sábado, 27 de novembro de 2010

Propriedade privada e livre iniciativa...



... Conheça seus fundamentos




Para onde teria resvalado o Brasil se a propriedade privada e seu corolário, a livre iniciativa, tivessem sido banidos de nossa legislação?

– Talvez para a situação de miséria em que se debate a infeliz Cuba, similar à dos países comunistas que implantaram a Reforma Agrária.

Jubilosos, devemos comemorar o cinqüentenário de Reforma Agrária – Questão de Consciência como um livro que fez história e entrou para a História.

Com um grupo de amigos que depois se incorporaram à TFP, Plinio Corrêa de Oliveira divulgou o estudo em todo o território nacional, numa verdadeira cruzada em defesa do direito de propriedade.

Em poucos meses se escoaram 4 edições, que o transformaram em autêntico best-seller com a impressionante tiragem de 30 mil exemplares, enorme êxito para um livro especializado.

Não deixe de ler a edição comemorativa dos 50 anos de Reforma Agrária – Questão de Consciência.

Faça já o seu pedido:
http://www.livrariapetrus.com.br


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Reforma Agrária - Questão de Consciência (II)

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50 anos depois
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Este livro marcou profundamente o Brasil, e seus efeitos se fazem sentir ainda em nossos dias. x
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Quando as agitações socialo-comunistas tumultuavam o País no fim da década de 50, e se tornara insistente a ameaça de uma danosa Reforma Agrária socialista e confiscatória, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira decidiu publicar o estudo solidamente fundamentado, que servisse de barreira a esse movimento contrário aos interesses nacionais.
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Em meio ao conjunto de problemas que hoje fustigam a Nação, patenteiam-se duas realidades:
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1ª) O extraordinário êxito do agronegócio, apesar da perseguição multiforme que ela sofre.
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2ª) O fracaso vergonhoso dos assentamentos de Reforma Agrária, apesar dos favorecimentos governamentais imerecidos que recebe.
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Com efeito, muito do êxito atual do agronegócio só foi possível pela manutenção do direito de propriedade e da livre iniciativa em nossa legislação, apesar de todas as mutilações e ameaças que vêm sofrendo.
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E este é um crédito que em parte se deve aos autores e difusores do livro Reforma Agrária - Questão de Consciência.
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Reforma Agrária - Questão de Consciência

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Edição comemorativa de 50 anos de luta
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Com uma densa apresentação do Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, a Artpress Indústria Gráfica e Editora Ltda. acaba de dar a lume a edição comemorativa dos 50 anos de Reforma Agrária - Questão de Consciência.
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Esse livro (520 pp.) de Plinio Corrêa de Oliveira -publicado em 1960 - teve quatro edições em português e seis em espanhol (uma na Espanha, uma na Argentina e 4 na Colômbia), perfazendo 10 edições e 39 mil exemplares.
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Para o Príncipe Dom Bertrand, coordenador da Campanha Paz no Campo, nenhum outro livro causou tanta repercussão e influenciou tanto o debate ideológico e político brasileiro no século XX quanto Reforma Agrária – Questão de Consciência.
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A edição comemorativa (318 pp.) traz uma acurada análise dos aspectos econômicos referentes à nossa agropecuária, bem como da experiência desastrada da Reforma Agrária. Tratou desta parte o Master of Science em Economia Agrária, Prof. Carlos Patrício del Campo.
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Como o embate ideológico sobre a matéria continua muito vivo, pretendemos passar aos leitores - através de posts - os principais argumentos ali contidos.
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As pessoas que desejarem aprofundar seus estudos poderão adquirir seu exemplar de Reforma Agrária - Questão de Consciência através do site: www.artpress.com.br .

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sábado, 20 de novembro de 2010

Meio rural e bom senso

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Bons tempos nas fazendas

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Carta do Eng. Nestor Martins Amaral Júnior publicada no jornal Estado de Minas (Belo Horizonte,14/11) descreve realidade vivida por muitos leitores de nosso Blog. Recordemos juntos.

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“Antigamente, fazendeiros residiam nas sedes das fazendas, mantendo agregados em casas periféricas simples, com quintais, hortas, galinheiro, chiqueiro etc.
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Esses peões, quando bons de serviço, tinham trabalho assegurado, razoável sobrevivência familiar, bom conceito e nome honrado.
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Mas vieram as leis demagógicas e deram um basta nesse bom convívio, expulsando essa massa, que acabou desaguando nas favelas das grandes cidades.
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Se havia um problema, este apenas foi deslocado de um local tranqüilo para um local perverso.
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Aí, surge outra medida demagógica intitulada reforma agrária, pretendendo fixar essa massa onde hoje ninguém quer mais morar.
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Os tempos são outros. O mundo tornou-se globalizado, cobrando eficácia e eficiência, atingíveis pela gerência da qualidade e produtividade. Isso requer tecnologia, capital e espírito de empreendedorismo.
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Não basta doar terras na ausência dessas premissas básicas. O assentado está para a agroindústria, assim como o garimpeiro está para a mineração industrializada.
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Enquanto o primeiro é predatório e falimentar, o segundo é sustentável e ecologicamente correto.
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Assim, a verdadeira reforma agrária seria aquela que possibilitasse a parceria justa entre o trabalhador rural e o empreendedor.
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Fora disso é utopia, servindo apenas aos projetos pessoais e pouco confiáveis do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).”
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quilombos no Sergipe

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Tudo começou em 2007
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com o padre Isaías...
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Certamente um desses padres da "teologia da libertação” que crê mais na revolução cubana que nos mandamentos da lei de Deus...

Nosso judiciário foi rápido. Acabou de reconhecer a comunidade de Brejão dos Negros, Sergipe, como área ocupada por quilombolas, e, portanto, pertence à União.

Histórico

Em 01/06/2007, o Jornal Nacional mostrou a diferença entre quilombos reais e quilombos supostos ou suspeitos.

Já naquele tempo, mais de mil comunidades já tinham recebido do governo o reconhecimento de remanescentes de quilombos.

Para o governo, trata-se de uma forma oficial para reparar injustiças históricas, de proteger a riqueza cultural dessas comunidades.

Conforme o jornalista Nelson Ramos Barretto, em seu livro “A Revolução quilombola”, a forma de concessão dos certificados por parte do governo vem estimulado situações altamente suspeitas.

A seguir, transcrição da reportagem de Júlio Mosquéra, no JN:

Brejão dos Negros era um típico povoado do interior de Sergipe até meados do ano passado, quando ganhou o status de quilombo.

Mesmo sem apresentar documentos históricos e diante da surpresa dos moradores mais antigos.

Nunca ouvi falar, minha mãe nunca disse, não”, disse uma moradora. “Nada, nada, meu pai era vaqueiro”, completou outra. “Minha mãe morreu com 70 anos e nunca falou. Nem meu pai”, garantiu um morador.

Foi padre Isaías quem conseguiu o título de quilombo para Brejão dos Negros. Bastou coletar algumas assinaturas e entregá-las à Fundação Palmares, do Ministério da Cultura.

Padre Isaías tem uma justificativa para o que chama de “falta de memória” dos moradores, que deveriam se declarar herdeiros dos quilombos.

“A opressão foi durante muitos anos, tão grande que até hoje é ofensivo dizer que é negro.”

O INCRA que atuou na ação de interesse da referida comunidade deverá por determinação judicial cercar a área descrita na sentença a fim de evitar conflitos sobre sua localização."

Assim, leitores, o Estado vai se apoderando de tudo.

A área agro-reformada com os asssentamentos já alcança quase cem milhões de hectares.

Cerca de 12% de nosso território já constituem territórios indígenas...

E, agora, é a vez de terras para quilombolas, sempre sob a tutela do grande-patrão, o ESTADO!

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

FAO avisa: alimentos em alta!

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Projeção severa
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Os preços de alimentos atingiram a maior alta em dois anos e a FAO alerta que o aumento tem tudo para continuar em 2011.
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Em seu relatório anual, a FAO afirma que o mundo deve se preparar para um cenário de alta de preços de alimentos e inflação que já afeta de forma negativa a balança comercial de cerca de 70 países.
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As primeiras projeções são de que os alimentos devem ficar até 20% mais caros em 2011 e a conta da importação de alimentos no mundo vai superar a marca de US$ 1 trilhão em 2010, 26% a mais que no ano passado.
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A projeção é a mais severa já feita pela FAO desde 2007, quando a alta nos preços de alimentos desestabilizou governos e levou milhares de pessoas a protestar em 25 países.
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"Consumidores hoje não têm outra alternativa que a de pagar mais por seus alimentos. O tamanho da safra em 2011 está se tornando cada vez mais crítico.
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"Para que os estoques sejam refeitos e os preços voltem à normalidade, uma expansão importante da produção será necessária", alertou a FAO. Para a entidade, "os países precisam continuar vigilantes sobre seus estoques".
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Nos últimos meses, os preços do milho e trigo subiram em 40%. Farinha de mandioca, manteiga e açúcar estão registrando os maiores preços em 30 anos.
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Já a carne e o pescado estão com seus preços acima de 2009. Isso sem falar no algodão, com os maiores preços em 140 anos. No geral, a inflação nos alimentos é 15% maior que a de 2009.
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Fonte: Jamil Chade - O Estado de S.Paulo
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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Medalha para o MST

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Inacreditável!
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Comentário publicado no Fórum dos Leitores de OESP sobre a espantosa atitude da Câmara dos Deputados
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■ Os mui nobres deputados federais outorgarão a Medalha do Mérito Legislativo ao fundador e comandante do MST, João Pedro Stédile, no dia 1º de dezembro.
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Alguém poderia explicar-me o mérito que esse senhor tem?
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Será pelo fato de sem-terra terem agredido recentemente o prefeito de Borebi (SP), que foi internado com traumatismo craniano? (Milton Bulach, Campinas).
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Fonte: OESP, 9/11/2010

Na agropecuária falta política e sobra ideologia

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O direito à propriedade é um só
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Em entrevista, a senadora Kátia Abreu afirmou que o PT perdeu em várias regiões onde o agronegócio é forte “porque tivemos a maior insegurança jurídica nesses 8 anos”.
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Ela ainda reclamou que falta estratégia para deixar o campo mais produtivo, apesar de “sobrar ideologia”.
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Fez questão de salientar que a CNA não é contraponto ao MST. “O contraponto ao MST é a Constituição.”
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Podemos discutir porque os assentamentos são tão pouco produtivos. O menor não é o melhor. Você precisa ter renda alta, você não transfere renda só com patrimônio.
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Fizemos um estudo com a FGV que demonstra que 70% do valor bruto da produção do País estão em 4,5% das propriedades rurais.
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Só que o Censo Agropecuário de 2006 demorou quatro anos para ser divulgado e, como o IBGE foi aparelhado, querem fazer crer que é a pequena propriedade a mais produtiva.
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A grande massa das propriedades rurais, 1,5 milhão delas no País, não tem renda nenhuma.
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Uma propriedade grande vai vender uma caixa de laranjas a US$ 3 porque teve acesso aos melhores defensivos, adubos, técnicas; a propriedade menor, no mesmo espaço, só vai conseguir vender essa caixa a US$ 5.
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O Brasil precisa importar 80% do gergelim que consome, produto de nicho, com margem alta de lucro. A pequena propriedade deveria se dedicar a esses nichos.
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Se você produz soja em 50 hectares, não tem lucro. Comida de pobre tem que ser produzida por quem tem muita terra; o pobre, se produzir comida de rico, lucra.
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Não pode persistir um direito à prioridade urbana, mas um não direito à propriedade rural. O direito à propriedade é um só, está na Constituição e tem de ser respeitado.
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Há concentração no setor de supermercados, de bancos, mas parece que só a grande propriedade rural é vilã.
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Fonte: FSP, 10/11/2010 - Raul Juste Lores e Catia Seabra
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terça-feira, 9 de novembro de 2010

INCRA e os quilombolas

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Passadas as eleições, o saco
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de maldades foi aberto
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Além de ressuscitar a CPMF, já soou o alarme de confisco de propriedades rurais e urbanas. No Rio de Janeiro, o INCRA acaba de partir para cima dos imóveis urbanos que pertenceriam a “territórios” quilombolas.
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Os títulos de propriedade são rasgados pelo INCRA para dar lugar a outro, baseado na chamada auto-declaração, lastreado nas “provas” tiradas da imaginação ideológica de antropólogos.
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É eloqüente a notícia que informa o reconhecimento de comunidade quilombola a Pedra do Sal, na zona portuária, alvo do maior projeto de revitalização da cidade.
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Na portaria publicada no Diário Oficial do Estado no dia 3/11/2010 também consta a identificação das comunidades quilombolas de Cabral e Sacopã.
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Elaborado com base em laudos antropológicos, o documento do INCRA declara que as famílias da Pedra do Sal são donas de uma área de 3.534 m², onde se encontram imóveis da Ordem Terceira de S. Francisco.
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A instituição alega ter herdado os terrenos de dom João VI, onde atualmente desenvolve projetos sociais, mas o INCRA alega que não há documentos que comprovem a doação.
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Os quilombolas de Sacopã, na Lagoa Rodrigo de Freitas, também devem enfrentar um processo com os vizinhos, antes de conseguir o título de posse do terreno, assegurado pela Constituição.
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Segundo o superintendente do INCRA, “os moradores do bairro, um dos mais nobres da capital, já demonstram nos argumentos preconceito infundado contra os vizinhos quilombolas”.
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Se ninguém contestar nada, se não houver um processo judicial longo, os títulos saem no próximo ano. Mas o mais provável são contestações contra Sacopã e Pedra do Sal. Já Cabral, em Paraty, deve trilhar um caminho mais simples”, afirmou o superintendente do INCRA.
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Fonte: Agência Brasil – 8/11/2010.
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domingo, 7 de novembro de 2010

Cuba foi precipício abaixo

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Os malabarismos do socialismo
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O jornal OESP noticiou - em 2/11 passado - que num duro discurso, pontuado por mensagens reformistas, Castro II pediu aos líderes sindicais que resistam à “tendência perniciosa” de esconder as falhas do regime.
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Ele também anunciou que a ilha “vai para o precipício” se não aplicar as reformas econômicas necessárias.
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“O lado bom de cometer erros é que, pelo menos, eles nos dão a experiência para não repeti-los”, disse Raúl em discurso a líderes da Confederação de Trabalhadores, única organização de trabalhadores autorizada na ilha.
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Raúl também pediu aos líderes sindicais que ajudem o regime a “defender e explicar” a demissão de 500 mil empregados públicos — o equivalente a 10% do total dos postos de trabalho do Estado.
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Nosso comentário é a lição que fica para o nosso Brasil: não repetir os erros que a experiência já demonstrou! Entra governos e sai governo, e todos insistem na malfadada Reforma Agrária socialista e confiscatória que lançou Cuba precipício abaixo...
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Na verdade, a reforma econômica de que Cuba necessita para sair do "buraco" em que caiu é restaurar o direito de propriedade e a livre iniciativa que nunca deveriam ter sido abolidos.
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Será que a nova presidente vai assimilar a lição?!
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Invasões "legítimas"?

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As falácias da Reforma Agrária
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Nelson R. Barretto
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Para informar os leitores de nosso Blog, faço uma sucinta análise de dois tópicos concernentes à Reforma Agrária e o MST da entrevista da presidente eleita p/ a jornalista Flávia Tavares de O Estado de São Paulo.
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Ambas causam perplexidade.
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Reforma Agrária
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D. Rousseff: “O presidente Lula pediu para a Embrapa fazer uma avaliação sobre o índice de produtividade e definir o que considera tecnicamente correto. Vou avaliar esses dados.”

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Comento: Essa é a reivindicação do MST. O INCRA manipula os índices para poder desapropriar qualquer propriedade. A imposição de índices de produtividade e outros do gênero ao proprietário rural, inclusive sob pena de expropriação, é uma exigência legal arbitrária, sem fundamento na realidade econômica e agrícola do País.

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Não existe absolutamente nenhuma justificação econômico-social para que o Estado imponha ao proprietário rural índices de produtividade. No Brasil, o mercado de produtos agropecuários é altamente competitivo e abastece a população em abundância.

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D. Rousseff : “No que se refere ao MST, sempre me neguei a tratá-lo como caso de polícia. Não darei margem para um Eldorado de Carajás. Isso também é uma questão de direitos humanos. Mas não compactuo com ilegalidades, com invasão de prédios públicos ou de propriedades produtivas.”

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Comento: Duas perguntas que não podem calar: Será legítima e legal a invasão de propriedades consideradas improdutivas pelo MST? Os direitos à vida e à propriedade não são a base dos direitos humanos?

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sábado, 6 de novembro de 2010

Prefeito agredido pelo MST se recupera...

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...mas continua internado
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O prefeito de Borebi (SP), Antonio Carlos Vaca (PSDB), 64, continua internado no Hospital Unimed de Bauru depois de ser agredido por integrantes do MST.
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Ele deixou a UTI depois de passar por uma cirurgia na cabeça. Segundo a família, o prefeito sofreu um traumatismo craniano, mas já está consciente.
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Ele foi agredido no domingo passado em frente a sua casa por integrantes do MST que comemoravam a vitória de Rousseff.
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"Eles chegaram dizendo que agora quem manda em Borebi são os sem-terra", afirmou a mulher do prefeito. Depois de um bate boca, Vaca levou um soco no rosto e bateu a cabeça na calçada.
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A delegacia de Bauru investiga o caso. Os envolvidos na briga já foram identificados, mas seus nomes não foram divulgados. Representantes do MST ainda não foram encontrados.
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Em uma cidade próxima, a fazenda da Cutrale foi invadida por membros do MST em setembro do ano passado. O caso ganhou repercussão com a destruição de centenas de pés de laranja.
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Em 2008, a Prefeitura de Borebi também foi invadida por cerca de 80 integrantes do movimento.
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Fonte: FOLHA DE S. PAULO
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Lutas ideológicas

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País dividido
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O resultado das urnas mostrou um País dividido, indicando muitas lutas ideológicas pela frente. Isso significa que nossa responsabilidade aumentou.
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As promessas jorram fácil das bocas dos candidatos antes das eleições. O cumprimento delas é outra questão... Esteja certo, a luta vai se passar em torno do PNDH-3.
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As eleições não cancelaram o Decreto assinado pelo Presidente Lula promulgando o PNDH-3.
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Será nele que os políticos encontrarão desculpas para voltar a debater invasões de terra, territórios indígenas e quilombolas.
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Vamos continuar vigilantes e nos manter mobilizados para acabar com essa história de que brasileiro tem memória política curta.
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

MST: Pronto! Começou!

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MST comemora vitória de Dilma quebrando
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a cabeça de um adversário
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Vocês se lembram de Borebi, no interior de São Paulo? É aquela cidade dos laranjais derrubados pelo MST, entre outros vandalismos. Pois é… O “movimento” considera Antonio Carlos Vaca, o prefeito, um inimigo.
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Ontem à noite, militantes dessa “causa social” foram comemorar a vitória de Dilma Rousseff numa praça perto de sua casa. Alguns deles tentaram tirar cartazes em favor de Serra que ele havia colocado em sua propriedade.
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O MST, como sabemos, acha que essa conversa de propriedade é papo furado. É o que continua expresso, diga-se, no Programa Nacional-Socialista dos Direitos Humanos, aquele que foi gestado na Casa Civil, quando Dilma Rousseff, presidente eleita, era ministra.
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O prefeito se zangou e foi agredido por militantes do movimento. Está internado com traumatismo craniano. Li vários relatos, de vários jornais.
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A coisa é noticiada mais ou menos assim: “O prefeito foi empurrado, caiu e bateu a cabeça”. Não aparece o agente da voz passiva.
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Logo será preciso mudar a língua portuguesa, transformando o verbo “empurrar” em pronominal, aplicando ainda um reiterativo para deixar tudo bem claro: “O prefeito empurrou-se a si mesmo, caiu e quebrou a própria cabeça só para culpar o MST”.
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Aliás, acho que é preciso mudar a Constituição: “Todo não-petista será culpado quando for agredido na cabeça ”O MST foi um dos temas que praticamente ficaram ausentes da campanha eleitoral do PSDB.
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O candidato José Serra criticou, sim, sua atuação em debates e em entrevistas, censurou as distorções do tal programa de direitos humanos, mas o tema mereceu uma menção não mais do que lateral nos programas de TV, o que é, evidentemente, um erro.
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Mais de 70% dos brasileiros rejeitam os métodos desses senhores. E não está claro, não o suficiente ao menos, que se trata de um movimento financiado com dinheiro do governo federal. Como a agente ilustra esse post? Que tal assim? Ou assim?
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Dou as boas-vindas às afinidades eletivas da presidente eleita. Como? “O que ela tem a vem com o movimento?”
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Até que não faça um mea-culpa por causa daquele boné, ela se torna co-responsável, moral ao menos, pelos males que a turma praticar. É o mínimo que se deve exigir de uma figura pública.
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O MST racha a cabeça das pessoas porque aposta na impunidade e obtém a impunidade.
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Presidentes da República e ministros de estado são porta-estandartes da Constituição, aquela que ela jurou respeitar ontem.
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Fonte: Reinaldo Azevedo
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Estados de forte produção agrícola...

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...preferiram Serra
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Tolerância com MST e falta de incentivo ao setor no governo Lula explicariam vitória do tucano em 7 dos 8 principais exportadores.
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José Serra teve melhor desempenho que a presidente eleita nas regiões com tradição no agronegócio brasileiro.
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Serra superou a petista em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que respondem juntos por mais de 70% da produção brasileira de cana-de-açúcar, carnes, suco de laranja, fibras têxteis e grãos.
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No Sul, a vitória de Serra foi completa no segundo turno, com a conquista da maioria dos eleitores no Rio Grande do Sul. Os três Estados da região respondem por 18,5% do PIB nacional.
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Conforme dados do IBGE, o Rio Grande do Sul tem o quarto PIB brasileiro - atrás de São Paulo, Minas e Rio -, o Paraná está em quinto lugar e Santa Catarina, em sétimo.
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O Sul vive um intenso processo de industrialização, mas parte significativa da economia ainda depende do campo. A produção da agricultura passa por um processo de agregação de valor através da indústria de transformação e da agroindústria.
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Considerada toda a cadeia gerada pelos produtos que saem do campo, o agronegócio representa quase 50% do PIB regional.
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Os três Estados do Centro-Oeste que deram vitória a Serra - Dilma venceu no Distrito Federal - são considerados o celeiro do Brasil. Juntos, produzem 14,1% da produção mundial de soja, 5,9% de todo o algodão e 3,5% do milho produzido no mundo.
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Impulsionada pelo agronegócio, a economia da região cresceu quase o dobro da brasileira nos últimos dez anos.
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A região detém ainda o maior rebanho bovino nacional, com 70 milhões de cabeças (34% do total) e se transforma na fronteira de expansão da cana-de-açúcar para a produção de etanol.
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Os principais investimentos do setor estão previstos para essa região. No Sudeste, Serra venceu no Espírito Santo e em São Paulo, Estado que produz 68% da cana colhida no Brasil e 29% da produção mundial. A safra de laranja dos pomares paulistas representa 79% do volume brasileiro - o País supre metade do consumo mundial de suco.
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Serra conseguiu as maiores diferenças em regiões de intensa produção rural, como Ribeirão Preto (cana), São José do Rio Preto (laranja), Presidente Prudente (pecuária) e Sorocaba (grãos).
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A hegemonia tucana nas regiões do agronegócio pode ser explicada pelo temor dos produtores rurais quanto a uma possível política de tolerância da presidente eleita com as invasões de terra pelos movimentos de luta pela reforma agrária, especialmente o MST.
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Líderes ruralistas também consideram que Lula não deu prioridade ao setor, deixando de adotar uma política de preços mínimos e de incentivo às exportações, prejudicadas pela valorização do real.
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A exportação dessas commodities agrícolas tem garantido o equilíbrio da balança comercial.
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FONTE: OESP, 3/11/2010.
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Passadas as eleições...

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... o MST ressurge contente...
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O MST, através de Stédile, acredita que Rousseff terá mais condições de fazer a Reforma Agrária avançar.
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O fortalecimento da agricultura familiar é, segundo Stédile, outro ponto que merece atenção da presidente eleita. “Há o confronto permanente entre dois modelos de agricultura”, destacou.
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De acordo com ele, esse embate ocorre entre o agronegócio - “que expulsa mão de obra e usa venenos” - e a agricultura familiar - “que absorve mão de obra e produz alimentos sem venenos”.
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Caso as expectativas não encontrem eco no novo governo, o MST irá reivindicar avanços. “As lutas sociais vão se desenvolvendo em função dos problemas".
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Fonte: Agência Brasil/Daniel Mello
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