domingo, 31 de maio de 2009

A safra agropecuária, a “crise” e Aristóteles (I)

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O bem não faz barulho e
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o barulho não faz bem
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Muitos leitores do GPS do Agronegócio estarão se perguntando pelo “balanço” da safra do ano passado, o que vem acontecendo com a cadeia produtiva do agronegócio, que caminhava tão bem até o final de 2008.
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Segundo o perito Helio Brambilla, de Paz no Campo, os alquimistas da atual crise financeira, talvez acostumados com o elixir polivalente que diziam existir na Rússia comunista – o qual tinha o condão de curar desde unha encravada até câncer –, querem mudar o mundo:
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– Livrando-se da herança do Presidente Bush, fonte de todos os males;
– Diminuindo a produção e, com isso, o tão propalado “aquecimento global”;
– Estabelecendo uma moeda global que seria uma panacéia.
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É verdade que muitos empresários, que apostavam no ganho fácil das especulações, literalmente “caíram do cavalo”. O mesmo se deu com governantes que faziam promessas messiânicas e se vêem agora acuados pela recessão, pelo desemprego e pela queda na arrecadação de impostos, entre outros desafios.
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No Brasil, concretamente, em quais setores a “crise” se propagou? As grandes cidades brasileiras que vivem da atividade bancária, industrial, comercial e da prestação de serviços vêm padecendo de desemprego em razão da desaceleração acentuada do crescimento, apesar do matraquear da propaganda oficial do PAC.
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Em nossos campos, onde atua o agronegócio, a situação é diferente, e até bem diferente. A revista “Globo Rural” chegou a fazer uma edição especial para o Agrishow de Cascavel (PR), hoje o maior da América Latina e o primeiro no cronograma de exposições em 2009.
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Seu editorial assim se expressou: “O show rural Coopavel servirá de termômetro para medir os ânimos dos produtores e as perspectivas para o campo no decorrer de 2009. (...) O setor agropecuário tem tudo para atravessar a tempestade sem sofrer perdas irreparáveis, e não há nenhum otimismo ingênuo aqui e nem poderia ser diferente, diante das óbvias nuvens escuras que a crise financeira plantou no horizonte de todas as nações do planeta”.
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Com efeito, o Show Rural teve um recorde de 183 mil visitantes, superando pelo segundo ano consecutivo o “pai” dos agrishows, de Ribeirão Preto (SP).
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Os similares de Não-Me-Toque (RS), Rio Verde (GO) e o Tecnoshow de Maracaju (MS) também tiveram os resultados almejados. Apenas o de Ribeirão Preto, em razão de uma disputa política referente à mudança do evento para a cidade de São Carlos, teve o seu desempenho um tanto prejudicado.
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Quanto às grandes exposições agropecuárias de Londrina, Campo Grande, Uberaba, Maringá e Goiânia, entre outras, os resultados, apesar da situação difícil do último trimestre de 2008 e de terem sido um pouco menores em alguns aspectos, superaram as edições anteriores.
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O conjunto das atividades do agronegócio encerrou 2008 com um recorde de exportações de U$ 70 bilhões de dólares, ficando o saldo positivo em U$ 60 bilhões de dólares. Alguém poderia objetar: – Por que o saldo geral do Brasil foi o mais baixo dos últimos anos, apenas U$ 20 bilhões de dólares?
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A razão foi o decréscimo de outros setores da economia, como o da badalada Petrobrás, que, apesar de ter sido usada para a reeleição do Presidente em 2006 com o slogan da auto-suficiência do petróleo, registrou em 2008 um vergonhoso déficit de U$ 13,4 bilhões de dólares.
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Cabe ressaltar, de passagem, que tal rombo poderia ter sido ainda maior se não fosse a ponderável ajuda do setor sucro-alcooleiro, que produziu o equivalente a 400 mil barris/dia de álcool combustível e chegou mesmo a superar o consumo de gasolina.
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O êxito do setor agropecuário só não foi maior pelos desacertos do governo federal. Em relação ao trigo, por exemplo, ao não garantir o preço mínimo combinado com os produtores e ainda importar o produto no exato momento em que a safra estava sendo colhida. Tais percalços fizeram despencar os preços, prejudicando muito os produtores.
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(Não deixe de ler a continuação da matéria em próximo post).
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sábado, 30 de maio de 2009

Dilma entra na ciranda...


... para acabar com os fazendeiros


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O INCRA, responsável pela vistoria de terras passíveis de desapropriação para a Reforma Agrária vai avaliar, além da produtividade da área, se o proprietário cumpre a legislação ambiental e trabalhista do País.

A medida foi anunciada por um grupo de ministros - entre eles Dilma Russeff - aos representantes da CONTAG que reuniu 4.000 integrantes em Brasília para cobrar medidas para a Reforma Agrária.
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A "norma de execução" do INCRA publicada no "Diário Oficial", ainda precisa de ajustes, como uma portaria interministerial que listará os crimes ambientais a serem considerados pelos técnicos.
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Fica ampliada a possibilidade de desapropriação, pois a partir de agora os funcionários do INCRA estão autorizados a fazer a fiscalização da parte trabalhista, também é passível de regulamentação.
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Houve protestos de ruralistas. "É mais um abuso, dando superpoderes ao INCRA", disse Nabhan Garcia. "Isso está completamente fora de foco", afirmou Cesário Ramalho, da Sociedade Rural Brasileira.
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O cumprimento da chamada "função social" da terra consta da Constituição de 1988, mas hoje apenas a produção da área é levada em conta nas vistorias.
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Aproximando ainda mais Dilma Russef dos “movimentos sociais”, Lula a incumbiu de anunciar as benesses para a CONTAG: R$ 15 bilhões em créditos para a safra 2009/2010.
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No final de abril, quando vieram trazer ao governo suas demandas, os trabalhadores foram recebidos por Lula, seguindo a tradição.
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Fonte: Folha de S. Paulo, 28/5/2009


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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Minc dispara contra ruralistas


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"Rabinho do capeta e vigaristas!"
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Os desentendimentos entre ruralistas e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, antes restritos às questões ambientais, descambaram para as agressões e xingamentos.
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Num ato de agricultores ligados à CONTAG em frente ao órgão que dirige, Minc defendeu tratamento diferenciado para eles no Código Florestal. E sugeriu que fi­cassem longe dos ruralistas, porque estes, segundo Minc, não são confiáveis.
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Com um boné da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agri­cultura (foto), urna das entidades que organizaram o Grito da Terra e promoveram manifestações, em Brasília, Minc afirmou que a boa aliança é com o meio ambiente e não com os ruralistas.
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E atacou os representantes do agronegócio: "Os ruralistas encolheram o rabinho de capeta e agora fingem defender a agricultura fa­miliar. É conversa para boi dormir. Não se deixem enganar, são vi­garistas. Não é a Confede­ração Nacional da Agricultura e Pecuária que fala em nome da agri­cultura familiar, é a Contag e outros movimentos sociais", disse Minc.
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Logo em seguida, o líder do DEM na Câmara e um dos de­fensores da bandeira dos ruralistas, Ronaldo Caiado, foi à tribuna rebater Minc. "Esse ministro não tem moral para criticar os ruralistas. Ele tem ligação com o tráfico da Rocinha e do Morro do Borel, tanto para se manter financeiramen­te quanto para o consumo", atacou Caiado.
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Na defesa que fez da agricultura familiar, Minc disse que ela tem de ser tratada de outra forma. Não é correto tratar o agricultor familiar que tem 50 hectares e trabalha com a família, da mesma forma que aquele que tem 100 mil hectares e às vezes emprega bóias-frias e até trabalha­dores em situação análoga à da escravidão."
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Fonte: Jornal de Brasília
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quarta-feira, 27 de maio de 2009

IBAMA mata jovem potiguar...

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...por causa de uma pombinha
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Depois de postar matéria sobre a morte de um gambá no Campus de uma Universidade mineira, tomamos conhecimento de um caso que acabou de ocorrer no Nordeste - dia 23 p.p. -, desta vez com a morte de uma pomba silvestre...
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Se a morte do gambá foi razão para tantos expedientes envolvendo delegacia de polícia ambiental, reitoria da faculdade, ONGs, investigações e até ameaça de expulsão dos alunos envolvidos com a morte do marsupial, o que poderemos esperar da morte de uma rola?
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A pomba parece, de fato, ter sido caçada com um pedaço de pau por um jovem camponês. Talvez para comê-la. Ou ainda pelo mero prazer de caçar, hábito comum entre os aficionados à caça, e depois iria para a panela...
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Mas, pasme, leitor! O jovem caçador, deficiente de uma perna e desarmado, recebeu por parte dos fiscais do famigerado IBAMA - que vê crime em tudo - a pena capital de execução imediata!
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A covarde morte do jovem agricultor Emanuel Jesian Barbosa, 20 anos, em Jandaíra, RN, quando caçava arribaçãs ou pombas-do-sertão (foto) começa a ser investigada...
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Pelo que consta, dois agentes do IBAMA abordaram Emanuel enquanto ele caçava rolas tendo como "arma" apenas um galho de árvore e o mataram com um balaço de revólver calibre 38. E o tiro foi para matar, pois a bala se alojou no pescoço do rapaz.
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Esaú Barbosa, pai de Emanuel, conta que o filho estava em companhia de Leandro Quirino, de apenas 16 anos, quando foi surpreendido por agentes do IBAMA. Eles estavam desarmados e portavam apenas galhos de árvores usados para atingir as aves.
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A fiscalização que resultou na morte do rapaz aconteceu à noite, por volta das 22h no momento em que Emanuel e seu colega estavam sozinhos num trecho do Assentamento Boa Vista.
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O superintendente do IBAMA/RN Alvamar Costa de Queiroz procurou assim justificar a ação de seus fiscais sanguinários: “Os agentes não sabem quem está do outro lado e se estes não estão desarmados”. Ademais, ele não acredita que os rapazes estivessem caçando apenas para comer as aves.
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Pobre Brasil! Até quando?
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Fonte: Tribuna do Norte
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Teríamos perdido a luz da razão?



Até onde chegamos...


Dois calouros de Veterinária da Unipac em Juiz de Fora, MG, são acusados de chutar um gambá e maltratar o animal até a morte dentro do campus da universidade.
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Segundo o coordenador do curso, foi criada uma comissão para investigar a agressão e os estudantes podem até ser expulsos da universidade.
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A denúncia foi recebida pela ONG Animal & Natureza, que registrou a ocorrência na Polícia Ambiental. Segundo a ONG, os dois alunos deixaram o laboratório de anatomia para dar chutes no gambá e depois o teriam apedrejado até a morte.
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O diretor técnico da ONG diz que o animal estava em seu habitat natural [existe habitat antinatural?] já que o Campus está localizado em meio a uma grande área verde.
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O coordenador do curso afirmou que foram feitas buscas à procura do gambá dentro do Campus, mas o corpo dele não foi encontrado.
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- Ontem mesmo estivemos no Campus com a Polícia Ambiental, que deve instaurar inquérito e ouvir testemunhas - diz Paulo de Medeiros, dirigente da ONG.
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Segundo ele, os dois rapazes podem responder com base na lei 9605/98, de crimes ambientais.
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Enquanto isso... Pobre Brasil!!! Como é difícil ser politicamente correto! Aliás, a quem vem interessando tanta "correção"?
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Fonte: Leonardo Guandeline, O Globo
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terça-feira, 26 de maio de 2009

De naco em naco...

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Novo bispo entre os
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Cué-Cué Marabitanas
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No final de 2008, a FUNAI concluiu relatório da demarcação de nova área indígena com alto potencial de conflito: a Cué-Cué/Marabitanas, localizada na tríplice fronteira do Brasil com Colômbia e Venezuela.

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Com isso, os limites do Brasil no Norte ficaram praticamente encerrados em terras indígenas.

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Agora, o CIMI acabou de colocar em São Gabriel da Cachoeira, na Cabeça do Cachorro, um bispo de sua inteira confiança, pois acabou de ser sagrado tendo como mitra um cocar...

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Ademais, ele já tem uma longa experiência - 10 anos - na Raposa\Serra do Sol. [Ver post anterior].

A Cué-Cué, reivindicada há 8 anos por organizações ligadas aos índios, se estende por uma faixa de 522 km ao longo da margem esquerda do rio Negro (AM), entre as cidades de Cucuí e São Gabriel da Cachoeira.

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Une as reservas Alto Rio Negro, Yanomami e Balaio, além de outras três no Amazonas. Segundo projeções de analistas, são cerca de 23 milhões de hectares numa faixa contínua superior a 2.500 km.
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Setores militares vêem ameaça à soberania nacional. "Acho suspeito esse fechamento da fronteira. Temos de tomar cuidado com a balcanização da Amazônia e a presença de ONGs interessadas em explorar as riquezas da terra", afirmou na época o presidente do Clube Militar, general Gilberto Barbosa de Figueiredo.
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Segundo o relatório da FUNAI, na área de Cue-Cué/Marabitanas vivem 1.702 índios, a maioria das etnias baré e baniwa. Também há em menor proporção membros das etnias tucano e piratapuia, além de um subgrupo baré-uerequena.
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Os índios vivem do extrativismo, embora o subsolo da região seja rico em minerais. Cerca de 1.000 não-índios, moradores e comerciantes, deverão ser retirados após a homologação da reserva.
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Fonte: FSP, 2712/08

Pobre Brasil!

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Ontem Roraima, amanhã Amazonas
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Novo bispo de São Gabriel da Cachoeira exibe presentes recebidos das comunidades indígenas do Alto Rio Negro (Foto: Maria Luiza Silveira)
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Folha curricular: Novo bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM) recebe cocar como mitra e espécie de tacape como báculo, e, em vez de abençoar, foi abençoado por pajé, pois,
Dom Edson Damian escolheu ser ordenado em meio aos indígenas. Antes de ir para a cidade situada na Cabeça do Cachorro, no alto Rio Negro, ele trabalhara 10 anos na Raposa\Serra do Sol.
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Veja um resumo da reportagem de O Globo:
Um silêncio profundo invadiu o estádio lotado de índios quando o pajé Mario Tenório, da etnia tuyuca, entrou balançando a Yaigê – uma grande lança ritual, usada somente nas festas solenes. Apenas o som vigoroso das sementes na ponta da lança ecoava pelo local.
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Todos sabiam: ele afastava qualquer resquício de malefício ou impedimentos e abria a passagem para o início da cerimônia de ordenação e posse do novo bispo de São Gabriel da Cachoeira, Dom Edson Damian.
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A cerimônia aconteceu no dia 24 último e reuniu dezenas de padres, além de 11 bispos vários locais do Brasil, entre eles um venezuelano e um colombiano, e do ex-presidente da CNBB, Dom Jayme Chemello.
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Foi a primeira vez que um bispo foi ordenado em São Gabriel da Cachoeira, um desejo do próprio Dom Edson.
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O estádio do colégio São Miguel ficou pequeno para tanta gente – cerca de 3 mil índios de diversas comunidades do Alto Rio Negro, que reúne 23 etnias, em uma longa celebração que teve leituras bíblicas nas línguas tukano e nhengatu.

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Entre outras autoridades a celebração reuniu o prefeito indígena de São Gabriel, Pedro Garcia, da etnia baré, e vários de seus secretários, também indígenas, além do general Ivan Carlos Weber Rosas, comandante da Brigada do Exército de São Gabriel da Cachoeira.
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Um dos pontos altos da cerimônia foi quando o indígena Erivaldo Cruz, um dos diretores da Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro (FOIRN), colocou um cocar na cabeça do novo bispo.
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São Gabriel da Cachoeira é o terceiro maior município brasileiro em área e o que concentra maior número de indígenas no Brasil.
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Natural do Rio Grande do Sul, D. Edson Damian, 61 anos, trabalhou 10 anos em Roraima, onde foi vigário geral da Arquidiocese, atuando diretamente na Raposa\Serra do Sol e viveu um ano entre varredores de rua em Salvador.Estou pisando devagar e com profundo respeito”, disse D. Edson durante sua pregação.
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Fonte: http://g1.globo.com/Amazonia
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Cartas eloquentes de leitores...

...sobre Bolsa Família

■ Se 1/3 da população recebe o Bolsa Família significa que esse 1/3 é composto de gente paupérrima. Então, em que melhorou o Brasil nesses sete anos de governo Lula? — Julio Amaro, Araruama, RJ

■ A famosa bolsa eleitoreira agora foi estendida aos moradores de rua! Aberto, mais uma vez, o precedente, por que não estendê-lo a assaltantes e traficantes? Assim, além de ganhar mais votos, o governo diminuiria bastante os assaltos e o tráfico de drogas. Para que assaltar ou vender drogas se temos dinheiro para não trabalhar? Não sabem (ou sabem?) para onde estamos caminhando... Lembrem-se da França de 1792. — Ary Casaes, Rio

■ Bolsa Família para os sem-terra... só faltava essa! Invadem, destroem, desafiam governo e leis, só plantam violência e insegurança e como represália vão ganhar Bolsa Família! Além deles vem aí também para os moradores de rua! Alguém poderia nos explicar por quê e para quê? São evidentes o desespero e a ânsia de Lula e sua trupe por uma vitória nas eleições 2010... perder, para eles, seria um desastre inaceitável... e então usam nossos impostos para ampliar ainda mais a maior e mais descarada compra de votos do país. Para isso, até poupança vai pagar imposto. É demais! E nossa Justiça Eleitoral... cadê? — Luiz Antonio R. Mendes Ribeiro, Belo Horizonte, MG
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Fonte: O Globo, 21\5\2009
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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Trabalho "escravo"

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In­jus­ti­ça não é divulgada...
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A Organização Internacional do Trabalho-OIT con­de­nou o bai­xo ín­di­ce de con­de­na­ção de fa­zen­dei­ros no Bra­sil por prá­ti­ca de tra­ba­lho es­cra­vo...
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A Jus­ti­ça bra­si­lei­ra ain­da é o gran­de pon­to de equi­lí­brio en­tre os cri­mes efe­ti­va­men­te pra­ti­ca­dos e as in­jus­ti­ças po­lí­ti­cas e po­li­ci­ais, mo­ti­va­das por in­te­res­ses es­cu­sos ou ape­nas “po­li­ti­ca­men­te cor­re­tos”.
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Exis­tem ca­sos em que fa­zen­dei­ros ex­plo­ram tra­ba­lha­do­res? Cla­ro que sim. Mas es­ses são jus­ta­men­te os que a Jus­ti­ça con­de­na. Gran­de par­te das de­nún­cias de “tra­ba­lho escravo” é in­jus­ta e fa­bri­ca­da por fis­cais mo­vi­dos a ide­o­lo­gia e não a le­ga­li­da­de.
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Te­nho um ami­go que, cer­ta vez, con­tra­tou um em­prei­tei­ro pa­ra fa­zer cer­cas em uma sua fa­zen­da pró­xi­ma a Re­den­ção, no Pa­rá.
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O em­prei­tei­ro foi con­tra­ta­do na ci­da­de e se­guiu com ele pa­ra a fa­zen­da. Pe­diu que ele com­pras­se uma mo­tos­ser­ra, que se­ria de­pois des­con­ta­da na em­prei­ta­da.
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Che­gan­do à fa­zen­da, a 200 qui­lô­me­tros de Re­den­ção, o em­prei­tei­ro achou di­fí­cil a ta­re­fa e de­sis­tiu.
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Que­ria vol­tar a Re­den­ção, mas o fa­zen­dei­ro pon­de­rou que pre­ci­sa­va to­mar al­gu­mas pro­vi­dên­cias, e pe­diu que aguar­das­se. Se em dois ou três di­as não sur­gis­se uma con­du­ção, ele mes­mo o le­va­ria de vol­ta a Re­den­ção.
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En­quan­to is­so, fi­ca­ria na fa­zen­da, hos­pe­da­do sem qual­quer cus­to. O em­prei­tei­ro aqui­es­ceu.
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E a mo­tos­ser­ra? “Fi­co com ela”, dis­se o fa­zen­dei­ro. “Ali­ás, com­prei em meu no­me. Ser­vi­rá pa­ra o ou­tro em­prei­tei­ro que vi­er”. Aqui­es­cên­cia do em­prei­tei­ro.
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No dia se­guin­te che­ga um fis­cal do tra­ba­lho. Ve­ri­fi­cou tu­do: alo­ja­men­tos, ali­men­ta­ção, do­cu­men­tos dos em­pre­ga­dos. Tu­do em or­dem.
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“E vo­cê?” — per­gun­tou ao em­prei­tei­ro, que res­pon­deu es­tar ali aguar­dan­do ser le­va­do de vol­ta a Re­den­ção, por não ter com­bi­na­do o ser­vi­ço.
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“Vo­cê es­tá sen­do man­ti­do aqui con­tra sua von­ta­de e tem di­rei­to a in­de­ni­za­ção.” O em­prei­tei­ro, ma­lan­dra­men­te, acei­tou a in­jus­ti­ça.
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O fis­cal la­vrou um au­to de tra­ba­lho es­cra­vo, cár­ce­re pri­va­do e re­ten­ção de fer­ra­men­ta de tra­ba­lho. A fer­ra­men­ta de tra­ba­lho era a mo­tos­ser­ra, que, to­ma­da do fa­zen­dei­ro, o em­prei­tei­ro le­vou de gra­ça, no ato.
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Ao ten­tar ar­gu­men­tar com o fis­cal, ao fa­zen­dei­ro foi di­to que se ca­las­se, sob pe­na de pri­são. Só po­de­ria fa­lar de­pois, no pro­ces­so.
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Ho­je es­tá ina­bi­li­ta­do nos ban­cos pú­bli­cos pa­ra fi­nan­cia­men­tos, e ti­do co­mo ex­plo­ra­dor de tra­ba­lho es­cra­vo. Só vai se li­vrar da pe­cha ao fi­nal do pro­ces­so ju­di­cial, que, co­mo sa­be­mos, é de­mo­ra­do.
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Fonte: Jornal Opção, Goiânia, 20 de maio de 2009 – Coluna Contraponto
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Proprietários barram o INCRA ...

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...na demarcação de terras 'quilombolas'

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Um grupo de produtores rurais do distrito de Picadinha em Dourados (MS) impediu uma equipe do INCRA de fazer a demarcação de terras consideradas como pertencentes a quilombolas.
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O agricultor Rudi Eberhart disse que o pessoal do INCRA não estava com ordem judicial para entrar nas terras e, por causa disso, foi barrado. O clima ficou tenso no local entre os proprietários rurais e a Polícia Federal que escoltava os agrimensores do INCRA.
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O advogado José Tibiriçá Ferreira - proprietário em Picadinha - entrou em contato com o senador Valter Pereira que, por sua vez, fez gestões junto ao superintendente do INCRA em Campo Grande pedindo providências para o caso.
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Tibiriçá afirma que sua mãe, hoje com 91 anos, ali chegou com apenas 21 anos. Meu pai chegou com 26 anos. Eles não roubaram nada de ninguém, apenas se tornaram proprietários porque trabalharam e economizaram.
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Os supostos quilombolas poderiam também ter suas propriedades, mas foram vendendo as suas terras aos poucos, e agora estão na cidade querendo anular uma escritura que os pais e os avós deles venderam, disse Tibiriçá, que questiona a demarcação das terras.
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Fonte:
http://www.midiamax.com/ Nicanor Coelho, de Dourados x

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Chávez recorre ao MST...

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... para cultivar arroz!
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Numa troca amistosa de 'bons ofícios", a Venezuela do histrião Hugo Chávez passará a contar com a assessoria do MST brasileiro. O leitor sabe para quê?
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- Para ajudar na produção agrícola em fazenda expropriada pela Reforma Agrária do governo chavista em uma nova etapa da chamada "guerra ao latifúndio".
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A fazenda "El Frío", no norte da Venezuela, será [sic] um dos pólos de produção arrozeira no norte do país de Chavez.

Ali, o MST será responsável pelo desenvolvimento de dois projetos: um será destinado à produção de arroz e peixe orgânicos [que peixe é esse?], e o outro à criação de gado de leite.
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Alexandre Conceição, do MST, que se encontra na Venezuela disse que o trabalho será o de organizar a produção e o trabalho dos agricultores com base no modelo de cooperativas utilizado nos assentamentos do Brasil.
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"Depois eles devem assumir sozinhos o projeto, porque o objetivo final é facilitar a transferência tecnológica em agroecologia para que a Venezuela possa alcançar sua soberania alimentar", acrescentou.
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Hugo Chávez, que ordenou seus funcionários a acelerarem o "resgate de terras", defendeu a técnica utilizada pelo MST em suas cooperativas como uma alternativa para incrementar a produtividade do campo venezuelano.
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"É possível incrementar em 30% a produção com essas técnicas alternativas", disse Chávez. "No Brasil os sem-terra fazem isso. Aqui, temos uma brigada dos sem-terra há algum tempo trabalhando conosco".

Certamente se trata de uma das mais requintadas e bem conduzidas políticas internacionais do nosso outrora glorioso Itamaraty, hoje nas mãos do ministro Celso Amorim.

Quando a "Caravana de marcha-à-ré" - proposta por um nosso leitor - partir para ver a plantação de arroz dos índios, dentro de alguns anos, na Reserva Raposa/Serra do Sol, poderá aproveitar a ocasião e sitar os arrozais do MST na Venezuela...

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CPT, CNBB, MST...


... aonde querem chegar

A Comissão Pastoral da Terra da CNBB tem como objetivo apoiar o MST, aliás, seu filho muito dileto. Talvez por falta de combatentes, a CPT vem assumindo a frente das invasões de terras, como se fosse um dos tais privilegiados “movimentos sociais”.

A CPT já figura hoje no terceiro lugar no ranking dos 89 movimentos de sem-terra que atuam no País. Se considerar o número de famílias que cada movimento desses mobiliza, a CPT ocupa posição de destaque: ou seja, a quarta posição.

Tal informação faz parte de um artigo da pesquisadora Elenira de Jesus Souza e divulgado pelo Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA), vinculado à Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O estudo confirma a tendência observada por outros pesquisadores e também por órgãos da imprensa. Entre 2000 e 2007, 89 movimentos estiveram em ação no território brasileiro, realizando pelo menos uma invasão de terra.

O MST lidera a lista com larga vantagem, pois, sozinho mobilizou 376.329 famílias no período de oito anos. Utilizando a média de 5 pessoas por família, pode-se dizer que o MST pôs em campo um exército de aproximadamente 1,9 milhões de pessoas.

Por sua vez, a CPT colocou em ordem de batalha 11.477 famílias – o que corresponde a cerca de 60 mil pessoas. Com apoio de bispos católicos e de alguns pastores protestantes luteranos, a Comissão Pastoral da Terra encontra-se espalhada por todo o Brasil.

A CPT que tem por objetivo final a luta pela terra atua acentuadamente na região nordestina. Em entrevista ao Estado, o padre italiano [mais um estrangeiro] Ermínio Canova, coordenador da CPT na Paraíba, admitiu: "Foi necessário, como missão, se meter na luta pela terra".

Aonde querem chegar?

Fonte: OESP, 18/5/09

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Alerta!

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Recebemos e publicamos
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"Bom dia, amigos

Alerta! Enquanto os produtores rurais trabalham na colheita para alimentar o Brasil, manifestantes quilombolas ameaçam o direito de propriedade, pressionando o INCRA a desapropriar as terras deles.

Atenciosamente
Sindicato Rural de São Mateus
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Quilombolas ocupam sede do INCRA
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A sede do INCRA foi invadida na tarde do dia 13/5 - 121 anos da Lei Áurea.Os manifestantes exigem agilização dos processos de titulação das terras quilombolas.
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Segundo uma das integrantes dao movimento, Kátia S. Penha, a expectativa é que até o final do dia cheguem mais quilombolas das regiões sul e serrana do Estado.
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Os manifestantes vão realizar ato público e pretendem permanecer no local para pressionar o INCRA [como se fosse necessário!] a encaminhar os processos das "terras quilombolas".
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O Sindicato dos Bancários [não podia faltar!] apóia o movimento: "Embora já tenham se passado 121 anos da assinatura da Lei Áurea, os negros ainda são discriminados, têm menos acesso à educação e ao mercado de trabalho. A luta dos quilombolas pelo direito à terra é justa e deve ter o apoio de toda a sociedade", diz a diretora Rita Lima.
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Fonte: gazeta online
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Que nome dar a isso?

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"Daqui, só saio morto"
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O desembargador J. Meguerian coordena a “desintrusão” na Raposa/Serra do Sol. Seu QG está montado nas instalações turísticas do aprazível Lago Caracaranã, na fronteira com a Guiana, cujo proprietário ali nasceu há 86 anos e está sendo expulso da terra onde nasceu, quis viver e morrer.

Mas a vida não está sendo fácil para o Magistrado. Ali mesmo, junto ao lago, tenta convencer a dois casais idosos – 75-77 anos a abandonar suas terras. Eles se recusam a sair alegando não terem recebido nenhuma indenização, não têm para onde ir nem casa para morar, nem recursos financeiros.

Os desdobramentos continuam imprevisíveis e ninguém pode afirmar como e quando vai terminar o imbroglio. Outro, dos vários idosos que moram na região, não quer sair porque é filho de branco e de índia, dizendo claro para Meguerian que, "daqui, só saio morto".

São 28 pequenos fazendeiros que possuem em média 200 cabeças de bois cada e que não arredam o pé do lugar onde nasceram. Até o segundo dia da “desintrusão”, Meguerian não conseguiu convencer ninguém a sair pacificamente.

Ele se encontra sem argumentos melhores que: - uma ordem judicial, a Polícia Federal e as tropas da Força Nacional numa truculenta operação de guerra muito bem armada e municiada.

O relator do STF, Ayres Brito, nada sabe de pecuária, de agricultura e, menos ainda, de miscigenação racial. Bateu o martelo numa data que lhe veio à cabeça, talvez pensando fosse rápido e fácil retirar bens pessoais sem ter para onde levá-los, além de milhares de bois e eqüinos.

Talvez pensasse que bastaria empurrar tudo pelas estradas, pois assim deve ser no Piauí onde se cria cabritos. Mas a logística para o gado e cavalo é bem outra. E não há em Roraima, no momento, caminhões suficientes para fazer tantas mudanças e transportar tantos animais.

Abusada como sempre, a União não indenizou, não ‘assentou’, não promoveu o transporte dos bens nem do gado.
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A União impõe apenas que as pessoas idosas e desamparadas saiam a pé, e o quanto antes, enfrentando 40, 50, 60 km até a cidade mais próxima. E deixando tudo para trás!... Que nome dar a isso? Ai dos vencidos!

Fonte: izidropiloto@ oi.com.br
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Diáspora e dia das mães

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Absurda ação do


governo do PT
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O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) voltou a criticar a demarcação de forma contínua da Raposa/Serra do Sol.
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Ele homenageou as mães brasileiras pela passagem do seu dia e, em especial, as mães que residem naquela área.
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Mozarildo disse que muitas mães tiveram de sair da reserva, enquanto outras tiveram de ver seus filhos saírem, o que ele qualificou de verdadeira diáspora.
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Para o Senador, elas foram vítimas de uma ação absurda, ao ser desterradas em pleno século 21, por um governo que se diz popular e a favor do trabalhador.
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O parlamentar garantiu que vai fiscalizar permanentemente a realidade da região e, em breve, fará um relatório sobre a saída forçada dos não-indígenas.
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Ele voltou a criticar a atuação da FUNASA e informou a criação da Associação dos Excluídos da Raposa/Serra do Sol para acompanhar judicialmente a situação das pessoas expulsas de lá.
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Mozarildo acusou o PT de impedir a aprovação da PEC 38/99 de sua autoria que dá ao Senado Federal a competência privativa para aprovar ou não processos sobre demarcação de terras indígenas.
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Fonte: //www.senado.gov.br/agencia/
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terça-feira, 12 de maio de 2009

MST: efeméride

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MST toma trator de fazenda
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Os sem-terra tomaram ontem um trator da Agropecuária Sta Bárbara, em Xinguara (PA). O fato se deu na fazenda Maria Bonita, invadida pelo MST há quase um ano. O trator transportava filhos de funcionários até a estrada, onde eles pegavam ônibus para ir à escola.
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No sábado, três emessetistas foram alvejados por seguranças da empresa, que dizem ter se defendido de um roubo de gado. Segundo o delegado Alberone Lobato, os sem-terra disseram que a ação foi um "protesto" contra o incidente de sábado e que a máquina será devolvida hoje.
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A Folha tentou falar com os sem-terra, mas não localizou nenhum.
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'A história de Chiquinho'

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Chico Mendes deve ser razoavelmente identificado pelos leitores deste Blog.
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Mas, veja como certa propaganda, mefistofelicamente bem feita, procura transformá-lo num "herói" ou num "santo" da causa ecológica radical, procurando ombreá-lo com tantos personagens de nossa História.
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Chico Mendes vira
personagem de livro infantil
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A história de luta do líder seringueiro Chico Mendes será contada para as crianças no livro 'A história de Chiquinho'. A obra, escrita pela acreana Walquíria Raizer com os desenhos do cartunista Ziraldo, será lançada no dia 22 de junho, na Biblioteca da Floresta Marina Silva, no Acre.
[Repare o leitor a simpatia do personagem para atrair crianças para a causa deles...]
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Elenira Mendes, filha de Chico Mendes e presidente do Instituto Chico Mendes, foi quem idealizou o projeto. - A ideia nasceu desde que eu comecei a militar na causa, fiquei imaginando uma maneira de transmitir a história do meu pai para as crianças - disse.
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Chico Mendes sonhou com o futuro e nele viu os jovens lutando por um mundo melhor. E esse era um de seus grandes desejos, o de que a juventude aderisse a uma causa humanista de preservação e sustentabilidade. Chico Mendes morreu, mas seus ideais ficaram como exemplo para uma geração e agora servem de inspiração para a publicação do livro.
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Ela procurou por Ziraldo, que a atendeu de imediato [tal seria que não o fosse!], e assim nasceu o personagem Chiquinho. Elenira planeja publicar outros volumes de 'A história de Chiquinho' em breve.

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O cartunista Ziraldo e a escritora Walquira Raizer estão confirmados para o lançamento do livro em homenagem a Chico Mendes.
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Ecologia, cartunista, Caratinga (MG), Rio Branco e Xapuri (AC)... nada os separa e tudo os une! Pobres crianças brasileiras! Pobre Brasil!
"Quem controla as crianças, controla o futuro", dizia Lenine...
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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Se todos procedesem assim...

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Quartiero resiste até o fim!
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Ao expirar o prazo para a saída dos não índios da Raposa/Serra do Sol, Paulo César Quartiero resistiu até o fim. De fato, foi um dos primeiros a receber a visita da Polícia Federal no dia seguinte, 1º de maio.
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25 agentes foram à Fazenda Providência, em cujas terras Quartiero cultivava arroz. O ex-proprietário estava só. Encontraram-no sentado num banco de madeira [foto], sob a copa de uma mangueira.
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Instado a deixar a propriedade, Quartiero bateu o pé. 'Se houver determinação judicial eu saio; na conversa, não'. 'Meu interlocutor não é o senhor nem a Funai, mas a Justiça. Não aceito ser colocado para correr feito cachorro'.
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Não tendo como lutar contra a sentença do STF, Quartiero dificultou no que pôde o trabalho do delegado. O policial advertiu-o três vezes. E nada. O delegado acionou o Judiciário, Jirair Meguerian, desembargador encarregado da tarefa. Sete horas depois, o desembargador desceu de um helicóptero do Exército.
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Estava acompanhado de dois juízes federais e de representantes do MP e da AGU. Aquiescendo a uma exigência de Quartiero, redigiu a mão um 'mandado de desocupação'. Atestou a existência de arroz a ser colhido - 400 hectares.
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Quartiero: 'Vocês estão levando tudo de mim, minha fazenda, meu arroz e agora querem minhas máquinas?...' '...Não querem também levar minha mulher e filhos?' Ameaçou atear fogo às máquinas em vez de cedê-las ao governo.
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Quartiero arriscou um último pedido ao desembargador: 'Deixe-me ficar até a colheita'. E o magistrado: 'Não posso'.
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Depois disso, o ex-proprietário da Fazenda Providência e agora sem terra, tomou o rumo da porteira, a pé. O Desembaragador lhe ofereceu "carona" no helicóptero. Quartiero recusou: - "Na sua companhia?!"
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Fonte: Josias de Souza

"MST- INDIOS & TUPÃ...

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... - Empreendimentos Orgânicos S/A"
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Vêm aí novas confusões no caso da Raposa/Serra do Sol, por conta de uma parceria entre o MST e os índios – atuais “donos” de imenso latifúndio em Roraima.
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Recordando: – O motivo da expulsão dos arrozeiros de lá foi que os brancos não podiam estar em território indígena, ainda mais produzindo arroz e criando gado...
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Desde o ano passado que o MST gaúcho elabora um acordo de cooperação com os índios do Conselho dos Missionários da Raposa/Serra do Sol. O MST anunciou que vai enviar para os índios mil sacas de sementes de arroz orgânico (sic).
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Esse tal arroz - passo inicial do acordo de cooperação agrícolaorgânico -teria sido produzido nos assentamentos de Reforma Agrária. Segundo os dirigentes do MST, o movimento não vai "interferir na organização e na autonomia dos povos indígenas”.
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O interessante nisso tudo é que o MST ainda se dispõe a emprestar um técnico para acompanhar o plantio. Em abril, dois militantes do MST estiveram em Roraima avaliando todas as possibilidades de implantação de lavouras de arroz.
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O MST pretende produzir arroz em parceria com os índios da Raposa/Serra do Sol com índices técnicos semelhantes aos arrozeiros que se encontravam lá – aliás, muitos deles gaúchos – sem insumos e tecnologia!...
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Só mesmo se Tupã derramar sementes divinas sobre aquele imenso latifúndio, transformado depois da perceria em "MST-ÍNDIOS & TUPÃ - Empreendimentos Orgânicos"...
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Um leitor de nosso BLOG já fez um desafio. Ele irá daqui do Centro-sul de marcha à ré até Roraima apenas para ver a produção de arroz dos índios! Cremos que depois dessa parceria com o MST ele poderá aumentar o seu desafio!

Fonte: www.rogeriomendelski.com.br
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domingo, 10 de maio de 2009

Ministro do Meio Ambiente...


... ou do quê?

Mais de mil pessoas [trata-se de fato de muita gente? Se fossem produtores rurais, certamente seriam ridicularizados, sendo qualificados de "meia dúzia de gatos pingados] , entre elas o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participaram da "Marcha da Maconha", manifestação que aconteceu ontem no Rio e em outras 250 cidades [sic] do mundo para pedir a legalização do uso da planta.

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A manifestação mais intensa no Brasil aconteceu no Rio de Janeiro, onde cerca de 1,2 mil pessoas [para o número de maconheiros, o número além de ridículo é certamente inflado] se reuniram a favor da descriminalização do uso da maconha e marcharam pela praia de Ipanema.


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Também foi grande [sic) a manifestação em Porto Alegre, onde cerca de 500 pessoas [prestou atenção leitor? - 500 pessoas, mas outra fonte fala em 300 pessoas...] se reuniram com o mesmo objetivo, assim como em Brasília, Belo Horizonte e Juiz de Fora...

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Em todos os casos, os manifestantes repudiaram a decisão de tribunais regionais, que proibiram a marcha em várias cidades do País por considerá-la apologia ao uso de drogas ilícitas.


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Caro leitor, leitora. Como perguntar não ofende, a notícia acima, sem as partes grafadas em verde, torce para quem? E o ministro Minc, o que fazia nesta manifestação? Será que ele prefere a maconha ao arroz???
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MST quer mais “vítimas”...

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... para se beneficiar com propaganda?
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Três sem-terra foam feridos num confronto com seguranças da fazenda Maria Bonita, no sul do Pará. O MST teria matado bois e disparado com armas de grosso calibre contra os seguranças da propriedade.
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De acordo com a assessoria, a fazenda Maria Bonita é a mais produtiva do Pará, com produtividade quase 5 vezes superior à média do Estado. A propriedade está invadida desde o dia 25 de julho de 2008 pelo MST.
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Em agosto 2008, os proprietários da fazenda conseguiram mandado de reintegração de posse, mas o governo de Ana Carepa ainda não o cumpriu. A administração havia denunciado à Polícia a matança de pelo menos 30 cabeças de gado.
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O coordenador do MST no Pará, procurado por telefone, não foi localizado.
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Fonte: O Estado de S. Paulo

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sábado, 9 de maio de 2009

Proposta indecorosa e...

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...muito pouco principesca
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O príncipe Charles [foto], herdeiro da coroa inglesa, propôs no Itamaraty que os países desenvolvidos assumam a conservação das florestas tropicais brasileiras, emitindo títulos a serem comprados por investidores privados, fundos de pensão e seguradoras.
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Os proprietários dos títulos garantiriam recursos e impediriam que as matas fossem aproveitadas para cultivo pela população brasileira.
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Com essa proposta, a soberania nacional sobre as florestas ficaria gravemente atingida. E a soberania, ou é plena ou não é soberania.
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A ofensiva comuno-missionária para expulsar brasileiros não-índios de imensas áreas do território nacional converge com planos ecologistas desse gênero, concebidos no exterior.
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Fonte: Revista Catolicismo, maio/2009
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Lastimável argumentação

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O leitor A.P.F., de Minas gerais, escreve à Revista Catolicismo:
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É lastimável ver uma revista que prega o cristianismo defender tantas posições contrárias ao Reino de Deus.
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No caso da reserva indígena Raposa Serra do Sol, ninguém está fazendo favor àqueles índios, visto que, quando da chegada do sacro império português às nossas terras, 6 milhões de índios já viviam aqui, e não brancos.
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Triste é ter que continuar a pedir desculpas, como o Papa João Paulo II, pelas nossas desastradas e terríveis ações contra os indígenas da América do Sul.
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Deus tenha piedade de nós!”
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Resposta da Revista
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“Nós queremos muito bem aos nossos irmãos indígenas, e por isso desejamos que sejam evangelizados, como era o trabalho de grandes e santos missionários como o Beato Anchieta e Nóbrega.
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Não desejamos que os índios sejam prejudicados, por isso não desejamos que eles fiquem segregados em reservas e entregues aos costumes pagãos de seus ancestrais, como infanticídio, antropofagia e outras selvagerias.
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No caso concreto da Raposa Serra do Sol, o missivista sabia que a maioria dos índios ali presentes era contrária à expulsão dos brancos? E apenas uma minoria, fomentada pelo CIMI e pela FUNAI, desejava o contrário?
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O problema não é o índio. O problema é uma corrente esquerdista de brancos — saudosa da União Soviética — que quer promover um comunismo tribal, ajudada por ONGs internacionais de esquerda.
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Os neo-missionários que surgiram nos meios católicos –– aos quais se aplica a denúncia feita pelo Papa Paulo VI, de uma “autodemolição” na Igreja –– esses é que buscam impor sua ideologia comuno-missionária.
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Não sabemos se por ignorância ou por participação, mas o fato é que as posições ideológicas que transparecem em sua carta são as mesmas do CIMI e do PT. Nada têm a ver com o bem dos índios.
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Fonte: Revista Catolicismo, maio/2009.
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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Carta expressiva a Quartiero

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Este Blog recebe e publica
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Prezado Sr. Quartiero,
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Confesso ter lido, num misto de indignação e admiração, sua corajosa atitude, acompanhada de não menos corajosas palavras, contidas na matéria estampada no Blog GPS do Agronegócio.
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Indignação, por ver seus legítimos direitos de proprietário serem espezinhados por uma minoria infiltrada impunemente na Igreja Católica, e que apesar de não representar o pensamento oficial dela, tem suas injustas e absurdas pretensões acolhidas com benevolência pelo mais alto Tribunal do Brasil.
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Admiração, em face de sua nobre atitude de destruir desde os alicerces tudo que o Sr. construiu com o suor de seu rosto ao longo das décadas, atitude que me fez lembrar a poesia do Duque de Rivas, intitulada "Un castellano leal".
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Nessa poesia, o autor narra o fato histórico do Conde de Benavente, um fidalgo espanhol que foi obrigado pelo rei a hospedar em seu palácio o condestável de Bourbon, um protestante que anos mais tarde invadiu e saqueou Roma a mando do Imperador Carlos V.
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Pois bem, em obediência à ordem do rei - que para o Conde equivalia à lei -, ele hospedou o referido condestável no palácio. Mas assim que o indesejável hóspede saiu, o Conde simplesmente tocou fogo no majestoso edifício, reduzindo-o todo a cinzas, pois:
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"No profane mi palacio
Un fementido (que não tem fé nem palavra) traidor,
Que contra su rey combate,
Y que su patria vendió
."
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Receba, pois, a solidariedade deste brasileiro e católico que, juntamente com milhões de compatriotas, está em total desacordo com esta e tantas outras arbitrariedades que se vêm cometendo em nosso País, com a criminosa conivência do Clero, do governo e de autoridades de todos os níveis.
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Um desacordo profundo de um componente do "Brasil profundo" que em dado momento haverá de, dentro da mais estrita obediência à lei e à ordem, dar um basta a tudo isso.
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Atenciosamente,
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Helio Dias Viana
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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Frei/advogado: invadir é direito



“Ocupar" é um direito

do MST


Frei Henri des Roziers, nascido em Paris, vive no Pará e é defensor do MST. Não sem razão, é considerado “agitador” pelos proprietários rurais.

Trata-se de personagem promovido por entidades internacionais, dessas que existem apenas para premiar seus apaniguados e sempre sob os holofotes da mídia nacional e internacional e, assim, tentar torná-los conhecidos.

Para se ter uma idéia, este Frei dominicano francês – que é também advogado – recebeu o prêmio internacional dos Direitos Humanos “Ludovic Trarieux” 2005. O mesmo prêmio recebido por Mandela em 1985...

O religioso afirma estar na região de Xinguara desde 1991, e que nunca teria visto um assentamento de Reforma Agrária [essa espécie de kolkhoses que os brasileiros infelizmente já conhecem e que se transformam sempre em favelas rurais] ser feito de forma espontânea pelo governo.

Ele afirma que para implantar os kolkhoses precisa ser sempre na base do conflito: o MST invade, o proprietário reage e o governo vem como bombeiro, para apagar o fogo.

Como governo e MST se entendem bem, este BLOG pergunta se tudo isso não é previamente combinado... Afinal, eles adoram dar razão a Marx com sua luta de classes.

No sul do Pará, para ser assentado da Reforma Agrária é preciso participar de invasão. O INCRA dá prioridade aos acampados como forma de “reduzir a tensão social”... E os diretores do INCRA afirmam que "não adianta ocupar mais do que o INCRA pode atender."
Para essa agitação toda, o MST se dá ao luxo de contar com “os serviços advocatícios” do advogado e frei francês Henri des Roziers...

MST: "Me dá um dinheiro aí"

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Queremos só R$ 280 milhões, por enquanto!
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Movimentos de sem-terra aliados de José Rainha (foto), dissidente (!!!) do MST, enviaram ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, pedido de R$ 280 milhões a fundo perdido para assentados e acampados do Pontal do Paranapanema.
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A pauta foi aprovada em encontro que reuniu 4 mil [nas contas deles]sem-terra.
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Acontece que as entidades ligadas a Rainha [movimentos sociais, na linguagem governamental] são investigadas por desvio de recursos públicos.
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Assim, o slogan "Brasil, país de tolos" faz sentido!

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Fonte: O Estado de S. Paulo
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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ontem Roraima, hoje Mato Grosso do Sul

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E amanhã?
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Veja e ponha a barba de molho
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Prezado leitor
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Mais um empurrão no Brasil para a BEIRA DO ABISMO! Vai ser difícil deter!
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Tudo dependerá dos 11 ministros do STF, 8 (oito) dos quais nomeados pelo governo LULA/DILMA, apoiados no relatório do ministro Ayres Brito e reforçados pelos argumentos do ministro Joaquim Barbosa...
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Assista ao vídeo abaixo:
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Leia agora com atenção o que afirmou Lenine:

"A palavra de ordem da repartição da terra serve a nós comunistas para tornar mais próximo o comunismo: quando a vitória da revolução se completar, substituiremos essa palavra de ordem por outra da ditadura comunista".

BLOG: Se é difícil deter, não é impossível. Idéias se cobatem com idéias. Em via de regra, o revolucionário é petulante quando não tem adversários diante de si, ou os tem fracos. Contudo, se encontra quem o enfrente com ufania e arrojo, ele se cala.

Seja um divulgador de nosso Blog!

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