sábado, 20 de novembro de 2010

Meio rural e bom senso

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Bons tempos nas fazendas

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Carta do Eng. Nestor Martins Amaral Júnior publicada no jornal Estado de Minas (Belo Horizonte,14/11) descreve realidade vivida por muitos leitores de nosso Blog. Recordemos juntos.

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“Antigamente, fazendeiros residiam nas sedes das fazendas, mantendo agregados em casas periféricas simples, com quintais, hortas, galinheiro, chiqueiro etc.
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Esses peões, quando bons de serviço, tinham trabalho assegurado, razoável sobrevivência familiar, bom conceito e nome honrado.
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Mas vieram as leis demagógicas e deram um basta nesse bom convívio, expulsando essa massa, que acabou desaguando nas favelas das grandes cidades.
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Se havia um problema, este apenas foi deslocado de um local tranqüilo para um local perverso.
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Aí, surge outra medida demagógica intitulada reforma agrária, pretendendo fixar essa massa onde hoje ninguém quer mais morar.
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Os tempos são outros. O mundo tornou-se globalizado, cobrando eficácia e eficiência, atingíveis pela gerência da qualidade e produtividade. Isso requer tecnologia, capital e espírito de empreendedorismo.
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Não basta doar terras na ausência dessas premissas básicas. O assentado está para a agroindústria, assim como o garimpeiro está para a mineração industrializada.
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Enquanto o primeiro é predatório e falimentar, o segundo é sustentável e ecologicamente correto.
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Assim, a verdadeira reforma agrária seria aquela que possibilitasse a parceria justa entre o trabalhador rural e o empreendedor.
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Fora disso é utopia, servindo apenas aos projetos pessoais e pouco confiáveis do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).”
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