quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Pantanal (MS) ameaçado por invasões indígenas até com carro do IBAMA



Prisão de federais por indígenas e ameaças de novas invasões aumentam tensão na região do Nabileque, no Pantanal

Em nota oficial, a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul - Acrissul tomou a defesa dos proprietários rurais de Nabileque, no Pantanal, ao denunciar indígenas promovendo incursões em propriedades nas redondezas da fazenda Baía da Bugra, a fim de forçar produtores rurais a abandonarem a região e retirar o gado.

O clima de tensão aumentou muito durante a semana quando ontem houve perseguição e prisão de dois policiais federais que estavam em diligência nas proximidades. A entidade ruralista prometeu interferir na questão e cobrar duramente das autoridades a defesa do direito de propriedade.

Cacique com página no Facebook

A empáfia desses índios manipulados é tanta que o cacique Joel Vergílio Pires publicou em sua página no Facebook imagens da prisão dos federais, exibindo como troféu suas armas e distintivos, tudo acompanhado de um texto desafiando as autoridades:

Estão aqui polícias federais presso com os guerreiro kadweu só saian da qui com a presença da empresa (seria imprensa?), ministério público e funai”.

As imagens e o texto foram depois deletados da página, mas o conteúdo já havia se espalhado pelas redes sociais. Para vários veículos da imprensa, a FUNAI informou que o ocorrido não tinha passado de um mal-entendido.

Pleno conhecimento e consentimento

Na verdade, o conteúdo do texto publicado pelo cacique em sua página do Facebook deixa claro que ele tinha plena consciência de que havia capturado e mantido em cárcere privado dois agentes da Polícia Federal.

Segundo informações da própria PF os agentes estavam realizando diligências na região quando foram surpreendidos pelos indígenas. Os agentes já foram liberados e a PF vai abrir inquérito para investigar a responsabilidade de cárcere privado.

Informações dos ruralistas de Nabileque, 426 km de Campo Grande, mostram que já são cinco fazendas invadidas e outras 12 sob ameaça constante de invasão.

Apesar de promessas feitas pela FUNAI à imprensa, de que os indígenas sairiam da região no dia 24 de novembro último, até o momento eles continuam lá.

A nota da Acrissul salienta ainda que de fato foi utilizada uma viatura do Ibama numa das invasões feitas pelos indígenas. Consta a presença de pelo menos 130 invasores na região ameaçando os produtores rurais.

Entenda a questão

A etnia kadiwéu ocupa a maior reserva indígena já demarcada pela Funai em Mato Grosso do Sul – são 375 mil hectares.

Em 1984, a Funai decidiu por meio de portaria reavivar divisa, mudando o traçado de um rio para anexar mais 154 mil hectares à reserva, tirando das propriedades escrituradas, que pagam impostos e produzem. Desde então, a região tornou-se campo de uma demanda judicial envolvendo os produtores.

Segundo dados oficiais, a etnia kadiwéu na reserva no Nabileque – maior que muitos países europeus – conta no máximo com dois mil índios.

Fonte: Assessoria da Acrissul

terça-feira, 28 de novembro de 2017

China e suas lições imprestáveis


Lições imprestáveis

Péricles Capanema

Amigos ficaram impressionados com temas do meu último artigo “Exemplos inúteis”, análise de aspectos do discurso de Xi Jinping ao 19º congresso do PCC (Partido Comunista Chinês) realizado em Pequim entre 18 e 24 de outubro. Vou continuar hoje no mesmo caminho, a trilha das lições imprestáveis.

O líder chinês indica como políticas do PCC para a China a aplicação desinibida de teses odiadas pela esquerda no Ocidente (sempre defendidas por economistas partidários da economia de mercado): “Continuaremos a encorajar as pessoas a ganhar dinheiro por meio do trabalho duro. [...] Aumentaremos o tamanho da classe média”.

Em 2013, sob aplausos delirantes de claque petista, Marilena Chauí, uma das ideólogas do PT, deblaterou contra o papel exercido pela classe média para o harmônico progresso social: “Eu odeio a classe média. A classe média é o atraso de vida, a classe média é a estupidez. É o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante, terrorista. A classe média é uma abominação política, porque ela é fascista. Ela é uma abominação ética porque ela é violenta, e ela é uma abominação cognitiva porque ela é ignorante.”

Continua o dirigente comunista chinês: “Trabalharemos para que a renda individual cresça em harmonia com o desenvolvimento econômico e para que os aumentos de salário sejam proporcionais aos aumentos da produtividade no trabalho”.

Algum partido esquerdista patrocina tal tese? Algum sindicato? Contudo, qualquer economista pró-mercado assinaria o que anuncia Xi Jinping: aumento de salários sem aumento de produtividade gera inflação.

Para resolver o problema habitacional na China, o dirigente recorre à política da casa própria e ao estímulo dos aluguéis. Isso mesmo, comprar para alugar.

No combate à pobreza, os partidários do mercado livre associam os programas assistenciais ao estímulo da autonomia pessoal mediante a capacitação, o que deixaria o Estado no papel subsidiário, para desespero das correntes coletivistas. Atentem para o que diz Xi Jinping, é o que ele faz: “Colocaremos ênfase especial em ajudar a pessoas a aumentar a confiança em suas próprias capacidades para sair da pobreza e propiciaremos a educação de que tenham necessidade para tal”. É o elogio ao papel supletivo do Estado.

Apoiaremos o desenvolvimento na área privada, de hospitais e de setores ligados à saúde”. Claro estímulo à medicina privada.

Na área da segurança: “Aceleraremos o desenvolvimento dos sistemas de controle e prevenção ao crime [...] contra quaisquer atividades ilegais e criminosas como pornografia, jogo, consumo de drogas, violência de gangues, sequestro, fraude. Protegeremos os direitos pessoais, o direito de propriedade privada e o direito à dignidade”. Aqui no Brasil seria ponto destacado de plataforma de candidato da direita, alvo certo dos ataques da imprensa engajada.

O Partido Comunista Chinês precisa criar um país rico. Aplica receitas do estilo Ronald Reagan ou Margaret Thatcher. Por que digo que são lições imprestáveis? Nenhum partido de esquerda, por causa do exemplo chinês, modificará um til seu programa gerador de pobreza e sofrimento popular.

Até aqui a cara da moeda. Agora, a coroa. Outro ponto são os objetivos últimos de tal política. Em artigo recente, “Pasmaceira e Festança Suicidas”, falei de parte deles. Não vou aqui voltar a eles.


PS: Observação final. Xi Jinping tem uma filha, Xi Mingze, nascida em 1992. Estudou francês na Hangzhou Foreign Language School. A partir de 2010, vigiada por seguranças chineses, foi aluna de Harvard. Formou-se em 2014, vive em Pequim. Dispensa comentários.

Proliferação de ursos polares x ambientalistas



     Avanço dos ursos preocupa e crianças não podem ir tranquilas à escola

Turistas no Ártico russo não podiam acreditar. E, à distância, acharam que se tratava de blocos de gelo na praia. Mas eram cerca de 200 ursos polares, “em perigo de extinção” segundo o mito ambientalista, se banqueteando com uma baleia.
“Nós todos ficamos atônitos”, contou Alexandre Gruzdev, diretor da reserva natural da ilha Wrangel, no Extremo Oriente russo, citado por “Clarín” de Buenos Aires. 
Os ursos polares fizeram a festa à margem das águas com uma baleia que foi empurrada pelas ondas.

E o grupo ursino era muito familiar, incluindo duas mães ursas cada uma com quatro crias. Essa quantidade de filhotes é pouco comum explicou Gruzdev, mas indica boa saúde.

Com o degelo cíclico do Ártico em andamento, há menos superfície gelada e os ursos polares passam obviamente mais tempo em terra firme. Caçam mais, comem mais, engordam mais e se multiplicam mais, como já tivemos ocasião de comentar neste blog.


Mas essa multiplicação empurra os predadores para perto das cidades vizinhas, que se tornam cada vez mais perigosas para os humanos.



Parece gado, mas o 'rebanho' é de perigosos ursos polares 'em extinção'

Os ursos polares descansam entre agosto e novembro na ilha de Wrangel, no nordeste siberiano antes de recomeçar a caçar focas. 

As fotos da devoração, tão natural e satisfatória para os ursos, contradizem as imagens divulgadas pela propaganda ambientalista fazendo crer que os 'fofinhos' – em verdade ferozes – ursos estão em 'perigo de extinção'. 

Mas na ilha russa de Wrangel estão aparecendo cada vez em maior número, explicou Eric Regehr, especialista da Universidade de Washington.

Foram contabilizados 589, um número “anormalmente alto”, mais que o dobro das estimativas precedentes, alertou Regehr, quem acresceu que estão “com boa saúde”.

“O problema agora é saber quando a população humana começará a sentir os efeitos negativos”, pois “esse umbral vai se alcançar”, disse o especialista.

“São animais engenhosos e capazes de se adaptar” e isso gera um conflito inevitável com os homens.

A partir da metade de outubro, eles passaram a se aproximar perigosamente da aldeia de Ryrkaipi, a 200 km da ilha de Wrangel. Um deles “quebrou a janela de uma casa”, contou Viktor Nikiforov, especialista e coordenador do centro russo de mamíferos marinhos.

A cidadezinha tem 600 habitantes e está alarmada: as crianças estão proibidas de irem a pé até a escola, pois os ursos não são os bichinhos bonzinhos como se faz crer.


O crescimento é constante. Em 2015, cientistas russos ficaram cercados e pediram a intervenção armada do governo.

Ficaram cancelados os atos públicos e guindastes estão tirando esqueletos de morsas trazidos pelo mar.

Agora são os habitantes de Ryrkaipi que poderiam ser declarados em “perigo de extinção”. Mas isso não serve para a propaganda ecologista e as eventuais vítimas não interessam ao ativismo ecologista.

“A concentração de seres humanos e animais na mesma zona aumenta e há conflitos”, denuncia Nikiforov. “Temos de nos preocupar com as transformações que acontecem na natureza”, acrescentou. Por certo, sim, sobre tudo diante de animais tão perigosos.

Até há pouco a propaganda nos dizia que o “aquecimento global” estava ameaçando a espécie. E agora que a espécie está quase superdimensionada, o que diz a demagogia?

Pois que a culpa toda é do “aquecimento global” provocado pelo homem! Não é piada. É a ideologia anti-humana repetida pelos realejos da grande mídia.


Fonte: Verde: a nova cor do comunismo


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Ouvidor defende investigar índios, mas FUNAI se nega



Ouvidor defende investigar índios no Mato Grosso do Sul

Por Rubens Valente, na Folha

Ouvidor da Funai em Brasília, o delegado da Polícia Federal Marcelo Augusto Xavier da Silva pediu por escrito à PF que adote “providências persecutórias” contra indígenas e organizações não governamentais em Mato Grosso do Sul que “arregimentam mulheres, crianças e idosos”.

O delegado também solicitou ao Comando da Polícia Militar do Estado que “faça o patrulhamento ostensivo e atividades correlatas” para impedir que índios guaranis-caiuás entrem em propriedades rurais sobre as quais reivindicam a posse tradicional.

Até agosto, quando tomou posse na Ouvidoria, o delegado atuava como assessor da CPI da Funai e do Incra, criada pela bancada ruralista no Congresso e que pediu o indiciamento de vários antropólogos, indigenistas e procuradores da República.

Na CPI, o delegado participou de diligências ao lado dos parlamentares ruralistas em Santa Catarina.

presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, disse por meio da sua assessoria que “jamais teve conhecimento” do ofício e que ele “não reflete a posição da Funai e de sua presidência”.

O presidente disse ainda que “analisará o mesmo e anulará seu conteúdo”.

Freitas explicou ainda que “cabe à Ouvidoria receber as demandas dos indígenas e encaminhá-las para que sejam solucionadas” e que acionar a PF ou a PM nos Estados “não é de competência do cargo de ouvidor”.

Datado de 27 de setembro, o ofício do delegado respondeu a uma comunicação enviada pelo coordenador regional da Funai em Dourados (MS) sobre “possível conflito fundiário, em razão de ‘retomada’, efetuada por indígenas, na Fazenda Santa Maria, em Caarapó (MS)”.

O delegado escreveu, sem anexar documentos, que ONGs, “notadamente” o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), têm “efetiva participação” no “uso de estratégia” que é atentatória contra o direito de propriedade e a liberdade individual.

Segundo ele, as ONGs arregimentam mulheres, crianças e idosos com o fim de fazer número e criar um estado de vulnerabilidade e contingência social de ocupação indígena, absolutamente ilegal.

Procurado pela Folha, Cléber Buzatto, secretário-geral do Cimi, disse que recebeu “as alegações com espanto”. “Sabíamos do processo de instrumentalização do órgão indigenista [Funai] pela bancada ruralista, mas não imaginávamos que chegariam a esse ponto”, afirmou.

“As alegações do delegado são carregadas de preconceitos contra os guaranis-caiuás, o que demonstra, concomitantemente, ignorância e opção política anti-indígena do servidor da Funai.”


"Índios" querem terras e mais terras


Índios exigem revogação de regras 

Parecer da AGU estipula que deverão ser seguidas as regras da 
demarcação da Raposa/Serra do Sol 


Indígenas estenderam faixas em frente ao Palácio do Planalto na manhã desta quinta-feira (23) para cobrar que o governo federal revogue o parecer da Advocacia Geral da União sobre as regras para demarcações de novas terras para o grupo

Eles afirmam que o documento é "anti-demarcação". Em agosto, o grupo protocolou pedido de revogação do parecer, mas ainda não recebeu resposta.

De acordo com a AGU, o parecer estipula que deverão ser seguidas as regras validadas pelo Supremo Tribunal Federal na demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima (veja detalhes abaixo), que trouxeram 19 restrições aos indígenas. O documento foi aprovado pelo presidente Michel Temer em julho.

Indígenas protestam em frente ao Palácio do Planalto contra regras para demarcação de terras (Foto: Marina Oliveira/G1)

Durante a manifestação, os indígenas cantaram músicas, usaram chocalhos e disseram palavras de ordem. Havia cerca de cem pessoas no local, vindas do Nordeste e Norte. A concentração do ato foi no Museu Nacional, de onde o grupo partiu em direção ao Planalto.

A Polícia Militar informou não ter registrado problemas durante a manifestação. Os indígenas afirmaram que o ato dá continuidade aos protestos que ocorrem desde a divulgação do parecer.


Indígenas exibem faixa no Palácio do Planalto pedindo a revocação de parecer da AGU sobre demarcação de terras (Foto: Marina Oliveira/G1)

Segundo Mandy Pataxó, índio do Monte Pascoal, na Bahia, é preciso fazer a demarcação "imediatamente". "Estamos tendo muitas consequências. Existe muito crime ambiental, mineração, desmatamento e contaminação dos rios."

Ele disse ainda que a expectativa é que as lideranças sejam recebidas por Temer nesta quinta. "Queremos entregar um documento que a gente tem cobrando em cima do parecer, porque não aguentamos mais essa situação."

Regras para demarcação

Em 2009, após uma série de conflitos entre índios e fazendeiros, o STF determinou a saída imediata dos produtores e de não índios que ocupavam a reserva. Na ocasião, a Corte fixou 19 regras sobre a demarcação de terras indígenas no país.

Três anos depois, a AGU publicou uma portaria para regulamentar a demarcação de reservas com base na decisão do Supremo, mas suspendeu a aplicação das regras até a avaliação dos recursos pelo próprio tribunal.

Em 2013, o Supremo, então, julgou sete recursos apresentados contra a decisão de 2009, mas manteve o entendimento e estipulou que a decisão não tinha efeito vinculante para o Judiciário, ou seja, não precisava ser automaticamente aplicada por outros tribunais.

O parecer aprovado por Temer

Segundo a AGU, o parecer aprovado por Temer determina que toda a administração pública federal deve observar e dar cumprimento à decisão do STF de 2009.

O parecer define, ainda, que o entendimento deverá ser aplicado a "todos os processos de demarcação em andamento, de forma a contribuir para a pacificação dos conflitos fundiários entre indígenas e produtores rurais, bem como diminuir a tensão social existente no campo, que coloca em risco a vida, a integridade física e a dignidade humana de todos os envolvidos."

Conforme a AGU, a medida "alinha-se com os demais procedimentos adotados" pelo governo "no sentido da redução da judicialização e da litigiosidade".

As regras

Em 2009, o STF estabeleceu 19 condições a serem verificadas, entre as quais:
·                                                                   O usufruto dos índios não abrange o aproveitamento de recursos hídricos e potenciais energéticos, que dependerá sempre da autorização do Congresso Nacional;
·                                                                   O usufruto dos índios não abrange a pesquisa e a lavra das riquezas minerais, que dependerá sempre de autorização do Congresso Nacional, assegurando aos índios participação nos resultados da lavra;
·                                                                   O usufruto dos índios não abrange a garimpagem nem a faiscação, devendo se for o caso, ser obtida a permissão da lavra garimpeira;
·                                                                   O usufruto dos índios não impede a instalação pela União Federal de equipamentos públicos, redes de comunicação, estradas e vias de transporte, além de construções necessárias à prestação de serviços públicos pela União, especialmente os de saúde e de educação;
·                                                                   O ingresso, trânsito e a permanência de não-índios não pode ser objeto de cobrança de quaisquer tarifas ou quantias de qualquer natureza por parte das comunidades indígenas;
·                                                                   É vedada, nas terras indígenas, qualquer pessoa estranha aos grupos tribais ou comunidades indígenas a prática da caça, pesca ou coleta de frutas, assim como de atividade agropecuária extrativa;
·                                                                   Os direitos dos índios relacionados as suas terras são imprescritíveis e estas são inalienáveis e indisponíveis.



Invasão e demarcação de terras indígenas e ditadura do MPF e da FUNAI -


Para MPF, áreas pendentes de demarcação

 indígena não podem ser alvo de 

reintegração de posse


Manifestação enviada ao STJ defende cumprimento de regras do Estatuto do Índio


O Ministério Público Federal (MPF) entende que não cabe reintegração de posse em áreas pendentes de demarcação de terras indígenas. A manifestação foi apresentada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a favor de Recurso Especial da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) em ação que contesta propriedade localizada em Caucaia (CE).

Para o subprocurador-geral da República Moacir Guimarães, o restabelecimento de posse de área ocupada por índios viola a Lei 6001/1973, que criou o Estatuto do Índio. Segundo o texto, áreas em processo de demarcação não podem ser alvo de ações de manutenção ou reintegração de posse.

O representante do MPF questiona acórdão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que entendeu cabível a reintegração de posse da área em Caucaia, por ausência de elementos concretos que comprovem a existência de ocupação tradicional indígena no município, bem como pela extensão da área.

Ele indicou que uma das fases do processo de demarcação é a homologação, pelo Ministério da Justiça, após identificação e delimitação do perímetro pela Funai. A área em questão, entretanto, passa pelo terceiro processo de demarcação, já que os anteriores foram anulados.

O subprocurador-geral da República afirma que a jurisprudência do STJ sobre o tema indica que a demarcação de terras tem efeito somente declaratório. Moacir destaca ainda que as terras ocupadas por índios não perdem essa característica por não terem sido demarcadas. “Por isso, não há que se falar em perda da propriedade por parte de quem nunca a teve”, explica.


Fonte: Procuradoria-Geral da República in EcoDebate

Onde está a PF? Índios usam carro do Ibama para invadir fazendas




 “Índios” usam carro do Ibama para invadir fazenda






Oitenta “índios” invadiram a Fazenda Baia da Bugra, em Pantanal da Nabileque, no Mato Grosso do Sul. 

Agora são cinco as fazendas invadidas na região, todas de gado de corte. Um carro do Ibama foi usado na invasão.

Outras doze estão ameaçadas de invasão por “índios”.

São elas:

Fazenda Boa Sorte, Fazenda Pau Fincado, Fazenda Baia dos Carneiros, Fazenda Terra Preta,Fazenda Vila Real, Fazenda Ressaco, Fazenda Santa Márcia, Fazenda Capim Gordura, Fazenda Lontra, Fazenda Esteio, Fazenda S. Sebastião, Fazenda Independência.



Eles expulsaram funcionários e proprietários. 


Fonte: O Antagonista 

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Brasil na OPEP?



Brasil rejeita pedido da Arábia Saudita para cortar produção de petróleo



O Brasil rejeitou um esforço informal do governo da Arábia Saudita para participar do empenho da Opep para cortar a produção e reduzir o excesso de oferta global de petróleo, que tem pressionado os preços internacionais e prejudicado os grandes produtores da commodity.

O secretário de petróleo e gás do ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, afirmou que o país tem sido "sondado" periodicamente para tratar do tema e que, na semana passada, foi procurado por um assessor do ministro de energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih.

No entanto, Félix destacou que a legislação e o posicionamento de mercado do Brasil impedem uma participação do país na Opep. Além disso, destacou que o país busca aumentar a produção para atrair mais investimentos.

"Eles estão preocupados com o crescimento da produção do Brasil. A gente já explicou por que o Brasil não pode fazer isso [cortar a produção de petróleo]", afirmou Félix, em uma entrevista por telefone.

O telefonema da Arábia Saudita ocorreu dias após petroleiras gigantes, como a Shell, terem arrematado áreas em uma abertura histórica para operadores estrangeiros do cobiçado pré-sal brasileiro, parte da tentativa do país para aumentar agressivamente a produção nos próximos anos.

A produção de petróleo no Brasil —maior produtor da América Latina— subiu 3% em setembro para 2,65 milhões de barris por dia (bpd) em relação a agosto, segundo os dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

A agência reguladora prevê que a produção no Brasil poderá dobrar para mais de 5 milhões de bpd até 2027.

(...)

Fonte: Folha de S. Paulo

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Aviso aos navegantes da esquerda sobre centenário da revolução russa


O aniversário da Revolução Russa foi um fiasco


Mundo 07.11.17 21:12  

O Jornal Nacional informa que cerca de 1.600 idiotas se reuniram hoje em Moscou para comemorar o centenário da Revolução Russa.

Nem Vladimir Putin –que não é exatamente notório por seu apreço à democracia– deu as caras em eventos alusivos à data.

Fonte: O Antagonista

domingo, 5 de novembro de 2017

Vândalos causam prejuízo de R$ 60 milhões em fazendas baianas


Vândalos causam prejuízo de R$ 60 milhões em fazendas baianas

Brasil 05.11.17


Chega a R$ 60 milhões o prejuízo causado por vândalos que invadiram fazendas e destruíram equipamentos na quinta-feira no município baiano de Correntina.

A avaliação foi feita por empresários do agronegócio local, segundo o portal Tribuna da Bahia.

Eles contaram mais de 20 pivôs destruídos, 2 colheitadeiras, 3 caminhões, 1 pá carregadeira, 1 retroescavadeira e uma patrol, além de 11 tratores queimados.

“Segundo alguns empresários, os invasores chegaram em caminhões e em mais de 10 ônibus e começam a destruir todo o que encontravam pela frente. A fúria maior se estendeu sobre a fazenda Igarashi. Lá eles pegaram uma Patrol e arrancaram 20 pivôs da propriedade, transformando-os em um monte de ferro retorcido.

Não satisfeitos, os invasores ensandecidos derrubaram e danificaram os postos da rede elétrica, destruíram as bombas, motores e tubulações de captação de água do Rio Arrojado.

O cenário é de devastação (…). Há muita tensão e a sensação de desamparo, principalmente com a inação do governo. (…) A polícia chegou depois que tudo estava destruído e não prendeu ninguém. (…) Os empresários do agronegócio perguntam quem pagará o prejuízo (…).”

Assista ao vídeo aqui:



Como é zeloso o nosso Ministério Público! Vejam só.



Em Roraima, governo retira venezuelanos das ruas e é alvo de ação  



O Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União entraram com uma ação civil pública contra o governo de Roraima, informa o G1, pela transferência de quase 400 venezuelanos de um acampamento para um ginásio improvisado como abrigo.


A retirada dos imigrantes ocorreu no último sábado e foi classificada como “remoção forçada”. Para o MPF e para a DPU, os venezuelanos tinham que ter sido consultados se queriam ser retirados das ruas.


sexta-feira, 3 de novembro de 2017

A quem serve o Ministério Público?


Em Roraima, governo retira venezuelanos das 
ruas e é alvo de ação
O Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União entraram com uma ação civil pública contra o governo de Roraima, informa o G1, pela transferência de quase 400 venezuelanos de um acampamento para um ginásio improvisado como abrigo.

A retirada dos imigrantes ocorreu no último sábado e foi classificada como “remoção forçada”. Para o MPF e para a DPU, os venezuelanos tinham que ter sido consultados se queriam ser retirados das ruas.
Fonte: O Antagonista