sábado, 30 de abril de 2016

Temer, assim não dá!!! Saneyzinho no Meio Ambiente?


Sarney Filho será novo Ministro do Meio Ambiente



Estadão informa hoje que o Deputado Sanreyzinho foi escolhido por Michel Temer para ocupar o Ministério do Meio Ambiente. 

De acordo com jornalão paulista, a pasta não é do interesse de nenhum partido, mas a nomeação de Pequeno Sarney agradará o Grande Sarney.

Um Ministério com Sarney Filho no Meio Ambiente com a pasta da Agricultura devolvida ao mercado politico é receita para o desastre. 

O agronegócio pode até se arrepender de ter pedido o impedimento de Dilma Rousseff.


Pequeno Sarney é um ecotalibã anti-agronegócio. É uma espécie de Marina Silva sem auréola, a antítese de Izaella Teixeira. 

O Deputado combateu até o fim a reforma legislativa do Código Florestal e defende publicamente que a lei seja revogada.




Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Etanol: Mais uma demolição do PT. Recuamos para o 4º lugar!




Brasil pode produzir 10 bi de litros de etanol de segunda geração até 2025, diz ONU
Publicado em abril 22, 2016 por Redação
Por Diego Freire, Agência FAPESP


Estudo da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento avaliou potencial do país no setor e contou com a colaboração de pesquisadores brasileiros (detalhe da capa da publicação)

Para cumprir os compromissos firmados na 21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 21), no último mês de dezembro, em Paris, o Brasil precisa diminuir suas emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025.
Uma saída está em investimentos na ampliação de biocombustíveis derivados da cana-de-açúcar na matriz energética brasileira, como o etanol de segunda geração, diz relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), órgão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o documento Second generation biofuel markets: state of play, trade and developing country perspectives, publicado em fevereiro, o país tem capacidade para produzir 10 bilhões de litros de etanol de segunda geração até 2025. O relatório é o segundo divulgado pelo órgão na área e segue a proposta de ouvir especialistas de diversas instituições ao redor do mundo para traçar um panorama global dos desafios e oportunidades do setor.
Nesta edição o documento se concentra em analisar como as oportunidades de mercado surgidas com o aumento da produção de biocombustíveis de segunda geração podem ser capitalizadas por países em desenvolvimento interessados em se engajar no setor para cumprir os compromissos firmados na COP 21, promovendo ainda transferência de tecnologia.
“Por meio de um mapeamento das iniciativas em etanol celulósico e das lições políticas recentes em todo o mundo, o relatório da UNCTAD busca proporcionar aos gestores públicos e à iniciativa privada um panorama do setor de biocombustíveis avançados produzidos a partir de biomassa, também conhecidos como de segunda geração, que se tornaram uma realidade comercial, uma alternativa energética que não compete com a produção de alimentos”, explica Laís Forti Thomaz, que participou da elaboração do documento e é pesquisadora do (INCT-Ineu), apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela FAPESP.
O primeiro relatório da UNCTAD sobre o estado das tecnologias de biocombustíveis, em 2007, destacava um setor de grande potencial, mas ainda muito longe dos mercados. Com as nações assumindo compromissos em 2015, na COP 21, e a produção de biocombustíveis de segunda geração em escala comercial finalmente decolando, o desafio agora é saber como aproveitar as oportunidades do mercado.
Nesse sentido, o relatório apresenta sugestões para o desenvolvimento responsável da indústria de biocombustíveis de segunda geração – entre elas, a criação de marcos regulatórios para o mercado de bioenergia avançada adaptados às circunstâncias nacionais, concentrando-se nas demandas locais existentes; a promoção de cooperação entre organizações nacionais e empresas estrangeiras a fim de facilitar a transferência de tecnologia; e o combate a bloqueios ao desenvolvimento industrial em setores e tecnologias específicos, como os biomateriais.
Também é defendida uma maior flexibilidade para que os agentes de mercado que operam biorrefinarias atuem em outros segmentos, como materiais, alimentos e energia.
“Essas sugestões são importantes, por exemplo, para que o país evite o surgimento de um grande fosso tecnológico entre a primeira e a segunda gerações de etanol. É preciso continuamente promover o diálogo técnico entre as diferentes áreas de produção dos biocombustíveis avançados”, diz Thomaz.
Litro a litro
O mercado mundial de etanol celulósico é liderado pelos Estados Unidos, com seus 490,37 milhões de litros, que representam 34% do total. Em seguida estão a China, com 340,19 milhões, equivalentes a 24%; o Canadá, com 303,45 milhões (21%); o Brasil, com 177,34 milhões (12%); e a União Europeia, com 130,83 milhões (9%).
Para atingir a marca de 10 bilhões até 2025, diz o relatório, o Brasil precisa avançar na moagem de cana e na modernização e integração das produções de etanol de primeira e segunda geração nas usinas existentes. Também é necessária a construção de novas unidades exclusivamente voltadas ao biocombustível celulósico.
Com a modernização de 81 plantas em operação, cuja capacidade de moagem somada alcança 275 milhões de toneladas de cana por ano, seriam produzidos 5 bilhões de litros até 2025. Os 5 bilhões restantes viriam de acréscimos de 100 milhões de toneladas de cana na moagem por parte de 80% das empresas do setor, que levariam à produção de 1,5 bilhão de litros, e da produção nas novas unidades, que, segundo o relatório, responderiam pela produção de 3,5 bilhões.
A íntegra do relatório Second generation biofuel markets: state of play, trade and developing country perspectives está disponível para download em unctad.org/en/PublicationsLibrary/ditcted2015d8_en.pdf.
Além de Thomaz, participaram da elaboração do documento representantes de outras instituições brasileiras, entre elas a Universidade de São Paulo (USP), a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) e a Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI).

in EcoDebate, 22/04/2016

Sua fazenda poderá ser invadida...

TERRORISMO


LÍDER DO MST-MG AMEAÇA COM INVASÕES EM CASO DE IMPEACHMENT DE DILMA


MILICIANOS AMEAÇAM INVADIR FAZENDAS E INTERROMPER TRÁFEGO DE ROVODIAS


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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) em Minas Gerais vai invadir fazendas e interromper tráfego de rodovias em todo o Brasil caso o impeachment de Dilma Rousseff (PT) seja aprovado no Senado e o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assuma o mandato. A informação é do coordenador MST em Minas, Enio Bohmenberger [sobrenome raro para Minas Gerais], que esteve nesta quinta-feira, 21, em Ouro Preto para acompanhar a entrega da Medalha da Inconfidência em Ouro Preto.

Segundo o líder do movimento, em Minas Gerais já foram escolhidas as fazendas que serão invadidas em caso de impeachment. Bohmenberger não acredita, porém, que a saída da presidente do governo já esteja consolidada. 
"Tudo vai depender da movimentação que acontecer nas ruas", afirmou. Integrantes do MST foram colocados na maior parte das cerca de 500 cadeiras reservadas à população para acompanhar a entrega da medalha em Ouro Preto. O ex-presidente do Uruguai José Mujica foi o orador da cerimônia.
Cerimônia
Depois de anunciar, em 2015, a reabertura da Praça Tiradentes para moradores e turistas na cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), voltou este ano a restringir o acesso à área. 
Nesta quinta, até mesmo quem tentava passar pela praça para chegar a pousadas e residências era abordado por policiais militares e orientado a desviar da região. O acesso era feito somente com credenciais.
Cerca de 500 cadeiras foram colocadas para quem quisesse acompanhar a cerimônia a partir de uma área também com acesso controlado pela Polícia Militar. Durante as gestões de Aécio Neves (PSDB) e Antônio Anastasia (PSDB), sistema semelhante foi adotado para a cerimônia.
No ano passado, o governador Pimentel foi vaiado principalmente por professores que protestavam por aumento de salário. Morador de Ouro Preto há 18 anos, o artesão Agostinho Ferreiro da Silva, 49 anos, reclamou do esquema adotado por Pimentel e seus antecessores. 
"Atrapalha muito. Fica tudo parado até o fim da tarde", disse. Agostinho trabalha em uma feira próxima à praça. "Acho que fazem isso por medo de manifestações", diz o artesão.
Pimentel vem sendo alvo de protestos em Belo Horizonte desde que começou a ser investigado pela Polícia Federal dentro da Operação Acrônimo, deflagrada por suspeita de que o governador tenha recebido vantagens indevidas durante a campanha eleitoral de 2014. (AE)


Diário do Poder

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Aula sobre o socialismo... vale a pena ouvir.


Lógica, precisa e concisa





A bondade venceu o ódio


A bondade venceu o ódio


Hélio Dias Viana  
     
Impeachment
Tenho lido, um pouco por toda parte, críticas ao voto dos deputados pró-impeachment que no último domingo, 17 de abril, o fizeram em nome de Deus, da Pátria, da família e dos filhos, entre outras menções.
Não morro de vergonha, antes pelo contrário, orgulho-me de dizer que, como brasileiro e como católico, estou do lado deles, embora saiba que muitos não são católicos, nem levam uma vida familiar consentânea com os sentimentos ali expressos. Mas estou com eles porque, com uma simplicidade e um modo de ser autenticamente brasileiros — não isentos em alguns de boa dose de caipirismo —, manifestaram com evocações familiares a preeminência destes valores sobre os demais, tendo sido esta uma das principais razões por que votavam, em consequência, pelo impedimento da presidente Dilma.
No entanto, aqueles que os criticam não têm a mesma censura em relação aos vitupérios de muitos deputados contrários ao impeachment, inclusive os de um sacerdote e de algumas viragos que vomitaram ódio revolucionário de causar estupor. Houve quem evocasse os sanguinários Lamarca, Marighella e outros comunistas de análogo jaez, a causa da Reforma Agrária socialista e os agitadores Sem-Terra. Porém, com isso, sem o perceberem, eles assustaram não só a opinião pública, mas também os parlamentares que ainda pudessem estar indecisos naquele momento. Que contraste com as evocações religiosas e familiares dos deputados pró-impeachment!
A índole do brasileira é cordata. Não gostamos de encrenca nem de carranca. Muito menos de ser enganados. Constituímos uma grande família, estabelecida num vasto território posto sob a égide do Cruzeiro do Sul e abençoado pelo Cristo Redentor. A irreligiosidade, a imoralidade, a mentira, a falta de cordura, o espírito de vingança, a ausência de amor à Pátria (cujos interesses foram substituídos pelos da ideologia do partido), o ódio entre classes e raças — tudo isso promovido durante 13 anos pela gestão petista —, refletiram-se em alguma medida nas fisionomias, nos gestos e nas palavras de certos parlamentares que defendiam o governo contra o pretenso “golpe”, levando ao resultado de 367 votos contra 137.
Lembrados de todas essas coisas negativas contrárias aos nossos sentimentos, aos nossos costumes e às nossas tradições, os lulopetistas se esqueceram do principal: que somos um povo bondoso e temente a Deus, amante da ordem e da paz, e que apesar de estarmos dispostos a dar até a última gota do nosso sangue para que nossa bandeira jamais seja vermelha, queremos despedir a presidente não com o ódio de que somos objeto, não com ameaças tipo “exército de Stédile”, mas com uma fórmula bem brasileira — “tchau, querida” —, uma das poucas expressões limpas que encheu de significado um diálogo sórdido entre Lula e Dilma.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Pressionada, a CNBB volta atrás



CNBB cancela encontro com petistas


O café da manhã previsto para a manhã de hoje entre senadores contrários ao impeachment e integrantes da CNBB, em Brasília, não ocorreu.
Grupos católicos pressionaram os bispos a cancelar o encontro, após O Antagonista divulgar a informação.

Fonte: O Antagonista

MST quer Lula 3 e promete paralização



Plano é inviabilizar Temer, diz Stédile, dirigente do MST




 João Pedro Stédile é um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) (foto: Valter Campanato/Agência Brasil )

Após a admissão do pedido de impeachment, o plano dos movimentos sociais agora é promover uma paralisação geral, com o objetivo de inviabilizar um possível governo Temer, afirmou Stédile em entrevista à TV Brasil.


Para Stédile, quem articula o que ele chamou de “golpe” contra Dilma é uma parcela da burguesia que deseja a implantação de medidas neoliberais que os movimentos sociais "não aceitarão".

“Neste momento, temos que barrar o golpe e inviabilizar o governo Temer”, afirmou Stédile na entrevista, que foi ao ar ontem (19) à noite. Os movimentos reunidos sob a Frente Brasil Popular, entre eles grandes centrais sindicais, como a CUT, reúnem-se entre hoje e amanhã para definir uma data para uma eventual paralisação geral.

Perguntado se diante do desemprego crescente, os trabalhadores iriam aderir a um greve geral, Stédile respondeu: “É esse o termômetro que nós vamos levantar amanhã [hoje (20)]. Eu acho que tem muitos sindicatos que têm base organizada nas fábricas, como no ABC Paulista, no Vale do Paraíba. 

No Rio de Janeiro, os petroleiros da Petrobras, se quiserem, param o a Petrobras. 

Nós, na agricultura, temos condição de parar, parar as estradas, o transporte de mercadorias.”

O dirigente do MST reconheceu que os movimentos sociais não conseguiram angariar adesão expressiva da grande “massa” às manifestações contra o afastamento de Dilma, mas acredita que a juventude deva reagir.

Se nós conseguirmos barrar o impeachment no Senado, na verdade o governo Dilma de 2014 e 2015 acabou. Nós teremos um outro governo, coordenado pelo Lula, que até nos movimentos populares, nós brincamos que vai ser o Lula 3, porque ele que vai ter que coordenar, e vai ter que reformar o ministério, e vai ter que adotar um outra politica econômica.”


Fala quem entende sobre o Código Florestal



Embrapa defende novo Código Florestal em audiência no STF



Ao defender o Código Florestal na audiência pública convocada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), para discutir a norma, o professor Evaristo Eduardo de Miranda, chefe geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, disse que o órgão que ele representa participou de todo o processo de elaboração da Lei 12.651/2012.

Ele revelou que a Embrapa está muito perto das realidades agrícolas, que têm uma história local, e que pode ajudar o legislador com uma visão territorial multidimensional. Evaristo disse que defende a manutenção de toda a norma, com destaque para os artigos 3º (parágrafo único) e 15º, em nome dos pequenos agricultores.

Ao lembrar que o Brasil é um dos países que mais protegem seu território (29% da área do país é protegida, segundo ele), o chefe da Embrapa Monitoramento explicou que além de preservar, o Brasil exige que os agricultores participem desse esforço de preservação. Ele disse que o agricultor pode produzir e pode preservar. E foi esse equilibro que a norma procurou trazer.

Uma das contestações contra o Código é exatamente em face do uso do chamado Módulo Fiscal. Segundo ele, o conceito de Módulo fiscal, previsto na norma, é o mínimo que uma família precisa para sobreviver no campo. 

Esse módulo varia de tamanho: se está numa região de solo pobre, o módulo é maior. Se está em área de terra de melhor qualidade, o módulo é menor. Abandonar esse critério, para o representante da Embrapa, seria grave, porque esse critério é objetivo e quantificado por município.

Com informações do STF e foto de Rosinei Coutinho/SCO/STF (


Maduro, Dilma e as venezuelanas se penteando com os dedos...




  1. Maduro sai em defesa de Dilma após pedir às venezuelanas se pentearem com os dedos

Por Luis Dufaur 

Enquanto o povo brasileiro comemorava o “impeachment” nas ruas, Maduro garantia que a “direita” na América latina está tentando desconhecer a soberania da região.


Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, se apressou a manifestar solidariedade à sua colega Dilma Rousseff, que desde domingo 17 de abril está em processo de impeachment aberto pela Câmara dos Deputados com maioria de dois terços como prescreve a Constituição.
Segundo “La Nación” de Buenos Aires, enquanto o povo brasileiro comemorava o “impeachment” nas ruas, Maduro garantia que a “direita” na América latina está tentando desconhecer a soberania da região.
O tweet circulou logo após os deputados brasileiros votarem livre e soberanamente o processo de destituição da companheira ideológica do regime chavista.
“A direita do continente desconhece a Soberania Popular, será que pretendem nos fazer desaparecer? Alerta, alerta que Camina…”, disse o líder bolivariano em um espanhol de difícil compreensão num tweet acompanhado de imagens em apoio à presidente Dilma Rousseff.
Com a verborragia e a incongruência lógica habitual nos líderes bolivarianos, Maduro defendeu que o fato de “pretender derrocar a primeira mulher presidente do Brasil fala muito da obsessão imperial que está se instalando no continente”.
As palavras de Maduro não serviram para enganar a população venezuelana que padece uma das piores crises da história, exceção feita dos países socialistas.

Madurou acabava de decretar que as sextas feiras dos meses de abril e maio serão feriados porque não há energia elétrica.
Ele apontou como culpado o fenômeno climatológico de El Niño a quem atribuiu secas que estariam devastando América Latina, além de mudanças climáticas que não conseguiu explicar.
A barragem de Guri, a maior da Venezuela, “está – disse Maduro – no ponto de entrar no ponto (sic!) de não retorno”. Ele também tripudiou contra os secadores de cabelo femininos, o ar condicionado, os secadores de roupa, noticiou a imprensa internacional.
O pior ficou reservado contra as empresas particulares que ainda sobrevivem na área do comercio e da indústria. Elas terão que “autogerar” a energia que consumem entre quatro e nove horas por dia. O Exército e inspetores bolivarianos serão enviados a pegar os infratores.
As empresas que dependem mais da energia deverão usar suas fábricas para frenar o consumo elétrico, leia-se parar de funcionar reduzindo seu consumo em 20%.
Maduro prometeu distribuir milhões de lâmpadas incandescentes de um tipo que consume menos e que é produzida numa fábrica que ele acaba de inaugurar. As demagógicas promessas do socialismo em geral não passam de fanfarronadas da hora.
O discurso foi recebido como um disparate. A causa da crise está em medidas ineficientes e irresponsáveis do socialismo bolivariano afirmam em coro a maioria dos especialistas econômicos.
No primeiro trimestre do ano os preços subiram 57%, mais ainda do que no Sudão na África, o outro infeliz recordista planetário na miserabilização.
O defensor da primeira presidente mulher do Brasil, se assanhou especialmente contra os secadores de cabelo. “Eu sei que é de uso geral das mulheres, mas é um alto consumidor de energia, na mesma proporção do ferro de passar”.
Maduro nas pegadas de Chávez e do próprio Fidel Castro já fez históricas campanhas por certo tipo de panelas e pelos eletrodomésticos chineses.
“Eu acredito que uma mulher se vê mais bela quando se penteia com os dedos e quando põe a secar seus cabelos de maneira natural. É uma ideia que eu apresento às mulheres”, disse ele falou no programa “Con el Mazo Dando” (“Descendo o pau”) transmitido pela TV estatal VTV e animado por Diosdado Cabello, n.º 2 do regime.


Fica por se saber se já propôs essa ideia a Dilma Rousseff. Ou até a Cristina Kirchner que anda se exibindo em processos por improbidade administrativa que lesaram o Estado argentino em milhões de dólares. Enquanto aguarda processos penais que podem incluir um famoso assassinato…

terça-feira, 19 de abril de 2016

CNBB receberá petistas



CNBB receberá petistas

O Antagonista


Na manhã desta quarta-feira, 15 senadores 

contrários ao impeachment de Dilma serão recebidos 

para um café da manhã na CNBB.



A informação é da senadora Fátima Bezerra (PT-RN).

Uma Fronteira loteada





CPI investiga terra indígena em Roraima

Agência Boa Imprensa

A criação de uma área indígena que destrói as cidades de Pacaraima e Uiramutã, em Roraima, pode isolar a fronteira norte do Brasil, naquela unidade da Federação. A propósito, o deputado federal Valdir Colatto [foto ao lado] quer ouvir indígenas, Exército e Ministério da Defesa na CPI de FUNAI. Sete de seus requerimentos foram aprovados pela CPI que investiga as ações da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Os requerimentos solicitam documentos e informações consolidadas aos ministros da Defesa; do Planejamento, Orçamento e Gestão; da Justiça e da Casa Civil, bem como do Reitor da Universidade de Brasília. Um dos pedidos solicita ainda que a CPI ouça lideranças indígenas.
O deputado Colatto, que é sub-relator da CPI, evidenciou a importância do requerimento remetido ao Ministério da Defesa. “Queremos saber qual é o posicionamento do Ministério da Defesa quanto à criação da Terra Indígena no município de Pacaraima tendo em vista sua origem de natureza militar, a partir da instalação do 3º Pelotão Especial de Fronteira, na década de 1970”, justificou.
Para o parlamentar, a criação de uma terra indígena naquele município reforça a percepção de que está em andamento um processo para unir a Terra Indígena (TI) Raposa/Serra do Sol à reserva Ianomâmi, isolando por completo a fronteira norte do Brasil em Roraima.
Colatto requereu ainda a presença dos líderes indígenas Álvaro Tukano, da etnia Tukanos, da região de São Gabriel da Cachoeira/AM, e Almir Suruí, da etnia Suruís, da TI Sete de Setembro, em Cocal/RN, e ainda da tenente do Exército Brasileiro Sílvia Nobre Lopes, servindo no Hospital Central do Exército no Rio de Janeiro.
“Queremos ouvir os citados, pois os mesmos são oriundos de três regiões diversas da Amazônia e têm revelado excepcional liderança e independência de ação ao longo de suas trajetórias de vida”, justificou o deputado Colatto. A data das audiências será marcada pela presidência da CPI.


Irregularidades nas cidades e nos campos sob o governo petista

SÃO FÉLIX DO XINGU: CPI investiga irregularidades em aldeia

15 de abril de 2016 NOTÍCIAS, POLÍTICA


O procurador Rodinei Candeia, que faz parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) destinada a investigar a demarcação de terras indígenas no Pará, juntamente com o consultor legislativo Lucas Azevedo, fez uma visita à base do “Paredão”, na área indígena da Apyterewa, no última terça-feira (12), acompanhado da equipe técnica, e dos prefeitos dos municípios de São Félix do Xingu, João Cléber, e de Tucumã, Adelar Pelegrini.
Durante a visita, o procurador colheu depoimentos de agricultores que possuem propriedade no local, e foi recebido por manifestantes que defendem a não saída dos trabalhadores da área. Representantes da FUNAI, do INCRA, e do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) também foram ouvidos.
Segundo deputados que integram a CPI, há possíveis indícios de irregularidades no aumento da área indígena, que tinha 266,8 mil hectares em 1987 e foi ampliada para 773 mil hectares em 2004.
De acordo o procurador Rodinei Candeia, a visita serviu aos propósitos da CPI, que foi de vir ao local do conflito ouvir as partes envolvidas, ver o que está acontecendo e propor soluções.
“O que se nota, claramente, é uma pressa, sem muita justificativa, tanto por parte da FUNAI quanto pelo INCRA de implementar uma desocupação em área ainda sem definição sobre sua titularidade. E isto deveria ser feito de forma mais organizada, esclarecendo todas as dúvidas aos trabalhadores para, só depois, serem tomadas decisões definitivas que mexem com a vida delas. E a última coisa que está sendo considerada é o interesse das pessoas”, avaliou Candeia.
A Comissão visitou, ainda, o município de Redenção, onde também ouviu o juiz, a procuradora, e a delegada federal, responsáveis pelo processo de reintegração de posse da Apyterewa. “Feito isto, o próximo passo será elaborar um relatório e encaminhar para parecer da Câmara dos Deputados que dará a palavra final sobre o impasse da terra indígena”, detalhou o procurador.
Para João Cléber, prefeito de São Félix do Xingu, a visita dos representantes da CPI é importante para reafirmar que o caso, como estava sendo conduzido, era totalmente desumano, e não era a melhor escolha para os agricultores que, há anos, convivem com suas famílias na área.
“Agora, estamos mais tranquilos e felizes em saber que o Congresso Nacional está mais sensível com a situação dos trabalhadores aqui do município. Tenho certeza que decidirão pelo que é certo. Nosso esforço não foi em vão”, reforçou o prefeito.
 IMPASSE
Em fevereiro deste ano, uma decisão judicial ordenado a saída dos agricultores da área, em cumprimento a uma decisão judicial que determinou a reintegração de posse em favor dos índios. O prazo era para que os trabalhadores saíssem da área em cerca de um mês.
Mas, no início de março, em Brasília, uma outra decisão tomada pelo vice-presidente do Tribunal Regional Federal, da 1ª Região, suspendeu a retirada dos agricultores da Apyterewa, até que o mérito seja julgado, em data ainda ser definida. A Funai, O Ibama, Exército e Força Nacional ainda continuam no local.  (Wesley Costa, especial de São Félix do Xingu).
(Diário de Carajás)

De quebrantos e de anjos - Lula & Cia



De quebrantos e de anjos

Gregorio Vivanco Lopes

Convido o leitor a prestar atenção num fenômeno de opinião pública pouco realçado, pouco comentado, mas que tem enorme influência, por vezes decisiva, nos rumos dos povos e portanto também nos rumos do Brasil.
Inicio relatando um exemplo. Até há não muito tempo, o ex-presidente Lula vinha pairando com facilidade sobre todas as dificuldades que se lhe apresentavam. Como um planador de movimentos caprichosos, não havia pedra que o atingisse; nem mesmo os descalabros provenientes de membros do PT ou do governo Dilma chegavam a macular sua aura.
Atenção! Este não é um artigo sobre a situação política, nem é uma análise da administração federal. Por enquanto só estou dando um exemplo. Prossigamos nele.
Por mais que se lançassem dardos perfurantes e flechas incendiárias contra os erros e os absurdos praticados por Lula, em alguma zona imponderável do imaginário e do pensamento humanos o ex-presidente permanecia incólume. Os fatos mais gritantes, os raciocínios mais bem feitos, a lógica mais implacável, as verdades mais evidentes não conseguiam perfurar esse tule, entretanto tão leve e esvoaçante, com que uma fada má parecia cobrir a personalidade de Lula, a fim de ela poder rir-se do Brasil e dos brasileiros.
De repente... O imprevisto imprevisível aconteceu! Lula foi acusado de participar pessoalmente da corrupção geral do PT, é levado coercitivamente a depor, chegam a pedir a sua prisão, vaias o atingem em público e rasgam de alto a baixo o tule mágico que o recobria. 
O rei está nu! Todos olham estupefatos, sem acreditar no que aconteceu. Tudo se passou como se uma flecha certeira o tivesse atingido num ponto vulnerável, desfazendo o quebranto que o envolvia, como a seta que buscou o calcanhar de Aquiles, o guerreiro grego até então com o “corpo fechado”, e o prostrou.
A vaia mais recente de que tenhamos notícia atingiu Lula em 16 de março último quando ele saía do Instituto que leva seu nome. Informa a Agência Globo que Lula teve de deixar o local “sob vaias e xingamentos”. Saiu contrariado, cabisbaixo, sem conseguir explicar para si mesmo o que aconteceu.
Esse exemplo, muito recente e muito ao alcance de nossas vistas, levanta um problema de opinião pública, que por vezes se dá na história dos povos de modo tão inesperado como estrepitoso. Algo disso aconteceu com Getúlio Vargas, tido como um dos mais badalados populistas que o Brasil já conheceu, até o momento em que uma catarata de catástrofes desabou sobre sua cabeça. Perón, na Argentina, passou por processo semelhante. Fala-se no declínio rápido da popularidade do Papa Francisco.
Vemos por vezes cantores, artistas famosos, eclesiásticos que se precipitam dos píncaros da fama para os porões da rejeição pública.
Como explicar esse fenômeno, que em intensidades e graus diferentes pode ser observado ao longo de toda a História?
Não tenho a pretensão de dar aqui resposta cabal a tais perguntas, que versam sobre assunto extremamente complexo. Levanto apenas alguns elementos que provavelmente farão parte da resposta.
Aspectos naturais e sobrenaturais
Há algo ainda indecifrado na psicologia humana, sobretudo na das multidões, que prega surpresas. Certas revoltas como as ocorridas na Revolução Francesa de 1789, certas apoteoses delirantes na Alemanha hitlerista, ou ainda certas inércias aparvalhadas ante a ditadura soviética, permanecem sem explicação adequada. O entusiasmo, e também o ódio ou o torpor, são contagiantes e sujeitos a manifestações inesperadas.
Em nível individual, notamos que alguns homens manifestam certos predicados naturais, sem que tenhamos uma explicação inteiramente convincente de porque isso ocorre neles e não em outros. Tudo isso pertence ao domínio da psicologia; em alguns casos, talvez, da psiquiatria.
Sobrepondo-se a esse panorama natural, que a ciência pode alargar, temos de considerar também as imensas e magníficas perspectivas que a doutrina católica abre diante de nossos olhos maravilhados.
E aqui encontramos –– tanto do lado do mal, com os demônios, quanto do lado do bem, com os anjos –– uma ação constante sobre os homens, quer considerados individualmente, quer formando conjuntos, povos, nações.
Os magos que deslumbravam o antigo Egito produziam encantamentos e sortilégios tais, que tornavam o Faraó imune aos pedidos, increpações e ameaças de Moisés e Aarão, e mesmo aos milagres que faziam.
De outro lado, o anjo que guiou Tobias foi quem desfez o quebranto que envolvia Sara, futura esposa de Tobias, expulsando o demônio que a tinha sob sua influência e acorrentando-o no deserto.
É conhecido o poder tenebroso que têm certos gurus indianos de hipnotizar serpentes. Mas de outro lado, quando Deus irou-se contra o povo hebreu por suas prevaricações e o quis castigar, lançou contra ele um oráculo, pela boca do Profeta: “Vou lançar serpentes contra vós, e víboras insensíveis aos encantamentos, que vos morderão” (Jer. 8,17).
Há ainda a considerar que, na prática, os aspectos naturais e os sobrenaturais muitas vezes convergem num mesmo episódio, e nem sempre é fácil distinguir um do outro.
*                  *                  *
Alguém poderia perguntar: qual a razão deste artigo, uma vez que ele não chega a nenhuma conclusão prática? A razão é simples. Assim como o espírito humano se enriquece com ouvir uma bela música, em contemplar um objeto artístico, encanta-se com um raciocínio bem feito, ou fortalece sua postura intelectual com um argumento novo, assim também abrir a mente para essas realidades, superiores ao cogitar pedestre do dia-a-dia, enriquece o senso de observação, a capacidade de análise; e empurra um pouco para cima as fronteiras do conhecimento humano.

Uma pergunta final ainda cabe: pode-se reconstituir o tule que foi esgarçado ou mesmo arrebentado? Também para essa pergunta não tenho uma resposta cabal. Não ouso dizer que seja impossível. De qualquer modo, entra pelos olhos que a operação é difícil. Ao menos no caso de Lula & Cia.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Olha o perigo: facões, facas



A PM do Distrito Federal apreendeu agora facões, facas e até um estilingue, com manifestantes que desembarcaram no estacionamento do estádio Mané Garrincha. (O Antagonista)

Internacional da Reforma Agrária no centro Pastoral Diocesano de Marabá... Será que o bispo sabe?!



Tem início a Conferência Internacional da Reforma Agrária


  

Reunidos em Marabá, no Pará, cerca de 170 militantes de organizações sociais camponesas, de várias partes do mundo, fazem memória dos 20 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás e discutem a conjuntura política e agrária mundial.

Cristiane Passos*
Teve início hoje (13) e segue até o dia 17 de abril, a Conferência Internacional da Reforma Agrária, no Centro Pastoral Diocesano de Marabá, no Pará. O evento foi aberto com uma mística que relembrou os 20 trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra mortos em 17 de abril de 1996, na Curva do S, em Eldorado dos Carajás (PA).
“Aqui, essa terra, é palco de latifúndio, que concentra terra para o monocultivo. É uma região que impede a viabilização da reforma agrária para garantir os projetos minerários e monocultores”, disse Ayala, representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ao dar as boas vindas aos participantes.
Marina Santos, da direção nacional do MST, falou ao grupo da importância da realização desta Conferência no Pará, no marco dos 20 anos do Massacre e, também, nesse momento conturbado da política brasileira.
Neuri Rosseto, da direção nacional do MST, fez uma análise de conjuntura sobre a situação política do Brasil e suas consequências para as lutas por terra, territórios e recursos. Segundo ele, a complexidade do momento que vivemos é, também, resultado das lutas das classes trabalhadoras. Esse seria um processo de reação da oposição diante das conquistas que a classe trabalhadora obteve nos últimos anos. “Não podemos ver esse momento somente a partir de uma perspectiva negativa”.
A conjuntura mundial atual, segundo Rosseto, ainda é resultado de uma grande derrota da classe trabalhadora. “Nós ainda sofremos as consequências das transformações após a queda do bloco socialista”. A reestruturação do mundo do capital, após a dissolução da União Soviética, influenciou muito na realidade dos trabalhadores.
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 “Tempo de recompor forças”
O dirigente do MST destacou a importância de construir uma frente ampla das classes populares, como se está fazendo na Frente Brasil Popular, como forma de tentar novas formas de organização e de luta, na perspectiva da construção de um projeto popular para o país. 
.... o cenário que se apresenta do futuro é de crise, qualquer que seja o resultado. A nossa tarefa, portanto, é luta e mobilização, seja qual for o governo que fique. 
Vamos defender esse governo, mas vamos também exigir mudanças na política que está aí”, concluiu Rosseto.
*Assessora de Comunicação da Comissão Pastoral da Terra (CPT) – coletivo de comunicação da Conferência Internacional da Reforma Agrária

Fonte:


O Bispo do CIMI também não sabia de nada... Se não sabia... agora já sabe!


Que o Cimi responda pelos seus crimes. 

Devolva as terras aos proprietários!

Diante de provas, presidente do Cimi se diz envergonhado de ações no MS

Nyelder Rodrigues

CPI apura atuação do Cimi em ações violentas na disputa por terras em Mato Grosso do Sul (Foto: divulgação)


O presidente do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), Dom Roque Paloschi, se disse envergonhado com as denúncias feitas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi nesta tarde, com uma lista de nomes de pessoas, contratadas pelo conselho, e que teriam envolvimento em situação de conflitos, incentivando retomadas de terras no Estado.
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Entre os denunciados está o jornalista do Cimi no Estado, que tinha um notebook - apreendido - com instruções de como fabricar bombas caseiras, gás lacrimogênio, armas artesanais, entre outros. Documentos com dicas de como fraudar contas bancárias também foram encontradas salvas no computador do jornalista.
"Como presidente, não tenho como controlar o que cada um carrega no celular ou equipamento. Não podemos admitir qualquer atitude contrária e garanto que não é orientação do Cimi motivar ou incentivar as ocupações", esclareceu o arcebispo.
Após a apresentação de um livro ata de 2009, onde foi relatado detalhes do armamento de indígenas e incitação às lutas que por terra que ocorrem no Estado, Dom Roque Paloschi emendou: "Nos envergonhamos disso". O presidente do Cimi também disse que todas as denúncias serão averiguadas internamente e as medidas cabíveis serão tomadas.
A CPI do Cimi é composta pela presidente, deputada Mara Caseiro (PSDB), o vice-presidente, deputado Marquinhos Trad (PSD), o relator, deputado Paulo Corrêa (PR), além de Onevan de Matos (PSDB) e Pedro Kemp (PT).