domingo, 21 de junho de 2020

China, fake óbitos



China, fake óbitos e danos morais

Hélio Brambilla

Tudo o que vem ocorrendo hoje acerca da pandemia do coronavírus parece tão misterioso como tudo o que acontece na China... Não se sabe até o momento se o vírus foi criado ou manipulado nos laboratórios de Wuhan; se foi desencadeado de propósito ou de maneira acidental; se foi solto depois de a população chinesa estar imunizada por uma vacina desconhecida no ocidente. Tudo mistério... a ser esclarecido.
E mais. Ainda não se sabe ao certo o número, manipulado ou não, de mortos na China; a apresentação de cifras insignificantes em proporção à sua enorme população; se consistiu apenas em mostrar a eficiência chinesa no combate à epidemia; enquanto denúncias nas redes sociais salientavam que o número de mortos havia sido muito maior; o jornal espanhol El País, de 9 de junho/20, afirma que o foco inicial da pandemia na China começou em agosto de 2019...
Do dia 12 de fevereiro a 13 de março do corrente, o número de infectados subiu quase 40%, levando o Centro de Prevenção de Doenças dos Estados Unidos a acusar a China de subnotificação viral. O empresário bilionário, Guo Wengui, exilado por sua oposição ao governo chinês, denunciou que a situação era muito mais grave do que o partido comunista anunciava, e que os infectados passavam de mais de 5 milhões, com mais de 200 mil mortes.
A reportagem informava ainda que um incinerador chinês podia queimar cerca de 30 cadáveres/dia, e que foram enviados para Wuhan 40 modernos equipamentos, com capacidade de incinerar 1.200 cadáveres/dia. Demonstrando imparcialidade a reportagem afirmava que só o fato de a China os ter enviado para lá não significa que operassem 24 horas por dia (Blog CoinTimes).
No entanto, se somarmos este número aos crematórios fixos, cujo total em Wuhan é desconhecido, a cifra ultrapassa largamente 1.000 cremações diárias. Afinal, não haveria lógica enviar um arsenal de veículos com incineradores para cremar 4.000 cadáveres. Postagens denunciaram satélites internacionais detectando sinais claros de aquecimento no solo da região, além de fumaça gordurosa sendo expelida para a atmosfera...
Muito estranho também foi um relatório apresentado na Alemanha em 2012, com a previsão de uma pandemia no início de 2020. Até o nome coincidiu, pois seria chamada de coronavírus. Como então explicar que autoridades religiosas e políticas ocidentais não soubessem de nada, tendo sido surpreendidas pela pandemia? Quando isso circulou, já fora previsto o protagonismo chinês em manipular e soltar vírus. Então, por que não foi adotada política dissuasória preventiva?
Se de um lado, os números foram diminuídos na China, no Ocidente foram superdimensionados a fim de criar pânico e neurose nas pessoas, e assim permitir levar a cabo políticas autoritárias, como o foi durante o período nazifascista, faltando apenas incluir óbitos de cães e gatos para inflacionar os resultados pandêmicos.
Centenas de vídeos circularam nas redes sociais com denúncias de parentes e amigos que faleceram por razões outras que não o coronavírus, mas em cujas certidões de óbitos constavam como causa mortis o Covid 19? Esses ainda tiveram força moral e psicológica em denunciar, mas quantas centenas de pessoas o deixaram de fazer?
Dando ou não crédito à inteira objetividade das informações, o fato é que estamos atingindo meio milhão de pessoas mortas no mundo em função da pandemia. O conceituado jornalista Alexandre Garcia, em sua postagem de 8 de junho último, apontou os números oficiais de óbitos no Brasil de janeiro a maio de 2020. Foram 540 mil mortes, sendo 32 mil por Covid 19, ou seja, 6% do total de mortes.
Não deixa de ser trágico, mas as estimativas de milhões de mortes, que oportunistas de esquerda apontavam, não serviriam apenas para desviar recursos públicos mediante compras milionárias feitas sem licitação? O objetivo desses desvios seria financiar as campanhas eleitorais municipais que se aproximam? Essa seria uma nova crise, versão século XXI, do encilhamento?
A desvalorização das empresas brasileiras, decorrente de quarentenas intermináveis, não visaria apenas assegurar suas vendas a preços aviltantes para empresários chineses que visitariam o País em setembro próximo? Essa história ainda continua mal contada, na verdade, muito mal contada.
Numa colisão de um carro e uma carroça puxada a cavalo, ocorrida em 2006, com pessoas de minhas relações, na qual não houve vítimas, a pessoa implicada casou-se e mudou-se para outro Estado sem tomar conhecimento do processo que fora aberto de má fé, e julgado à revelia.
A Juíza do caso arbitrou em 6 mil reais os danos causados à carrocinha – que circulava sem sinalização, à noite, no acostamento de uma rodovia – e em 42 mil reais os danos morais, talvez incluindo o trauma sofrido pelo cavalo, que dias depois fora visto pastando normalmente e em perfeito estado. Nenhum ferido! E um valor absurdo de danos morais. Se formos analisar o que se cobra de danos morais nos processos em que não seriam cabíveis, constataremos que tais cobranças são realmente escorchantes.
Convido o leitor a transpor esse pequeno episódio para o âmbito das nações, ou seja, o atual sinistro universal causado pelo vírus chinês em praticamente todos os países do mudo.  Ficará ele impune? O caderno Eu & Fim de Semana, do jornal Valor, de 29/5/20, traz artigo muito bem documentado sob o título “O grande trauma pandêmico”. É o jornalista Carlos Rydlewski quem relata a tragédia psicológica ocorrida no Brasil.
“É assim no Brasil. É assim no mundo. Nos EUA, numa pesquisa feita pela Kaiser Family Foundation, entre 25 e 30 de março, 45% dos adultos consideraram que a pandemia havia afetado sua saúde mental. Para 19% deles, houve um ‘grande impacto’. Além do mais, uma linha telefônica pública de emergência, à disposição de pessoas com problemas emocionais, registrou um aumento de mais de 1.000% das ligações em abril, em comparação ao mesmo período de 2019.”
Em seguida, o jornalista cita o psiquiatra André Brunoni, do Instituto de Psiquiatria da USP: “No atual contexto de isolamento, muitas pessoas passam por uma primeira fase de euforia. Quem tem condições, fica em casa, assiste aos seriados, filmes na TV, e acha que está tudo ótimo. Mas, depois de certo tempo, elas começam a ver a realidade e percebem que as coisas podem não voltar a ser como eram. É nesse instante que os transtornos podem começar a agir”.
Já a psiquiatra Anne Sorgi, da UFRGS, diz com muito propósito: “O abalo por causa do desemprego que virá daí, por exemplo, não repercute somente na renda, mas está associado à sensação de fracasso e até humilhação”. E continua: “As pessoas perdem planos de saúde e passam a ter um acesso mais limitado a serviços. Por fim, milhares de mortes vão desorganizar e abalar as famílias”.
Por sua vez, outro psiquiatra, Mario Eduardo da Costa Pereira, da Unicamp, referindo-se à lógica do processo civilizatório que foi quebrada a partir surgimento do coronavírus, em dezembro de 2019, quando surgiu o primeiro caso de Covid-19, em Wuhan, na China, afirma:
“Antes disso, ninguém poderia imaginar que estaríamos diante dessa catástrofe. A atual situação estava fora das nossas categorias mentais. Agora, temos de nos defrontar com a ausência absoluta de garantias. Entendemos que tudo pode virar de ponta-cabeça, apesar da ciência e da organização social. Mergulhamos em um momento de grande incerteza, mãe de todos os fantasmas. Assim, a pandemia é algo que entra em nossas vidas arrombando a porta”.
O jornalista de “Valor” relata que “o Centro de Valorização da Vida, outro termômetro da saúde mental no País, diz que, desde 2018, o telefone gratuito 188 recebia em torno de 1 milhão de ligações/mês e, em 2020, deve alcançar 3,5 milhões de ligações. Tal salto, levou o sistema ao limite, e a fila de espera do chat da instituição por vezes demora três horas”.
Se acrescentarmos que as estatísticas apontam um aumento de mais de um bilhão de pessoas abaixo da linha de pobreza, e em torno de 800 milhões de mortes de crianças por ausência de vacinação e desnutrição, concluiremos estarmos diante de uma das maiores tragédias ocorridas na humanidade.
Experimente o leitor olhar para a fisionomia de Xi Jinping e dos dirigentes do partido comunista chinês. Eles se mostram impassíveis, imperturbáveis... Larry Rohter, da revista “Época”, de 1°/6/20, famoso por ter chamado um nosso presidente de cachaceiro (que calúnia!), a propósito de uma matéria sobre Hong Kong, afirma:
“Isto mostra o roteiro que a China, cada vez mais poderosa e beligerante, pretende implementar em suas relações com o mundo. Tratados e acordos não valem nada, qualquer oferta de cooperação é apenas um pretexto para aumentar o poderio do PCC e nenhuma oposição será tolerada”. E continua: “Uma vez um chanceler brasileiro me disse, conversando em off sobre a China, que o mundo ainda vai ter saudades da hegemonia americana”.
É verdade que os EUA estão exigindo explicações sobre a propagação da pandemia, e muitos países estão fazendo o mesmo. A imprensa noticiou que a Índia, rival da China, iria entrar nos Tribunais Internacionais com um pedido de indenização de 22 trilhões de dólares, pelas consequências do Covid 19 no mundo.
Em consonância com o que diz Larry Rohter, a resposta chinesa está sendo enviar grande quantidade de tropas e armamentos para a fronteira litigiosa com a Índia. A pretensão da Índia parece exorbitante, mas a Alemanha não teve de pagar grandes indenizações às vítimas da 2ª. Grande Guerra?  Os bigodes de Hitler e de Stalin foram cortados depois de um rio de sangue de milhões de mortos. Xi Jinping não tem bigode nem barba, mas a Índia e outras potências têm bombas atômicas.
O que espanta é que o macrocapitalismo ocidental (Gates, Soros, et caterva) e mesmo autoridades do Vaticano, que punem com tanto rigor comunidades conservadoras, não dizem uma só palavra contra a brutalidade chinesa, e com uma canetada prontamente fecham todas as igrejas do mundo, fato inédito em 2.000 anos de história da Igreja.
Peçamos a Deus e a Virgem Santíssima que nos concedam, além de muita vigilância para acompanharmos todas essas maquinações, a graça de acolher as almas de todas as vítimas dessa pandemia, consolar todos os seus familiares, para que aceitem esse atual sacrifício involuntário da humanidade como desagravo pelos pecados gravíssimos cometidos no mundo contra o bom Deus e a sua Justiça.




terça-feira, 19 de maio de 2020

Virose, desarmamento, Camboja e assuntos conexos




Virose, desarmamento, Camboja e assuntos conexos


Publicada em 18/05/2020
*Ronaldo Ausone Lupinacci
Os desdobramentos dos fatos ligados à virose chinesa reclamam nova abordagem do assunto, já comentado em artigos anteriores desta coluna[1].
Quase todo o noticiário sobre o coronavírus parece ter sido cuidadosamente calculado para gerar pânico[2]. E, o pânico, por sua vez, foi calculado como pretexto para medidas ditatoriais, profusamente impostas no Brasil e no exterior.
Sabido é que o pânico obscurece a inteligência bloqueando o caminho mental para enfrentar determinada dificuldade, mantendo sua vítima na inércia ou movendo-a, desorientada, a ações ineficazes.
Assim, em última análise, os efeitos do pânico significaram gigantesca perturbação psíquica coletiva, e, hecatombe na economia, tal como quiseram seus promotores, isto é, os que guiam os grandes meios de comunicação (“mídia”) e as autoridades políticas, conduzidos uns e outros pelo comunismo, conscientemente ou não.
Neste contexto, vem-me à consideração a hipótese provável, aventada em artigo publicado nos Estados Unidos, segundo a qual a crise do coronavírus foi fabricada também para servir de teste[3].
As forças que ditam o rumo dos acontecimentos decidiram testar a opinião pública para ver se podiam, por meio de uma única manobra, subjugar o mundo inteiro, e, fazê-lo obedecer seus ditames; igualmente, para ver quanto tempo a sociedade pode ficar hipnotizada por notícias falsas irracionais e pelo pânico. 
Esses testes, segundo o mesmo artigo, teriam sido feitos para preparar o público para outra “etapa mais ousada” do processo revolucionário, impulsionado para destruir o que resta da Civilização Cristã.
Sou propenso a acreditar que o articulista esteja certo em seu prognóstico sombrio.
Mas, antes de entrar na indagação sobre qual seria a nova “etapa mais ousada” do processo revolucionário parece-me oportuno abordar a questão do desarmamento dos civis.
A política de desarmamento civil começou durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, rotulado como “Kerensky brasileiro”. Alexander Fyódorovich Kérensky,  político social-democrata e advogado, primeiro-ministro russo, exerceu o cargo entre 21 de julho e 8 de novembro de 1917, quando preparou as condições para ascensão dos comunistas ao poder, o que fez combatendo os que se situavam à sua direita e favorecendo os que se colocavam à sua esquerda. Esta tem sido a linha de ação de Fernando Henrique pelo que lhe cola bem a alcunha de “Kerensky brasileiro”.
Em 1996, durante o governo de FHC, teve início a campanha encabeçada pela OAB-SP com o slogan “Desarme-se que a Vida Continua”[4]. A opinião pública, de início, não percebeu a trapaça que estava sendo articulada nos bastidores, motivo pelo qual as reações se mostraram débeis.
Esta coluna, porém, através de diversas publicações, combateu incessantemente o desarmamento, visando contribuir para que o projeto fosse rejeitado no referendo realizado no ano de 2005.
A rejeição se deu porque se tornou claro que o desarmamento dos civis consistia em objetivo internacional apoiado por entidades auxiliares do comunismo, notadamente a Organização das Nações Unidas, sob o falso pretexto de redução da violência, como agora se utiliza o pretexto das mortes para impor medidas tirânicas, e, aliás, ineficazes para deter o coronavírus.
Qual era o motivo para desarmar as populações civis? Óbvio: criar as condições para estabelecimento de Estados totalitários de feitio socialista ou comunista, ou mais provavelmente de um super-governo mundial, com a mesma orientação ditatorial, antigo objetivo revolucionário.
Agora, com as providências truculentas de certas autoridades, ficou nítido o desiderato que acalentaram aquelas forças para desarmar os civis e deixá-los impotentes para reações, como ocorre na Venezuela, em Cuba e na Coréia do Norte, por exemplo.
Mas, aonde se insere a questão da “etapa mais ousada” do processo revolucionário, para a qual as atuais diretrizes despóticas de autoridades políticas de vários países se encaminham? Não se pode responder conclusivamente, mas existem pistas para hipóteses e conjeturas. Toda a zoeira em torno do ambientalismo pode indicar o rumo dos futuros manejos revolucionários. Em abono desta ideia vem à mente aquilo que aconteceu no Camboja, sobre o que falarei mais adiante. Antes disso um parêntese.
No livro “Revolução e Contra-Revolução”, Plínio Corrêa de Oliveira, profundo conhecedor de Filosofia da História, cogitou de que o comunismo poderia tentar uma grande aventura para a conquista completa do mundo caso os meios até então utilizados (persuasão e liderança do ódio) passassem a se mostrar inoperantes. 
Portanto, a hipótese da qual falei pode estar ligada a tal aventura macabra. O itinerário para o absurdo pode ter se iniciado com a bancarrota da economia já em curso, alimentada pelo medo da virose, e, tudo o mais que se lhe seguiu e deve seguir (desemprego, fome, convulsões sociais), bem como a libertação em massa de criminosos, etapas necessárias para instalação do caos.
Voltando agora ao eixo do tema: para os que não sabem, o Camboja, pequena nação do Extremo Oriente, foi o palco de sangrenta e destruidora revolução comunista ocorrida entre os anos de 1975 e 1979 com a aplicação de uma utopia agrária, que resultou em violenta repressão, marcada por trabalhos forçados, torturas e execuções[5].
A população foi arrancada das cidades e conduzida à força para a zona rural, jogada em fazendas coletivas, em meio a inomináveis atrocidades. Em 1979 a ditadura do Khmer Vermelho (assim se designava o Partido Comunista Cambojano) caiu deixando um passivo de 1,5 a 2,5 milhões de mortos e o país aniquilado.
Embora o regime brutal do Khmer Vermelho tivesse terminado restou o fato como parábola para o resto do mundo, vale dizer, ou aceitar um comunismo “light” (?!), ou correr o risco de submeter-se à pior barbárie da História.
Assim, bem pode estar nos planos revolucionários operação análoga, a ser realizada em escala mundial, a pretexto de retorno à Natureza, para dar início a uma nova “civilização” miserabilista e coletivista, inserta na Nova Ordem Mundial[6].
Para isso muito serviria o fantasma (ou a realidade) de uma guerra de grandes proporções. Ora, no último dia 30 de abril foi noticiado que a Rússia ameaçou desencadear guerra nuclear após os Estados Unidos equiparem submarino com capacidade para lançar mísseis balísticos Trident[7].
Alguém poderá dizer que estou delirando, porque o quadro tétrico que tracei agride o bom senso. Sucede que o bom senso nem sempre dita o rumo da Humanidade. Basta ver o que ocorreu no século passado com o nazismo, o fascismo, o comunismo, as duas grandes guerras de 1914-1918 e 1939-1945, e inúmeras outras guerras e calamidades.
Evidentemente não estou alimentando visão catastrófica do futuro, mas estimulando os espíritos a lutarem a fim de evitar a catástrofe, na medida em que ainda pode ser evitada ou reduzida. Não se deixem enganar ou seduzir. A confiança na ajuda divina irá nos amparar.
* O autor é advogado.
[1] https://jornalnovafronteira.com.br/canais/artigos-de-colaboradores/a-psicose-do-coronavirus-e-o-comunavirus/ e https://jornalnovafronteira.com.br/canais/opiniao/o-virus-da-china-e-de-bill-gates-castigo-divino/
[2] Na acepção de susto ou pavor repentino, às vezes sem fundamento, que provoca uma reação desordenada, individual ou coletiva, de propagação rápida, conforme Dicionário Aurélio Século XXI.
[3] https://traditioninaction.org/bev/241bev03_26_2020.htm
[4] http://www.oabsp.org.br/portaldamemoria/historia-da-oab/desarmamento/https://www.folhadelondrina.com.br/geral/fhc-faz-apelo-pelo-desarmamento-e-envia-projeto-proibindo-venda-de-armas-ao-congresso-160649.html
[5] https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/genocidio-cambojano.htm

terça-feira, 21 de abril de 2020

Corona vírus: Negócio da China...




Corona vírus: Negócio da China...

Comissão de Estudos de Paz no Campo

Enquanto o Ocidente tratava da sucessão de imperadores, reis e príncipes, na China, sempre envolta em mistérios, as dinastias se sucediam.

Na penumbra surgiam objetos de arte, porcelanas, sedas e esculturas elaborados pela proverbial paciência chinesa. Essa histórica visão chinesa de longo prazo contrasta até hoje com a visão imediatista do ocidente, origem de muitas discrepâncias e, de modo especial, graves problemas geopolíticos.

O historiador J. B. Weiss relata que no império chinês a substituição de uma dinastia por outra sempre ocorria por razões conservadoras. Quando a estirpe reinante começava a decair ou a relaxar nos princípios naturais da ética, outra subia com um programa de volta às origens. Assim, os milênios iam se sucedendo.

Entretanto, o que aconteceu com a China de 50 anos para cá foi diferente de tudo o que havia ocorrido no mundo até então. Uma grande tenaz revolucionária foi construída com a cumplicidade da burguesia ocidental decadente, que ao mesmo tempo ia socializando a própria economia e aumentando a respectiva carga fiscal.

Enquanto isso, a China começava a despertar de sua letargia milenar. A sua indústria começou a dar os primeiros passos, à custa de uma jornada de trabalho de quase 12 horas, de um salário miserável, além de outros artifícios, mantendo, contudo, sua carga fiscal entre 7 e 10%. E as indústrias do Ocidente foram misteriosamente se transferindo para lá.

Exemplo disso eu pude assistir ao vivo, cerca de 15 anos atrás, em Montes Claros – MG, numa coletiva de imprensa do então vice-presidente da República, José de Alencar, grande empresário local do ramo têxtil, quando lhe for perguntado por um perspicaz jornalista:

Por que o senhor comprou 25% de uma grande processadora de algodão americana para montar uma das maiores indústrias têxteis do mundo na China, gerando lá milhares de empregos, enquanto fecha aqui nessa região pobre e carente de empregos três de suas unidades?

A resposta do vice do Lula não poderia ter sido diferente de sua mentalidade e posição política de ser avalista de Lula, sustentando o PT no poder:

Como vice-presidente, tenho lutado para baixar os juros aqui, mas como empresário tenho de pensar na minha família e no meu futuro. Se no Brasil eu pago 37% de impostos e na China eu pago de 7 a 10%... onde é que eu vou montar a minha fábrica?! – É a lógica do capitalismo, mas é a lógica, infelizmente!

O Cavalo de Tróia chinês

Analisemos a outra alavanca da tenaz chinesa para segurar, e depois engolir o Ocidente. Trata-se da desastrada diplomacia norte-americana com os comunistas da China iniciada por Richard Nixon, que governou os EUA entre 1969 e 1973, e tristemente célebre pelo escândalo de Watergate. Com efeito, ele se dobrou à influência da cortina de bambu.

De uma reunião entre ele e o caviloso Premier Chu En-Lai resultou a declaração de Xangai na qual o chefe comunista reiterava sua posição expansionista, afirmava que, em toda a parte onde há opressão, há resistência e os países querem a independência. 

As nações querem libertação e o povo revolução, para eles, uma tendência irreversível da história. Tais palavras não passavam de hipocrisia, uma vez que a opressão vermelha era completa, e a reação do pobre povo, policiado e intoxicado pela propaganda, era irrelevante.

Na ocasião, Plinio Corrêa de Oliveira publicou um histórico documento intitulado "Yalta multiplicada por Yalta”, no qual qualificou a visita de Nixon à China como uma rendição.

Palavras do documento de Plinio Corrêa de Oliveira:

Na prática, o que dará esse ato? Posta a candura liberal dos norte-americanos e a astúcia comunista dos Xins, dará em um resultado altamente conveniente para eles. Entrarão em tais relações com o único objetivo de aproveitar todas as ocasiões para fazer aceitar sua ideologia pela outra parte.

“Pelo contrário, os norte-americanos fundamentalmente liberais irão para os encontros na persuasão de que se trata de uma mera informação doutrinária recíproca, sem intuito de mútua persuasão, e julgarão faltar ao “fair play” se se entregarem ao proselitismo.

“Em outros termos, as relações sino-americanas se desenvolverão em uma base na qual os Xins saberão tirar partido e os americanos não. Em nosso século tão cheio de calamidades, o entreguismo é a maior. 

Em Munique houve uma primeira manifestação que estarreceu os homens de bom senso. E Yalta foi uma calamidade maior do que Munique. Foi Munique multiplicada por Munique. A declaração de Xangai é uma Yalta multiplicada por Yalta”.

Aonde nos levará tal política?

Basta ver o Ocidente hoje prostrado de joelhos, implorando ajuda dos céus, pois da terra não se vê saída.

Quanto à virose geopolítica que se alastra mundo afora, cedo a palavra ao meu amigo Julio Loredo, da TFP italiana, que de forma brilhante tratou do assunto no artigo Repensar a China: “Depois da morte de Mao Tsé-Tung, em 1976, Deng Xiaoping assumiu o poder, ao iniciar a chamada ‘primavera de Pequim’, a primeira abertura tímida do sistema chinês ao capitalismo, sem nunca renegar a ideologia comunista. Tudo no espírito do Acordo de Xangai”.

E continua: “O Ocidente começou, por conseguinte, a investir na China. Plinio Corrêa de Oliveira advertiu que o fluxo de ajudas ocidentais daria à China os meios necessários para perseguir os seus objetivos expansionistas: ‘Não poderia a China aspirar ao controle da Ásia? Extensão territorial, população superabundante, apetite de conquista não lhe faltam. Mas ser-lhe-á necessário, para tão grande cometimento, um potencial industrial e bélico considerável. E o regime comunista não lhe deu nem uma nem outra coisa. A China comunista só poderá desenvolver-se e alçar-se à condição de superpotência imperialista com o concurso de uma nação capitalista de grande importância’”.

Um projeto de dominação imperialista

Hoje podemos dizer com pesar que o previsto tornou-se, infelizmente, realidade da pior maneira possível. No não muito longínquo 1980, o rendimento per capita da China era inferior ao das nações africanas mais pobres. Hoje, a China produz 50% de todos os bens industriais do mundo.

Tudo isso, reiteremos, com dinheiro e know-how ocidental transferidos para a China seguindo a lógica – ou a completa falta dela? – do capitalismo selvagem e da globalização. Enquanto os ocidentais enchiam a China de dinheiro e de tecnologia, os chineses seguiam escrupulosamente o que um analista político ocidental definia como um projeto bem definido de dominação imperial.

Segundo Loredo, Michael Pillary, um dos maiores especialistas americanos sobre a China, no seu livro The Hundred-Year Marathon. Chinas’s secret Strategy to Replace the U.S. as the World Superpower, o autor mostra como a política americana de encher a China de dinheiro e de tecnologia, até mesmo militar, na ingênua esperança de que ela se tornasse um parceiro fiável, provou ser um bumerangue. Durante todo esse tempo os chineses jogaram com segundas intenções, aproveitando-se dessa ingenuidade para sua posição dominante, e hoje a China começa a exercê-la como arma de domínio global.

Outro livro interessante é o do jornalista britânico, Martin Jacques, When China Rules the World: The End of the Western World and the Birth of a New Global Order. Lastreado em estudos de mercado, projeções geopolíticas e análises históricas, Jacques mostra como – se a tendência atual continuar – a China será a potência hegemônica no século XXI, desclassificando os EUA e impondo uma “nova modernidade”. Segundo Jacques, a China não é um “Estado-Nação”, mas um “Estado-Civilização” com vocação imperialista, acostumado a exercer um poder indiscutível.

Repensar a China

A pandemia do COVID-19, no entanto, parece ter mudado as cartas na mesa. São cada vez mais evidentes as responsabilidades da China na pandemia que, atualmente, está dominando o mundo. Os únicos a negá-lo são os próprios chineses, que também ameaçam com pesadíssimas sanções contra aqueles que ousem afirmar tal obviedade.

À medida que a arrogância de Pequim atinge níveis surreais, o Ocidente começa a se questionar se não seguiu o caminho errado. «A China infecta-nos, compra-nos e agradecemos-lhe», sintetizou a situação Massimo Cacciari.

Cresce também um movimento internacional para pedir um “Tribunal de Nuremberg” para apurar as responsabilidades chinesas e, eventualmente, exigir uma compensação. As declarações feitas pelo Cardeal Charles Maung Bo, Arcebispo de Yangon, capital de Mianmar, foram muito claras:

“Há um governo que tem a responsabilidade primeira, resultado do que fez e do que deixou de fazer: o governo do Partido Comunista Chinês. Vou ser claro – o responsável é o Partido Comunista Chinês, não o povo da China. O povo chinês é a primeira vítima do vírus e, há muito tempo, tem sido a primeira vítima do seu regime repressivo. Merece a nossa simpatia, a nossa solidariedade e o nosso apoio. Apenas a repressão, as mentiras e a corrupção do PCC devem ser responsabilizadas”.

Precisamente o que Plinio Corrêa de Oliveira afirmara no já distante ano de 1937. Omito as pesadíssimas responsabilidades da Ostpolitik do Vaticano em relação à China comunista, que andou de mãos dadas com a sul-americana e que, sob o pontificado de Francisco, atingiu excessos alarmantes. Abriria horizontes tão relevantes que mereceriam um tratamento à parte.

Talvez Deus nos esteja a dizer algo com essa pandemia. Talvez tenha chegado o momento de repensar desde os alicerces a nossa estratégia em relação à China comunista. Amanhã será tarde demais. Mas para fazer isso é necessário ter coragem. Uma coragem que não virá das nossas forças naturais, sejam elas de natureza política, econômica ou cultural. Precisamos da intervenção da graça divina nas almas.

Questiono-me: diante da imensa tragédia que nosso mundo hoje vive, abalado até às fundações por essa pandemia, ainda não chegou a hora de clamar ao Céu: Perdão! Perdão! Perdão! Estou certo de que o Céu nos responderá: Penitência! Penitência! Penitência! Conversão! Conversão! Conversão! E, no meio do ruído dos elementos celestiais desencadeados, sentir-se-á uma voz tão doce como um favo de mel dizer: “Coragem, meus filhos! Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!”.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Apocalipse verde...


Posted: 05 Jan 2020 12:30 AM PST

O que profetizavam os arautos do catastrofismo
no primeiro Earth Day em 1970?
Tudo falhou, mas eles prosseguem insensíveis ao fiasco



Se o caro leitor acreditou nos agouros do “aquecimento global”, no estiolamento do planeta, no derretimento dos polos, na desertificação da Amazônia, no sepultamento pelas águas das grandes cidades costeiras, na incapacidade planetária de acolher uma dantesca superpopulação, na extinção pelo consumo dos últimos recursos alimentares e outros pânicos ambientalistas, em sã lógica deveria achar que não está lendo este post, pois a vida e a civilização na Terra já teriam acabado, de acordo com as mesmas aterradoras profecias.

Também deveria acreditar que o planeta virou um astro morto inabitado e inabitável, ou, na melhor das hipóteses, que os últimos humanos estariam morrendo de fome e sede a um ritmo de 100 ou 200 milhões por ano, numa atmosfera mortalmente poluída e num deserto coberto de cadáveres insepultos numa temperatura global se aproximando à de Vênus, ou tal vez em meio a uma Era Glacial.

Então, o que o prezado leitor está fazendo diante da tela de seu dispositivo eletrônico, após ter comemorado as festas do fim do ano?

A pergunta pode parecer atrevimento da nossa parte, mas de fato não é.

Isso foi escrito, anunciando e profetizado em livros, ensaios, entrevistas de rádio e TV, em datas em que a Internet e as redes sociais pareciam um sonho utópico.

Sim, em 1970, quando nasceu o primeiro “Dia da Terra”, os infalíveis gurus, adivinhos e profetas do Apocalipse verde, anunciavam a incontornável agonia e extinção da humanidade e de toda civilização num prazo máximo de 30 anos.

Uma contra-cultura baseada em profecias que jamais se cumpriram. O Earth Day 1970 em Ohio

Hoje esses mesmos arautos do catastrofismo pouco se importam de ter errado – e quão catastroficamente! Eles estão nos governos, na ONU, nas ONGs, leem encíclicas verdes e repetem incansavelmente o mesmo realejo.

Sim, o realejo que o leitor está desmentindo pelo simples fato de existir. Vejamos.

No dia 22 de abril de 1970, densos magotes de ativistas “pacifistas” – pró-comunismo soviético, naturalmente –, de hippies intoxicados, de abortistas frenéticas, de fãs da maconha, de Charles Manson e de Anton LaVey, saíram às ruas dos EUA clamando pelo fim da ordem civilizada em nome do “flower power”, o “poder das flores”, da droga e da anarquia.

Eles pronunciavam uma palavra que poucos conheciam direito, mas que hoje está na boca de todos: “environment” ou “meio-ambiente”.

O evento marcou o nascimento do ambientalismo moderno como movimento.

Sob o influxo das passeatas foi logo criado a Environmental Protection Agency – EPA, espécie de matriarca dos ministérios de Meio Ambiente no mundo todo. Também foram aprovadas as leis de “Ar Limpo, Água Limpa” e das “Espécies em perigo de extinção”.

“Foi uma passada de perna, mas funcionou”, comemorou Gaylord Nelson, depois senador por Wisconsin, tido como pai fundador da ideia do “Dia da Terra”.

Desde então foram comemorados 49 “Dias da Terra” a cada 22 de abril, sendo eles, a partir de 2010, promovidos pela Earth Day Network.
Uma nova revolução começou de mãos dadas com o hippismo, a maconha,
o amor livre e o pacifismo pro-soviético. Earth Day 1970 em NYC.
O que levou a se fazer a manifestação fundadora de 1970?

O jornalista Ronald Bailey, premiado pelos seus serviços em matérias científicas, foi procurar o que diziam os pensadores e líderes do movimento ambientalista em 1970.

Publicou o resultado do inquérito no “ano fatídico” de 2000, no artigo “Earth Day, Then and Now”, na revista Reason Magazine.

Em 2015, o Dr. Mark J. Perry, professor de Economia e Finanças da Universidade de Michigan, recuperou o trabalho de Bailey e ficou pasmo com “a enxurrada de predições apocalípticas” inverificáveis e nunca confirmadas, propaladas pelos magotes contestatários verdes em 1970.

Ele preparou uma lista das 18 mais famosas e estrambóticas, pois, segundo Bailey, “os profetas do fim do mundo não só estavam errados, mas espetacularmente errados”. E as publicou na revista do American Enterprise Institute. 

Desde 2015, os profetas de desgraças tiveram tempo para, pelo menos, moderar seus exageros. Porém, não só não o fizeram mas os agravaram, como achando que com mais fortes berros conseguirão que os homens acreditem em seus presságios mal sucedidos.


Todos os blefes e a Teologia da Libertação se osculam sob a férula de Papa Francisco

Eis a lista que elaborou o professor de economia.

(Forçados pelo número desbordante de exageros, tapeações e fraudes, dividimos a matéria deste post em duas partes. Também remitimos à paciência dos nossos leitores as centenas de posts que publicamos neste blog há mais de uma década com as tretas e enganações da propaganda ambientalista)

1. Em 1970, o biólogo de Harvard George Wald achava que “a civilização chegaria a seu fim dentro de 15 ou 30 anos, caso não se aplicassem as ações necessárias diante dos problemas que enfrentava a humanidade”.

2. “Estamos numa crise ambiental que ameaça a sobrevivência da nossa nação e de todo o mundo enquanto lugar habitável pelos humanos” – defendia o biólogo Barry Commoner, da Universidade de Washington, na revista académica Environment.

3. No dia seguinte ao 1º “Dia da Terra”, o jornal “The York Times” alertou em editorial: “O homem deve parar com a poluição e preservar seus recursos (...) para salvar a raça humana de uma deterioração intolerável e sua possível extinção”. (Hoje o bicho papão não é tanto a poluição quanto o CO2, e a referência à “raça humana” é crime verde de “especismo” [segundo o ambientalismo, novo e pior tipo de “racismo” que acredita a espécie humana ser superior às espécies animais ou vegetais]. Trocadas as palavras, o realejo prossegue igual)

4. “De modo inevitável e completo, a população vai crescer mais do que qualquer aumento na produção de alimentos”, profetizava para a revista “Mademoiselle”, em abril de 1970, o endeusado Paul Ehrlich. “A mortalidade de pessoas que morrerão de fome anualmente nos próximos dez anos atingirá pelos menos 100 ou 200 milhões”, acrescentava.

5. “A maioria das pessoas que vai morrer no maior cataclismo da história humana já nasceu”, escreveu Ehrlich em 1969, no ensaio “Eco-Catástrofe!”.

A grande mídia deu cobertura excepcional ao 1º Earth Day com comentários até delirantes

E explicava: “Por volta de [1975], alguns especialistas acham que a falta de alimentos no mundo terá atingido tal nível, que teremos fomes de proporções inacreditáveis. Outros especialistas mais otimistas pensam que a extinção da população por falta de comida não acontecerá antes da década de ‘80”.

6. Mas o cenário mais alarmista foi esboçado por Ehrlich na edição especial da revista “The Progressive” consagrada ao Dia da Terra de 1970.

Ele garantiu aos leitores que entre 1980 e 1989 morreriam por volta de 4 bilhões de pessoas, inclusive 65 milhões de americanos, no que ele chamava de “Great Die-Off” (algo como “a grande morte final”).

7. “Já é tarde demais para evitar a fome de massa”, declarava por sua vez Denis Hayes, organizador chefe do Dia da Terra, no número da primavera de 1970 da revista “The Living Wilderness”.

Anos '60: quando o pânico na moda
era a fome e a superpopulação do Planeta



Continuaremos no post do próximo domingo: “Profecias” catastroficamente erradas do “fake apocalipse” verde! –2

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Bolsonaro sanciona lei que dá direito a posse de arma em área rural




Bolsonaro sanciona lei que dá direito a posse de arma em área rural
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Ao reassumir a Presidência da República, Jair Bolsonaro sancionou, na tarde desta terça-feira (17/9), durante uma solenidade no Palácio da Alvorada, o Projeto de Lei nº 3.715/19, que prevê a posse de arma em toda a extensão de uma propriedade rural. 

A medida, aprovada em 21 de agosto na Câmara, autoriza ao dono de uma fazenda, por exemplo, o direito de andar com uma arma de fogo em qualquer área da propriedade. A posse era permitida apenas na extensão da sede. Outros três PLs também foram assinados.
Na saída do evento, o deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), relator da matéria na Câmara, explicou que houve mudança no entendimento de "propriedade". 
Antes, o proprietário rural que fosse pego fora da própria residência armado, era preso.  Hoje se ele estiver fora da residência, mas na extensão da própria propriedade, não incorre em crime. Hamm ainda comentou sobre a saúde do presidente Bolsonaro. 
“Houve um ato, dentro de um esforço que testemunhamos. Esforço físico do nosso presidente Bolsonaro, porque ele saiu de uma cirurgia e, como hoje era o prazo limite para sancionar essa lei, ele fez questão pessoal de que ele assinasse”, pontuou. 
Ele ainda disse que o ato contou com a presença expressiva de cerca de 30 parlamentares da agropecuária, ministros e senadores.

O deputado argumentou ainda sobre a importância da lei. “Quem produz no meio rural está sem comunicação, sem proteção e inseguro.

Nossa compreensão é de que o rural está isolado, sem sinal telefônico. Eu frisei hoje que não estamos armando o campo, mas criando condições de direito a vida e de legítima defesa que está na Constituição”, conclui, apontando que os criminosos estão sempre preparados. 

“Os que estão sempre preparados são os criminosos. Quem está armado são as quadrilhas e pessoas mal intencionadas que estão migrando para o interior. As autoridades sabem que não podem oferecer segurança no interior do país. Os índices de roubo de animais, máquinas e insumos...As famílias não querem mais viver no meio rural. Estamos dando uma segurança mínima e o direito e a garantia à vida”.