos animais, por exemplo, apresentaram percentuais de marmoreio superiores aos encontrados na raça Angus, mas com a vantagem de terem eficiência produtiva a pasto, a principal marca do Senepol. 

Este resultado é fruto de quase 16 anos de seleção da raça e investimentos contínuos nas melhores linhagens existentes no mundo, inclusive, famílias pioneiras como a CN (Castle Nugent Farm) e WC (Annaly Farms), das Ilhas Virgens, berço do Senepol. Complementam o acervo, a PRR (Prime Rate Ranch) e SCR (Sacramento Farms), adquiridas pela propriedade há poucos anos.

SERVIÇO


Leilão JAJ Dose Dupla Senepol Nova Vida
Data: 27 de julho, às 21 horas (Horário de Brasília)
Transmissão: Canal Rural
Leiloeira: Programa Leilões
Cadastro e Lances: (43) 3373-707
Promoção: Senepol Nova Vida
Informações: (11) 3773-8113
E-mail: luizfernando@senepolnovavida.com ou laura@senepolnovavida.com
Condição de pagamento: 36 parcelas (2+2+2+30)

terça-feira, 21 de junho de 2016

MST: cerco por Goiás


Força Nacional e GSI mapeiam MST e iniciam cerco por Goiás
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Leandro Mazzini
Blog Coluna Esplanada

                                   Grupo de sem-terra em invasão à afiliada da TV Globo em Goiânia

A Força Nacional de Segurança vai começar sua operação de cerco ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em fazendas de Goiás, Estado indicado no mapa nas mãos do Exército e do GSI como “região vermelha''.
Os ministros Raul Jungmann (Defesa), Alexandre de Moraes (Justiça) e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Sérgio Etchegoyen, já têm minucioso mapa de focos de invasão do MST.
A Força será convocada pelo Governo para cercar acampamentos dos sem-terra onde foram identificadas armas em punho e 'carros do ano'.


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Dois novos bonecos: “Enganô” e “Petralovski”


Movimento lança dois novos bonecos: “Enganô” e “Petralovski”. Ou: Recolha a tropa, Janot, e se atenha aos autos

Por: Reinaldo Azevedo 

Começa a ficar claro que Ministério Público Federal está com uma leitura política da realidade que, no fim das contas, absolve politicamente o PT


Bonecos que fazem alusão crítica a Janot e Lewandowski, do movimento Nas Ruas

Os movimentos de rua — e foram eles que levaram a Câmara a aceitar a denúncia contra Dilma e o Senado a abrir o processo contra a presidente —, mais uma vez, estão à frente da média da imprensa na percepção do que está em curso. 

Sempre foi assim, não é mesmo? Enquanto setores expressivos do jornalismo insistiam em dar espaço para meia dúzia de bocós que queriam golpe militar, as ruas, de verdade, queriam o impeachment segundo as regras do jogo. 

Enquanto os “especialistas” do jornalismo duvidavam que Dilma seria afastada, as ruas nunca hesitaram.

O movimento Nas Ruas me manda a imagem de dois bonecos que passaram a frequentar a Avenida Paulista, junto com o Pixuleco: o “Enganô”, que faz alusão ao Rodrigo Janot, procurador-geral da República, e o Petralovski, que remete ao presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski.

Acho que não é preciso expor, vamos dizer assim, as reservas a Lewandowski. Pode até ser um exagero meter-lhe uma estrela no peito, mas não chega a ser segredo que suas concepções mais gerais de mundo estão bastante adequadas ao universo mental petista. 

No julgamento de uma das ações que buscavam paralisar a tramitação do impeachment, o ministro discursou em favor de uma inexistente soberania do Supremo para decidir se Dilma será ou não cassada. Como se sabe, a Constituição diz que os juízes num processo de crime de responsabilidade são os senadores. PONTO!

Qual é a treta com Janot?

E com Janot? Qual é a treta? Notem: toda pessoa decente quer que todos os corruptos paguem por seus crimes. Mas os movimentos que levaram milhões às ruas em favor da deposição de Dilma começam a perceber que o sr. Rodrigo Janot se move com o que parece, a esta altura, ser uma agenda.


Um estrangeiro que não tivesse acompanhado o escândalo e conseguisse ler a imprensa brasileira teria algumas certezas inquestionáveis:

a: o PMDB foi o coração do petrolão;
b: o PMDB comandou o governo mais corrupto da história;
c: Eduardo Cunha é o chefe inconteste do petrolão;
d: nada há, até agora, que justifique uma denúncia contra Dilma;
e: nada há, até agora, que justifique uma denúncia contra Lula;
f: o PT foi um parceiro menor na administração do petrolão.

Ora, é a maior coleção de mentiras jamais contada sobre o caso.

Militância política

Infelizmente, resta evidente que o Ministério Público Federal, ao lado do meritório trabalho de investigação que fez em muitos casos, resolveu operar também com a política. Aponto esses desvios aqui no meu blog desde sempre. Infelizmente, eu estava certo. 

Ocorre que a militância passou a ser, agora, mais desabrida. Com os holofotes no mais das vezes acríticos que lhes garante a imprensa, procuradores falam abertamente em refundar a República e não têm receio nenhum de conceder entrevistas que buscam intimidar até o Supremo.


Ou Deltan Dallagnol, o loquaz coordenador da Lava-Jato, não o fez duas vezes enquanto Teori Zavascki decidia sobre o destrambelhado e injustificado pedido de prisão de Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney? 

O irrequieto procurador deu a entender, com todas as letras, que a Teori só cabia uma decisão correta: dizer “sim” à pretensão do Ministério Público. O ministro consultou a lei e disse “não”.

Dallagnol e pares seus estiveram em Londres para um seminário sobre a Lava-Jato. Ele e Paulo Roberto Galvão concederam uma entrevista ao Globo. Mais uma vez se manifesta aquele viés de salvadores do mundo e almas messiânicas tocadas pelo desejo de purificar a Terra.

Numa de suas respostas, afirmou Dallagnol:

“Sem entrar no caso concreto, eu diria que a corrupção não tem cor, não tem partido. Ela existe há séculos no Brasil. Apenas na década de 90 tivemos 88 casos de corrupção só na área federal. O nosso compromisso é apurar corrupção envolva quem for de modo cego, apartidário, técnico e imparcial. Esse é o compromisso que temos com a sociedade.”


De todas as teses até agora expostas, essa é a mais profundamente petista. Já escrevi aqui que a Lava-Jato fala, muitas vezes, com o sotaque do PT da década de 80.  Ora, essa avaliação desconsidera a particularidade do assalto petista ao estado: foi também uma forma de conquista do estado; não foi só o roubo aos cofres públicos; tratou-se também do sequestro da democracia.

A escolha das palavras diz muito do que vai hoje no MPF: “uma apuração de modo cego”. Os olhos vendados da Justiça significam apenas que ela não distingue nem protege este ou aquele. Mas não se pode ser tão cego a ponto de não enxergar os limites institucionais.

A seleção de alvos que vem fazendo o Ministério Público e a forma como articulou a delação do senhor Sérgio Machado puseram  a instituição a serviço de uma tese: a deposição do governo Temer para a realização de novas eleições, o que poderia levar hoje o país para o buraco.

E, no buraco, não se consegue nem combater a corrupção.
É bom o Ministério Público Federal deixar a política de lado. As ruas já perceberam. Elas apoiam o combate à corrupção, não os impulsos de candidatos a tiranos virtuosos. Porque isso não existe.

Recolha a tropa, Janot, e se atenha aos autos.


sexta-feira, 17 de junho de 2016

Bom senso para se resolver as pendências fundiáris!


Colatto pede revogação de 75 Decretos ao Ministro da Justiça
O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) esteve em audiência no dia 7 de junho, com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Foi levado até o ministro, pedido de revogação de 75 decretos publicados pela presidente afastada, Dilma Rousseff, nos últimos meses de governo, de demarcações de terras indígenas, quilombolas e de destinação de terras para a reforma agrária.
Segundo Colatto, a audiência foi positiva. “Explicamos a importância da segurança jurídica, do direito de propriedade. O governo anterior desapropriou terras de agricultores para assentamentos de indígenas, MST e quilombolas em todo o Brasil. Ministro vai avocar os processos para reanálise e decisão”.
Outros deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também acompanharam a reunião.
                      
FPA recebe Geddel e aguarda encontro com Temer
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) recebeu no dia 7 de junho, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Geddel Vieira Lima. 
De acordo com o deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), membro da Frente, entre os principais pontos da pauta apresentada pela FPA a Geddel consta a revisão dos últimos atos assinados pela presidente afastada, Dilma Rousseff, que publicou diversos decretos de demarcações de terras indígenas, quilombolas e de destinação de terras para a reforma agrária; e a revogação do Decreto n° 7.920, que cria o Conselho Interministerial de Estoque Públicos de Alimentos – CIEP. Para Colatto, este último, deixou a compra de alimentos em balcão na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) “demasiadamente morosa e burocrática”.
Durante o encontro, Geddel disse que vai convidar o presidente da República, Michel Temer, para um almoço com a FPA. “Combinei com o presidente da FPA, deputado Marcos Montes, de agendar uma visita do presidente Michel Temer para trocar ideias e, quem sabe, já anunciar algumas medidas do governo que possam vir ao encontro do que são as legítimas, justas e, sobretudo, necessárias reivindicações do agronegócio”, afirma.

Renda do agricultor familiar aumentou 285% após crédito fundiário
Na CPI da Funai e Incra, Colatto afirma que o crédito fundiário deu certo em Santa Catarina
O aumento na produtividade agrária após inserção do produtor no crédito fundiário foi o principal tema da audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados, realizada no dia 10 de junho, que investiga a atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na demarcação de terras indígenas e quilombolas. 
O sub-relator da comissão, deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) convidou o diretor de Políticas da Agricultura Familiar e da Pesca, da Secretaria de Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Hilário Gottselig, para apresentar dados sobre a política de crédito fundiário no estado.
Gottselig afirmou que a renda do agricultor familiar aumentou em 285% ao ingressar no crédito fundiário. Porém, com o aumento na produção local, a área dos agricultores ficou menor do que a necessária para plantação. 
“O agricultor vem crescendo e produzindo, e a área que ele adquiriu já não é mais o suficiente e ele tem que arrendar de terceiros. Em pesquisa realizada, os profissionais afirmaram que o maior problema é a falta de mão de obra e área insuficiente para a expansão”.
Gottselig criticou o valor de R$ 80 mil para o financiamento das terras no crédito fundiário. “Deveriam mudar o regramento único para o país porque em outros estados R$ 80 mil pode ser muito, mas em Santa Catarina só é possível comprar uma pequena área de baixa qualidade”. Ele sugeriu que a quantia aumente para R$ 140 mil por propriedade.
O deputado Colatto reprovou a reforma agrária e defendeu o crédito fundiário. “É o modelo que está errado, falido, e deu grandes despesas para a União. Já o crédito escolhe pessoas que tem vocação para a agricultura, que são filhos de agricultores, pessoas que vivem na roça, essas pessoas que vão realmente produzir”, disse.
Segundo o parlamentar catarinense, a CPI quer apresentar um modelo agrário mais econômico e eficaz para o País. “Queremos usar bem o dinheiro público e fazer com que realmente funcione. Se tiver que mudar alguma lei, nós vamos mudar, e vamos apresentar para o Brasil um novo modelo, mais barato, e que realmente funcione”, afirma.



segunda-feira, 13 de junho de 2016

Dom Bertrand em Campos (RJ) fala sobre ambientalismo e política nacional


Folha da Manhã (Campos-RJ) 13/06/2016

Dom Bertrand adverte sobre perigo do ambientalismo



Celso Cordeiro Filho
Foto: Rodrigo Silveira 


“O Brasil está em uma encruzilhada histórica. Ao lado da esperança de afinal reencontrar o caminho certo, há o risco de falsos rumos. 
Após uma provável queda do projeto socialista no Brasil, que poderá ocorrer com o fim do modelo lulopetista, precisamos estar alertas ante falsas alternativas, que poderão nos levar ao mesmo abismo a que a cobra socialista nos está tentando conduzir nos últimos anos.” 
A advertência foi feita no final da tarde de sábado (11), na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), pelo príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, que analisou o momento político brasileiro.
Convidado pela seção local do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, quando foi saudado por Fábio Cardoso — que enalteceu as qualidades do orador e ressaltou o trabalho que desenvolve há anos pela integridade da doutrina católica —, o conferencista, inicialmente, fez uma saudação à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, e entoou o “Pai Nosso”, acompanhado pela expressiva plateia que se fazia presente à CDL. 
Entre os muitos conceitos emitidos, chamou a atenção para o movimento ambientalista, que, para ele, tem segundas intenções como prenuncia o título de sua conferência: “Psicose ambientalista: os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma ‘religião’ ecológica, igualitária e anticristã”.
Após discordar da máxima de que a “Amazônia é o pulmão do mundo”, lembrou que, entre os países mais poluidores, o Brasil se encontra na 17ª posição, com 1,4% de despejo de gás carbônico (CO2) na atmosfera. “Em primeiro lugar, está a China, com 23%, seguido dos Estados Unidos, com 19%, Rússia, 5,5%, e Índia, 4,8%. 
Não há esse perigo propagado pela mídia de que o mundo ficará irrespirável dentro de poucos anos. Está provado cientificamente que todas as camadas (polares e afins) se renovam dentro do processo natural, que é comum à natureza em todo o mundo”, observou.
No entanto, ele fez questão de salientar que, naturalmente, o homem tem a obrigação de preservar, de conservar e de manter as florestas, os cursos d’água (rios) e as reservas naturais. “Afinal, é uma dádiva de Deus e não podemos destruí-la, mas daí se criar um falso alarmismo esconde segundas intenções. 
Outra balela: vai faltar comida no mundo? Tomemos o Brasil como exemplo: somos um dos maiores produtores agrícolas do mundo. O agronegócio rende altas somas a ponto de equilibrar o orçamento brasileiro. Temos 47,3% de energia renovável. Enfim, somos um país riquíssimo”, acrescentou. Dom Betrand lamentou não poder dizer o mesmo em relação à nossa classe política.
Outro ponto polêmico em que tocou foi a reforma agrária que, segundo sua avaliação, é um fracasso e, durante o governo da presidente afastada Dilma Rousseff, “pior ainda”. E explicou: “Segundo as últimas estatísticas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), temos, hoje, 84 milhões de hectares distribuídos entre os assentados e nada de produtivo foi obtido. 
Temos, assim, uma pobreza rural sustentada pelo governo em nome de um socialismo que não funciona, não funcionou (outras tentativas) e não funcionará por ser inexequível” completou. Ao final, foi muito aplaudido, cumprimentado e autografou exemplares de vários livros que já publicou sob o patrocínio do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira. Espera voltar logo a Campos: “Tenho uma excelente relação com a cidade e sua gente.”

domingo, 12 de junho de 2016

Os homens? Que as feras os despedacem!


Os homens? Que as feras os despedacem! Coitadas das feras assassinas!
Por Luis Dufaur 

A preocupação dos ambientalistas é pelos animais danosos ao homem, e raras vezes pelo próprio homem que, na sua filosofia anti-humana, qualificam de “maior predador da Terra”.
Um gorila do zoológico de Cincinnati, nos EUA, pegou um menino de 4 anos que caiu na área de isolamento do animal e o arrastou como uma presa, causando-lhe feridas diante do olhar desesperado de familiares e do público, que nada podiam fazer.
As autoridades do zoológico consideraram necessário usar força letal para abater o perigoso animal de 17 anos e 180 quilos.
A aplicação de tranquilizantes levaria tempo para fazer efeito e poderia causar a reação brusca do gorila e a eventual morte da criança. Esta foi logo hospitalizada e ficou fora de perigo, embora com ferimentos diversos.
Nada de mais razoável em vista das dramáticas circunstâncias.


Os supostos 300.000 apoiadores do gorila…
Nada? Razoável?
Esse raciocínio, baseado no mais básico sentimento de humanidade e compaixão pela criancinha, na iminência de ser despedaçada pelo imenso e feroz símio, carece de sentido para o fanatismo ambientalista.
Em face do sucedido, ele manifestou em diversas oportunidades o ódio anti-humano que certos filósofos formulam em seus livros e ONGs radicais verdes difundem em suas campanhas.
E criticou o Departamento de Polícia de Cincinnati e o zoológico por abaterem o animal.
Os ambientalistas radicais não pararam aí.
No site Change.org passaram a coletar assinaturas contra as autoridades que salvaram a criança, obtendo, segundo diversas fontes midiáticas, entre 100.000 e 300.000 adesões.
Contudo, a conferição após a publicação desses dados só encontrou uma petição defendendo o gorila e pedindo para desativar todos os zoológicos da terra, apoiada por algo mais de 200 pessoas.
O petitório exige demagogicamente: “Não queremos mais a exploração dos animais! Não queremos mais o sacrifício de animais!”

Fato análogo e mais grave ocorreu na mesma ocasião em Thornton Beach, no norte do território de Queensland, na Austrália. Duas mulheres quiseram tomar banho à noite numa área infestada de crocodilos marítimos, animais com mais de 4 metros.
Uma delas foi arrastada e devorada por um crocodilo de cinco metros, segundo informou a revista francesa “Le Point”.
Mas a preocupação do deputado federal Warren Entsch, famoso pela promoção do “casamento” homossexual na Austrália, foi de impedir o que ele qualificou um pouco abstrusamente de “debate reacionário”.
Ele acabou fazendo uma apologia dos animais ferozes contra “eventuais represálias” que ele imaginou poderiam acontecer.
Warren pôs a culpa na imprudência das mulheres, apelou para o ditado romano De non vigilantibus non curat prætor (“O juiz não cuida dos despreocupados”), e defendeu que naquele contexto ambiental “é inevitável acabar sendo devorado”. O corpo da vítima não foi encontrado.
Todo ano morrem duas pessoas em consequência de ataques de crocodilos marinhos na Austrália. Essa espécie é protegida desde 1971 pelas leis ambientalistas e se multiplicou muito no norte do país, onde seu número é estimado em 100.000.
Na Austrália há também uma viva polêmica atiçada pelos militantes ecologistas contra uma norma legal que permite aos pescadores matar baleias assassinas.
As mortes de seres humanos por ataques desses enormes e ferozes cetáceos – que também foram “espécie protegida” – tinham aumentado em número assustador, levando o governo a moderar a lei.
O deputado Warren Entsc, na verdade temia que o governo, pressionado pela opinião pública, aprovasse alguma norma prudencial protetora das vidas humanas e limitadora dessa espécie perigosa.

A preocupação verde é pelos animais danosos ao homem, e raras vezes pelo próprio homem que, na sua filosofia anti-humana, qualificam de “maior predador da Terra”.

Fonte: Verde: a nova cor do comunismo

Monarquia X República


QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2016

JORNAL EXTRA: A REPÚBLICA É UMA FESTA. E NÓS PAGAMOS CARO POR ELA

Por Bruno Garschagen 


Num país Monárquico, parlamentar e rico como a Inglaterra, o primeiro-ministro não mora num palácio, mas no terceiro piso de uma casa no centro de Londres, a 10 Downing Street, onde também funciona o seu escritório e a sede do governo.

Num país republicano, presidencialista e não-rico como o Brasil, o presidente tem dois palácios à disposição: um para morar ( Palácio da Alvorada, residência oficial) outro para trabalhar ( Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo Federal).

Num país Monárquico, parlamentar e rico como a Inglaterra, o primeiro-ministro não tem funcionários para lhe fazer café nem cafuné.

Num país republicano, presidencialista e não-rico como o Brasil, uma presidente temporariamente afastada tem no Palácio da Alvorada 30 funcionários e servidores à sua disposição e gasta R$ 62 mil por mês apenas com despesas de alimentação. Dilma Rousseff acha pouco; Lula reclamou que logo terão que comer em marmitex.


Num país Monárquico, parlamentar e rico como a Inglaterra, quando o governo comete erros e coloca o país em apuros, o gabinete é demitido, o parlamento é dissolvido e são convocadas novas eleições. Resolve-se o problema político para não criar outros problemas ou aprofundar os já existentes.

Num país republicano, presidencialista e não-rico como o Brasil, uma presidente como Dilma pode passar mais de cinco anos destruindo o país e só será afastada se cometer crime de responsabilidade - se o Congresso considerá-lo como tal. Mas aparelhar o governo, colocar o Estado a serviço do PT e destroçar a economia, isto pode. E sem chance de ser destituída (o).

Deve ser mesmo muito difícil viver numa Monarquia.