domingo, 31 de maio de 2015

Falsos quilombos acima da Lei ?


Justiça manda prosseguir demarcação de 
terras no Mato Grosso do Sul
Autor da ação pretendia excluir imóveis de sua propriedade da averiguação do INCRA


O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) determinou o prosseguimento para averiguação de área como quilombola no estado de Mato Grosso do Sul.

O pedido foi instaurado pelo INCRA. A decisão foi dada em ação proposta por um proprietário de terras para excluir seus imóveis do processo administrativo instaurado pelo instituto para regularização de áreas remanescentes de quilombos. 

Em primeiro grau o pedido tinha sido julgado parcialmente procedente.

Segundo informações da assessoria do TRF3, o Incra alega que o artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias garante aos remanescentes o direito imprescritível sobre as terras das comunidades dos quilombos e que as terras são inalienáveis e impenhoráveis. 

Para o Instituto, o procedimento administrativo não possui vícios que justifiquem a intervenção do Poder Judiciário e a ratificação dos títulos de propriedade do autor não lhe confere presunção absoluta.

Já o Ministério Público Federal argumenta que as comunidades quilombolas têm direito fundamental sobre as terras que tradicionalmente ocupam e o direito à propriedade do autor, nesse caso, deve ser relativizado

O MPF defende que o procedimento administrativo está de acordo com as determinações legais e constitucionais e que a sentença dada em primeiro grau contraria os precedentes do STF e do próprio TRF3.


No tribunal, o processo recebeu o número 2009.60.02.003435-2/MS.


Os sem terra de propaganda... Parece que é, mas não é




PARECE QUE É, MAS NÃO É

Jacinto Flecha

Muitos que assistiram ao filme “Os Dez Mandamentos” devem ter-se perguntado como o diretor Cecil B. de Mille conseguiu mostrar a enorme fenda abrindo-se nas águas do Mar Vermelho, para os hebreus o atravessarem a pé enxuto. O truque foi uma grande gelatina, na qual um possante ventilador abriu uma fenda. Filmada esta cena, o deslocamento dos hebreus amedrontados foi depois acrescentado em estúdio, por superposição de imagens contidas em outro filme. Artifícios assim perderam espaço para a informática, com seus efeitos especiais estupendos.

Imagens forjadas podem ser inocentes, mas podem também camuflar intenções sem nenhuma inocência. Quando manipuladas pela propaganda, podem produzir no público impressões falsas. Ou seja, parece que é, mas não é; ou então é, mas parece que não é. Muito complicado isso? Não se preocupe, pois vamos passar aos exemplos.

Uma grande foto de primeira página na imprensa mostrou um auditório repleto de pessoas assistindo a uma conferência em Brasília. Quase todos usavam chapéu de palha com aba larga, de dar inveja a qualquer mexicano. A impressão era: um operoso grupo de trabalhadores rurais, acostumado à faina do campo, ouvindo atentamente as informações de entendidos, a fim de aprimorar seus conhecimentos agropecuários. Mas alguns detalhes dão o que pensar: Todos os chapéus eram iguais; todos eram zero quilômetro; naquele recinto fechado, provavelmente com ar condicionado, não havia o menor risco de o sol fritar cabeças que estivessem descobertas; e qualquer agricultor autêntico sabe que a boa educação manda não usar chapéu dentro de casa.

Tudo ali parece que é, mas não é – tão falso quanto remendo em roupa de festa junina. A foto mostrava os personagens por trás, não permitindo apreciar os rostos curtidos dos agricultores. E o leitor acredita que ali houvesse algum agricultor de rosto curtido? Só se foi curtido pelo sol da praia. Mas por que usaram aquela fantasia? Ora essa! É claro que alguns agitadores bem remunerados tinham de parecer agricultores diante do respeitável público – uma ilusão de ótica proposital e propagandística.

Vamos a outro caso. O Incra precisava mostrar serviço, e publicou um livreto ufanista intitulado Balanço da Reforma Agrária e da Agricultura Familiar – O Futuro Nasce da Terra. A foto da capa mostra assentados usando enxadas, e ninguém faz objeção a isso. Mas quem tem alguma vivência de assuntos agrícolas, vê logo que a metade desses sem terra de propaganda empunha a enxada de modo errado, ou seja, não sabe usá-la. Parece que é, mas não é – outra ilusão de ótica encomendada. Para que serve essa pose fotográfica com maus atores? É que a distribuição de terras pelo Incra tem sido um total e rotundo fracasso, resultando nas favelas rurais. Daí uma foto para os marqueteiros transmitirem a impressão de que tudo corre às mil maravilhas.

Recursos como esse já são marca registrada. Uma cena exaustivamente repetida no noticiário mostra bandos do MST empunhando foices e enxadas em manifestações ou invasões. Foice e enxada são instrumentos muito primitivos, mas em pleno uso até hoje. E necessários, pois os pastos precisam ser roçados e o capim precisa ser capinado. Se o agricultor sabe mesmo usá-los, não lhe falta emprego.

Os bandos de sem-terra de manifestação sempre exibem foices e enxadas, parecendo reivindicar com isso um lugarzinho para exercer suas aptidões. Acontece que a prática dos agricultores verdadeiros desenvolveu um modo muito cômodo de transportar a foice ou a enxada de casa para a roça e vice-versa: vai no ombro, em posição mais ou menos horizontal. Alguns até penduram no cabo uma sacola contendo gêneros diversos. Esse conjunto fica nas costas (na cacunda, dizem os lavradores), contrabalançado na frente pela mão que segura a outra ponta do cabo.

Como é que os sem-terra de manifestação seguram foices e enxadas? Em pé, como se fossem lanças, alabardas ou porretes. Atitude claramente agressiva, de quem está pronto para atacar quem lhes atravesse o caminho. Poderiam ser instrumentos de trabalho, mas tornam-se armas ameaçadoras quando usadas por sem-terra de invasão. O respeitável público é induzido a ver a imagem de um lavrador, mas a intenção agressiva é bem clara; e esta os proprietários de terras invadidas conhecem bem.

Bandos de sem-terra de barraca multiplicam-se Brasil afora. Mas o que de fato se multiplica são as barracas pretas, quase sempre desabitadas, que congestionam as estradas e o noticiário. A impressão é de trabalhadores rurais à procura de trabalho, enquanto os proprietários rurais não conseguem contratar trabalhadores de verdade, obrigados assim a adquirir dispendiosas máquinas agrícolas para realizar o serviço. Uma antiga música carnavalesca não deixa por menos: “Enquanto isso, na minha casa, ninguém arranja uma empregada”.

Esses bandos comandados por agitadores fariam boa figura “assentados” em tratores ou colheitadeiras. Mas será que eles são mesmo gente querendo trabalhar? Aí se pode ter muito mais segurança: parece que é, mas não é.



Esta crônica semanal pode ser reproduzida e divulgada livremente

sábado, 30 de maio de 2015

Agricultura salva queda maior do PIB


E a produção da Reforma Agrária???



Presidente da CNA destaca desempenho do agronegócio e quer manutenção de estímulos como financiamento e crédito acessíveis ao produtor
Assessoria de Comunicação CNA
A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, no biênio 2014/2015, alcançou 201 milhões de toneladas 


O setor agrícola, com crescimento de 4,7% no primeiro trimestre de 2015, impediu que o Produto Interno Bruto (PIB) do país apresentasse um desempenho ainda pior do que a queda de 0,2%, conforme divulgou nesta sexta-feira (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Para o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, é em função desse desempenho que o “agronegócio precisa continuar recebendo crédito e financiamento adequados capazes de garantir mais produção e produtividade, além de manter a contribuição decisiva do agronegócio na manutenção do superávit da balança comercial brasileira”. 


A agropecuária foi o único setor que apresentou variação positiva entre os segmentos que compõem a formação do PIB, indicam os números do IBGE. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2015 e o quarto trimestre de 2014, o PIB agropecuário garantiu crescimento de 4,7% e contribuiu com R$ 79,6 bilhões no produto gerado no país no primeiro trimestre deste ano. Equivalente a 5,65% do total gerado, R$ 1,408 trilhão. 

Agronegócio lidera economia - Mesmo com as medidas adotadas pelo Governo Federal, com o objetivo de reequilibrar as contas públicas, análise técnica da CNA avalia que o PIB do setor agropecuário (da porteira para dentro) poderá crescer 1,8%, em 2015. 

Ao mesmo tempo, estimativas do mercado financeiro e do Banco Central mostram que a economia brasileira como um todo terá desempenho negativo, perto de 1%, este ano. 

A CNA lembra ainda que o agronegócio tem sido fundamental para a diminuição do déficit da balança comercial brasileira em 2015. O setor apresentou saldo positivo de US$ 14,6 bilhões na balança comercial do primeiro trimestre de 2015, enquanto a balança total fechou o período com déficit de US$ 5,6 bilhões. 

Houve retração nos outros setores que compõem o PIB, conforme mostra o IBGE. Na comparação entre o quarto trimestre de 2014 e o primeiro trimestre de 2015, o consumo das famílias e os gastos do governo apresentaram retração de 1,5% e 1,3%, respectivamente. Já bom desempenho do setor agropecuário pode ser explicado por diversos fatores. 

Números expressivos - A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, no biênio 2014/2015, alcançou 201 milhões de toneladas, ou seja, 8,1 milhões de toneladas a mais em comparação com as 192,9 milhões de toneladas produzidas entre 2013 e 2014, sendo 4,2% maior, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE). 

As principais commodities produzidas no país, soja e milho, apresentaram expansão da área cultivada, de 4,7% e 0,1%, respectivamente, e de produtividade de 5,5% e 2,19%, respectivamente. A produção de soja expandiu-se expressivos 10,6%. 

A desvalorização do real tem dado fôlego às exportações do agronegócio brasileiro. No primeiro trimestre de 2015, houve aumento das exportações de produtos florestais, em US$ 1,11 bilhão, café, em US$ 1,12 bilhão, e cerais, farinhas e preparações, em US$ 246,50 milhões. 

Outros produtos agropecuários obtiveram ótimo desempenho no período e contribuíram para o desempenho do setor. Foram os casos dos sucos, fumo e seus produtos, apresentaram vendas adicionais no valor de US$ 210,66 milhões no primeiro trimestre do ano. 

Publicado em: 29/05/2015

Dilma sai da clausura e se sente em casa na sede do Partido Comunista do Brasil


Conservadorismo...

Em evento do PCdoB no dia 29/5, em São Paulo, a presidente advertiu que há um conservadorismo muito perigoso na sociedade brasileira. E se posicionou novamente contra a maioridade penal. “Penalize o adulto, mas resolver a questão da violência do menor com internação em prisões, não resolve.”

Ao criticar o conservadorismo no País, a presidente voltou a elogiar o PCdoB, dizendo que eles sabem o que é prioridade. E defendeu sua gestão:

“Posso garantir que a agenda do meu governo é popular, inclusiva, e tenho discutido o ajuste fiscal de forma equilibrada, com justiça. Tenho certeza que posso continuar contando com o PCdoB, quero a militância ao meu lado.”

No final do discurso, disse que não se sente sozinha no Palácio do Planalto. “Sozinha me sino dentro de uma cela”, emendou, em resposta a algumas críticas de que vive ‘encastelada’ na sede do executivo federal.

A vinda de Dilma para o evento do PCdoB não estava na agenda prévia do Palácio do Planalto, foi decidida na tarde de hoje, 29. No início do discurso, ela disse que ficou muito honrada e comovida pelo convite.

“Neste convite tem toda confiança recíproca que eu tenho em vocês e queria muito que vocês tenham em mim.” Dilma falou que o Brasil tem uma trajetória política na qual, o PCdoB, com 90 anos, passou por muitas lutas.

“Muitos partidos ficaram para trás e o PCdoB, sem abrir mão de seus ideais e bandeiras, da cor vermelha, de seus compromissos e socialismo, tornou-se um País democrático. E se transformou sem abandonar suas crenças ou suas convicções.” E lembrou de João Amazonas e falou de Renato Rabelo.

Dilma chamou Rabelo de irmão de luta. “Podemos ter, em vários momentos, alguns erros. Sempre respondo que devemos ter orgulho de muitos erros e deste orgulho eu compartilho com Rabelo, quando lutei no Brasil, num período muito difícil de lutar.”

E disse que um dos motivos que motivaram sua vinda à conferência da legenda foi a homenagem a Rabelo, que está deixando a presidência do PCdoB.

Era tudo o que a esquerda queria! Papa receberá Maduro...


Papa deve receber Maduro no Vaticano em junho


No mesmo dia, o Papa se encontrará com Cristina Kirchner


O papa Francisco deve receber o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para uma audiência no Vaticano no próximo dia 7 de junho.


    A informação é do porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, que, no entanto, disse que o encontro ainda não é uma certeza. No mesmo dia, como já havia sido anunciado, o Pontífice terá uma reunião com a mandatária argentina, Cristina Kirchner, em plena campanha eleitoral no país.



    Além disso, em 5 de junho, Jorge Bergoglio receberá a presidente do Chile, Michelle Bachelet






Bendito CO2 !



“Comemoremos o aumento do CO2”, diz Patrick Moore, cofundador de Greenpeace

Luis Dufaur


O Dr. Patrick Moore é cofundador, diretor e chefe dos cientistas da Greenspirit Strategies. É todavia mais famoso enquanto líder internacional ambientalista por mais de 40 anos.
Nesse período, também foi cofundador de uma das maiores ONGs, a qual fez do ambientalismo uma bandeira militante anti-progresso: Greenpeace.
Porém, ao perceber que os objetivos iniciais dessa ONG haviam sido substituídos por uma infiltração neocomunista, Patrick Moore a abandonou.
Moore declara-se “cético” quanto à afirmação de que os humanos constituem “a principal causa da mudança climática e de que o futuro próximo será catastrófico. Não há provas científicas para essas hipóteses, porém nos dizem que ‘o debate já está encerrado’ e que ‘a ciência foi definitivamente estabelecida’”.
Para ele, essas são afirmações de ‘crentes’, cujo único fundamento é um programa de computador criado por eles.

Para esses crentes – conforme escreveu Moore para o Heartland Institute –, o Fim do Mundo viria pelo CO2 liberado na atmosfera pelos combustíveis fósseis e que aquecerá a Terra até níveis inacreditáveis.

Moore relembra dados históricos científicos já estabelecidos:
Há períodos cíclicos de séculos em que a terra esfria e depois aquece. No Período Quente Medieval os vikings colonizaram a Groenlândia, que era mais quente que hoje. Depois veio uma Pequena Idade Glacial, que durou por volta de 300 anos.
Supor que essas oscilações climáticas se deveram ao CO2 é anti-histórico e raspa no delírio ideológico.
Mas o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) anuncia que estamos perdidos se não reduzimos a zero as emissões de CO2.
Moore diz que na prática isso implicaria em reduzir a população também a zero. Ou, na melhor das hipóteses, voltar a um estilo de vida que se supõe tenha existido 10.000 anos antes de os homens começarem a desmatar para iniciar a agricultura.
O IPCC só pensa nos efeitos atribuídos aos homens civilizados, esquecendo-se de que o clima existe há bilhões de anos. E há bilhões de anos que está mudando, inclusive quando os humanos sequer existiam.
Segundo Moore, o fato é que a climatologia não entende as causas profundas das mudanças climáticas, apenas mede suas oscilações após acontecerem.
As predições do clima têm certo grau de incerteza a muito curto prazo (leia-se amanhã ou depois de amanhã), e nenhuma certeza em prazos maiores (leia-se uma semana, um mês, e, a fortiori, um ano ou um século).
Mas o IPCC prega com certeza mística o Apocalipse para dentro de um século.
Nada disso tem a ver com a ciência. Trata-se de um grupo de pressão política que invoca o temor e o senso de culpa para obter vantagens extra-científicas.
CO2 virou um “tóxico”, um “poluente”, quando na verdade é um gás incolor, inodoro, insípido, mas importante para alimentar a vida na Terra. Se ele diminuísse até atingir 150 partes por milhão na atmosfera, todas as plantas morreriam. A seguir desapareceriam os animais e os homens.
Houve no passado épocas em que o CO2 atingiu por volta de 3.000 partes por milhão, ou caiu até por volta de 280 partes por milhão antes da Revolução Industrial.
Se o homem foi a causa do crescimento da proporção de CO2 nos últimos séculos, então estamos de parabéns, pois chegamos a 400 partes por milhão que, embora não seja muito, é positivo.
Todas as nossas fontes de alimento, as florestas e os ecossistemas naturais ainda padecem da reduzida proporção de CO2. O nível ótimo, segundo Moore, seria de 1.500 partes por milhão, quer dizer, por volta de quatro vezes mais do que é hoje.
Não existe a menor prova de que o ligeiro aumento de temperatura global da Terra nos últimos 300 anos tenha alguma relação com o CO2.
Nos últimos 18 anos não houve aquecimento global significativo, embora os homens tenham emitido 25% a mais de CO2.
Porém, os adeptos do IPCC espalham a ideia de que o mundo está morrendo por causa das emissões de CO2.
E o Dr. Moore conclui: “Eu digo que a Terra estaria completamente morta sem CO2, e que esse gás em maior quantidade seria muito positivo para alimentar o mundo. Comemoremos o aumento do CO2”.


sexta-feira, 29 de maio de 2015

Empresários "conspiram contra o povo"...


Venezuela: da miséria ao expurgo anticapitalista


Enquanto no Brasil batem-se em panelas para protestar contra os desmandos do governo, na Venezuela se pergunta se ainda haverá esses utensílios nas lojas e comida dentro deles.
A ofensiva bolivariana visa as empresas privadas e cria sovietes “para ganhar a batalha econômica pelo povo”.
O presidente Maduro mandou prender os diretores dos supermercados Día a Día e da redeFarmatodo. O indiciamento foi feito com base em slogans leninistas: os empresários “conspiravam contra o povo” e “criavam filas como tática guerrilheira”.
A população está saturada de violência, inflação e ausência de produtos básicos. O detergente substitui o shampoo para o cabelo.
No exterior, estudantes venezuelanos que foram obter o título de Master em grandes instituições, dormem atualmente em estações de metrô ou até se prostituem, sem abrigo, moradia ou alimentação, pois o governo lhes cortou as remessas de dinheiro. 
O terror expõe a verdadeira face do “socialismo do século XXI”, que se exibe sem máscara ante suas vítimas.

Fonte: Revista Catolicismo, Nº 772, Abril/2015

Brasil do PT: PIB de 2015 será o pior em 25 anos



Consumo familiar cai por primeira vez em 12 anos e PIB recua 0,2%
·    
·          


O aperto econômico se refletiu na divulgação do PIB nesta sexta. A economia teve queda de 0,2% nos três primeiros meses deste ano, comparado ao trimestre anterior. Quando a comparação é feita com o primeiro trimestre do ano passado, a queda fica ainda mais pronunciada: 1,6%.

O mix de inflação, aumento de desemprego, crédito mais apertado e queda na renda do trabalhador cobrou a fatura do orçamento familiar, que começa a ser adequado à nova realidade, confirmando o quadro recessivo pelo qual passa o Brasil.
Em abril, por exemplo, o salário médio caiu 2,9% nas seis maiores capitais do país. Enquanto isso, o acesso ao crédito ficou mais difícil.  
Quase todos os indicadores que compõem o PIB aparecem com o sinal de menos (-) na frente.
Os investimentos feitos por empresas, ou taxa de investimento, por sua vez, caíram 7,8% no período, a sétima queda consecutiva. Em relação ao PIB, a taxa ficou em 19,7%, uma das baixas do continente.
A indústria também recuou em relação aos três últimos meses de 2014, 0,3%, refletindo o desempenho pífio e as vendas em queda de setores importantes, como construção civil, que vem promovendo grandes demissões e a indústria automobilística, que tem reduzido o ritmo de produção.
Serviços, por outro lado, que responde por 60% do PIB, teve queda de 0,7% em comparação com o trimestre anterior.
Apenas a agropecuária, entre os três setores, cresceu. O avanço foi de 4,7%, segundo o IBGE, porém o setor responde a uma parcela pequena do PIB.
As perspectivas para a economia se mantêm pessimistas, como o próprio Governo já admitiu ao prever um PIB negativo de 1,2% para 2015. Se confirmado, será o pior resultado registrado nos últimos 25 anos. 

Com a projeção de até meio milhão de demissões para este ano, segundo consultorias, e uma inflação acima de 8%, a renda do brasileiro deve ficar ainda mais achatada.

Cartão de crédito: juros a 347% ao ano!



Juros para quem não quitou cartão de crédito atingem 347% ao ano

É a maior taxa já registrada pela pesquisa do Banco Central

Para especialistas, 2015 é um ano de recessão contra a inflação

Sandra Passarinho Rio de Janeiro, RJ 

Se você está devendo no cartão de crédito ou no cheque especial, é melhor pagar logo a dívida. Em abril, os juros para quem não quitou a fatura do cartão de crédito atingiram 347% ao ano. Essa é a maior taxa já registrada pela pesquisa do Banco Central, que começou em 2011.

Vamos fazer conta: se hoje você deve R$ 500 no cartão, em um ano a dívida vai superar R$ 2,2 mil. Já a taxa do cheque especial está em 226% ao ano, a maior em 20 anos. Nesse caso, a dívida de R$ 500 cresceria para R$ 1,63 mil em um ano.

Juros altos para segurar os preços e diminuir a demanda. Para especialistas, 2015 é um ano de recessão contra a inflação. O aspecto negativo do atual cenário econômico é o crédito mais caro. Um forte desafio imposto ao consumidor.

Mas tem um lado positivo: os juros elevados reduzem o consumo e consequentemente, as empresas começam a pensar duas vezes na hora subir os preços. Por enquanto, o segredo é evitar dívidas caras para não se enrolar com o orçamento doméstico.


"A nossa política de juros altos não precisa durar muito tempo, é questão só de ter paciência. Se as pessoas acreditarem, formar expectativas de que a coisa vai funcionar, a economia depende muito da expectativa. Se acreditar que vai funcionar e que o governo vai continuar essa politica, você imediatamente vai ter empresa reduzindo preço, você vai ter o efeito anti-inflacionário muito rápido", aponta Antonio Carlos Gonçalves, economista da FGV/EPGE.

Economia do Brasil está mal e vai ficar pior...




Deu na ‘Bloomberg'
4
Daniel Buarque

















"Se você acha que o primeiro trimestre foi ruim, espere pelo segundo''. Uma reportagem da rede norte-americana de economia 'Bloomberg' diz que a economia do Brasil está em uma situação muito ruim, e que vai piorar ainda mais ainda neste ano.

Logo no início da reportagem publicada na internet, a 'Bloomberg' traz um gráfico que mostra a queda na expectativa de crescimento econômico do país ao longo do ano, com uma percepção internacional cada vez pior.
A 'Bloomberg' é uma das principais referências de informações sobre economia para investidores internacionais. Apesar de se basear em perspectivas reais para o país, ao mostrar problemas na economia brasileira, ela pode reforçar ainda mais o clima de pessimismo relacionado à imagem do Brasil no mundo.
O texto fala sobre os cortes que o governo vem fazendo para tentar reduzir gastos, mas alega que o aperto na economia afeta a indústria e os investimentos no país, transbordando até mesmo sobre consumo e serviços, especialmente por conta do aumento do desemprego.
Segundo a 'Bloomberg', há risco até mesmo de a economia entrar num declínio ainda maior de que o cenário já pessimista esperado por analistas. “O consumo tem sido a locomotiva do crescimento do Brasil por mais de uma década, e o melhor cenário para este ano é que ele fique estagnado’’, diz”.

Uma outra reportagem da mesma rede de economia sobre o Brasil aponta para os problemas políticos e escândalos que geraram parte do pessimismo econômico com o país. Segundo o texto, o modelo brasileiro para o desenvolvimento baseado na exploração de petróleo está quebrado, e precisa ser reformado.

Fonte: UOL notícias

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Sepultamento do MST e afins



O SR. MISAEL VARELLA (DEM-MG. Pronuncia o seguinte discurso [18/5/15 Câmara dos Deputados] 

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais de 200 milhões de toneladas de grãos – entendidos como tais cereais, leguminosas e oleaginosas – estão previstos para a próxima safra, quando a agricultura brasileira deverá ultrapassar um marco histórico. 

Com efeito, há pelo menos quatro décadas que o Brasil deixou de ser conhecido pelas suas monoculturas de café e cana-de-açúcar para se tornar referência mundial nesse campo complexo do agronegócio.


Celso Ming em seu artigo Agro-recorde [in OESP] mostra que em apenas dez anos, a produção de grãos aumentou 62% e a de cana-de-açúcar, 66%, com um crescimento de apenas 19,2% da área plantada, o que mostra o enorme incremento de produtividade. 

Isso aconteceu não somente por meio de incorporação de tecnologias modernas de seleção de sementes, preparo de solo, plantio, armazenamento e processamento, mas reflete avanço da mentalidade empresarial do setor, que abrange não apenas empresas, mas também a agricultura familiar.

Aqui, o agronegócio não é regado a subsídios como acontece na maioria dos países ricos. Se hoje conta com boa oferta de crédito é também porque é merecedor, pois vem obtendo sucesso num ambiente hostil em que outros setores, especialmente a indústria, vêm se dando mal.
Avança a despeito da política econômica muitas vezes predatória. Nos últimos dez anos, por exemplo, o governo sangrou o setor sucroalcooleiro com sua política de represamento dos preços dos combustíveis. Nada menos que 60 usinas foram obrigada a fechar suas portas desde 2009, cerca de outras 70 se acham em recuperação judicial e sabe-se lá quantas mal conseguem sobreviver.

Centros de decisão importantes do governo trabalharam contra o uso de sementes geneticamente modificadas (transgênicas) e atrasaram o desenvolvimento da Embrapa nessa área.

Sr. Presidente, o agronegócio se tornou um setor vencedor a despeito da infraestrutura sucateada ou inexistente no país, que atravanca os corredores de exportação no auge da safra. 

Ademais, enfrenta o alto custo Brasil, mas apesar disso segue batendo recordes mesmo convivendo com o forte período de estiagem que vem assolando o nosso país-continente.

Mas não dá para ignorar, igualmente, que o sucesso do nosso agronegócio vem esvaziando e sepultando os escusos movimentos que diziam lutar por uma Reforma Agrária. Graças a Deus.


E as fichas continuam caindo em relação ao governo petista


Montadoras suspendem a produção em junho

O mês de junho vai começar com quatro montadoras paradas e pelo menos 34,7 mil trabalhadores em casa, em férias coletivas ou licença. 

Sem perspectivas de melhora nas vendas e ainda com estoques elevados, fabricantes de veículos suspenderão a produção ou vão operar parcialmente a partir da próxima semana.

A General Motors interrompe toda a produção de automóveis na fábrica de São Caetano do Sul (SP) praticamente o mês todo - de 1.º a 28 de junho. 

Os cerca de 5,5 mil trabalhadores da produção terão férias coletivas no período. 

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos local, Aparecido Inácio da Silva, “cerca de 8 mil carros deixarão de ser produzidos”.

General Motors dará férias coletivas em junho a cerca de 5,5 mil trabalhadores na fábrica de São Caetano do Sul

O sindicalista calcula que a unidade tenha 80 mil carros em estoque.

Na filial de São José dos Campos (SP), também estão previstas férias coletivas em junho para 1,7 mil trabalhadores do setor de veículos, mas a data ainda não foi divulgada. A GM não comentou o assunto.

Silva informa ainda que a GM insiste na demissão de 819 metalúrgicos que devem voltar de lay-off (suspensão temporária dos contratos) no dia 9. Na unidade, há ainda outros 900 operários em lay-off até outubro.

Na Mercedes-Benz de São Bernardo do Campo (SP) os 7 mil funcionários da produção ficarão em casa por 15 dias, a partir de segunda-feira, período em que as linhas de caminhões e ônibus serão interrompidas. 

A empresa também conclui nesta quinta-feira a demissão de 500 funcionários que estão em lay-off.

Também em São Bernardo, os 3,4 mil operários da Scania ficarão em casa na primeira semana do mês. Já os 2,8 mil trabalhadores da Ford em Camaçari (BA) retornam de dez dias de férias coletivas no dia 4.

A Fiat vai parar toda a produção em Betim (MG) de 8 a 12 de junho, e dispensará 16 mil metalúrgicos. No dia 1.º, 2 mil deles retornam de férias de 20 dias.
(...) 

Na Volvo, em Curitiba (PR), a produção segue parada em razão de greve iniciada no dia 8.


CLEIDE SILVA, IGOR GADELHA - O ESTADO DE S. PAULO

Custou para cair ficha dos brasileiros em relação ao PT



Um Real para Dilma

Há muito tempo o brasileiro não andava tão sem perspectiva. Não é força de expressão. Pesquisa inédita do Ibope mostra que faz 22 anos que o otimismo não ficava tão por baixo quanto hoje: 48% se dizem pessimistas ou muito pessimistas em relação ao futuro do País, enquanto só 21% se declaram otimistas ou muito otimistas. O resto não está lá nem cá, ou não sabe responder.

O baixo astral não escolhe gênero, cor nem religião. Como uma epidemia, contaminou todos os segmentos sociais e alcançou a parcela majoritária entre homens e mulheres, entre brancos e negros, entre ricos, pobres e remediados, entre jovens e velhos. Só muda de intensidade. Os muito pessimistas chegam a 16% no Sudeste e 17% nas periferias das metrópoles (são 12% na média).

A atual falta de perspectiva é histórica. A última vez que o brasileiro ficou tão pessimista foi antes do Plano Real, na ressaca do governo Fernando Collor, quando a economia ia de mal a pior e não havia sinal de que ela voltaria a melhorar: 22% de otimistas contra 48% de pessimistas, em setembro de 1993. No governo FHC, o pessimismo bateu em 42% em junho de 2000. No governo Lula, não chegou nem perto disso.

A perda do otimismo é um fenômeno recente. No ano da primeira eleição de Dilma, em março de 2010, 73% se diziam otimistas com o futuro. Quatro anos depois, no ano da reeleição da presidente, a fatia dos que olhavam para frente com esperança já tinha diminuído, mas ainda era grande: 49%. Desde então, os otimistas foram reduzidos a menos da metade. Por quê?

Outra pesquisa do Ibope, que mede a confiança do consumidor, dá algumas respostas. No último ano e meio as expectativas se deterioram muito e rapidamente. A desconfiança em relação à economia cresce a cada mês, engrossando o contingente dos que acham que a inflação e o desemprego vão aumentar mais - e, por tabela, que sua situação financeira pessoal vai piorar.

A falta de perspectiva coloca uma lente de aumento sobre problemas reais, fazendo-os parecer ainda maiores do que são. Embora a inflação oficial esteja em cerca de 8% ao ano, para 37% da população ela parece maior do que isso, segundo o Ibope. A percepção é pior para os mais pobres - entre eles, 27% acham que o aumento continuado de preços supera os 12% a cada ano.

O mesmo fenômeno se repete com o desemprego: a percepção é maior do que o número oficial. Embora a taxa nacional de desocupação, segundo o IBGE, esteja em 7,9%, quase metade dos brasileiros (47%) acha que ela é maior do que 9%. E um em cada quatro acredita que o desemprego seja maior do que 12%.

O pessimismo que torna a população ainda mais sensível aos problemas também muda sua percepção sobre a história. Segundo o Ibope, a maior parte dos brasileiros (43%) acha que a inflação atual é maior do que era no governo FHC, contra apenas 23% que pensam o contrário.
Embora tenha sido bem mais baixo durante o primeiro mandato do tucano, o IPCA chegou a 12,5% ao fim de 2002, último de FHC na Presidência. Hoje a taxa é de 8,2%.

Segundo a pesquisa, parte dessa conta é da imprensa: 41% acham que ela mostra uma situação econômica mais negativa do que os entrevistados percebem no seu dia a dia. Mas não adianta o governo culpar o mensageiro. Para injetar otimismo, só criando uma perspectiva real de melhora da economia.

Contra a crise de pessimismo de 1993, Itamar e FHC lançaram o Plano Real. Dilma e Joaquim Levy estão tentando com o ajuste fiscal. Goste-se ou não, é sua chance de ganharem a batalha das expectativas.


(OESP)