terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Outro falso quilombo...

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... surgido há
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"apenas" 50 anos!
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O INCRA acaba de reconhecer como terras de quilombo uma área de 226 hectares situada no município de Jacuizinho (RS).
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A notícia diz que a comunidade Rincão dos Caixões é composta por 12 famílias que vivem na região de Jacuizinho há mais de 5 (cinco) décadas = 50 anos! (sic).
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O relatório sócio-histórico-antropológico foi feito por pesquisadores da Universidade Federal do RS. A iniciativa cumpre o que foi estabelecido pela Constituição Federal de 88.

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Na verdade, a Constituição e o direito de propriedade estão sendo atropelados com essa esdrúxula interpretação.

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Fonte: Agência Brasil, 27/12/10
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MST liberado para ...

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... novas destruições
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A depredação de 12 mil pés de laranja da Cutrale pelo MST - ocorrida em outubro de 2009, em Borebi (SP), - pode ficar sem punição.
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O TJ de São Paulo entendeu que os 22 acusados de formação de quadrilha, furto e dano qualificado não podem ser responsabilizados por atos que não praticaram diretamente e anulou o processo.
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Sete militantes acusados de liderar a ação já haviam sido soltos em 11 de fevereiro, por liminar do próprio TJ.
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A sentença, dada há três meses, passou praticamente despercebida. Agora, por meio de um recurso especial ao TJ, a Procuradoria-Geral de Justiça do Estado tenta reverter a decisão.
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Se o entendimento do TJ for mantido, os réus saem livres, incluindo os sete militantes que ficaram presos preventivamente, no início do ano, durante 16 dias.
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Fonte: AE - Agência Estado
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´Reforma Agrária: avanços tímidos ou...

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... reação articulada dos ruralistas?
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Na ótica do jornalista Tiago Pariz, do Correio Braziliense, os dois mandatos de Lula tiveram apenas avanços tímidos no campo, com a política agrária, em muitos aspectos, voltada para o agronegócio, justamente o alvo das antigas críticas do petista.
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Segundo Pariz, Lula não conseguiu atualizar os índices de produtividade nem assentar o número de famílias que o governo estabeleceu como meta em janeiro de 2003.
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Ainda bem, exclamamos nós! E isso foi graças à reação dos ruralistas que salvou o Brasil da miséria e da fome.
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Vontade certamente não faltou ao Presidente. Muitos devem se lembrar de sua declaração (Cf. O Estado de S. Paulo, 30 de abril de 2003):
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Não pensem que eu não acordo de madrugada pensando numa Reforma Agrária radical e numa distribuição de renda justa”.
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Sanha demolidora do INCRA

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Desapropriada fazenda que preserva floresta

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A Fazenda Mandaguari, em Porto dos Gaúchos (MT), segue o que diz a lei, que mandou preservar a vegetação nativa em 80% do território das propriedades rurais instaladas no bioma Amazônia.
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Mas seguir a regra ambiental estabelecida em 2001, raridade entre os produtores da região, pesou contra no laudo do INCRA, que classificou o imóvel de "grande propriedade improdutiva" porque não explorava mais que 20% das terras.
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De acordo com o INCRA, o proprietário teria de explorar metade das terras que não estava registrada como reserva legal na matrícula do imóvel, segundo a lei.
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A Fazenda Mandaguari foi desapropriada por decreto do presidente Lula em 2004, após vistoria relâmpago. Depois de anos na Justiça, os donos têm até os primeiros dias de janeiro para retirar quase 5 mil cabeças de gado.
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Os pastos e florestas serão entregues ao governo para um futuro assentamento. Experiência arriscada para a preservação do meio ambiente.
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Os futuros assentados da Fazenda Mandaguari tratam os madeireiros como os inimigos do assentamento e da floresta, mas eles admitem que também têm planos de instalar uma serraria no lugar.
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Laudos do INCRA comprovam que a fazenda Mandaguari tem 79,48% da vegetação nativa ainda preservada.
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"Fiz de tudo o que estava ao meu alcance", disse ao Estado um dos donos da fazenda, João Antônio Lian, um grande exportador de café.
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O formato é criticado pelos acampados: "Para a nossa região, a terra tem de ter no mínimo 50 hectares abertos para cada um, menos que isso não é viável", calcula José Viana, um dos acampados.
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Fonte: OESP 19/12/10
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Custo Brasil (2)

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A colcha de retalhos do PAC
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O Brasil se contenta com a colcha de retalhos do PAC, que privilegia obras sem prioridade, como o trem-bala e o asfaltamento da rodovia amazônica Manaus-Porto Velho (BR-319).
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Mesmo após 8 anos de retórica sobre a reconstrução da capacidade de planejamento do Estado, o País permanece sem um programa integrado e ambicioso para logística.
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A malha ferroviária tinha meros 28.607 km em 2007, 172 km a menos que no primeiro ano do governo Lula. Já a rede rodoviária alcançava mais de 211 mil km, a indicar por onde transita a prioridade.
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Mesmo assim, o País investe 0,1% do PIB em estradas, contra a média de 3,3% dos dez países, e 0,4% em ferrovias (contra 2,2%).
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A produção cresce, mas não os canais para escoá-la. Eis a herança de Lula para Dilma na infraestrutura, e não é bem-vinda.
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Fonte: FSP, 23/12/2010
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Custo Brasil (1)

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Lula deixa Brasil com pior transporte

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O transporte brasileiro é o pior entre 10 das maiores economias globais, sendo superado até mesmo pela da Índia, que é considerada parâmetro negativo para o setor.

Segundo a Economist Intelligence Unit, faltam investimentos nas malhas rodoviária e ferroviária, são raras as estradas asfaltadas que atendem os padrões de excelência, e problemas de congestionamento são 'célebres'.

Para Robert Wood, a malha brasileira corre o risco de 'apagão' nos próximos anos, especialmente com a realização da Copa, em 2014, e da Olimpíada, dois anos depois.

Na visão do analista, falta estratégia de longo prazo para os investimentos. Wood critica ainda os planos do governo de construção do trem-bala ligando o Rio a São Paulo.

Fonte: FSP, 22/12/2010

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Para chilenos, as Farc = ...

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... organização terrorista

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Os Deputados chilenos acabaram de aprovar projeto de lei declarando as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) como "organização terrorista".
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O Parlamento expressou seu repúdio às relações que o grupo possa ter com partidos ou grupos sociais chilenos de qualquer natureza.
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Os deputados proponentes destacaram que 33 Estados já declararam a guerrilha "como uma organização terrorista", e argumentaram que o "Chile não pode ficar à margem desta grave situação que transpõe fronteiras e atenta contra a dignidade e a segurança da América Latina, como comunidade regional".
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O documento aprovado também manifesta "repúdio" às supostas ligações entre as Farc e organizações sociais ou partidos políticos chilenos.
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Os índios mapuches são acusados de manterem ligações com a guerrilha colombiana. Algumas comunidades indígenas são apontadas como responsáveis por incêndios contra construções agrícolas como forma de reivindicação de suas terras ancestrais.
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Em outubro, o militante do PC chileno Manuel Olate foi preso por supostamente ser o "elo" entre as Farc e a Coordenadoria de Comunidades Mapuche em Conflito Arauco-Malleco, um dos principais grupos mapuches denunciados pelos incêndios.
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Fonte: AFP
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Tarso Genro disse...

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... querer paz no campo
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O governador eleito Tarso Genro fez hoje uma visita de cortesia ao presidente da Farsul, Carlos Sperotto. Levou junto o futuro secretário da agricultura, Luiz Fernando Mainardi, que também é produtor rural.
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O encontro durou 30 minutos. A Farsul foi uma pedra no sapato do governo Olívio. Ou o governo Olívio foi uma pedra no sapato do agronegócio. Tarso sabe disso e parece querer agir de forma distinta.
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O futuro governador garantiu diálogo permanente da Farsul com a secretaria da agricultura para realização de projetos conjuntos e abriu contato direto da Farsul com o Palácio Piratini.
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Sobre o MST, Tarso disse que preza e respeita o movimento, mas quer se antecipar aos conflitos para que não ocorram e que vai trabalhar pela manutenção da paz no campo.
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Quem viver, verá! Com efeito, só haverá Paz no Campo se forem respeitados o direito de propriedade e a livre iniciativa !
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Fonte: DiegoCasagrande.com.br
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Chávez, o reformador

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Lá e cá
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CARACAS – Na sua contumaz luta pela Reforma Agrária, Chávez interveio em mais dezenas de fazendas na província de Mérida.
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"Essas terras não são dos proprietários. Essas terras são do Estado, que eles ocuparam. Eles roubaram a terra com violência e mataram muita gente para roubar a terra", disse Chávez.
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Chávez alega "acabar com o capitalismo explorador" e deixar a terra nas mãos dos "pobres, dos bóias-frias, de quem precisa".
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As expropriações de terras e fazendas na Venezuela já ultrapassaram os 2,3 milhões de hectares.
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A maior câmara empresarial do País apresentou ao Supremo Tribunal de Justiça pedido de "proteção constitucional" contra as expropriações em massa que Chávez está conduzindo.
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As nacionalizações e expropriações ordenadas por Chávez já afetaram a empresas do setor petrolífero, elétrico, telefônico, agrícola, industrial, siderúrgico, imobiliário e financeiro.
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Fonte: 9/12/10 Agência Estado
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

"Reforma Agrária-Questão de Consciência"

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Veja a originalidade
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Uma originalidade de Reforma Agrária – Questão de Consciência, reeditado com prefácio do Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança e epílogo do MS em Economia Rural Dr. Carlos Patrício del Campo, foi dedicar cinco capítulos confrontando proposições pró e contra a Reforma Agrária.
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Tal confrontação apresenta o mérito de acentuar o contraste das convicções tradicionais e cristãs do povo brasileiro com o espírito socialista ou socializante que vem soprando sobre ele.
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A guisa de exemplo, cito a proposição nº 1:
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Impugnada: “A razão mostra que os homens são todos iguais por natureza. Não é, pois justo que uns tenham muita terra, outros pouca, e outros, enfim, nenhuma.”
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Afirmada: “Todos os homens ativos e probos têm igual direito à vida, à integridade física, à fruição de condições de existência suficientes, dignas e estáveis.
“Mas é justo que os mais capazes, mais ativos, mais econômicos tenham, além deste mínimo, o que produzirem graças a suas superiores possibilidades.
“Daí decorre legitimamente a diferenciação das propriedades em grandes, médias e pequenas, e quiçá a existência de uma classe condignamente remunerada, mas sem terra.”
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Após o confronto das proposições, vêm o comentário glosando seus conteúdos, respaldados por documentos doutrinários.
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domingo, 5 de dezembro de 2010

GPS do Agronegócio aconselha

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Reforma Agrária – Questão de Consciência x
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Leitor (a):
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Reforma Agrária – Questão de Consciência foi o 1º brado de alerta contra o agro-reformismo socialista e confiscatório.
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Colaboraram com Plinio Corrêa de Oliveira na confecção do livro que se tornou best seller , dois Bispos e um economista. Seu efeito foi de uma “bomba” sobre os promotores da Reforma Agrária.
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Os comunistas tentavam – através da esquerda “católica” – convencer os brasileiros de que a doutrina católica era contrária a propriedade privada da terra.
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Era preciso demonstrar o contrário: a propriedade não era roubo, mas aceitar terras confiscadas, isto sim, era roubo! Daí, a questão de consciência, pois a RA violaria o VII e o X Mandamentos de Deus.
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V. precisa ler este livro para entender a ideologia que move o MST: “invadir terra não é pecado, não é roubo, antes, é um direito, pois a terra é de todos”.
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A campanha Paz no Campo ao homenagear os autores do livro promoveu sua re-edição com uma densa apresentação do Príncipe Dom Bertrand.
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As atualizações econômicas são da lavra do agrônomo e Master of Science por Berkley, Carlos Patrício del Campo.
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As circunstâncias exigem a mais ampla divulgação do livro, mas isto depende de você.
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Clique:
www.fundadores.org.br/paznocampo/boleto/default.asp?Camp=1 e preencha o boleto com sua mais generosa contribuição. Tão logo o banco nos informe sobre o depósito, V. receberá um livro.
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V. poderá dizer que não é proprietário rural. Lembre-se que o PNDH-3 está aí: a propriedade a ser abolida não só a rural! Já estão de olho nas casas e apartamentos das cidades. E aí?
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Não é melhor, agora, ajudar na luta para impedir a Reforma Agrária e assim evitar também a Reforma Urbana?
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O preço da liberdade é a eterna vigilância. Amanhã, poderá ser tarde demais. Conto, portanto, com a sua mais generosa contribuição e participação nesta nossa campanha.
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Atenciosamente
Nelson Ramos Barretto
Coordenador de Paz no Campo
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PS: Clique
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http://www.fundadores.org.br/paznocampo/boleto/default.asp?Camp=13 e preencha o valor de sua contribuição, imprima o boleto e pague-o em qualquer agência bancária ou até mesmo em casas lotéricas.
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Deputado critica Código Florestal


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Religão desacreditada
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O Deputado Lael Varella (DEM-MG) classificou na Câmara dos Deputados o Código Florestal, editado há 45 anos e modificado por portarias e MPs sem nenhum debate no Congresso.
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Chamou a atenção de seus pares para as grandes modificações que vêm ocorrendo nos principais centros de pesquisas científicas internacionais, como a Royal Society, que acabou de dar uma marcha à ré sobre o aquecimento global antropogênico.
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Na sua mudança de posição, a Royal Society afirma não ser possível determinar o quanto a Terra vai aquecer ou como o clima vai mudar no futuro.
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A prudência e a falta de dogmatismo da posição da prestigiosa Sociedade causaram mal-estar nos círculos ativistas e na esquerda política.
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Para o deputado mineiro, a religião do aquecimento global está sendo desacreditada. Primeiro foi congelada pelos últimos invernos rigorosos e agora pelos escândalos e fraudes de pseudo-cientistas.
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Conclui o lider ruralista que o atual Código Florestal fica ipso facto desacreditado, pois é fundamentado nessa corrente de ONGs e de equivocados cientistas.
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Além disso, ele vem paralisando e prejudicando a nossa pujante agropecuária com multas exorbitantes e interdições arbritárias. Urge portanto aprovar sua urgente revisão, concluiu Varella.
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MST homenageado pelos deputados



Sob vaias e aplausos, Stedile é premiado


Qual a justificativa para um órgão de Estado homenagear o líder de um movimento sem personalidade jurídica e que se esbalda invadindo propriedades privadas e destruindo o trabalho no campo?

Estas coisas só desmerecem o nosso País. Quando isso acontece – e aconteceu hoje – ficamos mesmo com cara de Banana Republic.

Deu na Folha: Entre aplausos e protestos, João Pedro Stedile, fundador do MST, foi homenageado, nesta quarta-feira (1º), pela Câmara dos Deputados.

Junto com outras 31 pessoas, ele recebeu a Medalha de Mérito Legislativo “por seus serviços prestados para a sociedade”. A indicação de seu nome foi feita pelo deputado Brizola Neto (PDT-RJ).

Ao ser anunciado no microfone como economista e fundador do MST, algumas pessoas, que não quiseram se identificar, o vaiaram. Outras gritaram palavras de apoio ao movimento.

“A sociedade brasileira é democrática. Fui homenageado pelo que fiz pela reforma agrária”, disse Stedile.

A Medalha de Mérito Legislativo foi criada em 1983 por ato da Mesa Diretora e é concedida anualmente a “personalidades, entidades ou instituições que realizaram ou realizam serviço ou ação de relevância para a sociedade”. Deputados fazem indicações de nomes, e a Mesa seleciona os que realmente serão agraciados.

Neste ano foram 32 personalidades e duas entidades.

Fonte: http://diegoreporter.blogspot.com/


sábado, 27 de novembro de 2010

Propriedade privada e livre iniciativa...



... Conheça seus fundamentos




Para onde teria resvalado o Brasil se a propriedade privada e seu corolário, a livre iniciativa, tivessem sido banidos de nossa legislação?

– Talvez para a situação de miséria em que se debate a infeliz Cuba, similar à dos países comunistas que implantaram a Reforma Agrária.

Jubilosos, devemos comemorar o cinqüentenário de Reforma Agrária – Questão de Consciência como um livro que fez história e entrou para a História.

Com um grupo de amigos que depois se incorporaram à TFP, Plinio Corrêa de Oliveira divulgou o estudo em todo o território nacional, numa verdadeira cruzada em defesa do direito de propriedade.

Em poucos meses se escoaram 4 edições, que o transformaram em autêntico best-seller com a impressionante tiragem de 30 mil exemplares, enorme êxito para um livro especializado.

Não deixe de ler a edição comemorativa dos 50 anos de Reforma Agrária – Questão de Consciência.

Faça já o seu pedido:
http://www.livrariapetrus.com.br


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Reforma Agrária - Questão de Consciência (II)

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50 anos depois
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Este livro marcou profundamente o Brasil, e seus efeitos se fazem sentir ainda em nossos dias. x
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Quando as agitações socialo-comunistas tumultuavam o País no fim da década de 50, e se tornara insistente a ameaça de uma danosa Reforma Agrária socialista e confiscatória, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira decidiu publicar o estudo solidamente fundamentado, que servisse de barreira a esse movimento contrário aos interesses nacionais.
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Em meio ao conjunto de problemas que hoje fustigam a Nação, patenteiam-se duas realidades:
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1ª) O extraordinário êxito do agronegócio, apesar da perseguição multiforme que ela sofre.
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2ª) O fracaso vergonhoso dos assentamentos de Reforma Agrária, apesar dos favorecimentos governamentais imerecidos que recebe.
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Com efeito, muito do êxito atual do agronegócio só foi possível pela manutenção do direito de propriedade e da livre iniciativa em nossa legislação, apesar de todas as mutilações e ameaças que vêm sofrendo.
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E este é um crédito que em parte se deve aos autores e difusores do livro Reforma Agrária - Questão de Consciência.
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Reforma Agrária - Questão de Consciência

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Edição comemorativa de 50 anos de luta
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Com uma densa apresentação do Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, a Artpress Indústria Gráfica e Editora Ltda. acaba de dar a lume a edição comemorativa dos 50 anos de Reforma Agrária - Questão de Consciência.
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Esse livro (520 pp.) de Plinio Corrêa de Oliveira -publicado em 1960 - teve quatro edições em português e seis em espanhol (uma na Espanha, uma na Argentina e 4 na Colômbia), perfazendo 10 edições e 39 mil exemplares.
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Para o Príncipe Dom Bertrand, coordenador da Campanha Paz no Campo, nenhum outro livro causou tanta repercussão e influenciou tanto o debate ideológico e político brasileiro no século XX quanto Reforma Agrária – Questão de Consciência.
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A edição comemorativa (318 pp.) traz uma acurada análise dos aspectos econômicos referentes à nossa agropecuária, bem como da experiência desastrada da Reforma Agrária. Tratou desta parte o Master of Science em Economia Agrária, Prof. Carlos Patrício del Campo.
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Como o embate ideológico sobre a matéria continua muito vivo, pretendemos passar aos leitores - através de posts - os principais argumentos ali contidos.
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As pessoas que desejarem aprofundar seus estudos poderão adquirir seu exemplar de Reforma Agrária - Questão de Consciência através do site: www.artpress.com.br .

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sábado, 20 de novembro de 2010

Meio rural e bom senso

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Bons tempos nas fazendas

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Carta do Eng. Nestor Martins Amaral Júnior publicada no jornal Estado de Minas (Belo Horizonte,14/11) descreve realidade vivida por muitos leitores de nosso Blog. Recordemos juntos.

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“Antigamente, fazendeiros residiam nas sedes das fazendas, mantendo agregados em casas periféricas simples, com quintais, hortas, galinheiro, chiqueiro etc.
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Esses peões, quando bons de serviço, tinham trabalho assegurado, razoável sobrevivência familiar, bom conceito e nome honrado.
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Mas vieram as leis demagógicas e deram um basta nesse bom convívio, expulsando essa massa, que acabou desaguando nas favelas das grandes cidades.
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Se havia um problema, este apenas foi deslocado de um local tranqüilo para um local perverso.
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Aí, surge outra medida demagógica intitulada reforma agrária, pretendendo fixar essa massa onde hoje ninguém quer mais morar.
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Os tempos são outros. O mundo tornou-se globalizado, cobrando eficácia e eficiência, atingíveis pela gerência da qualidade e produtividade. Isso requer tecnologia, capital e espírito de empreendedorismo.
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Não basta doar terras na ausência dessas premissas básicas. O assentado está para a agroindústria, assim como o garimpeiro está para a mineração industrializada.
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Enquanto o primeiro é predatório e falimentar, o segundo é sustentável e ecologicamente correto.
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Assim, a verdadeira reforma agrária seria aquela que possibilitasse a parceria justa entre o trabalhador rural e o empreendedor.
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Fora disso é utopia, servindo apenas aos projetos pessoais e pouco confiáveis do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).”
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quilombos no Sergipe

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Tudo começou em 2007
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com o padre Isaías...
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Certamente um desses padres da "teologia da libertação” que crê mais na revolução cubana que nos mandamentos da lei de Deus...

Nosso judiciário foi rápido. Acabou de reconhecer a comunidade de Brejão dos Negros, Sergipe, como área ocupada por quilombolas, e, portanto, pertence à União.

Histórico

Em 01/06/2007, o Jornal Nacional mostrou a diferença entre quilombos reais e quilombos supostos ou suspeitos.

Já naquele tempo, mais de mil comunidades já tinham recebido do governo o reconhecimento de remanescentes de quilombos.

Para o governo, trata-se de uma forma oficial para reparar injustiças históricas, de proteger a riqueza cultural dessas comunidades.

Conforme o jornalista Nelson Ramos Barretto, em seu livro “A Revolução quilombola”, a forma de concessão dos certificados por parte do governo vem estimulado situações altamente suspeitas.

A seguir, transcrição da reportagem de Júlio Mosquéra, no JN:

Brejão dos Negros era um típico povoado do interior de Sergipe até meados do ano passado, quando ganhou o status de quilombo.

Mesmo sem apresentar documentos históricos e diante da surpresa dos moradores mais antigos.

Nunca ouvi falar, minha mãe nunca disse, não”, disse uma moradora. “Nada, nada, meu pai era vaqueiro”, completou outra. “Minha mãe morreu com 70 anos e nunca falou. Nem meu pai”, garantiu um morador.

Foi padre Isaías quem conseguiu o título de quilombo para Brejão dos Negros. Bastou coletar algumas assinaturas e entregá-las à Fundação Palmares, do Ministério da Cultura.

Padre Isaías tem uma justificativa para o que chama de “falta de memória” dos moradores, que deveriam se declarar herdeiros dos quilombos.

“A opressão foi durante muitos anos, tão grande que até hoje é ofensivo dizer que é negro.”

O INCRA que atuou na ação de interesse da referida comunidade deverá por determinação judicial cercar a área descrita na sentença a fim de evitar conflitos sobre sua localização."

Assim, leitores, o Estado vai se apoderando de tudo.

A área agro-reformada com os asssentamentos já alcança quase cem milhões de hectares.

Cerca de 12% de nosso território já constituem territórios indígenas...

E, agora, é a vez de terras para quilombolas, sempre sob a tutela do grande-patrão, o ESTADO!

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

FAO avisa: alimentos em alta!

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Projeção severa
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Os preços de alimentos atingiram a maior alta em dois anos e a FAO alerta que o aumento tem tudo para continuar em 2011.
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Em seu relatório anual, a FAO afirma que o mundo deve se preparar para um cenário de alta de preços de alimentos e inflação que já afeta de forma negativa a balança comercial de cerca de 70 países.
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As primeiras projeções são de que os alimentos devem ficar até 20% mais caros em 2011 e a conta da importação de alimentos no mundo vai superar a marca de US$ 1 trilhão em 2010, 26% a mais que no ano passado.
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A projeção é a mais severa já feita pela FAO desde 2007, quando a alta nos preços de alimentos desestabilizou governos e levou milhares de pessoas a protestar em 25 países.
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"Consumidores hoje não têm outra alternativa que a de pagar mais por seus alimentos. O tamanho da safra em 2011 está se tornando cada vez mais crítico.
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"Para que os estoques sejam refeitos e os preços voltem à normalidade, uma expansão importante da produção será necessária", alertou a FAO. Para a entidade, "os países precisam continuar vigilantes sobre seus estoques".
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Nos últimos meses, os preços do milho e trigo subiram em 40%. Farinha de mandioca, manteiga e açúcar estão registrando os maiores preços em 30 anos.
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Já a carne e o pescado estão com seus preços acima de 2009. Isso sem falar no algodão, com os maiores preços em 140 anos. No geral, a inflação nos alimentos é 15% maior que a de 2009.
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Fonte: Jamil Chade - O Estado de S.Paulo
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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Medalha para o MST

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Inacreditável!
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Comentário publicado no Fórum dos Leitores de OESP sobre a espantosa atitude da Câmara dos Deputados
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■ Os mui nobres deputados federais outorgarão a Medalha do Mérito Legislativo ao fundador e comandante do MST, João Pedro Stédile, no dia 1º de dezembro.
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Alguém poderia explicar-me o mérito que esse senhor tem?
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Será pelo fato de sem-terra terem agredido recentemente o prefeito de Borebi (SP), que foi internado com traumatismo craniano? (Milton Bulach, Campinas).
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Fonte: OESP, 9/11/2010

Na agropecuária falta política e sobra ideologia

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O direito à propriedade é um só
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Em entrevista, a senadora Kátia Abreu afirmou que o PT perdeu em várias regiões onde o agronegócio é forte “porque tivemos a maior insegurança jurídica nesses 8 anos”.
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Ela ainda reclamou que falta estratégia para deixar o campo mais produtivo, apesar de “sobrar ideologia”.
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Fez questão de salientar que a CNA não é contraponto ao MST. “O contraponto ao MST é a Constituição.”
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Podemos discutir porque os assentamentos são tão pouco produtivos. O menor não é o melhor. Você precisa ter renda alta, você não transfere renda só com patrimônio.
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Fizemos um estudo com a FGV que demonstra que 70% do valor bruto da produção do País estão em 4,5% das propriedades rurais.
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Só que o Censo Agropecuário de 2006 demorou quatro anos para ser divulgado e, como o IBGE foi aparelhado, querem fazer crer que é a pequena propriedade a mais produtiva.
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A grande massa das propriedades rurais, 1,5 milhão delas no País, não tem renda nenhuma.
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Uma propriedade grande vai vender uma caixa de laranjas a US$ 3 porque teve acesso aos melhores defensivos, adubos, técnicas; a propriedade menor, no mesmo espaço, só vai conseguir vender essa caixa a US$ 5.
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O Brasil precisa importar 80% do gergelim que consome, produto de nicho, com margem alta de lucro. A pequena propriedade deveria se dedicar a esses nichos.
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Se você produz soja em 50 hectares, não tem lucro. Comida de pobre tem que ser produzida por quem tem muita terra; o pobre, se produzir comida de rico, lucra.
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Não pode persistir um direito à prioridade urbana, mas um não direito à propriedade rural. O direito à propriedade é um só, está na Constituição e tem de ser respeitado.
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Há concentração no setor de supermercados, de bancos, mas parece que só a grande propriedade rural é vilã.
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Fonte: FSP, 10/11/2010 - Raul Juste Lores e Catia Seabra
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terça-feira, 9 de novembro de 2010

INCRA e os quilombolas

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Passadas as eleições, o saco
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de maldades foi aberto
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Além de ressuscitar a CPMF, já soou o alarme de confisco de propriedades rurais e urbanas. No Rio de Janeiro, o INCRA acaba de partir para cima dos imóveis urbanos que pertenceriam a “territórios” quilombolas.
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Os títulos de propriedade são rasgados pelo INCRA para dar lugar a outro, baseado na chamada auto-declaração, lastreado nas “provas” tiradas da imaginação ideológica de antropólogos.
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É eloqüente a notícia que informa o reconhecimento de comunidade quilombola a Pedra do Sal, na zona portuária, alvo do maior projeto de revitalização da cidade.
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Na portaria publicada no Diário Oficial do Estado no dia 3/11/2010 também consta a identificação das comunidades quilombolas de Cabral e Sacopã.
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Elaborado com base em laudos antropológicos, o documento do INCRA declara que as famílias da Pedra do Sal são donas de uma área de 3.534 m², onde se encontram imóveis da Ordem Terceira de S. Francisco.
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A instituição alega ter herdado os terrenos de dom João VI, onde atualmente desenvolve projetos sociais, mas o INCRA alega que não há documentos que comprovem a doação.
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Os quilombolas de Sacopã, na Lagoa Rodrigo de Freitas, também devem enfrentar um processo com os vizinhos, antes de conseguir o título de posse do terreno, assegurado pela Constituição.
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Segundo o superintendente do INCRA, “os moradores do bairro, um dos mais nobres da capital, já demonstram nos argumentos preconceito infundado contra os vizinhos quilombolas”.
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Se ninguém contestar nada, se não houver um processo judicial longo, os títulos saem no próximo ano. Mas o mais provável são contestações contra Sacopã e Pedra do Sal. Já Cabral, em Paraty, deve trilhar um caminho mais simples”, afirmou o superintendente do INCRA.
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Fonte: Agência Brasil – 8/11/2010.
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domingo, 7 de novembro de 2010

Cuba foi precipício abaixo

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Os malabarismos do socialismo
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O jornal OESP noticiou - em 2/11 passado - que num duro discurso, pontuado por mensagens reformistas, Castro II pediu aos líderes sindicais que resistam à “tendência perniciosa” de esconder as falhas do regime.
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Ele também anunciou que a ilha “vai para o precipício” se não aplicar as reformas econômicas necessárias.
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“O lado bom de cometer erros é que, pelo menos, eles nos dão a experiência para não repeti-los”, disse Raúl em discurso a líderes da Confederação de Trabalhadores, única organização de trabalhadores autorizada na ilha.
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Raúl também pediu aos líderes sindicais que ajudem o regime a “defender e explicar” a demissão de 500 mil empregados públicos — o equivalente a 10% do total dos postos de trabalho do Estado.
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Nosso comentário é a lição que fica para o nosso Brasil: não repetir os erros que a experiência já demonstrou! Entra governos e sai governo, e todos insistem na malfadada Reforma Agrária socialista e confiscatória que lançou Cuba precipício abaixo...
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Na verdade, a reforma econômica de que Cuba necessita para sair do "buraco" em que caiu é restaurar o direito de propriedade e a livre iniciativa que nunca deveriam ter sido abolidos.
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Será que a nova presidente vai assimilar a lição?!
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Invasões "legítimas"?

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As falácias da Reforma Agrária
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Nelson R. Barretto
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Para informar os leitores de nosso Blog, faço uma sucinta análise de dois tópicos concernentes à Reforma Agrária e o MST da entrevista da presidente eleita p/ a jornalista Flávia Tavares de O Estado de São Paulo.
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Ambas causam perplexidade.
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Reforma Agrária
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D. Rousseff: “O presidente Lula pediu para a Embrapa fazer uma avaliação sobre o índice de produtividade e definir o que considera tecnicamente correto. Vou avaliar esses dados.”

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Comento: Essa é a reivindicação do MST. O INCRA manipula os índices para poder desapropriar qualquer propriedade. A imposição de índices de produtividade e outros do gênero ao proprietário rural, inclusive sob pena de expropriação, é uma exigência legal arbitrária, sem fundamento na realidade econômica e agrícola do País.

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Não existe absolutamente nenhuma justificação econômico-social para que o Estado imponha ao proprietário rural índices de produtividade. No Brasil, o mercado de produtos agropecuários é altamente competitivo e abastece a população em abundância.

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D. Rousseff : “No que se refere ao MST, sempre me neguei a tratá-lo como caso de polícia. Não darei margem para um Eldorado de Carajás. Isso também é uma questão de direitos humanos. Mas não compactuo com ilegalidades, com invasão de prédios públicos ou de propriedades produtivas.”

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Comento: Duas perguntas que não podem calar: Será legítima e legal a invasão de propriedades consideradas improdutivas pelo MST? Os direitos à vida e à propriedade não são a base dos direitos humanos?

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sábado, 6 de novembro de 2010

Prefeito agredido pelo MST se recupera...

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...mas continua internado
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O prefeito de Borebi (SP), Antonio Carlos Vaca (PSDB), 64, continua internado no Hospital Unimed de Bauru depois de ser agredido por integrantes do MST.
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Ele deixou a UTI depois de passar por uma cirurgia na cabeça. Segundo a família, o prefeito sofreu um traumatismo craniano, mas já está consciente.
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Ele foi agredido no domingo passado em frente a sua casa por integrantes do MST que comemoravam a vitória de Rousseff.
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"Eles chegaram dizendo que agora quem manda em Borebi são os sem-terra", afirmou a mulher do prefeito. Depois de um bate boca, Vaca levou um soco no rosto e bateu a cabeça na calçada.
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A delegacia de Bauru investiga o caso. Os envolvidos na briga já foram identificados, mas seus nomes não foram divulgados. Representantes do MST ainda não foram encontrados.
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Em uma cidade próxima, a fazenda da Cutrale foi invadida por membros do MST em setembro do ano passado. O caso ganhou repercussão com a destruição de centenas de pés de laranja.
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Em 2008, a Prefeitura de Borebi também foi invadida por cerca de 80 integrantes do movimento.
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Fonte: FOLHA DE S. PAULO
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Lutas ideológicas

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País dividido
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O resultado das urnas mostrou um País dividido, indicando muitas lutas ideológicas pela frente. Isso significa que nossa responsabilidade aumentou.
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As promessas jorram fácil das bocas dos candidatos antes das eleições. O cumprimento delas é outra questão... Esteja certo, a luta vai se passar em torno do PNDH-3.
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As eleições não cancelaram o Decreto assinado pelo Presidente Lula promulgando o PNDH-3.
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Será nele que os políticos encontrarão desculpas para voltar a debater invasões de terra, territórios indígenas e quilombolas.
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Vamos continuar vigilantes e nos manter mobilizados para acabar com essa história de que brasileiro tem memória política curta.
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

MST: Pronto! Começou!

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MST comemora vitória de Dilma quebrando
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a cabeça de um adversário
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Vocês se lembram de Borebi, no interior de São Paulo? É aquela cidade dos laranjais derrubados pelo MST, entre outros vandalismos. Pois é… O “movimento” considera Antonio Carlos Vaca, o prefeito, um inimigo.
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Ontem à noite, militantes dessa “causa social” foram comemorar a vitória de Dilma Rousseff numa praça perto de sua casa. Alguns deles tentaram tirar cartazes em favor de Serra que ele havia colocado em sua propriedade.
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O MST, como sabemos, acha que essa conversa de propriedade é papo furado. É o que continua expresso, diga-se, no Programa Nacional-Socialista dos Direitos Humanos, aquele que foi gestado na Casa Civil, quando Dilma Rousseff, presidente eleita, era ministra.
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O prefeito se zangou e foi agredido por militantes do movimento. Está internado com traumatismo craniano. Li vários relatos, de vários jornais.
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A coisa é noticiada mais ou menos assim: “O prefeito foi empurrado, caiu e bateu a cabeça”. Não aparece o agente da voz passiva.
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Logo será preciso mudar a língua portuguesa, transformando o verbo “empurrar” em pronominal, aplicando ainda um reiterativo para deixar tudo bem claro: “O prefeito empurrou-se a si mesmo, caiu e quebrou a própria cabeça só para culpar o MST”.
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Aliás, acho que é preciso mudar a Constituição: “Todo não-petista será culpado quando for agredido na cabeça ”O MST foi um dos temas que praticamente ficaram ausentes da campanha eleitoral do PSDB.
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O candidato José Serra criticou, sim, sua atuação em debates e em entrevistas, censurou as distorções do tal programa de direitos humanos, mas o tema mereceu uma menção não mais do que lateral nos programas de TV, o que é, evidentemente, um erro.
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Mais de 70% dos brasileiros rejeitam os métodos desses senhores. E não está claro, não o suficiente ao menos, que se trata de um movimento financiado com dinheiro do governo federal. Como a agente ilustra esse post? Que tal assim? Ou assim?
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Dou as boas-vindas às afinidades eletivas da presidente eleita. Como? “O que ela tem a vem com o movimento?”
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Até que não faça um mea-culpa por causa daquele boné, ela se torna co-responsável, moral ao menos, pelos males que a turma praticar. É o mínimo que se deve exigir de uma figura pública.
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O MST racha a cabeça das pessoas porque aposta na impunidade e obtém a impunidade.
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Presidentes da República e ministros de estado são porta-estandartes da Constituição, aquela que ela jurou respeitar ontem.
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Fonte: Reinaldo Azevedo
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Estados de forte produção agrícola...

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...preferiram Serra
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Tolerância com MST e falta de incentivo ao setor no governo Lula explicariam vitória do tucano em 7 dos 8 principais exportadores.
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José Serra teve melhor desempenho que a presidente eleita nas regiões com tradição no agronegócio brasileiro.
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Serra superou a petista em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que respondem juntos por mais de 70% da produção brasileira de cana-de-açúcar, carnes, suco de laranja, fibras têxteis e grãos.
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No Sul, a vitória de Serra foi completa no segundo turno, com a conquista da maioria dos eleitores no Rio Grande do Sul. Os três Estados da região respondem por 18,5% do PIB nacional.
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Conforme dados do IBGE, o Rio Grande do Sul tem o quarto PIB brasileiro - atrás de São Paulo, Minas e Rio -, o Paraná está em quinto lugar e Santa Catarina, em sétimo.
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O Sul vive um intenso processo de industrialização, mas parte significativa da economia ainda depende do campo. A produção da agricultura passa por um processo de agregação de valor através da indústria de transformação e da agroindústria.
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Considerada toda a cadeia gerada pelos produtos que saem do campo, o agronegócio representa quase 50% do PIB regional.
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Os três Estados do Centro-Oeste que deram vitória a Serra - Dilma venceu no Distrito Federal - são considerados o celeiro do Brasil. Juntos, produzem 14,1% da produção mundial de soja, 5,9% de todo o algodão e 3,5% do milho produzido no mundo.
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Impulsionada pelo agronegócio, a economia da região cresceu quase o dobro da brasileira nos últimos dez anos.
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A região detém ainda o maior rebanho bovino nacional, com 70 milhões de cabeças (34% do total) e se transforma na fronteira de expansão da cana-de-açúcar para a produção de etanol.
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Os principais investimentos do setor estão previstos para essa região. No Sudeste, Serra venceu no Espírito Santo e em São Paulo, Estado que produz 68% da cana colhida no Brasil e 29% da produção mundial. A safra de laranja dos pomares paulistas representa 79% do volume brasileiro - o País supre metade do consumo mundial de suco.
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Serra conseguiu as maiores diferenças em regiões de intensa produção rural, como Ribeirão Preto (cana), São José do Rio Preto (laranja), Presidente Prudente (pecuária) e Sorocaba (grãos).
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A hegemonia tucana nas regiões do agronegócio pode ser explicada pelo temor dos produtores rurais quanto a uma possível política de tolerância da presidente eleita com as invasões de terra pelos movimentos de luta pela reforma agrária, especialmente o MST.
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Líderes ruralistas também consideram que Lula não deu prioridade ao setor, deixando de adotar uma política de preços mínimos e de incentivo às exportações, prejudicadas pela valorização do real.
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A exportação dessas commodities agrícolas tem garantido o equilíbrio da balança comercial.
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FONTE: OESP, 3/11/2010.
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Passadas as eleições...

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... o MST ressurge contente...
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O MST, através de Stédile, acredita que Rousseff terá mais condições de fazer a Reforma Agrária avançar.
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O fortalecimento da agricultura familiar é, segundo Stédile, outro ponto que merece atenção da presidente eleita. “Há o confronto permanente entre dois modelos de agricultura”, destacou.
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De acordo com ele, esse embate ocorre entre o agronegócio - “que expulsa mão de obra e usa venenos” - e a agricultura familiar - “que absorve mão de obra e produz alimentos sem venenos”.
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Caso as expectativas não encontrem eco no novo governo, o MST irá reivindicar avanços. “As lutas sociais vão se desenvolvendo em função dos problemas".
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Fonte: Agência Brasil/Daniel Mello
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Limitação da propriedade rural ou estupidez? (Final)

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Que tal colocarmos mais 80 milhões de hectares
no ciclo produtivo?
Helio Brambilla
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Se considerarmos que a área destinada aos minifúndios improdutivos da Reforma Agrária já ultrapassou toda aquela destinada à produção de grãos, laranja, cana, florestas para celulose, madeira e carvão.
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A solução portanto não é dividir ainda mais a propriedade, mas promover o contrário da Reforma Agrária, colocando os mais de 80 milhões de hectares no ciclo produtivo para o Brasil duplicar e até triplicar a sua produção.
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Certa corrente ambientalista gosta de atacar os 15 a 20 milhões de hectares de pastagens que estariam “degradadas”, mas nunca dizem que há 80 milhões de hectares realmente degradados pela Reforma Agrária.
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Vi numa catedral gótica umas gárgulas em forma de monstros para o escoamento da água de chuva. Uma delas é representada por um dragão disforme que tem um dos ouvidos colado junto ao piso e o outro tampado com a ponta de sua própria cauda.
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De acordo com a alegoria medieval, tal monstro simboliza o pecador empedernido que não quer ouvir o bom conselho que provém de lábios justos e sensatos.
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A esquerda brasileira se assemelha a uma enorme gárgula que não quer ouvir a voz da realidade, da lei natural e dos ensinamentos contidos na doutrina social da Igreja.
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Limitação da propriedade rural ou estupidez? (V)

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Cabecinhas da esquerda brasileira
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Helio Brambilla
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O ex-ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, afirmou que “o Brasil só utiliza 5,4% dos seus 851 milhões de hectares para produzir 150 milhões de toneladas em culturas anuais de grãos e dos 220 milhões hectares de pastagens naturais e cultivadas a pecuária só utiliza 170 milhões.
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(...) A tendência é o aumento da integração lavoura/pecuária e o uso de semi-confinamentos para terminação dos animais para abate. Dispomos, hoje, de 90 milhões de hectares para as novas lavouras, o dobro do que plantamos na atual safra” (revista “Opiniões”, pág. 96, setembro de 2010).
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Sempre tenho sustentado que a cabeça da esquerda brasileira é muito limitada e atrasada, pois segue à risca o charlatão Marx, velho de quase 200 anos.
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Teima também em seguir os paradigmas da Cuba dos irmãos Castro, onde o principal protagonista foi obrigado a afirmar que o modelo cubano se esgotou.
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Outros países, como México, China e Chile, acabaram com a Reforma Agrária para assim poderem produzir não apenas para subsistência, mas com excedentes para alimentação da população urbana.
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A esquerda brasileira parece que perdeu o carro da História.
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Limitação da propriedade rural ou estupidez? (IV)

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Propriedade privada X socialismo


Helio Brambilla


Relatório recente divulgado por Jacques Diouf, diretor da Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação – FAO, afirma: “O Brasil é o produtor agrícola com crescimento mais rápido e um aumento previsto de 40% até 2019”.

O relatório lembra ainda que apenas 2% da população dos países desenvolvidos produzem a quantidade necessária de alimentos, enquanto nos países pobres esse percentual é de 60% a 80%.


Na maior feira mundial do setor sucroalcooleiro – a FEICANA/FENASUCRO, realizada no início de setembro/2010 –, o cônsul geral da Índia, Dr. J. K. Tribathi, em palestra sobre as potencialidades da produção de açúcar/álcool no Brasil, mostrou a impossibilidade de a Índia aumentar a sua por falta de terras disponíveis: seus 50 milhões de produtores de cana impedem a produção em grande escala.


Uma lei socialista em vigor na Índia obrigaria as usinas a comprar até a mais irrisória quantidade de cana – por exemplo, um feixe levado pelo produtor na sua bicicleta.



Por isso, enquanto esse país marca passo na produção de 25 milhões de toneladas de açúcar e de 1 bilhão de litros de álcool, com 72 mil produtores o Brasil deverá atingir 37 milhões de toneladas de açúcar e 30 bilhões de litros de álcool.

Falso restaurante canibal brasileiro

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Ofensiva propaganda vegetariana
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A montagem de "Flimé" teve perverso efeito internacional. A Sociedade Alemã de Vegetarianos ‒ VEBU fez grosseira montagem publicitária anunciando a abertura do restaurante “Flimé”, que seria o primeiro canibal de Berlim, propriedade de um brasileiro que responderia pelo nome de Eduardo Amado.
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No anúncio oferecia pratos feitos com carne humana. Para maior injúria, a VEBU dizia usar a culinária de uma ignota tribo “Wari” do Brasil.
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Diante dos protestos, a VEBU tentou se justificar alegando se tratar de “uma campanha para sensibilizar contra o consumo de carne de animais”.
“Se deixássemos de comer carne, acabaríamos com a fome no mundo”, diz a VEBU, acrescentando sem discernimento moral que “comer animais é como comer gente”.
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Com argumentos do gênero chegar-se-ia a achar que Lenin, Stalin, Hitler, Mao ou Pol Pot - ao exterminar milhões de seres humanos - praticaram ação profissional semelhante aos que acontecem todos os dias em qualquer casa de carnes, ou em alguma instalação industrial onde se abatem animais.
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O inadmissível comunicado da VEBU inclui uma parte “mística”. Nela, ao mesmo tempo que afirma que “todo pedaço de carne é um pedaço da humanidade” defende que “o espírito e a força do ser ingerido passam para quem o come”. Nisto afina com creenças panteístas primitivas, mas muito bem acolhidas na “religião” verde.
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A violência do golpe publicitário revelou o fundo desumano subjacente na enganadora propaganda vegetariana, na qual se sente o eco do radicalismo igualitário.
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Fonte: "Verde: a cor nova do comunismo"
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domingo, 24 de outubro de 2010

MST: destruição à vista

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MST planeja invasões após trégua eleitoral
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Suspensas, para não prejudicar candidatos do PT, as invasãoes serão retomadas. O MST espera o fechamento das urnas p/ iniciar nova ofensiva no campo.
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O MST, que apóia Dilma (PT), espera que Lula resgate parte da promessa não cumprida de assentar 1 milhão de famílias. Para o MST, 80% das desapropriações ocorridas devem-se às invasões.
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O MST retomará a mobilização no campo. Segundo a CPT, da Igreja Católica, de janeiro a julho houve 131 invasões, ante 200 ocorridas no mesmo período de 2009.
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No Estado de S.Paulo, que lidera o ranking de invasões no País, acampamentos que estavam às moscas voltaram a receber sem-terra. Na região de Iaras, novos grupos desembarcaram no último fim de semana no acampamento Rosa Luxemburgo.
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Eles miram 40 mil hectares que seriam terras da União. São áreas ocupadas por fazendas como a Santo Henrique, da Cutrale, que foi invadida no fim de 2009 e teve 12 mil pés de laranja destruídos.
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Fonte: José Maria Tomazela - OESP/ 24/10/2010.
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Pergunta do BLOG: Por que as invasões do MST com cenas dos laranjais e plantações sendo destruídas não entraram nos debates eleitorais?
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Limitação da propriedade rural ou estupidez? (III)

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Igualitarismo socialista
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Helio Brambilla
A propósito do igualitarismo socialista, cabe citar textualmente trecho do trabalho do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira condenando o projeto autogestionário do Partido Socialista francês:
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“Os princípios econômicos vigentes do Ocidente, mesmo quando tenham dado ocasião a abusos, emanam da própria natureza humana. Eles podem caracterizar-se, resumidamente, pela afirmação de legitimidade da propriedade individual, bem como da iniciativa e do lucro privados.
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“Os socialistas se propõem, no entanto, implantar outro sistema econômico, orientando para outras finalidades e a partir de outros incentivos. A idéia do que eles qualificam de lucro só para (alguns) deve substituir-se progressivamente pelo critério da utilidade social, determinada pela vontade soberana do povo. Ou seja, os socialistas, como os comunistas, afirmam que o indivíduo existe para a sociedade, e deve produzir diretamente, não para seu próprio bem, mas para o da coletividade a que pertence.
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“Com isto, o melhor estímulo do trabalho cessa, a produção decai forçosamente, a indolência e a miséria se generalizam por toda a sociedade. Com efeito, cada homem procura pela luz da razão como também por um movimento instintivo contínuo, possante e fecundo, prover antes de tudo as suas necessidades pessoais e às de sua família”.
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Prossegue Plinio Corrêa de Oliveira: “Quando se trata da própria conservação, a inteligência humana mais facilmente luta contra suas limitações, e cresce tanto em agudeza como em agilidade. A vontade vence com mais facilidade a preguiça e enfrenta com maior vigor os obstáculos e as lutas. Em suma, o trabalhador atinge o nível de produtividade quantitativa e qualitativamente correspondente as reais necessidades e conveniências sociais.
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“É a partir desse impulso inicial – túmido de legítimo amor de si e dos seus – que o homem projeta as ondulações mais largas do amor ao próximo, as quais devem abarcar, em última etapa, todo o corpo social. E assim, sua atividade, longe de beneficiar apenas o seu pequeno grupo familiar, toma amplitude proporcionada à sociedade.
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“O socialismo, abolindo este primeiro estímulo natural e poderoso do trabalho, e instaurando, pelo contrário, um regime salarial cada vez mais igualitário, no qual os mais capazes não vêem compensados proporcionalmente seu maior serviço, instila o desânimo em todo trabalhador. Assim, todo o jorro da força de trabalho nacional se torna baixo, fraco, insuficiente, como acontece de modo tão evidente na Rússia e nos países satélites...”
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“Importa acentuar aqui a força do estímulo da desigualdade e o efeito depressivo da igualdade geral, bem como das desigualdades microscópicas. Numa sociedade igualitária, é inevitável que o ganho do trabalhador tenha um teto, igual para todos, ou tetos muito pouco desiguais. Quanto nela seja pequeno essa desigualdade, torna-se patente se a compararmos as desigualdades de tetos do regime socioeconômico em vigor no Ocidente.
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“Convém ponderar que, pela própria natureza das coisas, a capacidade de trabalho varia imensamente de homem para homem, e que a produtividade global do trabalho de uma nação supõe o pleno estímulo de todas as capacidades, notadamente a dos supercapazes”.
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“No regime socioeconômico em vigor no Ocidente, os horizontes para as legítimas ambições dos supercapazes são indefinidos. Postos eles a caminho, estimulam de proche en proche toda a hierarquia das capacidades necessariamente menores, as quais têm também, diante de si, possibilidades de êxito proporcionadas. Limitando o surto dos supercapazes ou dos capazes, o ímpeto de produção do trabalho diminui. Aliás, onde os supercapazes efetuam um trabalho menor do que suas forças, os capazes são, por sua vez, desestimulados, e todo o nível de produção baixa.
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“O igualitarismo conduz, assim, e necessariamente, a uma produção inferior à soma das capacidades de trabalho de um país. E tanto menor quanto esse igualitarismo for mais radical”.
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