segunda-feira, 31 de maio de 2010

Política social e seu custo

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Presente de grego
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Um tema que o nosso presidente não gosta de falar é sobre o custo das suas políticas sociais. Dados oficiais do CODIV (Coordenação Geral do de controle da dívida pública) mostram a evolução da dívida do Brasil.
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Em janeiro de 1995, fim do governo Collor/Itamar, ela estava em R$ 31 bilhões e 668 milhões. Quando FHC passou o governo para Lula, dezembro de 2002, já alcançava R$ 557 bilhões e 205 milhões, e hoje, ela atinge R$ 1,58 trilhões (OESP 21/05/2010).
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Para o economista Felipe Salto, da Consultoria Tendências (OESP 18/5/2010), a projeção é de se encerrar o ano de 2010 em R$ 2 trilhões e 200 bilhões... Será a herança (bendita ou maldita) que Lula deixará para o novo presidente e para as gerações futuras...
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Como estamos em ano de eleições, o marketing do governo talvez encontre um eufemismo para passar essa dívida ao sucessor. Pode ser até embrulhada em um sugestivo papel de presente (mas de grego)...

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Arcebispo de Juiz de Fora esclarece

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Antes isso, Sr. Arcebispo!
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No dia 26 de maio p.p., este Blog publicou post intitulado
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"Usque quo, Domine?" - Até quando, Senhor, bispos católicos poderão invectivar as suas leis?

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A propósito, recebemos nesta data correspondência esclarecedora do Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, e, com muito alívio e alegria, apressamo-nos em publicá-la para o devido conhecimento de nossos leitores:
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From: Dom Gil
mailto:d.gam@uol.com.br
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To Sent: Sunday, May 30, 2010 6:19 PM
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Subject: Re: Um absurdo patrocinado pela Igreja
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Prezados,
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Informo que tal evento foi marcado sem nenhum conhecimento nem do Arcebispo, nem da Coordenação da Pastoral Arquidiocesana e tão logo tomei conhecimento, determinei o seu imediato cancelamento.
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Na verdade as pessoas que o convocaram usaram de má fé, aproveitando meu estado de saúde precário, estando eu em convalecença de um cirurgia de risco à qual fui submetido, parcialmente afastado de muitas atividades da Arquidiocese.
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Não consultaram, não pediram licença, não nos comunicaram que haviam tomado tal decisão. É de se lamentar!
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Juntamente com um grande número de Bispos brasileiros não concordo com os métodos e nem com a introdução do tema de caráter muito polêmico e de cunho ideológico e partidarista, se não for eleitoreiro.
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Peço que no mesmo espaço que vocês divulgaram a infausta nóticia abusadora do nome da Arquidoces e Juiz de Fora, divulguem também esta minha mensagem.
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Dom Gil Antônio Moreira Arcebispo Metropolitano Juiz de Fora, 28 de maio de 2010.
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Brasil sem Reforma Agrária

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Cuba agro-reformada
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Helio Brambilla

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Enquanto crescemos numa velocidade vertiginosa, a produção de Cuba – o país modelo de nossos agro-reformistas – naufraga por onde quer que se olhe.
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Sua atual safra açucareira é a pior dos últimos 105 anos, segundo o jornal oficial “Granma”. A superfície de cultivo caiu de 2 milhões para 750 mil hectares, e mais de 100 mil postos de trabalho foram eliminados.
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No ano anterior à sua queda – 1958 – a safra atingiu 5,6 milhões de toneladas, ocasião que a Pérola das Antilhas se tornara o maior exportador de açúcar do mundo!
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Após 50 anos de ditadura comunista aplicando a decantada “Reforma Agrária” sua produção caiu para 1,2 milhões de toneladas.
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Bem comparando, tão-só o nosso grupo COSAN – na safra de 2009 – produziu mais do dobro da produção cubana, ou seja, 3.276,245 toneladas, sem contar os 2 bilhões de litros de álcool.
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De onde vem o dinheiro de nossas reservas?
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Num balanço geral, vale lembrar ainda que “a agricultura e pecuária foram responsáveis por 42% das exportações brasileiras em 2009”.
O balanço final da década também cumprirá as estimativas prognosticadas pelos analistas e atingirão os 400 bilhões de superávit.
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O presidente Lula, useiro e vezeiro da propaganda de que ele pagou a dívida do Brasil com o FMI, e que o Brasil tem mais de U$ 200 bilhões de reservas, se “esquece” de dizer de onde veio o dinheiro: em boa parte das sobras das exportações do agronegócio.
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Nós cidadãos temos o direito de perguntar a ele: - onde estão os mais de U$ 150 bilhões restantes?
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Em outro post, pretendo rscrever sobre o custo das políticas sociais do atual governo.
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domingo, 30 de maio de 2010

Agropecuária: lição eloqüente

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Governo/Petrobrás quer mais...
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Helio Brambilla
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Governo/Petrobrás - que sempre olha de soslaio para os produtores rurais - quer agora que as usinas arquem com as despesas de estocagem do álcool para a entressafra, o que não é obrigação delas, e sim da própria Petrobrás, dona do monopólio dos combustíveis.
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Se grande foi o volume da cana não colhida em 2008 – 30 milhões de toneladas – na safra de 2009/2010, em razão do excesso de chuvas, chegou a 60 milhões de toneladas.
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Tal perda equivale a toda safra do Nordeste, apesar de algumas usinas não terem parado de moer, ainda que a custo muito alto para uma produtividade baixa, em decorrência de excesso de água no caldo.
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Faltando álcool para o consumo sempre crescente, os preços subiram, a Petrobrás teve de diminuir o álcool que se mistura à gasolina, e, com isto, a mega-estatal – depois de 10 anos – viu-se obrigada a importar dois milhões de barris de gasolina a um custo de U$ 140 milhões.
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A lição deixada ficou muito clara. Governo/Petrobrás deve aprender que o setor alcooleiro é fundamental para o equilíbrio das contas da estatal e da balança comercial.
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Aliás, desde 2005 fora anunciada a auto-suficiência do petróleo que até serviu de mote da campanha da reeleição do presidente Lula. Na verdade, tal meta só foi alcançada no ano passado.
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Vale lembrar que o Brasil conseguiu substituir mais de 50% de gasolina pelo álcool e que a produção atual é de 500 mil barris/dia de álcool (equivalentes), prontos para o tanque, enquanto a Petrobrás produz dois milhões de barris de petróleo bruto por dia, mas precisa passar por todo o processo de refinamento.
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Na medida em que o Brasil caminhava no que ainda resta da civilização cristã – como a propriedade privada e a livre iniciativa – e sob as bênçãos do Cruzeiro do Sul, foi progredindo num clima de liberdade civil, religiosa e econômica, outro país caíra sob o tacão do regime comunista, em 1959: a infeliz Cuba!
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Disso trataremos amanhã.
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sábado, 29 de maio de 2010

Batendo na cangalha

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'Brasília' vai entender?
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Helio Brambilla
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Em minha colaboração de ontem, tratei do boom do álcool. Volto hoje ao assunto iniciando por uma pequena digressão.
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Meu pai, desbravador do Norte do Paraná, tinha um burro de tração, voluntarioso e forte que atendia às necessidades domésticas, antes do primeiro jeep e do primeiro trator da família.
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Quando o burro ficava meio ‘manhoso’, meu pai dizia: “Bate na cangalha que o burro entende...”. Com efeito, bastava um estalar do chicote que o burro pegava o trote.
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Creio que os produtores de álcool não estão fazendo outra coisa que bater na “cangalha”... Resta saber se 'Brasília' vai entender!
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Com a queda das safras dos concorrentes como a Índia, o preço internacional do açúcar subiu muito, e como nossas usinas são bivalentes costumam direcionar a produção ora para a produção de álcool ora de açúcar.
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Como o preço do açúcar estava muito favorável, o Brasil produziu quase 5 milhões de toneladas a mais, em detrimento da produção do álcool. Bastou isso para que o presidente Lula saísse – no início do ano – deblaterando contra os produtores de açúcar como um Dom Quixote do alto do seu cavalo a espadachinar contra “moinhos de vento”! (F.S.P. 23/01/10/ B3).
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Assim ele cobrou “seriedade” dos produtores: “Quando o álcool está em um bom preço”, é “empresário na área de energia”, mas, “quando é o açúcar que está, você volta a ser empresário do setor de agricultura”.
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Haveria propósito na crítica se o governo e a sua Petrobrás tivessem feito a sua parte. Bautista Vidal – considerado um dos pais do Proálcool – com a sua peculiar verve baiana, chama sempre a atenção em suas palestras: “É pena que a cabeça dos dirigentes da Petrobrás não seja flex”.
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Agarrados como ostras no casco do navio, eles não querem dar espaço ao álcool que - querendo ou não - vai ocupando seu espaço no mercado! Quer me parecer que o procedimento dos produtores tenha sido um recado à política do governo, pois no ano anterior as usinas foram obrigadas a “entregar” álcool a R$ 0,50 o litro, uma vez que não possuíam caixa para cobrir suas despesas.
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A situação foi tão deplorável que deixaram de ser colhidas cerca 30 milhões de toneladas de cana. (Cfr. artigo “Safra do ano passado”, publicado nesta revista, edição de julho de 2009, pág. 14,15 e 16). Caso faltem meios para a colheita, se convocado, o Exército Nacional que sempre tem respondido ao chamado da nação, não se recusaria a colocar seus Batalhões de Engenharia e Construção para dar uma “mãozinha”.
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Concorreria assim para salvar a safra da cana e com ela produzirmos mais 3 bilhões de litros de etanol, que garantiriam o estoque de passagem para a entressafra. Os custos seriam devidamente compensados.
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Até breve.
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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Boom do álcool


Vocação agrícola do Brasil

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Helio Brambilla

Nesses últimos meses, ouvi um pouco por todo o Brasil a expressão: “São Pedro ajudou bastante”, o que na boca dos ruralistas significa que as chuvas foram abundantes, o que sempre concorre para o bom desempenho das atividades agropecuárias.
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Com efeito, esta será a maior safra de grãos da história e a próxima deverá superá-la. Com tal desempenho, o Brasil passou a ocupar o segundo lugar no ranking de exportação mundial de alimentos.
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Pouco a pouco a carne vai retomando os espaços perdidos com a crise mundial. Todavia, alguém poderia objetar com razão que o álcool consumido pelos automóveis está muito caro. Razão que nos leva a nos leva a fazer uma análise mais profunda sobre o açúcar e o álcool.
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O jornal “Correio do Povo”, de Porto Alegre, em sua edição de 11/02/2010, à pag. 19, na Coluna “Há um século”, noticiou sob o título de A safra de assucar:
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– “É este o cálculo feito com as melhores informações da produção nacional do assucar, durante o anno de 1909: Pernambuco = 1.700.000 saccas; Alagôas = 700.00; Sergipe = 500.000 (...), totalizando 3.750.000 sacas".
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O total de sacas acima representa cerca de 225.000 toneladas de açúcar. Cabe ressaltar que os Estados do centro-sul não apareciam como produtores.
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Já em 1959, ou seja, cinqüenta anos depois, saltamos para 3,35 milhões de toneladas. E em 2009, fechamos a safra com 34 milhões de toneladas, ou seja, 25% da produção mundial.
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O Brasil que resistiu e vem resistindo às investidas agro-reformistas, ainda há poucos anos produzia álcool quase que tão-só para o uso medicinal e doméstico, além da nossa cachaça, altamente tributada.
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Com efeito, tal a garra de nossos empreendedores rurais, a presente safra girou em 27 bilhões de litros, e a estimativa para a safra ora em curso será de 30 bilhões litros.
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Por que isto aconteceu? Trataremos disso no próximo post.
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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Agropecuária bate recordes de produção...

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... apesar de todos os riscos
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O Deputado Lael Varella, (DEM-MG) pronunciou discurso na Câmara dos Deputados elogiando o desempenho de nossa agropecuária que continua surpreendendo e o País conhecerá nova safra recorde em 2010.
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O parlamentar mineiro citou fontes do IBGE que apontam para a produção total de 146,5 milhões de toneladas, com um incremento de 9,4% em relação ao ano de 2009 que ficou em 133,9 milhões de toneladas.
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Depois de apontar os números, o líder ruralista citou a Campanha Paz no Campo que vem divulgando o livro Agropecuária: atividade de alto risco, a fim de alertar a opinião pública sobre as ameaças que pairam sobre os nossos indômitos produtores rurais.
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Para nossa satisfação, hoje, esse brado vem ganhando eco e repercussão junto a setores representativos do pensamento nacional.
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Revolução Quilombola


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Peluso: pelo sim ou pelo não!
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Nelson Barretto

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O desfecho de mais um golpe contra a propriedade privada da terra – hoje tão combalida – se encontra nas mãos do ministro Cezar Peluso, do STF. Com efeito, caberá a ele decidir sobre a ação de inconstitucionalidade do decreto que criou os chamados territórios quilombolas.
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Os defensores da não revogação – os ditos movimentos sociais como MST, CPT e outros – já se movimentam no sentido de pressionar o Ministro para votar “NÃO”, pois caso ele vote pela inconstitucionalidade do decreto, a situação volta à estaca zero, o que nos parece mais sensato.
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O Movimento Paz no Campo de São Mateus (ES), que congrega proprietários grandes e pequenos, inclusive muitos negros descendentes de escravos, continua a lutar pela inconstitucionalidade do decreto. Para o movimento dos produtores rurais, o “não” do ministro poderá concorrer para a não-paz na região!
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A Adin em questão foi apresentada em 2004, pelos Democratas, à época o PFL. Publicado em 2003, o decreto presidencial – sob pretexto de direitos humanos – quer transformar pretensas terras de pretensos quilombos em assentamentos ou favelas rurais da Reforma Agrária que nunca produz nada, ademais de ser um sorvedouro de dinheiro público.

Como autor do livro “A Revolução Quilombola” [Editora Artpress, São Paulo, 2008] tive ocasião de mostrar que toda essa orquestração em nome dos direitos humanos não passa de uma luta de classes entre irmãos brasileiros. Seus protagonistas não fazem senão turbinar perigosamente a Reforma Agrária, sem se incomodarem em atropelar direitos adquiridos e a própria norma constitucional.
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A fim de evitar mais conflitos no nosso interior, resta-me pedir a Deus que dê luz e coragem ao ministro do STF para enfrentar com serenidade as pressões contra o direito de propriedade que vêm grassando daqui, de lá e de acolá. O Brasil de amanhã agradece.
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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Novo Código Florestal

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O direito não pode
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ignorar a realidade
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Amado de Oliveira Filho, produtor rural, economista, especialista em direito ambiental e em mercados de commodities agropecuárias, escreve semanalmente no jornal A Gazeta. O e-mail do autor é: E-mail: amadoofilho@ig.com.br
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Estão em curso na Câmara dos Deputados os trabalhos de uma comissão especial para produzir um relatório que estabelecerá um novo Código Florestal para o Brasil.
O Código Florestal atual data de 1965, portanto, há exatos 45 anos possuímos uma lei que sofreu remendos de acordo com o governo de plantão.
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As mudanças mais significativas se deram nas áreas de reserva legal e áreas de preservação permanente. Estas mudanças foram tão rápidas e conduzidas de forma inconseqüente que chegamos a uma situação inusitada.
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Segundo a Embrapa, a legislação brasileira atual distribui 71% do território nacional com áreas destinadas a preservação e, 29% para a produção agropecuária, cidades, todas as obras de infra-estrutura, etc.
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Ocorre que a ocupação do território brasileiro vem se dando nestes 45 anos de forma acelerada. A população brasileira em 1965 era pouco mais de 81 milhões de habitantes, hoje já somos 190 milhões. Claro, com mais gente, mais cidades, estradas, pastagens, agricultura, mais lixo, enfim mais tudo.
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Será que alguém pode ignorar isto? Portanto a Câmara dos Deputados deve ser ágil, caso contrário a frase do jurista francês Georges Ripert será verdade por aqui: Quando o direito ignora a realidade, a realidade se vinga ignorando o direito.
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A boa notícia nisto tudo é a verdadeira revolução verde que se verifica nos campos brasileiros. Quando da edição do Código de 1965 os estabelecimentos agropecuários ocupavam 272 milhões de hectares e hoje ocupamos aproximadamente 355 milhões de hectares, ou seja, verificamos um crescimento em torno de apenas 30%.
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Enquanto verificamos apenas esta pequena expansão de área nos estabelecimentos agropecuários, a produção de grãos salta de 19,9 milhões de toneladas para mais de 145 milhões de toneladas, ou seja, 624% e a produção de carnes saltam dos 2,1 milhões para 23 milhões de toneladas, portanto, mais de 1.000%. Isto não é pouco! Não nos esqueçamos que a área total dos estabelecimentos cresceu apenas 30%.
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O Brasil é o 2º maior produtor de carne bovina e o maior exportador mundial dessa carne. Mesmo assim, majoritariamente a carne produzida no Brasil é consumida internamente. Nossa agropecuária gera uma riqueza de R$ 272 milhões com significativo saldo na balança comercial.
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Porém, se numa eventual necessidade de recuperação da cobertura vegetal em substituição a produção, uma área de 85 milhões de hectares consumiria R$ 71 bilhões para fazer frente a tais investimentos. De onde sairia tanto dinheiro?
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Este passivo é fruto da saga normativa que com uma enxurrada leis, decretos, portaria e resoluções assolaram todos os quadrantes da nação. Não existe nenhum município que não seria atingido, pois, além da montanha de dinheiro necessária a recuperação ambiental, outra montanha de dinheiro deixaria de entrar nos cofres públicos dos municípios, dos Estados e da União.
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E ainda, os municípios sofreriam um segundo efeito. Num cenário desta ordem não poderiam contar com os Estados e com a União mesmo que façam milhares de marchas a Brasília, afinal, os Estados e a União também teriam reduzidas suas arrecadações.
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Sinceramente não podemos pagar para ver! Precisamos de uma nova ordem jurídica que harmonize a produção com a sustentabilidade e, que deixe o campo produzindo como sempre fez.
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É importante neste contexto que a Câmara aprove um novo Código Ambiental, onde as definições sejam embasadas em estudos técnicos e científicos e não balizadas em paixões e modismo, coisas comuns nos dias atuais.
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Agropecuária e segurança nacional

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O Brasil rural
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Helio Brambilla
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A cadeia agropecuária do Brasil, hoje rotulada de agronegócio, se inicia a partir do momento em que o agricultor coloca a semente na terra, e, no caso da pecuária, do nascimento de um bezerrinho.
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Sob o impulso da natureza criada e assistida por Deus, tal processo se desenvolve e, ao chegar ao final de seu ciclo, terá movimentado quase 40% da economia nacional e gerado 38 milhões de emprego.
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Paralelamente a estes empreendedores do campo vêm o comércio, a indústria e os serviços.
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Se somarmos os 38 milhões de empregos do campo com os 4 milhões de proprietários, teremos um universo 42 milhões de brasileiros produzindo, comprando e vendendo através da rede comercial que, por sua vez, faz girar toda a roda da economia, além de aportar divisas.
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Nossa defesa da propriedade privada e seu corolário a livre iniciativa se explica em boa medida dentro desse contexto de o homem tirar de si e da natureza tudo o que ele precisa para viver.
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Inteligente, ele procura se prover para o futuro incerto. Quanto mais estiver ancorado em terra firme, mais segurança ele terá para levar a cabo seus empreendimentos, pois o inseguro não vai a lugar nenhum.
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O bom senso e a razão mostram ser um imperativo tratarmos a agropecuária como uma questão de segurança nacional, caso contrário poderíamos nos transformar num país análogo a um subsaariano.
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Isso significa defender e lutar para que nossas instituições sejam seguras. Tanto mais quanto o Brasil conquista a cada dia novas posições no ranking internacional.
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Seguindo o caminho trilhado por nossos maiores, o Brasil adulto vai ocupando o espaço que lhe é devido no concerto das nações, com a conseqüente responsabilidade que a maioridade representa.
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Com efeito, postas as nossas vastidões e o nosso clima e ancorados de modo especial no empreendedorismo rural –– constituímos a oitava economia do mundo.
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Não sem razão, com a fina capacidade de observação francesa, o insuspeito jornal de esquerda “Le Monde” observou em meados de 2009 como que passando um recado ao governo brasileiro:
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Lula compreendeu rapidamente que cometeria um erro grosseiro dando as costas ao poderoso setor do agronegócio. Mesmo em nome da justiça social e do acesso à terra... Não se mata a galinha dos ovos de ouro”.



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Usque quo, Domine?

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Até quando, Senhor, bispos católicos
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poderão invectivar as suas leis?
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Eis que surge mais uma tentativa de duro golpe contra a propriedade privada, apoiado e incentivado por membros da hierarquia católica.
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Eles que costumam ser tão tolerantes, tão omissos, que costumam pactuar com tantas desobediências aos Mandamentos da Lei de Deus - dos quais deveriam ser guardiães -, quando se trata de combater dois desses mesmos Mandamentos, “Não roubar” e “Não cobiçar as coisas alheias” eles são de uma contumácia inaudita.
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Ambicionam eles impor limites à propriedade privada da terra nos moldes dos regimes socialistas e comunistas, como se os homens fossem todos iguais nas suas disposições físicas, psicológicas, de inteligência e de capacidade de empreender!
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Fico muitas vezes a pensar se é falta de conhecimento deles - ignorância - ou má fé mesmo... E cada dia me convenço mais que esta ala dita progressista rompeu com os ensinamentos tradicionais da Igreja para se alinhar aos de Marx e seus sequazes.
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Com efeito, não foi Marx quem resumiu a doutrina comunista como sendo o fim da propriedade privada? E das propriedades privadas, caro leitor, a propriedade da terra é a que deita mais raiz na personalidade do homem, criado à imagem e semelhança de Deus.
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Aqueles que têm raiz na terra sabem o quanto é difícil dispor de uma propriedade rural, sobretudo se pertenceu a um seu antepassado. Observe isso não ocorre, por exemplo, com uma casa, um apartamento ou com um automóvel...
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Alguém já chegou a comparar o homem a uma árvore, pois no lugar onde ela nasce, cresce e produz frutos, ela só sai de lá morta!
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Não é sem razão o ódio dos comunistas e assemelhados à propriedade privada, em particular à da terra, pois tolhida esta, as demais cairiam como castelo de cartas...
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Viriam as propriedades urbanas, comerciais, industriais e, por que não as dos banqueiros? Cuidem-se, citadinos, pois esses 'reformistas' leigos ou religiosos não descansarão enquanto não virem o mundo comunistizado e sem propriedades.
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Não se iludam de que o fim da propriedade rural não o atingirá e que seja um problema exclusivo do proprietário rural e ponto final. Será o começo!
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Leia abaixo um resumo da matéria do evento episcopal
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Pastorais sociais da Arquidiocese de Juiz de Fora realizam no dia 1º de junho, no salão da Cúria, um curso de capacitação para os animadores do Plebiscito pelo Limite da propriedade.
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De junho a agosto os "neo-capacitados" colherão assinaturas para o abaixo-assinado e na semana da Pátria, de 1º a 7 de setembro a votação popular em si.

O curso na Cúria Metropolitana é uma forma de preparar as pessoas que vão ajudar, em um primeiro momento no recolhimento das assinaturas, e depois na consulta popular sobre Reforma Agrária.

Os organizadores seguem a cartilha do Texto Base da Campanha da Fraternidade 2010, n. 120, que teve como tema Economia e Vida. É uma realização do Fórum Nacional da Reforma Agrária em parceria com a CNBB.
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A iniciativa foi um compromisso assumido pelas pastorais sociais durante o Fórum das Pastorais Sociais e Assembléia Popular do Regional Leste II, que aconteceu de 24 a 25 de abril em Belo Horizonte (MG) e Sabará (MG).
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A organização em Juiz de Fora é da Cáritas Arquidiocesana, Setor Pastoral Social e Comitê Central Popular.
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terça-feira, 25 de maio de 2010

Agropecuária: atividade de alto risco

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Há cerca de um ano, escrevemos o livro Agropecuária: atividade de alto risco a fim de alertar a opinião pública sobre as ameaças que pairam sobre os nossos indômitos produtores rurais. Para nossa satisfação, hoje, ouvimos mais um eco do que ali bradamos.
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O Sr. José Osvaldo Bozzo, sócio-diretor da BDO – uma das cinco maiores empresas do mundo em auditoria, tributos e advisory service – escreve interessante artigo no jornal “O Estado do Maranhão” com o sugestivo título: "Recordes nas safras... e nos riscos!"
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Eis um resumo do artigo:
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O Brasil terá safra recorde em 2010. A notícia que vem do IBGE indica que a produção total atingirá 146,5 milhões de toneladas. Em 2009, a safra ficou em 133,9 milhões de toneladas, com incremento de 9,4%.
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Tal desempenho se dá muito mais pelo aumento da capacidade produtiva de nossos produtores do que pela expansão das terras cultivadas, apenas 0,1% a mais do que no ano anterior.
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Apesar da corrida de quilombolas, índios, MST e do arrocho das leis ambientais [poderia ter acrescentado a ameaça que representa o PNDH-3], convém mostrar que o setor agropecuário responde por 1/3 do PIB, 1/3 dos empregos e 40% das nossas exportações.
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Além de sustentar o superávit comercial, é força motriz da maior parte dos nossos acordos bilaterais com a Europa, os Estados Unidos, a Ásia, os países latino-americanos, o Oriente Médio.
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A riqueza que vem do campo é essencial para o Brasil desde os tempos do Império, quando o café e a cana-de-açúcar nos garantiam posição de destaque no mercado externo.
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As propriedades rurais não podem ficar vulneráveis às invasões e aos boicotes promovidos por grupos que se abrigam sob bandeiras aparentemente inquestionáveis.
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Ninguém é contra índios ou quilombolas, nem considera que os trabalhadores rurais estejam errados em querer um pedaço de terra. O problema é que isso não passa de pretexto para ilegalidades que levam insegurança jurídica ao campo.
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Cabe ao Estado conter tal violência e de zelar pelo direito de propriedade. Não podemos deixar que falsos movimentos ‘sociais’ impeçam o Brasil de alcançar o lugar de destaque que merece.
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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ruralistas pressionam ONGs

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Colatto: Queríamos saber o porquê de contratar ONGs estrangeiras para fazer um serviço que empresas nacionais como a Embrapa poderiam fornecer.
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Fustigados pela campanha de ONGs contra a reforma do Código Florestal, parlamentares passaram a adotar a mesma estratégia dessas organizações de questionar financiadores do setor agropecuário.
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O contra-ataque inclui pedido de suspensão de protocolo firmado entre o Banco do Brasil e o WWF-Brasil. Também foi aprovado relatório da CPI da Comissão de Agricultura investigando relações do IBAMA com o Greenpeace durante operação contra pecuaristas no sul do Pará.
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Antes, os ruralistas já tinham aprovado convites aos financiadores da ONG Fundação SOS Mata Atlântica para pressionar os ambientalistas a recuar em sua campanha Exterminadores do Futuro, criada para brecar reformas no Código Florestal.
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Na mini CPI, os ruralistas miram o Greenpeace e querem saber se o IBAMA a ONG agiram para quebrar o sigilo de pecuaristas e do frigorífico Bertin, acusado de comprar gado de áreas desmatadas.
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Um relatório do Greenpeace, batizado A farra do boi na Amazônia, teria servido de base para a atuação do Ibama no sul do Pará, onde o produtor rural foi satanizado, apontam os ruralistas.
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A Comissão de Agricultura utilizará os mecanismos legais e regimentais para defender o setor rural brasileiro, afirmou o presidente da comissão, deputado Abelardo Lupion.
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Em 2004, as ONGs bloquearam um empréstimo de US$ 30 milhões ao Grupo André Maggi em razão da pressão liderada por WWF, Amigos da Terra e The Nature Conservancy (TNC).
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Em 2007, as ONGs fizeram forte pressão contra a participação acionária de R$ 1,46 bilhão da BNDESPar no grupo JBS, à época chamado Friboi.

Fonte: Valor Econômico, 24 de maio de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

Manifestação ruralista em Paris

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Que tal fazermos algo semelhante nas

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xprincipais capitais do Brasil?

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Vale a pena ver a manifestação dos ruralistas franceses na sua bela capital de Paris, em plena Champs Elysées...
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http://noticias.uol.com.br/album/100523champselysees_album.jhtm?abrefoto=4#fotoNav=5

sexta-feira, 21 de maio de 2010

CPT e PNDH-3

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CPT quer limitar propriedades rurais
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Com mais 47 entidades, a CPT – órgão da CNBB que se imiscui em terreno muito alheio à cura das almas – faz campanha para limitar o tamanho das propriedades rurais no Brasil a 35 módulos fiscais, bem nos moldes socialistas fracassados.
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O anúncio foi feito pelo Bispo Dom Ladislau Biernaski [foto] durante o 3º Congresso Nacional da CPT que termina hoje na cidade mineira de Montes Claros.
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A CPT vai liderar as entidades para grande mobilização visando à realização da coleta de 5 milhões de assinaturas para um plebiscito estabelecendo limites para as terras particulares. Hoje eles impõem limites no campo. Amanhã, imporão nas cidades! Socialismo é isso aí!

Ao abrir o congresso, Dom Ladislau afirmou:
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Precisamos preservar e lutar por nossos (!) territórios, os nossos irmãos indígenas e quilombolas também estão sendo ameaçados e não têm o direito à terra (sic).
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"Enquanto isso, muitos querem destruir a diversidade [que diversidade prega este bispo que deseja a igualdade até no tamanho das propriedades?], investindo na produção de alimentos transgênicos e nas transnacionais” [eis o grande pecado para o bispo].
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Como o leitor pode observar, trata-se do mesmo refrão do MST, movimento aliás nascido e criado nas sacristias.
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Fonte: Estado de Minas -Luiz Ribeiro
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Terras quilombolas à sombra do PNDH-3

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Demarcação será julgada pelo STF (I)

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Será julgada pelo STF a Ação Direta de Inconstitucionalidade que pode modificar as regras de demarcação das terras de remanescentes de quilombos.
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A ação direta proposta pelos Democratas (DEM) pede que se considere inconstitucional o decreto 4.487/03 que regulamenta os procedimentos para identificação, reconhecimento, demarcação e titulação de terras ocupadas pelos quilombolas.
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O processo conta com mais de cinqüenta documentos, desde a petição inicial, passando por manifestação da AGU, petições de diversas ONGs como "amicus curiae" e requerimentos de audiências públicas para se debater a ADI.
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Segundo a ADI, o decreto que regulamentou a demarcação de terras quilombolas permite ao Poder Público desapropriar propriedades privadas que estivessem em áreas remanescentes de quilombos, e essa desapropriação seria inconstitucional.
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"O papel do Estado limita-se a meramente emitir os respectivos títulos", e não desapropriar, argumenta a petição.
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A ação direta também considera inconstitucional a regulamentação dos titulares ao direito a terra. Para poder ter direito a terra, basta que a comunidade se considere quilombola - o chamado critério de auto-definição.
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"O texto regulamentar resume a rara característica de remanescente das comunidades quilombolas numa mera manifestação de vontade do interessado.
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Não seria razoável determinar [a extensão dos direitos] mediante critérios de auto-sugestão", diz o texto da petição do DEM.
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Fonte: Clipping da 6ªCCR do MPF. HOME PAGE AMAZONIA, Bruno Calixto
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Safra agropecuária

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Segurança nacional
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Helio Brambilla
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Se alguém tomasse conhecimento de que numa cidade de 300 mil habitantes o MST tivesse conseguido arrastar 30% da população para um determinado evento favorável à Reforma Agrária, com certeza a referida notícia passaria a ser estampada nas primeiras páginas de nossos grandes periódicos, e seguramente até mesmo de jornais do exterior.
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Não foi bem isso o que ocorreu. Pelo contrário. No mundo dos antípodas do MST, um terço da população de Maringá-PR, cidade que faz jus ao título de “capital ecológica do Brasil”, por ter o maior índice de árvores por habitante, acorreu pressurosa e ufana à sua recente exposição agropecuária. Além de apresentar as menores taxas de criminalidade do Brasil, Maringá se encontra na lista dos dez maiores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil.
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Pois bem, esta metrópole paranaense levou para a sua exposição agropecuária cerca de 100 mil pessoas, no dia 10 de maio do corrente ano. Como ocorre nesse tipo de eventos, existiam atrações para todos os gostos e idades: parque de diversões, feira de artesanato, feira da indústria com máquinas, equipamentos, veículos, genética de alto quilate, leilões de primeira linha e belas provas eqüestres.
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Isso, leitor, não constitui exceção nos eventos brasileiros do gênero, apesar de não ocupar o destaque que merecia na mídia. Com efeito, as feiras e exposições agropecuárias e os assim chamados agrishows refletem a pujança do nosso agronegócio.
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O show rural de Cascavel-2010, por exemplo, – que abriu a temporada das feiras – recebeu a visita de 180.000 produtores à busca de novas tecnologias, consagrando-se mais uma vez como a maior feira da América Latina do gênero.
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As exposições de Campo Grande, Uberaba, Ribeirão Preto, Londrina, Umuarama, Goiânia – entre outras – bateram recorde de público e negócios. Dentro deste quadro de eventos que enchem de ufania a população urbana, o agropecuarista brasileiro sempre pronto a enfrentar novos desafios e de mangas arregaçadas se prepara para mais uma grande safra agrícola, fruto de seu engenho e de sua arte.
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Decorridos 50 anos da tão propalada quanto fracassada Reforma Agrária, em ocasião oportuna denunciada pelo saudoso Prof. Plinio Correa de Oliveira no livro “Reforma Agrária, Questão de Consciência” como falsa solução para um problema inexistente, o Brasil rural que produzia comida abundante e de boa qualidade não fez senão desenvolver, e de modo tão extraordinário que chega a preocupar concorrentes tradicionais.
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Pari passu aos recordes, novos desafios surgiram no caminho de nossos heróis agropecuaristas. O mais recente deles se encontra no PNDH-3 em que o produtor rural, ao ter sua propriedade invadida, não poderá pedir reintegração de posse antes de parlamentar com os invasores do MST, CPT, CIMI, CIR e congêneres.
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Voltarei ao assunto.
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quinta-feira, 20 de maio de 2010

REFORMA AGRÁRIA = mera bndeira de luta

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No Brasil, até ministério da Reforma Agrária
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Em recente matéria, prometemos mostrar como os grandes expoentes agro-reformistas se utilizaram da expressão Reforma Agrária para se contraporem à estrutura fundiária baseada na propriedade privada da terra.
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Che Guevara, o chefe guerrilheiro argentino-cubano – morto nas selvas da Bolívia – afirmou que “a base das reivindicações sociais que o guerrilheiro deve levantar, é a mudança da estrutura da propriedade agrária. (...) A luta deve desenvolver-se, pois, continuamente sob a bandeira da Reforma Agrária". (Cfr. Oeuvre I - Textes Militaires - Maspero, Paris, 1976 Pags. 52,53).
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Já o antigo Secretário Geral do Partido Comunista Chinês, Liou-Chao-Tchi, não escondia o que significava para o comunismo a expressão “Reforma Agrária”.
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Com efeito, para ele a “Reforma Agrária é uma luta sistemática e feroz contra o feudalismo. (...) Seu objetivo não é dar terras aos camponeses pobres, nem aliviar sua miséria: esse é um ideal de filantropos e não de marxistas". (Cfr. Informe, de 14 de junho/1950).
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Lenine sentenciava: “A palavra de ordem difusa na massa sobre a repartição da terra serve a nós comunistas para tornar mais próximo o comunismo. Quando a vitória da revolução se completar, substituiremos aquela palavra de ordem por outra da ditadura comunista".
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E para o MST, “as ocupações e outras formas massivas de luta pela terra vão educando as massas para a necessidade da tomada do poder e da implantação de um novo sistema econômico: o socialismo!" (Cfr. Documento Básico Do MST - Aprovado Pelo VI Encontro Nacional).
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E para encerrar, vamos citar o nosso presidente Lula: “Não pensem que eu não acordo de madrugada pensando numa Reforma Agrária radical e numa distribuição de renda justa". (Cfr. OESP, "Apelo por unidade e ameaça de expulsão"/30/4/2003).
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Eesperamos que o leitor tenha percebido o engodo que a expressão Reforma Agrária encobre, razão pela qual nunca deveremos dizer que somos favoráveis a uma Reforma Agrária, caso contrário faremos sempre o jogo dos comunistas, socialistas e assemelhados.
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Perseguição aos proprietários

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Falsos quilombos
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Ruralistas e parte dos vereadores de Bagé-RS fizeram um protesto no final da manhã de ontem em frente à Defensoria Pública.
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Eles questionam a ausência do defensor público nas audiências promovidas pelos ruralistas para discutir a questão da desapropriação de terras em favor de comunidade quilombola, na região de Palmas.
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Ontem pela manhã uma audiência na Câmara de Vereadores trataria o assunto. Conforme o grupo, seria a terceira vez que o defensor não comparece às reuniões.
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Para o representante dos ruralistas, Favorino Collares, o defensor está sendo chamado a participar das discussões em função de declarações ofensivas dirigidas aos ruralistas na imprensa local.
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— Acho que ele precisa nos dar explicações do que anda dizendo a nosso respeito. Ele precisa ouvir os dois lados antes de expressar qualquer tipo de opinião pública — fala Collares.
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Ao chegar à Defensoria, o grupo, de aproximadamente 100 pessoas, foi informado de que o defensor estaria em viagem a Porto Alegre.
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Fonte: ZERO HORA - 19/05/2010 marina.lopes@zerohora.com.br

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terça-feira, 18 de maio de 2010

Reforma Agrária = escassez de alimentos

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Com a agropecuária falida,
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a Venezuela bate em nossa porta
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A escassez de itens da cesta básica já castiga a Venezuela. Pressuroso, Chávez - só nos 4 primeiros meses deste ano - comprou do Brasil 70% a mais de gado em pé em relação ao mesmo período de 2009. No caso do açúcar, a alta foi de 250%.
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xxxHugo Chávez, durante gravação, em supermercado, de seu programa semanal, o Alô, Presidente
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Outro produto que rareia nos supermercados é a farinha de milho, base da alimentação dos venezuelanos. O grão, que não aparecia na lista dos produtos mais vendidos pelo Brasil em 2009, agora é o 5º do ranking.
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Hugo Chávez põe a culpa os especuladores.
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Para analistas, o problema é resultado de outros fatores como a dificuldade para ter acesso a divisas para importação; produtores não aceitam os preços tabelados pelo governo. A alta da inflação no item alimentos foi de 11,2% apenas no mês de abril...
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Há ainda problemas na produção e na distribuição de itens por empresas estatais. No caso do açúcar, as duas principais usinas do país foram ocupadas por agentes governistas recentemente.
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O preço da carne, por exemplo, está congelado há dois anos. No começo do mês, a polícia chegou a prender açougueiros que vendiam o produto além do valor estabelecido.
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A preferência pelo produto brasileiro responde a fator político, dada a amizade entre Lula e Chávez. x

Bom, que ainda temos... Mas esse filme de escassez é antigo! Por enquanto, a Venezuela vai se abastecendo aqui. A continuar a política governamental do PNDH, da Reforma Agrária, dos quilombos, das nações indígenas, não tardará o dia em que Venezuela e Brasil - juntos - irão bater em outras portas...
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Fonte: Folha de S. Paulo/Flávia Marreiro

"Reforma Agrária" desconhece agricultura


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Alhos e bugalhos
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Valor Econômico publicou carta da ANDEF, motivada por declaração do ministro da Reforma Agrária G. Cassel de que o uso 'abusivo' de defensivos reforça o ataque dos adversários ao 'maior mercado do mundo':
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"Na reportagem 'Estudo sobre produção familiar gera celeuma' (Agronegócios, 7, 8 e 9 de maio), o ministro Cassel do MDA, pasta relacionada à agricultura, demonstra lamentável desconhecimento do setor de defensivos agrícolas.
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"O agricultor sabe muito bem o impacto dos insumos no custo de sua lavoura; por isso, ao contrário do que disse o ministro, o produtor rural não utiliza de forma 'abusiva' os materiais que melhoram sua produtividade - sementes, máquinas, fertilizantes e defensivos agrícolas, entre outros.
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"No caso dos defensivos, segundo especialistas, a tecnologia evita perdas de cerca de 40% nas lavouras. No milho, por exemplo - uma das mais importantes na agricultura familiar - a lagarta do cartucho representa um potencial de redução na colheita de até 60%.
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"Ou seja, gerar mais emprego e renda no campo e levar alimentos às populações nas cidades exigem, necessariamente, tecnologias mais eficientes na produção".
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Eduardo Daher
Diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal - ANDEF
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Fonte: Assessoria de Comunicação - ANDEF
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segunda-feira, 17 de maio de 2010

"Reforma Agrária": à sombra do PNDH-3

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Bandeira das esquerdas

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A expressão “Reforma Agrária” sempre encerrou conceito coletivista e autogestionário, colocando-se nos antípodas do direito de propriedade e da livre iniciativa.
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Não foi em vão que Marx e Engels colocaram em seu Manifesto: “Os comunistas podem resumir sua teoria numa única fórmula, a abolição da propriedade privada”.
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As pessoas contrárias a tal concepção coletivista e comunista nunca deveriam se manifestar a favor da “Reforma Agrária”, pois acabam – ainda que não queiram – fazendo o jogo do inimigo, ou seja, dos seus pregoeiros.
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Expediente fácil seria utilizar, por exemplo, como sugeria o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira - exímio esgrimista em defesa da propriedade privada e com várias obras publicadas sobre o assunto - o termo “Política Agrária”.
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Oportunamente, mostraremos como os fautores da Reforma Agrária se utilizam da expressão para se opor à estrutura fundiária baseada na propriedade privada.
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Segundo instruções do INCRA – o nome correto desse órgão deveria ser TERRABRÁS – uma vez “reformada” uma área deve ser implantada a cogestão.
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Ou seja, nesse sistema as decisões são tomadas (em tese) por um colegiado composto pelo INCRA, EMATER e a associação dos assentados.
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Em seguida, numa fase posterior, o assentamento deve evoluir para o sistema de autogestão, em que os próprios assentados, sempre através de uma associação, dirigem o assentamento.
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Exemplo disso é a tentativa de impor sempre ao assentado a entrega de sua produção à associação dos assentados a fim de ser comercializada.
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O que, aliás, é fonte de numerosos abusos no momento do rateio dos rendimentos. Talvez, isso explique a resistência dos assentados a este sistema comunista de trabalhar.
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O próprio INCRA não dispõe de dados precisos – sempre é mais fácil pescar em águas turvas –, mas a proporção de assentamentos que se emancipam é mínima.
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Baseando em dados atuais do INCRA, apenas 2,54% dos assentados teriam título de propriedade e 2,81% teriam contrato de concessão de uso.
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O próprio Fernando Henrique, quando presidente, declarou-se impressionado com tão reduzida taxa de emancipação dos assentamentos da Reforma Agrária...
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Com efeito, seria como se uma Faculdade de medicina, a cada ano, só diplomasse, digamos, 2,54% ou 2,81% dos alunos inscritos no último ano do curso...
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domingo, 16 de maio de 2010

"Reforma Agrária" = socialização...

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... coletivismo e autogestão
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Há algum tempo escrevíamos que o processo da Reforma Agrária, como ele é concebido e vem sendo aplicado no Brasil, desfecha na entrega de um lote ao ‘sem-terra’, para que ele o cultive e dele tire o sustento para si e para sua família.
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Ao receber a gleba, o 'sem-terra' não fica – pelo menos em tese – abandonado a si mesmo. O INCRA é o seu novo patrão. O assentado passa a viver como empregado, melhor diria como escravo do Estado, pois ele é privado de sua liberdade.
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Nos 50 anos que vem se ‘reformando’ o ager do País, com cerca de 80 milhões de hectares já agro-reformados, consta que apenas 2,5% dos ‘favorecidos’ receberam o título de seu lote. Os 97,5 % vivem nas terras da estatal "TERRABRÁS" ou INCRA.
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Quando muito, os assentados recebem a concessão de uso, não podendo alienar a propriedade (que não lhe pertence, pois o sem-terra continua sempre sem terra). Mesmo se recebessem o título, a lei prevê que ele não pode vender o imóvel antes de 10 anos.
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Ele sequer pode transmitir a concessão de uso a outro interessado. Mas, isso ocorre por todo o Brasil. Constitui uma das razões [ou pretexto] para o INCRA adiar indefinidamente a entrega do título de propriedade. Ou mesmo deixar para o dia de São Nunca, como ele quer.
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Com efeito, não é essa a razão mais profunda, pois a concepção de Reforma Agrária enquanto tal significa coletivização, socialismo, autogestão.
Sobre isso, trataremos num próximo post.


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sábado, 15 de maio de 2010

PNDH-3 insiste na Reforma Agrária

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Assentados colhem
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miséria e desolação!
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A realidade nunca mudou os mitos que os socialistas inveterados têm na cabeça como dogmas. Os arautos da Reforma Agrária - tema mais que surrado do mundo comunista que ruiu - insistem em aplicá-la no Brasil, apesar de fracasso após fracasso.
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No malfadado PNDH-3, em discussão, consta mais um golpe contra a propriedade da terra para abrir a luta de classes entre brasileiros honestos que trabalham, produzem, pagam seus impostos e os invasores manipulados pelo MST, visando implantar a estatal Terrabrás.
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Mais um fracasso!
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Criado em 1998, o Assentamento de Reforma Agrária de nome Betinho (lembram-se dele?), a maior área “reformada” de Minas e uma das maiores do Brasil, com 24,2 mil hectares, foi instalado nas terras férteis da usina de açúcar e álcool Malvina, Bocaiúva, Norte de Minas.
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Com a fertilidade das terras e água por perto – Rio Jequitaí e uma barragem –, as 766 famílias ali assentadas poderiam estar produzindo alimentos para a redução da fome, como propagava o alardeado sociólogo Hebert de Souza, que dá nome ao assentamento.
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Na realidade, a realidade é bem outra. Boa parte das famílias enfrenta péssimas condições de moradia e saneamento e não tem recursos para plantar. Se não plantam... A prefeitura do município precisa mandar caminhões-pipa com água para muitos dos assentados!
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Já ouvi um ex-superintendente do INCRA em Minas dizer que o nosso assentamento seria modelo para o País. Mas estamos longe disso”, afirma a presidente da Associação. Roberto de Souza, por sua vez, foi obrigado a sair de lá “para não passar fome”, segundo sua mulher.
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Limitados pela burocracia socialista, os assentados enfrentam dificuldades de toda ordem. José dos Reis Santos, que mora num tugúrio, coberto de capim e lona plástica, com paredes de varas, com a mulher e dois netos, afirma:
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A gente é obrigado a viver assim mesmo. Não tem outro jeito. Temos aqui duas vaquinhas de leite que ajudam no sustento da gente. Não sobra dinheiro para nada”.
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Fonte: Estado de Minas – 10/5/2010
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sexta-feira, 14 de maio de 2010

PNDH-3: a ameaça continua

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Texto de Vannuchi = amontoado de sandices
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Para Kátia Abreu, as alterações introduzidas no PNDH-3 pelo Decreto nº 7.177, de 12 de maio de 2010, não afastam as preocupações da CNA com as ameaças ao direito de propriedade e à segurança jurídica no campo.
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Seu texto do PNDH-3 continua a encarar o agronegócio com preconceito, insinuando seu descompromisso com "a potencial violação dos direitos de pequenos e médios agricultores e das populações tradicionais”.
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Ademais, foi mantido no texto a proposta de elaboração de projeto de lei regulamentando o cumprimento de mandados de reintegração de posse ou correlatos, o que pode representar relativização da força das decisões do Poder Judiciário.
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Por fim, o Decreto nº 7.177/2010, apesar de suprimir a prévia audiência coletiva para concessão de mandados de reintegração de posse, não afastou a utilização da mediação nos conflitos coletivos agrários.
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Isso pode fazer com que o produtor possa ser obrigado a negociar com aqueles que criminosamente invadem sua propriedade.
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Tal medida caracteriza um desvirtuamento do instituto da mediação, que pressupõe abrir mão de direitos na busca de uma solução consensual dos conflitos.
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Os produtores invadidos não podem negociar o indisponível, não podem negociar seu direito constitucional à segurança pública.
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O texto reescrito por Paulo Vannuchi continua sendo, portanto, um amontoado de sandices.
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Fonte: Notícias CNA

Sacerdote bate duro no PNDH-3

Ditadura em ascensão
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Pe. David Francisquini*
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Instado por amigos a expor o que penso sobre o Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH-3) do governo Lula, sinto-me no dever de brasileiro — acrescido da responsabilidade sacerdotal de que sou revestido — de confrontá-lo sucintamente com os ensinamentos da Santa Igreja.
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Não é necessário ser jurista para, logo à primeira vista, perceber nele um programa revolucionário, concebido por mentes alienadas e manipulado por hábeis mãos a fim de descristianizar o Brasil, subvertendo de maneira radical nossas raízes cristãs por meio de leis que se contrapõem à Lei de Deus, codificada nos Dez Mandamentos.
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Com efeito, o Programa se propõe a “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União” e recomenda “o respeito à laicidade pelos Poderes Judiciário e Legislativo, e Ministério Público, bem como dos órgãos estatais, estaduais, municipais e distritais”.
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Trata-se do ateísmo implantado em nome da laicidade, uma nova ditadura em ascensão. O PNDH-3 golpeia a instituição da família, fundamento de qualquer ordem social sadia. Apregoa o pecado, com suas decorrentes desordens morais, como valores inalienáveis a que ninguém pode se opor.
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Pretende “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), com base na desconstrução da heteronormatividade”.
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O que até há pouco era anormal passa a ser normal; o que era pecado não o será mais; o que era antinatural passará a ser natural; o que era desordem moral se tornará inteiramente legal. Uma sociedade assim constituída levará as pessoas à negação de Deus, da Redenção infinita de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Igreja Católica.
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O que se depreende disso é o seguinte: quem vive em situação antinatural terá voz e vez! Quem defende a Lei de Deus e a integridade da natureza ficará amordaçado e será escorraçado.
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Na verdade, isso caracteriza um regime antinatural, despótico, tirânico, como o que outrora vigorou na União Soviética. Viveremos sob o tacão desse Programa, se ele for imposto ao Brasil?
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Outra investida subversiva do PNDH-3 concerne às prostitutas (nele chamadas eufemisticamente de profissionais do sexo), cuja ultrajante “profissão” pretende regulamentar com todas as garantias de um trabalhador honesto.
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E ainda prevê elaborar em relação a elas programas educativos — como se isso fosse educação — para que o público aceite a nova situação como normal. Propaganda com dinheiro público, inclusive para as crianças, com a finalidade de se aceitar a prostituição masculina e feminina.
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Uma verdadeira máquina de meretrício para todas as idades fica assim liberada. Trata-se, caro leitor, de legalizar o pecado e eliminar o conceito de família.
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Pretende-se introduzir uma concepção nova do ato natural entre o homem e a mulher, que só é aceitável dentro do matrimônio monogâmico e indissolúvel, com a finalidade de propagar a espécie e garantir o mútuo auxílio.
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Numa palavra, é uma desordem inadmissível colocar isso em forma de decreto. Qual será depois disso a situação dos Mandamentos, que ordenam que não se deve pecar contra a castidade e não cobiçar a mulher do próximo?
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Outro ponto totalmente inadmissível é o apoio ao infanticídio monstruoso que se realiza através do aborto, a ser implementado tornando seu acesso livre e fácil a quem o desejar.
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Não faltou no PNDH-3 um forte ataque ao direito de propriedade, ao propor “a construção de uma sociedade igualitária”, ou seja, a construção no Brasil de uma nova Cuba, ou de uma Venezuela como a do caudilho Chávez — regimes comunistas, como o da Rússia soviética, qualificado pelo atual pontífice como “a vergonha de nosso tempo”.
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Nossa Senhora profetizou em Fátima que esse erro da Rússia (comunista) se propagaria pelo mundo, constituindo o grande flagelo para punir os pecados da humanidade. Diz Santo Agostinho que a paz é a tranqüilidade na ordem.
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Como poderá haver paz numa desordem tão grande como a que o PNDH-3 quer implantar na Terra de Santa Cruz? Pelo contrário, ele nos levará ao caos.
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O mesmo Santo Agostinho nos ensina que se todos observassem o Decálogo — governantes, reis, magistrados, súditos, empregados, patrões, filhos, pais, mestres e alunos, esposos, soldados, enfim toda a sociedade —, aí sim haveria verdadeira ordem e paz social.
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Muitas vezes me pergunto se tantos cataclismos, terremotos, enchentes, epidemias a que temos assistido, não são frutos decorrentes dessa profunda revolta e inversão de valores contra a ordem natural criada por Deus.
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quinta-feira, 13 de maio de 2010

'Apartheid' de Bagé (IV)

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Fabricantes de quilombos
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O cabeçalho do documento apresentado por Daniel Daniel, reconhecido em cartório, com 58 assinaturas de pessoas inclusive dele, próprio, um afro-descendente que são contrários a demarcação de área Quilombola em Palmas.
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É o seguinte: “Os membros da Comunidade Quilombola Rural de Palmas e demais moradores afro-descendentes nas áreas abrangidas pela respectiva Associação abaixo assinados e qualificados, declaram a quem de interesse for e para os devidos fins que discordam do reconhecimento, delimitação ou demarcação de áreas, possivelmente, remanescentes de quilombos no distrito de Palmas, município de Bagé.
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"Desta forma os signatários dessa declaração manifestam sua discordância com a coletivização de suas terras, bem como informam a quem de interesse for que desde o primeiro momento suas intenções se relacionavam a simples regularização fundiária individualizada das terras por eles hoje ocupadas”.
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Fonte: Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
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Ruralistas! Não baixem a guarda

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Índices de produtividade, mero recuo tático
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Por mero recuo tático, o governo Lula desistiu de promover a atualização dos índices de produtividade agropecuária, usados como parâmetro nos processos de desapropriação para a reforma agrária.
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Essa medida absurda - com fortes embates ideológicos - prejudicaria ainda mais à campanha da candidata do Presidente ao Planalto, identificada com o MST. Com toda razão ela desagrada aos produtores rurais.
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O custo político da aprovação desses famigerados índices seria alto demais para o PT. "Não podemos fazer marola em ano eleitoral", resumiu um ministro do governo.

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A medida que só vigoraria em 2012, obrigaria os produtores rurais a elevar a produção, mesmo em anos de crise, para cumprir requisitos de utilização da terra (GUT) e de eficiência da exploração (GEE), o que não é exigido de nenhum outro setor produtivo.
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Para o MST e assemelhados isso não ficará assim, pois não vão deixar de cobrar essa dívida do Estado. Para eles, o assunto divide a sociedade [eles de um lado e a sociedade do outro...].
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Em agosto de 2009, Lula havia fixado prazo de 15 dias para a publicação de uma portaria interministerial com a revisão dos índices.
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Mas os ruralistas reagiram e o PMDB fechou questão contra a revisão para evitar que suas digitais fossem impressas na medida antipática aos eleitores rurais.
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Curiosamente, a senha para a desistência de Lula foi a exacerbação dos debates que vêm sendo provocados pelo anúncio do PNDH-3, no início do ano.

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Fonte: Mauro Zanatta Valor Econômico 13/05/10

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