sexta-feira, 31 de março de 2017

STF solta criminosos e legisla sobre aborto


STF, que solta criminosos, a caminho de legalizar matança de inocentes!


1. Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias de prazo para que o presidente da República, Michel Temer, o Senado e Câmara se manifestem sobre a legalização do aborto até à 12ª semana de gestação.

2. A ministra deve decidir sobre o pedido de liminar feito pelo PSOL e pelo Instituto Anis – ONG defensora da legalização do aborto – para que sejam suspensos todos os procedimentos legais de práticas abortivas nas 12 primeiras semanas de gestação.

3. Do ponto de vista legal, mais uma aberração gritante. O STF sequestra as prerrogativas legislativas do Congresso e pede "parecer" ao Executivo e ao Legislativo para depois criar uma prática "legal" contrária ao ordenamento jurídico do País, inclusive dos direitos consagrados na Constituição.

4. A decisão é tomada a pedido de uma minoria barulhenta de esquerda (sem representatividade eleitoral), mas que, dessa forma, se impõe ao sentir da maioria da população e do Congresso.

5. A isso se chama "democracia"!

6. As vítimas deste ativismo judicial, combinado em tabelinha com a esquerda minoritária: inocentes assassinados "legalmente" no ventre materno.

7. Quem ainda não entendeu que o STF se tornou um câncer do Estado de Direito e um fulminador de normas morais da sociedade?

(com informações do site www.semprefamilia.com.br)



Fonte: Radar da Mídia

quarta-feira, 29 de março de 2017

CNBB e o seu rosário de equívocos



A CNBB joga contra os pobres
Os pobres, que a Igreja tem o compromisso de defender, serão os grandes perdedores de um eventual fracasso da reforma da Previdência
Por Maílson da Nóbrega
27 mar 2017


O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e também arcebispo de Brasília, cardeal Sérgio da Rocha, e outros dirigentes da entidade divulgaram manifesto contra a reforma da Previdência. Onze bispos da Província Eclesiástica de Belo Horizonte fizeram o mesmo.

A Igreja Católica tem uma milenar história de defesa e amparo dos pobres. Antes do surgimento do Estado de Bem-Estar Social no século XX, a Igreja e outras denominações religiosas se incumbiam, ao lado de instituições de caridade, de apoiar as classes menos favorecidas, fornecendo-lhes abrigo e alimentação.
pobreza diminuiu em todo o mundo. Na Europa do século XVIII, 90% da população era de pobres. Hoje, graças ao desenvolvimento, eles são menos de 10% dos europeus. A globalização, que permitiu a ascensão da China e de outros países emergentes, retirou da pobreza um bilhão de pessoas. O trabalho de assistência aos pobres tornou-se menos relevante.

Não faltam credenciais à Igreja para defender os pobres, mas ela se enganou nesse caso. De fato, o fracasso da reforma conduziria o governo federal à insolvência fiscal. O calote prejudicaria os milhões de investidores que compraram títulos do Tesouro, inclusive os fundos de pensão dos quais dependem milhares de aposentados e as pessoas físicas que, direta ou indiretamente, investem suas poupanças em papéis públicos federais.
A insolvência geraria o fenômeno conhecido como “dominância fiscal”, isto é, a situação em que o Tesouro não consegue financiar sua dívida no mercado e passa a fazê-lo mediante emissão de dinheiro. O Banco Central perde a capacidade de assegurar a estabilidade da moeda. A inflação foge do controle e pode nos levar de volta aos horrores da hiperinflação.

Como aprendemos, os pobres são os que mais sofrem com a inflação. Ao contrário dos ricos, os pobres não têm como recorrer a mecanismos de proteção contra a alta dos preços e à corrosão inflacionária de seus salários. Os ricos até ganham. Por isso, a inflação é um meio perverso de cobrar indiretamente impostos dos pobres e de concentrar a renda do país.
O manifesto dos bispos está cheio de equívocos. Afirma que a reforma prejudica os pobres. É o contrário. Os perdedores serão os não pobres, que hoje se aposentam com 30 ou 35 anos de contribuição. 
Os pobres, que labutam grande parte de sua vida no mercado informal, não conseguem comprovar o pagamento de contribuições previdenciárias nesse período. Por isso, se aposentam aos 65 anos, que é a idade mínima prevista no projeto de reforma. Os ricos obtêm a aposentadoria com pouco mais de 50 anos.
O manifesto é um rosário de equívocos. A preparação dos bispos tem mais a ver com filosofia, direito canônico e teoria eclesiástica. Eles não estudam economia. Por isso, na sua boa-fé e no anseio de defender os pobres, podem ter recorrido a informações inadequadas, que os levaram a não entender as consequências sociais da rejeição da reforma.
CNBB não percebeu que o atendimento de sua proposta seria a desgraça dos pobres.



terça-feira, 28 de março de 2017

Índios e o chamado custo Brasil que inclui até dano espiritual



Tribo brasileira indemnizada por danos espirituais provocados por queda de avião

Indígenas reclamavam quatro milhões de reais devido a um acidente aéreo em 2006, alegando que a zona onde habitavam ficou contaminada pelo combustível e que os espíritos das vítimas tinham permanecido no local.


Raoni Metuktire, líder da tribo, ganhou fama nos anos 80 ao acompanhar Sting numa digressão mundial para apelar à preservação da Amazónia 
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·    Uma das maiores companhias aéreas brasileiras, a Gol, vai pagar quatro milhões de reais (quase 1,2 milhões de euros) a uma tribo indígena devido à queda de um avião em 2006, na qual morreram 154 pessoas, entre as quais um português.

      Um avião comercial da companhia colidiu, em pleno voo, contra um jacto privado por cima da reserva da tribo Caiapó, na floresta da Amazónia. Os indígenas deixaram a zona, recusando-se a regressar, mas alegando que a região onde habitavam ficou contaminada pelo combustível das aeronaves e marcada pelo sangue e presença dos espíritos das vítimas, noticia uma reportagem do programa Fantástico da Globo.

   Os destroços do avião da Gol continuam no local. Por isso, os indígenas pediram uma indemnização por danos espirituais. Mas o pedido de compensação financeira engloba danos materiais, devido à destruição de várias habitações e de um centro de saúde.

      Na altura do acidente o jacto privado, um Embraer Legacy 600, estava a viajar rumo aos EUA e conseguiu aterrar em segurança num aeroporto nas proximidades depois de embater na asa do Boeing da Gol, que se despenhou na zona de Mato Grosso, na Amazónia, vitimando as 154 pessoas a bordo.
   
     O Ministério Público brasileiro, a companhia aérea e os representantes da tribo chegaram a um acordo inédito para que fosse pago a compensação financeira total exigida.       
Público(Portugal)



terça-feira, 21 de março de 2017

MST e CUT bancaram comício ilegal de Lula


MST e CUT bancaram comício ilegal de Lula, diz PT da Paraíba



O secretário do PT da Paraíba, Jackson Macêdo -- sem nenhum pudor, claro -- confirmou à imprensa do estado que MST e CUT bancaram o comício ilegal de Lula no último domingo.

Por favor, vejam este trecho de uma nota em um blog local:

"De acordo com Jackson, o patrocínio da estrutura foi dos movimentos sociais. O MST e a CUT nacional, por exemplo, entraram com boa parte. Os investimentos foram nos dois ônibus fretados para levar as comitivas, caminhonete que deslocou Lula até o centro de Monteiro, palco e som. Os movimentos também custearam os deslocamentos e lanches da militância do partido", registra o jornalista Heron Cid.


O secretário petista detalhou: “A passagem era R$ 60. Nós pagamos R$ 30."

Fonte: O Antagonista

Carne fraca: estardalhaço não tem proporção com a realidade



"PF foi irresponsável e pecuarista, o elo mais fraco da cadeia, vai pagar a conta", dispara vice-presidente da SRB

"A PF aumentou o problema. Temos de mostrar o seu devido tamanho. E por ele ser menor, me preocupa o estrago que possa ocorrer", afirma o ruralista.
Camargo Neto: "O produtor é quem vai pagar o pato. É o elo mais fraco. Sobra para o pecuarista. Na hora que a indústria não vende, ela não compra. É difícil dizer quanto, mas que vai pagar, vai" (foto: SRB\Divulgação)
O pecuarista e vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira, Pedro de Camargo Neto, disparou: “A PF foi irresponsável. Acho que existe pontualmente algo muito real e que tem de ser penalizado, mas é menor do que foi apresentado. Por ser menor, me preocupa o estrago que possa provocar”.

Ele critica o fato de a PF ter anunciado a operação Carne Fraca como a maior da sua história. Segundo ele, o tamanho do problema é menor em relação ao estardalhaço que foi feito. Na sua opinião, quem vai pagar a conta é o pecuarista, o elo mais fraco da cadeia, disse. A seguir trechos da entrevista ao Estadão.
Como o senhor vê essa operação e qual é o estrago que provoca na pecuária brasileira?
Crime é crime: crime grave, punição grave; crime leve, punição leve. É por aí. Que bom que estão apurando. Agora o estardalhaço que a Polícia Federal (PF) fez para apresentar o que encontrou depois de dois anos de investigação é o que eu não consegui entender. 
Quando a PF apresentou a operação como a maior da história, ela deu destaque para o tamanho crime. Mas quando você vai para os fatos... Acho que existe pontualmente algo muito real e tem que ser penalizado, mas é menor do que foi apresentado. A PF aumentou o problema. Temos de mostrar o seu devido tamanho. E por ele ser menor, me preocupa o estrago que possa ocorrer.
O senhor acha que houve irresponsabilidade da PF?
Ela tem de se explicar. Acho que a PF foi irresponsável ao apresentar como a maior operação da sua história uma coisa na qual identificou pontualmente alguns problemas. Não é que você tenha uma zorra total no Brasil. A maior operação total da história do Brasil teria de ser por causa de uma zorra. E essa zorra não existe.
Qual é o estrago que isso pode provocar?
Há dano para o setor, não só para as empresas. No mercado interno, as pessoas não estão querendo comer carne. O impacto internacional eu não sei dizer ainda. Não sei se algum país vai deixar de comprar carne. É cedo. Às vezes um país europeu não suspende, mas uma rede de supermercado suspende. É uma decisão imediata e pode provocar efeito dominó. Se uma rede europeia informa que não está comprando de determinado frigorífico, ela pode ser acompanhada por um país, por exemplo.
Qual será o impacto para o pecuarista?
O produtor é quem vai pagar o pato. É o elo mais fraco. Sobra para o pecuarista. Na hora que a indústria não vende, ela não compra. É difícil dizer quanto, mas que vai pagar, vai.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Carnes: Quem vai processar o delegado da PF?


Quem vai processar o delegado da PF?

Richard Jakubaszko


Processar o delegado, esta é a pergunta que não quer calar, e que estou me fazendo desde a última sexta-feira, 17/3, quando o delegado midiático da Polícia Federal (PF), Mauricio Moscardi Grillo, foi aos holofotes denunciar o que considera um escândalo nacional de os frigoríficos venderam carne podre, adulterada, vencida, misturada com papelão e coberta de ácido ascórbico, acusado mentirosamente de ser cancerígeno.

Ora, que provas o delegado e seus mais de 900 agentes apresentaram? Três ou quatro conversas telefônicas, das quais tiraram ilações estapafúrdias. 

Numa delas, envolveram o atual ministro da Justiça, Osmar Serraglio, muito provavelmente o objetivo principal dessa desastrada operação Carne Fraca, para enfraquecer o político nomeado por Temer, porque ele teria a função, determinada pelo presidente e seus parceiros peemedebistas, de um lado, para desconstruir a Lava Jato, da qual faz parte o delegado Moscardi Grillo. 

De outro, a intenção de desmoralizar o ministro, que já andava comentando a futura troca do atual comandante da PF, coisa que os delegados não desejam.

A ação da PF é um crime lesa-pátria, pela leviandade, por demorar 2 anos numa operação, classificada como a maior de todos os tempos da PF, e que não apresenta nada conclusivo, apenas ilações e convicções, como parece ser o modismo entre procuradores e policiais, e que judicializaram o país. 

O exemplo maior dessa patacoada é a mistura de papelão em carnes, um absurdo de entendimento. Por que demorou 2 anos para vir a público?

Então, que se processe judicialmente esse delegado, por abuso de poder no exercício de um cargo público. Que se afaste esse delegado dessa operação, que não é verdadeira e nem ameaça a saúde pública, e que o Ministério da Agricultura faça a lição de casa. 

Que se processe esse delegado pela conduta midiática, escandalosa, e por colocar em risco a balança comercial brasileira, a imagem do país nessa área de alimentos, produção que nos concedeu o privilégio de ficarmos de fora da crise que se abateu no planeta desde 2008, quando o sistema financeiro americano quase implodiu o mundo.

Para os brasileiros vai ficar a imagem, por algum tempo, de que comemos carne podre, misturada com ácido ascórbico e papelão. Não vai adiantar muita coisa o presidente Temer ter convidado os embaixadores para uma churrascaria, as redes sociais ridicularizam essas atitudes. 

O ministro Blairo Maggi vai ter muito trabalho para desmontar essa trapalhada da PF, as empresas JBS, Seara, Marfrig e BRF não possuem forças para desmentir sozinhas as mentiras, e nem a grande mídia quer saber disso, pois não vai abrir espaço para desmentidos. 

O que a mídia deseja é a grana para pagar espaços publicitários dessas empresas, para custear as futuras operações escandalosas.

Neste exato momento em que publico este post, realiza-se a coletiva da Abiec e da Associação de Proteínas, em São Paulo, para esclarecer fatos do setor. Não será suficiente, os importadores europeus e chineses já começaram a pressão, e pedem para trancar as importações de carnes brasileiras. O Brasil vai perder.

O Brasil vai perder ainda com as ações midiáticas e judiciais dos veganos e ambientalistas; o Brasil vai perder com as ações de advogados americanos que vão processar na justiça americana a JBS e a BRF para obter compensações pelas perdas dos seus clientes no mercado acionário. E lá essas indenizações podem quebrar qualquer empresa que já esteja fragilizada.

Então, que se processe o irresponsável... É a minha opinião, como brasileiro e cidadão. Tudo isso, porque acredito que praticar cidadania não é exercer a plena hipocrisia. Com a prática de mais de 50 anos de jornalismo no agronegócio, tenho minhas convicções, também.


Entrevistas para gerar fatos e frases de efeito para alguns jornalistas da mídia repercutirem não vai adiantar nada. Precisa-se de punição exemplar dos delegados aproveitadores de plantão, que abusam de seu cargo e função pública.

Todas as bandeiras da esquerda estão fadadas ao fracasso! Socialismo é isso aí!





Reforma agrária fracassou 
18/03/2017  

Marcos Sawaya Jank

Durante muitos anos, grandes volumes de recursos públicos foram investidos na falsa premissa de que seria possível expandir o emprego no setor rural brasileiro.

No terceiro artigo da série "agrofalácias", começo mostrando que décadas de projetos de colonização, desapropriações de terras e assentamentos não conseguiram conter o movimento contínuo de migração do campo para a cidade.

Desde 1995, 88 milhões de hectares foram adquiridos ou desapropriados para fins de reforma agrária no Brasil, área que equivale a 1,5 vez o território da França. Isso sem contar os gastos com infraestrutura, crédito, educação, assistência técnica e agroindustrialização de pequena escala. O Incra fala em mais de 9.000 assentamentos, que teriam beneficiado quase 1 milhão de famílias.

Mesmo sem estatísticas confiáveis, sabe-se que a produção resultante dessa imensa quantidade de assentamentos é irrelevante, se comparada à que resultou da fenomenal revolução tecnológica que ocorreu na agricultura comercial no mesmo período. A reforma agrária brasileira fracassou rotundamente no objetivo de garantir trabalho e renda oriundos da produção agropecuária.

Ocorre que as últimas quatro décadas foram marcadas pela dualidade.

De um lado, a explosão da produção e da produtividade da agricultura comercial, que resultou da profissionalização do produtor, das inovações tropicais brasileiras e da crescente complexidade organizacional e de gestão dos sistemas agroindustriais.

Do outro, um crescente esvaziamento populacional no campo, em razão do êxodo rural e da rápida urbanização do país.

Os pesquisadores Eliseu Alves e Daniela Rocha mostram que 87% do valor total da produção agropecuária brasileira se origina de 500 mil estabelecimentos rurais, que representam 11% dos 4,5 milhões de estabelecimentos rurais registrados no mais recente Censo Agropecuário. E um dado ainda mais impressionante: apenas 27 mil estabelecimentos respondem por 51% do valor da produção agropecuária brasileira.

Só que esse fenômeno não é exclusivo do Brasil: não há um único país no mundo que tenha conseguido conter o êxodo rural e a inevitável urbanização, mesmo aqueles que sempre subsidiaram maciçamente os seus agricultores, como os Estados Unidos, a Europa e o Japão, ou a China, neste momento.

Curiosamente, a relação de menos de 15% dos agricultores responderem por 90% da produção é também observada nos EUA e na União Europeia.

Não está errado afirmar que 80% dos atuais produtores correm o risco de desaparecer nas próximas décadas. Metade desse contingente vive no Nordeste rural e é formada por famílias envelhecidas, jovens que abandonam o campo e uma renda média mensal familiar que não passa de meio salário mínimo.

Nesse grupo, o que realmente segura essas famílias no campo não é a atividade agropecuária, mas as aposentadorias rurais e as transferências sociais. Ou seja, uma realidade instável e sem horizonte de continuidade.

Mas o curioso é que o emprego nos demais elos das cadeias do agronegócio hoje já ultrapassa o das propriedades rurais. E essas empresas reclamam da falta de mão de obra qualificada, da legislação trabalhista anacrônica que não atende às especificidades do setor e das interpretações ambíguas feitas por fiscais e juízes, que levam os empresários a querer evitar contratações.

Em suma, é preciso parar de aplicar os recursos em programas falidos e concentrá-los em políticas que realmente gerem renda e emprego. O que falta no agronegócio não é emprego, mas condições adequadas para empregar.

É urgente reformar a lei trabalhista, de forma que o sucesso do agro brasileiro no mundo beneficie o maior número de brasileiros. 



sexta-feira, 17 de março de 2017

Ambientalismo: os agricultores preservsam


Ninguém no Rio Grande do Sul preserva mais o meio ambiente do que os agricultores gaúchos



Agricultores gaúchos são responsáveis pela proteção ambiental do Rio Grande do Sul. Estudo do Pesquisador da Embrapa, Evaristo de Miranda, com base nos dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) mostra que as Unidades de Conservação e Terras Indígenas ocupam 1% da área do estado enquanto as áreas preservadas em propriedades privadas ocupam 21% da área rural.

"Não há ninguém no Rio Grande do Sul que preserve mais o meio ambiente do que os agricultores", disse Evaristo ao Canal Rural.


O estudo analisou mais de 450 mil propriedades rurais incluídas no CAR.

Eis aí mais um dado positivo para o setor rural derivado do CAR. Ainda bem que temos um Evaristo. Seria melhor ainda se tivéssemos vários.




Fonte: Código Florestal

sábado, 11 de março de 2017

Lula e a conta secreta

Lula e a conta secreta
Odebrecht confirma que Lula é o “Amigo” que aparece nas planilhas da empreiteira como dono de 23 milhões de reais
Por Rodrigo RangelThiago Bronzatto
access_time11 mar 2017, 08h00


(Orlando Brito/VEJA)
Um dos segredos mais bem guardados da delação premiada dos executivos da Odebrecht, cujos depoimentos deverão ser tornados públicos nos próximos dias, está prestes a ser revelado em detalhes: o ex-presidente Lula era o “dono” de uma parte da milionária conta corrente que o PT mantinha junto à empreiteira.
Nos depoimentos prestados à Procuradoria-Geral da República como parte do acordo que resultou na chamada “delação do fim do mundo”, não só Marcelo Odebrecht como outros dirigentes da empreiteira confirmaram que Lula é o misterioso personagem por trás do codinome “Amigo”, que em julho de 2012 tinha um crédito de 23 milhões de reais registrado no Departamento de Operações Estruturadas, como era chamada o setor de propinas da companhia.
O dinheiro, segundo as investigações, foi usado, entre outras coisas, para comprar um apartamento em São Bernardo do Campo.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Notícias que realmente importam... a lagartixa! Enquanto isso, Ministro STF apoia aborto...


Justiça de SC afirma que 'lagartixa tem o direito de circular nas paredes'

Moradora de Florianópolis será indenizada por ar-condicionado

queimado. Animal entrou no compartimento do motor do equipamento e 

morreu.


Do G1 SC
A Justiça de Santa Catarina condenou uma empresa a pagar R$ 664 de indenização a uma moradora de Florianópolis que teve o aparelho de ar-condicionado queimado após contato com uma lagartixa, que entrou no compartimento do motor do equipamento. De acordo com a decisão, "uma lagartixa tem todo o direito de circular pelas paredes externas das casas à cata de mosquitos e outros pequenos insetos que constituem sua dieta alimentar".

A empresa não quis pagar o reparo do aparelho, alegando que a culpa era da consumidora que, por descuido, permitiu a entrada da lagartixa no aparelho. Os integrantes 1ª Turma de Recursos do Tribunal de Justiça da Capital de Santa Catarina afirmaram que ficou demonstrada a fragilidade do equipamento, já que sofreu dano pelo contato com um animal tão pequeno.

De acordo com a sentença, os engenheiros que projetam esses motores sabem que as lagartixas se instalam do lado de fora da residência, "área que legitimamente pertence às lagartixas. (...) era só o que faltava exigir que o autor ficasse caçando lagartixas pelas paredes de fora ao invés de se refrescar no interior de sua casa”.


A empresa também foi condenada a pagar R$ 1,5 mil em honorários. Além de queimar o aparelho, a lagartixa morreu. "Inadvertidamente entrou no compartimento do motor de um aparelho de ar-condicionado e que causou a sua morte, infelizmente irrelevante neste mundo de homens. (...) 

Mas afinal, como ia ele saber se não havia barreira ou proteção que o fizesse refletir com seu pequeno cérebro se não seria melhor procurar refúgio em outra toca", diz a decisão da Justiça.


terça-feira, 7 de março de 2017

UTOPIA IGUALITÁRIA — AVILTAMENTO DA DIGNIDADE HUMANA

CONVITE

PALESTRA: 
UTOPIA IGUALITÁRIA — AVILTAMENTO DA DIGNIDADE HUMANA 

Adolpho Lindenberg irá expor em sua conferência no Club Homs, no próximo dia 16 (quinta-feira), que a ditadura do igualitarismo constitui violento atentado à ordem natural das coisas e discorrerá a respeito do papel e da extensão da utopia igualitária moderna, na vida do homem do século XXI. 

O expositor — que é presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, Arquiteto, Fundador da Construtora Adolpho Lindenberg — demonstrará que a hierarquia social não é uma “cascata de desprezos”, mas sim um fator de harmonia e concórdia entre classes sociais distintas. 

A manifestação de superioridade de um homem em relação a outro é sempre chocante, ofensiva, revoltante? A superioridade gera necessariamente uma opressão do superior sobre o inferior, como afirmam os marxistas? A libertação desse jugo não requer a eliminação progressiva de todas as superioridades? 

Os contrastes entre os muito ricos e os muito pobres não são de molde a nos afrontar e despertar vontade de alterar o atual establishment? Não somos todos filhos de Deus, não partilhamos da mesma natureza, não temos os mesmos direitos? Deus, que é Pai e é bom, amando todos os seus filhos, pode aprovar a existência de desigualdades de classes, de fortuna, de saúde, e tantas outras? O aforismo segundo o qual se dois seres forem totalmente iguais um deles é supérfluo, é verdadeiro ou falso? 

Tais perguntas — que ouvimos com frequência e indicam o quanto a utopia igualitária influencia a mentalidade do homem moderno — serão respondidas por Adolpho Lindenberg, que recentemente lançou a obra com o título em epígrafe. Ele sustenta que a ditadura do igualitarismo constitui um violento atentado contra a liberdade e a própria dignidade da pessoa humana.

Para se inscrever, gratuitamente, a fim de assistir tal conferência, click no seguinte link: 






Data:   16 de março de 2017
Horário:   19h
Local:   Clube Homs (Av. Paulista, 735)
São Paulo – Capital




domingo, 5 de março de 2017

Atolados na sabotagem ambientalista



A Ferrogrão e a estupidez dos ambientalistas de ½ ambiente


Quando fiz mestrado no início dos anos 2000 o movimento ambientalista estava preocupado com o asfaltamento da BR-163 que liga o cerrado do Mato Grosso ao rio Amazonas. O setor produtivo queria alcançar o porto de Santarém para exportar soja pelo norte encurtando a distância até os mercados consumidores e fugindo dos congestionados portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Já as ONGs, como de hábito, eram contra. Os ecólatras queriam barrar o desenvolvimento da soja em Mato Grosso.

O Greenpeace concentrava esforço em inviabilizar o porto que a Cargil construiu em Santarém. Trouxe um de seus navios e fez grandes campanhas internacionais contra a Cargil e seu porto no Amazonas. Enquanto isso, outras ONGs alegavam que o asfaltamento da rodovia levaria o desmatamento ao coração da Amazônia.

Pressionados, o ex presidente Lula e sua Ministra do ½ ambiente, Marina Silva, criaram o Plano BR-163 sustentável. O plano consistia em criar várias unidades de conservação de uso sustentável para evitar o desmatamento e incentivar a economia local por meio da exploração de madeira em planos de manejo florestal.

Era uma contrapartida ambiental à autorização para o asfaltamento da rodovia. Marina cuidou bem da primeira parte. Criou um grande mosaico de unidades de conservação na região que até hoje causa problema à população local (O golpe da Medida Provisória nº 756). Mas o governo esqueceu completamente a parte do incentivo à economia sustentável, como sempre.

Matar a economia é sempre uma forma eficaz de proteger o meio ambiente.

Mas no meio daquela guerra toda, em 2002, durante o curso de mestrado que fiz em economia ambiental, eu levantei em sala de aula a questão da substituição do asfaltamento da rodovia pela construção de uma ferrovia. Na minha cabeça pragmática, era meio obvio: o Brasil queria retirar a soja do Mato Grosso pelo norte e as ONGs queriam proteger a floresta amazônica.

Ao contrário da rodovia, cujo impacto ambiental é distribuído ao longo do seu eixo, a ferrovia concentra o impacto nas suas duas pontas. A ferrovia resolveria o problema da soja de Mato Grosso sem o desmatamento da floresta do Pará.

Apanhei igual boi ladrão. No primeiro momento, os ambientalistas que estudavam comigo me olharam com cara de espanto. Em seguida, me acusaram de ser um ruralistas desmatador e encerraram o assunto.

Na verdade o desmatamento no Pará era só um pretexto para evitar o desenvolvimento no norte de Mato Grosso. Por isso as ONGs não aceitavam nem o asfaltamento da rodovia, nem a construção de uma ferrovia.

Pois bem. Em 2006 saiu a licença ambiental para o asfaltamento da BR-163, trabalho que deve ser concluído no ano que vem, 12 anos depois. E hoje, 04 de março de 2017, o jornal o Estado de São Paulo, informa que o governo anunciará, na próxima terça-feira, a data em que será leiloada a concessão da Estrada de Ferro 170.

EF-170 é o nome técnico da Ferrogrão, uma ferrovia que correrá paralela à BR-163, no trecho entre Sinop, na região produtora de grãos do Mato Grosso, e o porto fluvial de Miritituba, no Pará. O porto de Santarém foi inviabilizado pelas ações do Greenpeace. 

“É a solução definitiva”, disse ao Estadão o presidente da estruturadora Estação da Luz Participações (EDLP), Guilherme Quintella. Ele foi responsável pelos estudos técnicos que servirão de base para a elaboração do edital do leilão. “A Ferrogrão consolida, de forma definitiva, a competitividade da produção do Mato Grosso”, disse o consultor.

O ambientalismo irresponsável, esse mesmo que está de volta ao Ministro do ½ ambiente, que é contra tudo, acabou levando por trás o asfaltamento da rodovia e a ferrovia.


sábado, 4 de março de 2017


Definições e indefinições de Trump

Definições e indefinições de Donald Trump

Péricles Capanema

Em 28 de fevereiro o presidente Donald Trump fez o seu até agora mais importante discurso como Chefe de Estado. A fala, tom presidencial, foi apelo para harmonizar setores e propostas em torno de união nacional, harmonia social e prosperidade. Merece análise atenta, o que faço logo abaixo, ainda que de maneira sintética, por limitação de espaço.

O começo. Sou brasileiro, meu artigo, se lido por alguém, terá em sua maioria leitores brasileiros. Em longo e bem preparado pronunciamento, nem uma palavra sobre o Brasil. Nem uma palavra sobre a América do Sul. Muitas vezes, num discurso, até em conversas simples, o calado é mais importante que o falado.

Em parte, culpa nossa. Patinamos, décadas esticadas, no mesmo local. Em 1978, o Brasil representava 1,5% do comércio internacional. Em 2015, índice igual, 1,5%. Em artigo de 14 de novembro, “Esperança e preocupação”, eu dizia, o Brasil não seria prioridade da nova administração norte-americana e observava: “O Brasil será prioridade se, no estradão certo, caminhar por longos anos para se colocar à altura de seu destino natural. Para isso, será preciso ordenar o apavorante ensino básico, médio e universitário. Nas várias pesquisas internacionais sempre ficamos na rabeira. E ainda melhorar a infraestrutura, reformar a legislação fiscal, previdenciária, trabalhista, diminuindo o ‘custo Brasil’, estimulando investimentos. O intervencionismo socialista trava nosso crescimento há décadas. Voltando a crescer na estabilidade o país será tomado a sério pelos Estados Unidos”. Não vejo rumo realista diferente.

Um agravante, evitável, ainda na nossa conta. José Serra, até há pouco chanceler, foi infeliz ao analisar para o “Correio Braziliense” a campanha presidencial norte-americana (assunto interno deles): “Eu considero a hipótese do Trump um pesadelo. Pesadelos, às vezes, se materializam? Se materializam, mas eu prefiro não pensar nisso, fazer o jogo do contente. Eu, nos EUA, sempre torci pelos democratas, no atacado. Não que os republicanos tenham sido sempre desastrados, mas sempre fui democrata lá, contudo, agora não se trata nem de ser democrata, trata-se de ser sensato, de querer o bem do mundo. Todos que querem o bem do mundo devem apoiar a Hillary, a meu ver”.

Desnecessário comentar, a declaração fala por si. Também em nada ajudam declarações de novembro de 2016 do novo chanceler, Aloysio Nunes Ferreira, então líder do governo no Senado: “Trump é o partido republicano de porre. É o que há de pior, de mais incontrolado, de mais exacerbado entre os integrantes de seu partido”. Estamos bem servidos.

Comento, agora sim, passagens do discurso de Donald Trump. Sobre política externa e defesa, em primeiro lugar. “Nossos aliados verificarão que os Estados Unidos, de novo, estão prontos para liderar. Todas as nações do mundo ▬ amigas ou inimigas ▬ se certificarão que os Estados Unidos estão fortes, orgulhosos e livres. Daremos aos nossos militares os recursos que esses bravos guerreiros merecem enormemente. Estamos tomando medidas enérgicas para proteger a nação do terrorismo islâmico radical. Como prometi, determinei ao Departamento de Defesa que faça um plano para demolir e destruir o Estado islâmico. Impus novas sanções a entidades e indivíduos que apoiam o programa balístico do Irã. A liderança norte-americana está baseada em interesses de segurança vitais que compartilhamos com nossos aliados no mundo inteiro. Apoiamos firmemente a OTAN. Não é meu dever representar o mundo, meu dever é representar os Estados Unidos”.

Presente na linguagem a determinação que fazia falta nos anos anteriores. Ficou claro o desejo de reconstruir o poderio militar dos Estados Unidos, a ordem de destruir o Estado islâmico, o apoio à OTAN.

Nem uma palavra sobre a Rússia. Nem uma palavra sobre a Ucrânia. Nem uma palavra sobre a Crimeia. Não é silêncio tranquilizador, pode estar dizendo muito. O que estarão agora pensando os países bálticos? Os ucranianos e kosovares? Os povos que fazem fronteira com a antiga União Soviética? Julgarão suficiente a manifestação de apoio à OTAN? Mais um sobressalto: “não é meu dever representar o mundo”. Correto, em termos. Por sua posição, cabe aos Estados Unidos o dever de proteção e manutenção da ordem mundial. Pode sinalizar rumo isolacionista. O slogan America First, pela forma como vem sendo empregado, vai na mesma direção. Essas são as maiores indefinições da política de Washington.

Um aspecto ainda a observar: “Retiramos os Estados Unidos da Parceria Transpacífico”. Se no futuro significar aumento da influência da China no Pacífico, a medida terá sido catastrófica. Pode levar a isso, é o temor de numerosas figuras de importância na vida pública dos Estados Unidos. Respigo entre elas advertência de John McCain, dos mais importantes senadores republicanos, conhecido especialista em segurança e política externa: “Minha preocupação é que entreguemos a região da Ásia-Pacífico para a China. Eles têm agora um papel muito significativo na região Ásia-Pacífico e estamos em retirada”.

Donald Trump determinou medidas de combate ao tráfico de drogas. Quanto às leis e providências referentes aos imigrantes, nada de especial, o tema está sendo estudado no governo. A indicação do juiz Neil Gorsuch para a Corte Suprema, apenas aludida na fala, sugere conduta contrária à agenda libertária; acontecendo, repercutirá bem no futuro dos Estados Unidos.

Para terminar, alguns pontos de política interna ali mencionados: “O mercado de ações ganhou quase três trilhões de dólares desde o dia da eleição, 8 de novembro. Levamos a cabo um esforço histórico para reduzir regulamentações que destroem empregos. Limpamos o caminho para a construção dos oleodutos de Keystone e Dakota. Minha equipe econômica está pondo no papel uma reforma fiscal que reduzirá os impostos para as empresas. Ao mesmo tempo, diminuiremos energicamente os impostos para a classe média. O primeiro presidente republicano, Abraham Lincoln, advertiu que ‘o abandono da política protecionista pelo governo norte-americano produzirá pobreza e ruina no povo’. Estou enviando ao Congresso proposta para rejeitar e substituir o Obamacare com reformas que aumentarão a possibilidade de escolha, o acesso, baixarão custos e, ao mesmo tempo, melhorarão o atendimento médico. Precisamos ajudar os norte-americanos a comprar o plano que eles querem e não o plano imposto a eles pelo governo”

O plano econômico de diminuição do intervencionismo, estímulo à iniciativa privada, menos impostos teve resposta positiva. O mercado de ações, um dos sintomas, vem subindo, em 27 de fevereiro o índice Dow Jones alcançou seu 12º recorde consecutivo. Os agentes econômicos manifestam confiança no futuro da economia. A nota protecionista da fala justifica sobreaviso.


Em resumo, repito com matizes o que coloquei no título do artigo de 14 de novembro: Esperança e preocupação. Foram tomadas medidas que justificavam a esperança. As nuvens não sumiram do horizonte.