segunda-feira, 31 de março de 2014

Produtores de laranja: CNA faz alerta e...


 ...aguarda decisão favorável aos 


Assessoria de Comunicação CNA
É com grande preocupação que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) aguarda manifestação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região sobre o recurso formalizado contra a sentença da Vara do Trabalho de Matão (SP)

É com grande preocupação que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) aguarda manifestação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas (SP), sobre o recurso formalizado contra a sentença da Vara do Trabalho de Matão (SP), em que a indústria de suco de laranja foi condenada a efetuar a contratação de todos os trabalhadores rurais empregados na colheita dos frutos por ela utilizados.

Tal recurso decorre de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho de Araraquara - SP, relativa a supostas irregularidades trabalhistas na cadeia produtiva da laranja. O que a Vara de Matão determinou, na prática, foi que indústria somente pode utilizar, em sua produção, frutos provenientes de áreas que sejam diretamente por ela geridas, nas quais se empregue mão-de-obra a ela diretamente vinculada por relação de emprego.

A CNA alerta para a absurda repercussão de uma decisão desta natureza. Se mantida pelo TRT, esta exigência impedirá que milhares de produtores rurais dedicados à cultura da laranja, que administram suas propriedades e cuidam de sua própria mão-de-obra, vendam sua produção para a indústria de suco. Tamanha restrição de mercado para o produtor acarretará enormes prejuízos ao setor.

Trata-se de evidente violação aos princípios constitucionais da livre iniciativa e do livre mercado, pois afeta a liberdade que têm os produtores rurais de comercializar, com quem quer que seja, o fruto de seu trabalho. E o mais alarmante é que uma decisão como esta ameaça não só a liberdade e a segurança jurídica dos produtores de laranja. Se ratificada por instâncias superiores, terá repercussão absurda, podendo afetar produção e preços de milhares de produtos que fazem parte da mesa dos brasileiros. Estendê-la para a pecuária, por exemplo, seria o mesmo que obrigar o frigorífico a contratar o vaqueiro da fazenda de onde vem a carne processada pela indústria. Afinal, a indústria seria a responsável pelas obrigações trabalhistas relacionadas a todos os seus insumos, com repercussão inimaginável sobre os preços dos produtos.

Por fim, esta Confederação destaca que o decidido pela Justiça do Trabalho de Matão contraria expressamente a legislação brasileira que define a agroindústria como sendo aquela "cuja atividade econômica seja a industrialização de produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros (art.22-A da Lei 8.212/91)".

É neste contexto que a CNA reafirma sua confiança na Justiça e espera que os interesses do setor produtivo rural, amparados por garantias constitucionais, sejam considerados no julgamento do recurso previsto para a próxima segunda-feira. Ainda é tempo de impedir este lamentável revés na citricultura brasileira.

Brasília, 30 de março de 2014.

Senadora Kátia Abreu

Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Publicado em: 30/03/2014

quinta-feira, 27 de março de 2014

Atraso na regulamentação do CAR


Reforma ministerial e questionamentos jurídicos atrasam regulamentação do Código Florestal
A reforma ministerial e os questionamentos jurídicos em relação ao novo Código Florestal estão entre os fatores para o atraso da regulamentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), prometida para dezembro de 2013.
O texto elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, e amplamente discutido pelo governo federal, aguarda a análise da Casa Civil, para que depois a presidente assine o decreto. Depois disso, mais de cinco milhões de proprietários rurais terão que preencher o CAR para ficar em dia com a lei ambiental.
Oficialmente, o prazo para que os produtores rurais preencham o CAR ainda não está contando. Apesar disso, muitos já se anteciparam. A golpes de vetos, medidas provisórias e decretos, o Planalto logrou conter a pretensões ruralistas e ambientalistas em limites razoáveis, apenas para ver o conflito transferir-se, agora, para o campo da regulamentação.
Muitos produtores rurais ainda aguardam uma definição do governo federal. Em maio deste ano, o novo Código Florestal irá completar dois anos, mas na prática nada mudou. A regulamentação ainda precisa ser feita para começar a contar o prazo de um ano para que todos os proprietários de imóveis rurais apresentem as informações como o tamanho da propriedade, Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal.
Ruralistas defendem a opção de cadastrar terras separadamente, com base nas matrículas dos imóveis. Isso permitiria enquadrar parte das propriedades na categoria com menos obrigações. Mais uma vez, as posições conflitantes encontram representação no seio do próprio governo federal.
De um lado, o Ministério da Agricultura se alinha com os grandes proprietários na defesa do cadastramento a partir das matrículas. De outro, a pasta do Meio Ambiente se inclina pelo conceito de imóvel rural em sua totalidade, mesmo que nos cartórios esteja registrado com várias matrículas contíguas.


quarta-feira, 26 de março de 2014

Ministra não dá atenção ao setor produtivo



Colatto questiona ministra  Izabela Teixeira sobre o CAR


Brasília 26/03/2014 - O deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC) esteve em audiência no Ministério do Meio Ambiente na tarde desta quarta-feira, 26 de março. 

Em meio a debates sobre a gestão de fauna, a Lista Pet e a Lei Complementar 140, Colatto questionou a Ministra Izabela Teixeira sobre a necessidade urgente de regulamentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

“A ministra não está dando atenção ao setor produtivo e não vê que lá na ponta o agricultor está sendo severamente penalizado, pagando multas e perdendo espaço para produzir pela insegurança jurídica”, ressaltou Colatto.

O deputado trabalha para a aprovação urgente da Instrução Normativa e do Decreto que regulamentam o CAR para assegurar aos produtores rurais que a averbação da reserva legal não seja cobrada, como prevê o Código Florestal Brasileiro em seu artigo 18.

E se a moda pega nos países bolivarianos?


26/03/2014 13h21 - ATUALIZADA EM: 26/03/2014 16h23 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

KIM JONG UN DETERMINA QUE TODOS UNIVERSITÁRIOS DA COREIA DO NORTE TENHAM O MESMO CORTE DE CABELO QUE ELE

NO ANO PASSADO, O GOVERNO JÁ HAVIA RESTRINGIDO OS CORTES DOS HOMENS EM APENAS '10 OPÇÕES'

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un (Foto: EFE/EPA/KCNA SOUTH KOREA OUT)
Até o início desse mês, os cidadãos da Coreia do Norte podiam cortar os seus cabelos de acordo com um dos 28 cortes (sendo 18 para as mulheres e 10 para homens) definidos e aprovados pelo governo. Se o fato já soa estranho, agora, o governo coreano limitou ainda mais as opções dos homens, especialmente os estudantes. Segundo a BBC, todos os universitários coreanos serão obrigados a cortar os cabelos no mesmo ‘estilo’ e corte do líder do país, Kim Jong-Un.

A rede de notícias informou que as autoridades do país instituíram a regra há duas semanas, mas só agora a notícia saiu da Coreia.  Além de restringir os cortes, os coreanos parecem não ter gostado nada da única opção que lhes restou. Segundo a BBC – citando um jornal coreano – um cidadão que vivia na capital do país, Pyongyang, e agora mora na China, afirmou que o corte de cabelo de Kim Jong-Un é impopular por aparentemente lembrar o “estilo dos contrabandistas chineses”. De acordo com a BBC, não há a confirmação de que a medida seria estendida a todos os homens da Coreia do Norte.

Mulheres
As mulheres ainda estão ‘permitidas’ a escolherem um dos 18 cortes que o governo definiu como ‘liberados’.  Segundo o portal de notícias Want China Times, no ano passado, o governo norte-coreano recomendou 28 cortes de cabelo que seus cidadãos poderiam adotar – na época, as autoridades afirmaram que esse cortes eram ‘mais confortáveis’ e que ‘afastavam os cidadãos dos perigos corruptores do capitalismo’. As regras para escolher o corte também variavam de acordo com a idade e status de relacionamento da pessoa. Fotos dos cortes liberados foram espalhados em cabelereiros. Nenhum dos cortes recomendados ultrapassa o ombro (para as mulheres) e as orelhas  (para os homens). Segundo o Want China Times, cortes mais simples e retos são recomendados a mulheres solteiras – para que seja fácil diferenciá-las das casadas.

Atualização: às 16h15, a matéria foi atualizada com a informação de que a exigência de cortes de cabelos vale inicialmente para universitários homens. Anteriormente, as informações eram de que a medida era válida a todos os norte-coreanos 

Os 'verdes' e a seca


CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ

Sem supervisão
Sessão: 063.4.54.O
Hora: 14h4
Fase: PE
Orador: LAEL VARELLA
Data: 26/03/2014

O SR. LAEL VARELLA (DEM-MG. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o intenso calor e a estiagem dos últimos meses levou o Brasil a quase igualar os recordes de 70 anos atrás quando não havia aquecimento global antropogênico, nem preocupação com o CO2, nem ecologistas tentando tumultuar o ambiente com suas teorias. 

Mas o calor e a seca foram motivo para pânico e terrorismo climático por parte dos verdes. Não poderiam faltar ao quadro as falsas soluções do socialismo vermelho, contrariando a ciência e o bom senso.

O fenômeno serviu, de um lado, para avaliar a facilidade com que os exageros verdes são acolhidos por certa mídia. Mas, de outro, felizmente serviu para ouvir mais uma vez o bom senso de cientistas objetivos. Do lado catastrofista, como apontou o blog Verde a nova cor do comunismo, temos o jornalista Washington Novaes reproduzindo velhos chavões como a existência de estudos científicos que alertam para a gravidade e o adensamento progressivo das mudanças, para a necessidade de implantar sem perda de tempo políticas e programas de mitigação e adaptação a essas transformações. Mas têm encontrado pela frente o ceticismo — quando não o descaso. Ou a crença nas avaliações dos chamados céticos do clima (O Estado de S. Paulo, 14.02.2014).

Testemunhos em seu favor não faltam e o distinto jornalista não hesitou em apelar aos mais mirabolantes ao citar estudiosos como Nicholas Stern quando afirmam que o aumento da temperatura no mundo será de 4 a 5 graus até o fim do século. James Lovelock, autor da teoria Gaia, chega a prever (Rolling Stone, novembro de 2013) que a raça humana está condenada a perder mais de 5 bilhões da população até2.100, com o Saara invadindo a Europa, Berlim tornando-se mais quente que Bagdá.

Além de outras profecias como a temperatura que subirá 8 graus na América do Norte e na Europa. Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, não haverá pausa no aumento da temperatura; cada década será mais quente. Não adianta mais exorcizar o que os céticos chamavam de profetas do Apocalipse. Nem fechar os olhos à realidade.

Por outro lado, nosso ex-colega Xico Graziano em artigo no jornal O Estado de São Paulo (18.02.2014), nos falou de algo bem conhecido e sensato. No Brasil faz calor, acontecem secas, e em certas ocasiões são recordes. A seca e o calor são velhos conhecidos do Brasil inteiro. Para ele, isso é prato cheio para o catastrofismo ecológico. Estrila a voz dos que apregoam o fim do mundo pela nefasta ação do homem sobre o meio ambiente. Na teoria das mudanças climáticas, o efeito antrópico sobrepõe-se às causas naturais.

Atenho-me às palavras de Graziano: No caso brasileiro, por exemplo, supõe-se que até o final deste século a floresta amazônica se transforme numa savana, um bioma árido semelhante ao cerrado do Centro-Oeste. Nesta região, inversamente, passaria a chover mais. Vai saber.

Pode ser que as mudanças climáticas e a ocupação humana estejam afetando o regime de chuvas. Seca, porém, não é privilégio contemporâneo. Na História da humanidade verificam-se terríveis períodos com pronunciada falta dágua. Sua repetida ocorrência é arrolada por Jared Diamond entre as explicações do colapso da civilização maia.

Falar em seca aqui, no Brasil, lembra o Nordeste. Vem de longe o recorrente problema. O primeiro relato da falta de chuvas na região é de 1583, descrito pelo padre Fernão Cardim, então apiedado pelo sofrimento dos índios do sertão.

Quase dois séculos depois, entre 1877 e 1879, parte importante dos moradores de Fortaleza pereceu em devastadora seca que afetou especialmente o Ceará. De tempos em tempos o nordestino padece no tórrido chão. Há dois anos, metade do gado bovino morreu no semiárido, durante a maior seca dos últimos 50 anos.

Os eventos históricos mostram, à farta, que muito antes de os cientistas se preocuparem com o meio ambiente as secas já danificavam economias e arrasavam populações.

Para encerrar, cito ainda um meteorologista de fala ponderada e com séria explicação sobre o calor e a seca de 2014, Paulo Etchichury, diretor da Somar, empresa de análise do clima. Em entrevista ao mesmo jornal acima citado de 2.04.2014, explicou por que o calor e a seca destes meses não têm relação com as mudanças climáticas, mas fazem parte de ciclos naturais de altas e de baixas na temperatura do Oceano Pacífico.

Para Etchichury, o calor que padecemos neste início de ano tem uma explicação, ou seja, estamos no que se chama de Oscilação Decadal do Pacífico — decadal porque envolve décadas, em ciclos de aproximadamente 30 anos. De 1975 a 2005, o Pacífico esteve mais tempo quente do que frio. Isso provocou mais chuva no Centro-Sul do Brasil e invernos mais amenos. Agora há um consenso na comunidade científica de que voltamos ao padrão registrado entre 1945 e 1975, quando o Pacífico ficou mais tempo frio.

Para o diretor da Somar Meteorologia, a oscilação decadal é um ciclo natural, que não tem nenhuma relação com o fenômeno conhecido como mudanças climáticas.

Ao ser indagado se teremos de nos preparar para uma nova realidade pelos próximos 25 anos, ele respondeu: Sim. O mais importante é abandonar o paradigma de que, se tivermos uma seca, a estação chuvosa vai repor os reservatórios de água, os lençóis freáticos e a umidade do solo. Não temos mais essa garantia e precisamos nos preparar para isso.

As afirmações do meteorologista não tem a estridência midiática dos exageros apocalípticos verdes nem das drásticas soluções socialistas e estatistas vermelhas. Portanto, apresento as minhas congratulações ao meteorologista e ao seu trabalho. Suas palavras transmitem a honestidade da ciência não manipulada com viés ideológico e trazem a tranquilidade e o equilíbrio de que o Brasil precisa tanto e tanto.

Tenho dito.

terça-feira, 25 de março de 2014

Na Venezuela não passa nada? Veja!


VENEZUELA: Maria Corina, OEA, “longo braço” castrista e efeito bumerangue

Destaque Internacional (*)

A deputada opositora Maria Corina agredida por deputados chavistas



Na sexta-feira, 21 de março, a OEA (Organização dos Estados Americanos) proibiu a deputada venezuelana e líder opositora Maria Corina Machado, de falar nesse organismo sobre a situação da Venezuela. 

O episódio constituiu uma censura inimaginável, próprio de um “tribunal popular” castro-chavista-sandinista, marcou a OEA com um estigma indelével e passará à história como uma das páginas mais tristes e mais vergonhosas desse organismo interamericano.

Maria Corina resumiu a vergonha com um par de Twitters:
“O longo braço da censura que oprime a Venezuela chegou à OEA”.

“Impôs-se o poder de veto de Cuba na OEA, o único país do hemisfério que não faz parte da OEA”.


segunda-feira, 24 de março de 2014

Venezuela: Isso aí não é ditadura?


Diga-me com quem andas...



O presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, afirmou hoje (24), que a deputada Maria Corina Machado, uma das líderes dos protestos contra Maduro, "não é mais deputada" por ter aceitado o cargo de representante alternativa do Panamá para pedir a palavra durante uma sessão da OEA.
Segundo Cabello, Corina infringiu o artigo 191 da Constituição, que proíbe exercer qualquer cargo público sem perder o mandato, salvo em atividades docentes, acadêmicas, acidentais ou assistenciais, sempre que não suponham dedicação exclusiva.

"Sr. Cabello: eu sou deputada da Assembleia Nacional enquanto o povo quiser", tuitou María Corina, afirmando que viajou para o Peru.
"Ela aceitou e exerceu o cargo oferecido pelo governo hostil do Panamá", disse Cabello. "Estamos dando instruções neste momento para que essa senhora não pise na Assembleia Nacional como deputada nesta legislatura. Não tem mais imunidade parlamentar e pode ser investigada diretamente por traição à Pátria."

Ao retornar de Washington, onde não conseguiu apresentar a versão da oposição sobre os fatos ocorridos na Venezuela diante da OEA,  Corina  foi detida por 1h30 no dia 22 em uma sala do Aeroporto de Caracas. 
Uma vez liberada, seu carro foi seguido por dois veículos e uma moto do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) na via que liga Maiquetía a Caracas. Um deles tentou trombar com seu veículo, mas acabou se chocando com outro carro, segundo sua assessoria de imprensa. / AP e EFE


O Estado de S. Paulo

Trigo: faltam políticas públicas de incentivo à produção


Trigo: safra do Paraná fará reduzir importação


Produtores do Paraná decidiram aumentar 200 mil hectares a área de plantio do trigo. A ideia é fomentar a triticultura na região e diminuir em um milhão de toneladas o volume do produto importado. Isto reduziria a dependência das importações, de alto custo, feitas para atender a demanda por fabricação de farinha branca.

Como o preço do milho ‘safrinha’ estava muito baixo além da quebra por problemas climáticos, os produtores que já cultivavam 970 mil hectares de trigo resolveram aumentar a área para até 1,2 milhão de hectares.

"De março até agosto, devemos ter uma demanda em torno de 5 milhões e 500 mil toneladas. As importações no setor devem ficar na média de 4,5 milhões e, destas, 3 milhões vêm apenas dos EUA", diz o presidente do Moinho Pacífico, Lawrence Pih.

O executivo conta que o preço do trigo norte-americano, acrescido de impostos e frete, chega a São Paulo por US$ 455 por tonelada. O argentino custa em torno de US$ 450 por tonelada, então, se o produtor nacional exigisse até R$ 1.000,00 por tonelada, ainda estaria na paridade do mercado, mas ainda não possui produção suficiente para atender a demanda.

"O câmbio está comportado em US$ 2,35, mas o preço do trigo foi mais forte que a queda no câmbio e é provável que isso seja repassado à cadeia a partir do mês de abril", avalia Pih.

Com o aumento na produção do Paraná, Pih projeta um avanço de 2 milhões de toneladas na produção da triticultura nacional. "Além disso, o clima nos Estados Unidos preocupa e tem elevado os preços do produto no mercado externo", lembra. Em 30 dias, o cereal acumula valorização de 15,4% na Bolsa de Chicago.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Hamilton Jardim, a Argentina liberou cotas de 3 milhões de toneladas de trigo para exportação e o Brasil é um dos principais importadores, em função de um acordo de isenções fiscais com países do Mercosul.

"Se essas cotas não fossem liberadas para o Brasil, o preço do produto nacional reagiria e beneficiaria o produtor. O novo ministro da Agricultura, Neri Geller, já disse que, se depender de seu ministério, não haverá mais isenções", afirma Jardim.

Para Mafioletti, da Ocepar, faltam políticas públicas de incentivo à produção do trigo no Brasil, não só no Paraná como em outros estados, como os da região central do País. 

Factrigo 

Já tramita na Assembleia Legislativa, projeto de lei (455/2013) do deputado José Riva (PSD-MT), que institui o Fundo de Apoio à Cultura do Trigo (Factrigo), com o objetivo de estimular a pesquisa, a produção e industrialização do trigo, a exemplo do que ocorreu com outras culturas como a soja.


"A região tem potencial de plantio em 100 mil hectares no Mato Grosso, mas ainda estamos em processo de análise", diz o secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Luiz Alécio.

DCI, Nayara Figueiredo 24 de março de 2014

O governo, que não planta, não chove e não colhe



Plantou? Choveu? Colheu?
         Percival Puggina

É normal que os governantes subam ao palco das homenagens quando o PIB do Estado registra expansão significativa. Totalmente anormal seria apresentarem-se para vaias nos anos de crescimento negativo. 

Quem observa o PIB gaúcho ao longo da série histórica de 2002 a 2013, disponível no site da Fundação de Economia e Estatística, observará que os anos de pior desempenho foram os de 2005, 2009 e 2012, quando o PIB caiu respectivamente 2,8%, 0,4% e 1,4%. 

Foram três tombos, em direta relação com as estiagens ocorridas nesses mesmíssimos anos. Em compensação - felizmente há alguma compensação - os períodos subsequentes às estiagens são, sempre, de crescimento significativo, pois partem de patamares reduzidos. 

Os bons números recentemente divulgados a respeito do PIB gaúcho de 2013, que cresceu 5,8%, foram bafejados pela excelente safra do ano passado e pelo fato de se referirem à base negativa determinada pela estiagem de 2012.

Faz parte do jogo festejar bons resultados como produtos da inspirada e competente gestão pública e atribuir os maus à inclemência da estiagem. 

No entanto, ante as manifestações oficiais sobre a boa expansão do PIB gaúcho no ano passado, obviamente calcado no agronegócio e nas grandes colheitas de soja, arroz e trigo, indaguei a mim mesmo: quando o partido que nos governa começou a  se interessar pela prosperidade do agronegócio?

Muitas vezes ouvi de seus parlamentares críticas candentes ao modelo agrícola estadual e suas extensivas monoculturas. As centenas de invasões de propriedades, levando intranquilidade e violência ao ambiente rural, não tiveram e não continuam tendo incondicional apoio do partido? 

Afinal, em que berçário nasceu e em que úberes o MST buscou leite para se desenvolver?  O Rio Grande do Sul é um Estado sem novas fronteiras agrícolas. Não dispomos de terras virgens, por serem exploradas. 

Nos últimos anos, nenhum avanço significativo teria ocorrido na produtividade das nossas lavouras sem o uso de defensivos e sementes geneticamente modificadas. E eu lembro bem do fogo cerrado que as tecnologias sofreram por parte do PT. O partido apoiava muito a agricultura familiar (no que ia bem) e métodos arcaicos de produção (no que sempre foi muito mal). 

Agronegócio era palavrão, coisa de latifundiário neoliberal. Mais, todo produtor rural conhece o jogo pesado da presidente Dilma, junto com sua base no Congresso Nacional, para a aprovação da MP-571 numa versão que danificaria econômica e socialmente o setor, seja por indústria de multas, seja por excesso de ônus à atividade privada, seja por abusiva redução da área de exploração, seja por desrespeito ao pacto federativo e por aí afora. 

Todos os estabelecimentos rurais passariam a trabalhar para alcançar certas metas do governo, que não planta, não chove e não colhe. Produção e a produtividade não pareciam encontrar lugar entre essas metas.

Por que tudo isso? Por uma ideologia que conduz as ações do governo e de entidades com ele afinadas num viés avesso ao direito de propriedade. Não preciso explicar, certo? É nesse sentido que trabalham a Funai e o CIMI em sua cobiça por áreas produtivas para entregá-las a reservas indígenas. 

É nesse mesmo sentido que vão as reivindicações dos quilombolas, sempre apoiadas por movimentos sociais de idêntica motivação e na mesma sintonia. Não possuo um palmo de terra. 

Mas alerto: sem respeito ao direito de propriedade, numa correta ordem juspolítica, pouco se planta e se colhe. Quer chova, quer não chova.


Zero Hora23 de março de 2014

Nhenhenhém do aquecimento verbal.



Agricultura e aquecimento verbal

Evaristo Eduardo de Miranda

O consumidor conhece a novela: se chove demais ou de menos, o preço das hortaliças, e até da carne, aumenta nos supermercados. Os ganhos desse aumento de preços desaparecem entre o consumidor e o agricultor.

Chuva demais ou de menos são sempre sinônimo de perda para os produtores. Não se enfrentam variações de clima com flutuações de preços. A solução é uma Agricultura menos sensível às variações climáticas.

O clima foi apontado como o maior problema enfrentado pelos agricultores, acima do preço de venda dos produtos, do custo de produção e da incidência de pragas e doenças, na recente pesquisa do Índice de Confiança do agronegócio da Fiesp.

Enquanto alguns querem mudar o clima e salvar o planeta em 50 anos, os agricultores desejam salvar a sua roça anual de hortaliças, milho, feijão e outras trivialidades.

A dificuldade da agropecuária em dar respostas adequadas às variações climáticas presentes e futuras deve-se às incertezas das informações sobre esse fenômeno. A imprecisão dos modelos de mudanças climáticas aumenta da escala global para a local.

Os 21 modelos usados IPCC deixam clara a sua incapacidade de prever mudanças climáticas em escala local.

 Em razão da incerteza na previsão do clima futuro na escala para tomar decisões agrícolas, estudos sobre o passado são úteis.

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam tendências de mudanças nos padrões das chuvas e temperaturas nos últimos 50 a 100 anos no Brasil. Eles apontam para padrões complexos, com três ou mais situações num mesmo Estado. E para a necessidade de ampliar a rede de coleta de dados!

Para dificultar ainda mais a decisão dos agricultores sobre que variedades ou técnicas de plantio adotar em face das incertezas climáticas, lá onde vivem não existe agrometeorologia de qualidade para orientá-los. Nem redes sociais e de informação sobre o tema. Eles estão sós e desinformados.

Felizmente, a Agricultura tropical é bastante adaptada às variações de chuva e temperatura. No Brasil, de um ano para outro essas flutuações são maiores do que os cenários alardeados por porta-vozes de mudanças climáticas!

Neste verão a temperatura andou 6 a 8 graus acima da média, enquanto no início dos anos 1990 foi exatamente o contrário. Aliás, como a chuva, a temperatura nunca anda na linha... da média.

Variação da temperatura entre dia e noite superior a 15 graus é comum nos trópicos. Valor muitas vezes superior às previsões de mudanças climáticas para altas latitudes. E a vegetação e a fauna? Vão bem, obrigado!

Nos últimos cem anos, ecossistemas, florestas plantadas e cultivos tropicais não desapareceram nem fizeram as malas para mudar de latitude.

Resultado de longa evolução, eles têm grande plasticidade e capacidade de conviver com variações de chuva e temperatura, diferentemente do que ocorre nas zonas temperadas, onde a regularidade das estações é a regra.

Esse grau de adaptação às flutuações climáticas interanuais, mensais e até diurnas varia entre cultivos anuais, plurianuais ou perenes, e depende de sistemas de produção, capacidade de investimento e uso de tecnologias.

Não existe tecnologia que funcione sempre e em qualquer condição, salvo, talvez, a irrigação.

Um plantio de café com sombreamento produzirá melhor em anos secos e menos nos chuvosos do que cafezais em pleno sol. O mesmo vale para variedades de ciclo longo e curto, para o adensamento ou espaçamento de plantas, etc.

Uma coisa são as incertezas climáticas, outra é o risco assumido por Agropecuaristas ao decidirem investimentos e mudanças tecnológicas. Eles se comportam como qualquer investidor.

Alguns, por temperamento e condição, assumirão riscos maiores, buscarão mais produtividade e adotarão certas tecnologias.

Os mais conservadores, em circunstâncias análogas, adotarão outras tecnologias, perderão em produtividade, mas reduzirão os riscos e os impactos das variações climáticas.

Outros ainda explorarão a redução do ataque de fungos e o ganho de qualidade em seus produtos em anos secos, como na Fruticultura e na produção de vinhos.

Alternativas tecnológicas existem para aumentar a sustentabilidade da produção diante das variações climáticas.

A ampliação da irrigação, da eletrificação, da mecanização rural, da armazenagem nas fazendas, da Logística e do seguro rural seria um enorme avanço perante as incertezas climáticas.

Com isso nossa Agricultura, marcadamente de baixo carbono, ajudaria ainda mais a "salvar o planeta" e alimentar a humanidade.

Para especialistas internacionais presentes no Global Agribusiness Forum, em S. Paulo, é do empreendedorismo dos agricultores, das inovações de instituições de Pesquisa Agropecuária e do dinamismo dos países emergentes, como a China, a Índia, a Indonésia e o Brasil, que virão as grandes soluções, graças a novas políticas agrícolas e ambientais.

A adaptação coordenada da Agricultura tropical diante das incertezas climáticas está no começo. Faltam financiamentos específicos para a Pesquisa Agropecuária.

Mesmo assim, novos saltos tecnológicos estão a caminho, graças a pesquisas inovadoras, como as previstas no planejamento da Embrapa para o horizonte de 2033,em Melhoramento genético, mudanças climáticas e gestão territorial, por exemplo.

O cenário climático para a Agricultura tropical não é o pior. Mas aponta a necessidade de se adaptar simultaneamente a Agricultura e a sociedade. É a melhor garantia em face das incertezas climáticas e contra o nhenhenhém do aquecimento verbal.

DOUTOR EM ECOLOGIA e PESQUISADOR E COORDENADOR DO GRUPO DE INTELIGÊNCIA TERRITORIAL ESTRATÉGICA DA EMBRAPA

OESP 24/3/2014

Brasil X IPCC -- Petrobrás despenca e agora governo pede arrego!



Depois de tanto blefar, o IPCC deveria apagar tudo



O governo brasileiro vai pedir ao IPCC (painel do clima da ONU) para apagar de seu novo relatório uma crítica à política do uso de biocombustíveis como forma de atenuar o aquecimento global.

Na introdução não técnica da parte do documento sobre impactos e adaptações ao aquecimento global, uma frase sugere que o cultivo de vegetais para álcool e biodiesel pode incentivar desmate (que por sua vez gera mais emissão de gases do efeito estufa).

O trecho contestado afirma que "aumentar o cultivo de plantações para bioenergia implica riscos para ecossistemas e para a biodiversidade, apesar de contribuições da energia de biomassa para a mitigação [do aquecimento global] reduzirem riscos relacionados ao clima."

A frase está no "sumário para formuladores de política" – resumo não técnico do documento – do relatório do grupo 2 do IPCC, que trata de impactos e adaptações à mudança climática. 

A delegação brasileira diz considerar injusto atacar os biocombustíveis sem que outras formas de energia tenham seus impactos relatados.

"Eles destacaram isso do nada" disse à Folha um representante do governo para a área de clima. Para ele, qualquer forma de energia tem algum impacto ambiental. "Naquela frase seria possível trocar biocombustíveis por produção de painéis solares, turbinas eólicas ou até o aumento das hidrelétricas".

O novo relatório do grupo 2 do IPCC deve ficar pronto no dia 30, após cinco dias de debate no encontro em Yokohama, no Japão. 

Os tópicos do sumário para formuladores de política tendem a ser disputados palavra a palavra, pois servem de base para negociações internacionais.

O documento subsidia a discussão sobre a criação de mecanismos de financiamento para países afetados pela mudança climática e o debate de um acordo global para cortes de emissões, que terá uma rodada crucial em 2015.


Fonte: Rafael Garcia/Folha de S. Paulo

Petrobrás e o calote da Venezuela



Petrobrás abriu mão de cobrar 'calote' da Venezuela em obras de refinaria

Parceria internacional. Como a PDVSA, estatal venezuelana de petróleo, nunca formalizou associação para construir planta de refino em Pernambuco, empresa brasileira está impedida de cobrar investimentos prometidos pelo então presidente Hugo Chávez
24 de março de 2014 | 2h 03

Lisandra Paraguassu, Andreza Matais e Fábio Fabrini / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Documentos inéditos da Petrobrás aos quais o Estado teve acesso mostram que a empresa brasileira abriu mão de penalidades que exigiriam da Venezuela o pagamento de uma dívida feita pelo Brasil para o projeto e o começo das obras na refinaria Abreu Lima, em Pernambuco. O acordo "de camaradas", segundo fontes da estatal, feito entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez deixou o Brasil com a missão de garantir, sozinho, investimentos de quase US$ 20 bilhões.
O acordo previa que a Petrobrás teria 60% da Abreu e Lima e a Petróleos de Venezuela SA (PDVSA), 40%. Os aportes de recursos seriam feitos aos poucos e, caso a Venezuela não pagasse a sua parte, a Petrobrás poderia fazer o investimento e cobrar a dívida com juros, ou receber em ações da empresa venezuelana, a preços de mercado. Essas penalidades, no entanto, só valeriam depois de assinado o contrato definitivo, de acionistas. Elas não chegaram a entrar em vigor, já que o contrato não foi assinado.
Os documentos obtidos pelo Estado mostram que a sociedade entre a Petrobrás e PDVSA para construção da refinaria nunca foi assinada. Existe hoje apenas um "contrato de associação", um documento provisório, que apenas prevê, no caso de formalização futura da sociedade, sanções pelo "calote" venezuelano.
Desde 2005, quando esse termo de compromisso foi assinado pelos dois governos, até o ano passado, a Petrobrás tentou receber o dinheiro devido pela PDVSA - sem sucesso. Em outubro do ano passado, quando o investimento na refinaria já chegava aos U$ 18 bilhões, a estatal brasileira desistiu.
Os venezuelanos não negam a dívida. No item 7 do "contrato de associação" a PDVSA admite sua condição de devedora (ver ao lado). Antes desse documento, ao tratar do fechamento da operação, uma das condições era o depósito, pelas duas empresas, dos recursos equivalentes à sua participação acionária em uma conta no Banco do Brasil - o que a o governo da Venezuela nunca fez.
Em outro documento obtido pelo Estado, a Petrobrás afirma que estariam previstas penalidades para o "descumprimento de dispositivos contratuais". Como nos outros casos, essa previsão não levou a nada, porque as penalidades só seriam válidas quando a estatal venezuelana se tornasse sócia da Abreu e Lima - e isso não ocorreu.
Chávez e Lula. A ideia de construir a refinaria partiu de Hugo Chávez, em 2005. A Venezuela precisava de infraestrutura para refinar seu petróleo e distribuí-lo na América do Sul, mas não tinha recursos para bancar tudo sozinha. Lula decidiu bancar a ideia. Mas Caracas nunca apresentou nem os recursos nem as garantias para obter um empréstimo e quitar a dívida com a Petrobrás.
Em dezembro de 2011, em sua primeira visita oficial a Caracas, a presidente Dilma Rousseff tratou o assunto diretamente com Chávez, que prometeu, mais uma vez, uma solução. Nessa visita, o presidente da PDVSA, Rafael Ramírez, chegou a anunciar que "havia cumprido seus compromissos" com a empresa e entregue uma "mala de dinheiro em espécie" e negociado uma linha de crédito do Banco de Desenvolvimento da China. Esses recursos nunca se materializaram.
O projeto inicial, que era de US$ 2,5 bilhões, já chegava, em outubro do ano passado, aos US$ 18 bilhões, quando a Petrobrás apresentou ao seu Conselho de Administração a proposta de assumir integralmente a refinaria. A estimativa é que o custo total fique em torno de US$ 20 bilhões.
Para justificar os novos valores, a empresa cita ajustes cambiais e de contratos, gastos com adequação ambiental e o fato de ter ampliado a capacidade de produção de 200 mil para 230 mil barris por dia. Os novos itens e a ampliação da produção explicariam o custo oito vezes maior que o inicial.
Procurada pelo Estado, para falar sobre o "calote" da Venezuela, a Petrobrás informou que nada comentará. 


sábado, 22 de março de 2014

"BRAZO LARGO" castrista y efecto boomerang


Apuntes de Destaque Internacional



Censura inimaginable de VENEZUELA a la diputada 

MARÍA CORINA en la OEA 


* Ayer viernes 21 de marzo la OEA prohibió a la diputada venezolana y líder opositora María Corina Machado hablar en ese organismo sobre la situación venezolana. El episodio constituyó una censura inimaginable, propio de un "tribunal popular" castro-chavista-sandinista, marcó a la OEA con un estigma indeleble y pasará a la historia como una de las páginas más tristes y más bochornosas de ese organismo interamericano.

* María Corina resumió el bochorno con un par de Twitters: 
"El brazo largo de la censura que oprime a Venezuela llegó a la OEA".
"Se impuso el poder de veto de Cuba en la OEA, el único país del hemisferio que no forma parte de la OEA".

* La mencionada diputada opositora ha sido especial objeto de la furia del régimen de Venezuela. En abril de 2013, en el Parlamento de su país, legisladores chavistas la tiraron al piso y la patearon en la cabeza, mientras el presidente del Parlamento y otros diputados chavistas se reían y festejaban. Un diputado opositor captó las imágenes de la cobarde agresión con un celular, y las difundió por el mundo entero. 

* Un editorial del periódico La Nación de Buenos Aires, de hoy sábado 22 de marzo, denuncia que el "eje chavista" que estaría dominando a la OEA es el responsable por la operación mordaza de ayer viernes contra la diputada María Corina y contra representantes de la oposición venezolana que la acompañaban. Según La Nación, ese "eje chavista" en el seno de la OEA está integrado por Venezuela, Nicaragua, Bolivia y Ecuador, y recibió el apoyo decisivo de los gobiernos de Argentina, Brasil y Uruguay.

* Más de dos millones de tonladas de alimentos básicos, por un valor de 4 mil millones de dólares, serán enviadas este año por los gobiernos de Argentina, Brasil, Uruguay y otros países de la región para aliviar la hambruna socialista en Venezuela y tratar de evitar el colapso del presidente Maduro. Es lo que reconoce hoy sábado el ministro venezolano de la Alimentación, Félix Osorio, en declaraciones publicadas por El Universal de Caracas. Argentina enviará 1 millón 418 mil toneladas  (844 mil toneladas en el marco del Convenio Argentina-Venezuela y 574 mil toneladas a través del Fondo Kirchner), Brasil encaminará 429 mil toneladas, Uruguay suministrará 115 mil toneladas, etc. El gobierno venezolano anunció que pagará por la comida importada directamente a los gobiernos, y no a los particulares. 

* Mediante la complicidad de tantos gobiernos y organismos de la región, el régimen venezolano goza de una impunidad absoluta para violar los derechos más elementales de los habitantes de su país y para decidir lo que la OEA tiene que hacer o no hacer. Ayer viernes, según narra el mencionado editorial de La Nación, mientras los guardias de seguridad de la OEA desalojaban a los periodistas y se suspendía la habitual transmisión pública de las sesiones, el embajador venezolano, Roy Chaderton Matos, exclamó sarcásticamente: "Lo hacemos por transparencia".

* Afortunadamente, esa escandalosa impunidad parece estar comenzando a generar un "efecto boomerang" psicológico, mediante el cual personas de América latina, hasta ayer desinteresadas ante el horror de la situación venezolana, comienzan hoy a abrir sus ojos y a despertarse de un misterioso letargo anestésico.

* Se ofrece a los interesados una selección de las noticias de ayer y hoy sobre Venezuela, citadas en este editorial, en formato Word. Las noticias no están diagramadas, pero en todas ellas consta el link de la respectiva fuente. Basta hacer clic en el link www.cubdest.org/1406/c1403veoeaNots.doc para abrir esa selección de noticias. Editoriales recientes sobre Venezuela pueden leerse en el sitio web www.cubdest.org