sexta-feira, 29 de maio de 2015

Brasil do PT: PIB de 2015 será o pior em 25 anos



Consumo familiar cai por primeira vez em 12 anos e PIB recua 0,2%
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O aperto econômico se refletiu na divulgação do PIB nesta sexta. A economia teve queda de 0,2% nos três primeiros meses deste ano, comparado ao trimestre anterior. Quando a comparação é feita com o primeiro trimestre do ano passado, a queda fica ainda mais pronunciada: 1,6%.

O mix de inflação, aumento de desemprego, crédito mais apertado e queda na renda do trabalhador cobrou a fatura do orçamento familiar, que começa a ser adequado à nova realidade, confirmando o quadro recessivo pelo qual passa o Brasil.
Em abril, por exemplo, o salário médio caiu 2,9% nas seis maiores capitais do país. Enquanto isso, o acesso ao crédito ficou mais difícil.  
Quase todos os indicadores que compõem o PIB aparecem com o sinal de menos (-) na frente.
Os investimentos feitos por empresas, ou taxa de investimento, por sua vez, caíram 7,8% no período, a sétima queda consecutiva. Em relação ao PIB, a taxa ficou em 19,7%, uma das baixas do continente.
A indústria também recuou em relação aos três últimos meses de 2014, 0,3%, refletindo o desempenho pífio e as vendas em queda de setores importantes, como construção civil, que vem promovendo grandes demissões e a indústria automobilística, que tem reduzido o ritmo de produção.
Serviços, por outro lado, que responde por 60% do PIB, teve queda de 0,7% em comparação com o trimestre anterior.
Apenas a agropecuária, entre os três setores, cresceu. O avanço foi de 4,7%, segundo o IBGE, porém o setor responde a uma parcela pequena do PIB.
As perspectivas para a economia se mantêm pessimistas, como o próprio Governo já admitiu ao prever um PIB negativo de 1,2% para 2015. Se confirmado, será o pior resultado registrado nos últimos 25 anos. 

Com a projeção de até meio milhão de demissões para este ano, segundo consultorias, e uma inflação acima de 8%, a renda do brasileiro deve ficar ainda mais achatada.

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