sexta-feira, 26 de março de 2010

Déjà vu

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AGRICULTURA QUILOMBOLA

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Os americanos costumam dizer: "Encomendar o desenho de um cavalo para uma comissão equivale a receber o desenho de um camelo".
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Assim, poderíamos parafrasear projetos de órgãos estatais como o INCRA desenhando projetos de assentamento de Reforma Agrária... de aldeias indígenas e quilombolas.
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Eles projetam cavalos 'racés', mas saem sempre camelos disformes como as favelas rurais espalhadas pelo Brasil afora, com produção zero! Contudo, o MST faz 'plantação política' e recebe milhões.
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O que poderemos esperar dessa nova agricultura chamda 'quilombola' subsidiada por prefeituras? Quem vai pagar essa conta de nova experiência socialista? Leia a íntegra da notícia abaixo e conclua o leitor.
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AGRICULTURA QUILOMBOLA
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"Peixes, legumes, verduras e ovos, entre outros alimentos produzidos por famílias de agricultores da comunidade quilombola de Monte Alegre, em Cachoeiro de Itapemirim, vão fazer parte do cardápio de pessoas atendidas em entidades sociais do município, a partir deste ano.
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Isso vai ser possível com o programa de compra direta da agricultura quilombola, que a prefeitura lança, nesta quinta-feira (25), em Monte Alegre, como parte das comemorações pela emancipação política de Cachoeiro.
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Ao todo, dezesseis famílias vão ser beneficiadas na comunidade. Elas vão vender o que já produzem, agora por meio da produção orgânica, para a prefeitura, que vai repassar os produtos para os asilos "Nina Aroeira", "Adelson Rabello" e "João XXIII", além da Casa de Passagem e da Apae.
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“Com essa iniciativa, os agricultores vão poder incrementar sua renda. Eles vão ter a prefeitura como um comprador de seus produtos e o excedente poderá ser comercializado como quiserem.
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Ganham com isso, também, as pessoas atendidas pelas entidades, que vão ter acesso a alimentos frescos, saudáveis e de boa procedência”, afirma a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Nilcéia Pizza.
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O projeto da prefeitura conta com recursos da Secretaria de Estado do Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades), que repassou ao município cerca de R$ 81 mil.
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Ele faz parte da política de segurança alimentar do município que começou a ser construída 2009 e da qual fazem parte também o restaurante popular, o banco de alimentos, a cozinha comunitária, o tíquete-feira, entre outras iniciativas.
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Cinco das famílias de agricultores quilombolas vão ser capacitadas para o cultivo de hortas agroecológicas. Ambientalmente sustentáveis, elas prescindem de agrotóxico e de qualquer componente químico.
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Para desenvolverem a técnica da chamada produção agroecológica integrada e sustentável (Pais), os pequenos agricultores vão receber instruções profissionais especializados, pela secretarias municipais de Desenvolvimento Rural e de Desenvolvimento Social.
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Cada família vai receber cerca de R$ 5 mil para estruturar as hortas em suas propriedades. Graças a outro convênio entre os governos municipal e estadual, ainda neste ano, a comunidade de Monte Alegre deve ganhar uma agroindústria, onde os agricultores vão passar a fazer e vender bolos, pães e doces, entre outros produtos.
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“Estamos construindo em Monte Alegre um cenário de produção capaz de garantir o desenvolvimento sustentável da comunidade. É nosso papel olhar com mais carinho e atenção para quem mais precisa de políticas públicas para ter cidadania e dignidade social, como é o caso dos quilombolas”, afirma o prefeito Carlos Casteglione. "
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Fonte: http://www.folhaes.com.br/folhaesCachoeiro de Itapemirim/ES, 25.3.2010
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Assim se forja quilombola

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Na bigorna e no martelo
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O atual governo quer porque quer retalhar o Brasil engessar o Brasil com políticas dirigistas e socialistas criando corpúsculos dirigidos por espécie de sovietes.
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Assim são os assentamentos de Reforma Agrária, de índios, de quilombolas, onde ninguém é dono de nada, o que necessariamente trará o engessamento da sociedade.
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O que vem ocorrendo em Macapá, no Amapá, caracteriza bem a política feita de cima para baixo com regras ideológicas claras, mas sem fundamento na realidade. Nem os ditos "beneficiados" querem aceitá-la.
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Uma votação em 'Lagoa dos Índios' poderá decidir sobre a transformação em área quilombola, pois há muita divergência entre seus habitantes.
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Parte deles apóia ação neste sentido, outra luta pela transformção do local em zona urbana, como um bairro de Macapá, conforme já aprovado pela Câmara dos Vereadores.
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Outro ponto importante na questão, é quanto à definição do total da área com possibilidade de ser incorporada. Os moradores mais antigos garantem que a área quilombola começa logo depois da ponte da Lagoa dos Índios, na rodovia Duca Serra.
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Isso quer dizer que a transformação implica na saída de todos os prédios comerciais e residenciais que estejam neste perímetro, incluindo aí revendedoras de automóveis, universidades, o prédio do Sest/Senai, conjuntos residenciais.
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Além da retirada de aproximadamente mil famílias, que hoje ocupam áreas colocadas à venda pelos próprios moradores antes de começarem as discussões sobre a transformação ou não da área.
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A população mais jovem da Lagoa dos Índios é totalmente favorável à transformação em bairro. “Eu não penso em viver da agricultura ou criação de gado, galinha, seja lá o que for. Eu penso em cursar uma faculdade, trabalhar em outras áreas que possam gerar mais lucro”, diz Murilo Jardim.
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Segundo ele, a transformação em área quilombola só vai gerar prejuízos à comunidade. “Nós não seremos donos de nossas terras, embora tenhamos documentos. Não poderemos vender em caso de necessidade ou se não quisermos mais ficar por aqui.
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Pessoas que estão investindo em comércio ou outras formas de geração de emprego terão que deixar o local e com eles também irão esses empregos. Murilo Jardim diz que a comunidade tem coisas muito mais importantes com que se preocupar.
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“Hoje precisamos com urgência que seja asfaltada a estrada que dá acesso à Lagoa dos Índios, pois só assim alguma empresa colocará uma linha de ônibus exclusiva para a comunidade. O abrigo de passageiros está construído há seis anos, mas não temos ônibus.
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Precisamos também de uma escola municipal e uma creche, precisamos ainda que a CEA venha recuperar a fiação elétrica e instalar energia em várias residências, então não dá pra ficar esperando que pessoas de fora decidam por nós.
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Índio também é gente e...

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...não quer ficar no cativeiro
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Continua crescente a migração dos índios para as cidades. Afinal, eles também são gente! E, por isso mesmo, não querem ficar confinados numa espécie de Jardim zoológico como querem o CIMI, ligado à CNBB, e a FUNAI, do governo.
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Segundo o presidente da Fundação Nacional do Índio, Márcio Meira, a migração indígena para os centros urbanos é cada vez mais perceptível. As cidades brasileiras estão cada vez mais recebendo povos indígenas", afirmou.
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Segundo Meira, muitos migram para estudar ou ter acesso a recursos que só as cidades oferecem. Contudo, enfrentam dificuldades para se estabelecer, passando a viver em favelas...
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Fonte:OESP, 25/3/2010
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quinta-feira, 25 de março de 2010

Verdade ambientalista

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Deputado sai em defesa da agropecuária
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O Deputado Lael Varella (DEM-MG), em discurso na Câmara dos Deputados, afirmou que apesar de a agropecuária ter sido um dos setores mais afetados pela crise financeira internacional, internamente padece com as arbitrariedades do MST e das ONGs contrárias ao direito de propriedade.
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Nesse sentido ganha muita importância a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em apresentar hoje, dia 25 de março, em São Paulo, uma ampla proposta para promover o crescimento da agropecuária brasileira, no encerramento do seminário nacional O que esperamos do próximo presidente.
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O parlamentar destacou artigo de Kátia Abreu, Verdade ambientalista versus fundamentalismo, no qual ela mostra que aquilo que parecia impossível, acontece: estamos às vésperas de começar a conhecer, com precisão científica, o que o Brasil pode e não pode fazer com suas terras, seus rios, lagos, montanhas e florestas.
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E mantendo o equilíbrio da natureza, preservando as manifestações de vida, animal e vegetal, e, a um só tempo, liderando a produção mundial de alimentos.
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Todo esse conhecimento será alcançado por cientistas e pesquisadores brasileiros da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e das instituições parceiras, que começaram o trabalho e têm desde já os recursos necessários assegurados.
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Ufa! Finalmente, a questão ambiental neste país se desloca da defesa fanática de dogmas para o conhecimento científico sistemático. Quem está em campo sabe (e como sabemos e sofremos!) que o jogo do ambientalismo e da ecologia no Brasil é um vale-tudo. Não tem regras.
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Uns poucos se autodenominam defensores da natureza, conseguem franquias de ONGs internacionais ou criam as suas próprias, arrecadam muito dinheiro para definir o bem e o mal e lançar suas sentenças arbitrárias. Isso pode, isso não pode, decidem.
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Espalham avaliações, freqüentemente difamatórias, contra quem escolhem para bode expiatório. O que decidem passa em julgado, sem apelação. Kátia Abreu conclui: Os produtores sabem que não há produção sem água ou em solos degradados. Sabem que nada cresce sem o equilíbrio da biodiversidade, tão importante para o controle de pragas e doenças.
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Ou, como ouvi outro dia de um velho pesquisador, adaptando inconscientemente um jargão do seu passado socialista à regra de ouro que resultará do Projeto Biomas: A cada bioma, segundo as exigências de preservação da sua natureza; a cada agropecuarista, nos limites estabelecidos para uso econômico das suas propriedades.
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A utopia fundamentalista não se cumpriu, mas a verdade ambientalista no Brasil será realidade.
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Varella se referiu igualmente ao recente artigo de Xico Graziano, secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, sobre ambientalismo (Já publicado em nosso Blog).
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TENDÊNCIAS/DEBATES: abrindo horizontes

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São ideológicos, por isso corrompem
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As oligarquias aliaram-se ao PT pensando que iriam dominá-lo, mas se deu o contrário, porque elas não têm projeto.
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UM DOS traços constantes da vida brasileira é a coexistência de dois tipos heterogêneos e incomunicáveis de política: a "profissional", cuja única finalidade é o acesso a cargos públicos para a conquista de benefícios pessoais ou grupais, e a socialista (ou "capitalismo burocrático-corporativo", como define o sociólogo Fernando Henrique Cardoso), empenhada na conquista do poder total sobre a sociedade.
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A segunda vale-se ocasionalmente dos instrumentos da primeira, mas, sobretudo, cria os seus próprios: os "movimentos sociais" (o adestramento de formidáveis massas militantes dispostas a tudo), a ocupação de espaços na administração federal e em áreas estrategicamente vitais e, por último, mas não menos importante, a conquista da hegemonia cultural.
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As próximas eleições vão opor, numa disputa desigual, a política socialista à profissional. Esta emprega os meios usuais de propaganda, enquanto aquela utiliza todos os meios disponíveis (inclusive os heterodoxos).
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O político profissional tem a seu favor somente os eleitores, que se manifestam a cada quatro anos e depois o esquecem, enquanto o socialista tem a vasta militância, pronta a matar e a morrer por quem personifica suas aspirações.
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O voto, ainda que avassaladoramente majoritário, não afiança ninguém no poder. O que garante a supremacia é a massa organizada, disposta a apoiar o eleito todos os dias e por todos os meios.
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Vejam a situação da governadora do Rio Grande do Sul: quando a oposição se vangloriou de ter "varrido o PSDB do Estado gaúcho", não percebeu que tentara expulsá-lo apenas de um cargo público.
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O maior erro que as débeis oposições cometem é não saber enfrentar o modelo político socialista. É de acentuar que a quase totalidade do empresariado nacional já foi cooptada e aceita naturalmente o petismo, que se adonou e faz uso do histórico caráter patriarcal do Estado brasileiro - sedimentado pela ditadura militar - em seu benefício.
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O estatismo foi reconfigurado. É mais fácil controlar mecanismos reguladores (em todos os níveis) e instâncias de fomento e financiamento, que tornam reféns de seus interesses os capitães da indústria privada.
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Na discussão orçamentária, os políticos profissionais preocupam-se apenas com emendas que podem fortalecê-los em suas bases, proporcionando-lhes benefícios particulares.
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Nenhum deles confronta a tradição doutrinária de controle da máquina pública e do exercício do poder, delineada desde Maquiavel. Seguidor de Lênin, Trótski, Stálin e Gramsci, o petismo, por meio de seu núcleo dominante, abriu mão da luta armada, mas não do objetivo revolucionário.
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E valem-se da União, a garantidora de empréstimos a municípios e Estados. É o clientelismo, dos quais são porta-vozes os políticos de todos os partidos, que, assim, jogam pelas regras estabelecidas por aqueles que detêm o poder decisório.
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A eventual saída do PT da Presidência, porém, não mudará esse quadro. Porque os aparatos administrativo-arrecadadores (Receita Federal, INSS) e fiscalizadores senso estrito (policial e judicial), além da órbita cultural, foram aparelhados.
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O PT detém controle também sobre os sindicatos, o funcionalismo público, o aparato repressivo (MPF e PF, usados para destruir seus inimigos, fazendo terrorismo e chantagem política), os estudantes, os camponeses, a igreja, a intelectualidade artística, universitária e jurídica.
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Se eleito, portanto, José Serra vai comandar uma máquina estatal dominada por adversários, muitos deles indicados para atuar em tribunais superiores.
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Sem esquecer o MST, que mantém acampamentos ao longo das principais rodovias (e pode, a qualquer momento, paralisar o país). No Brasil, hoje, não há mais escândalos.
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Ficam uma semana nos jornais e na TV, depois ninguém mais se lembra deles. Não produzem consequências judiciais, porque o sistema é pesado e dominado por uma processualística interminável, da qual decorre a impunidade. O caso do mensalão é emblemático.
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O PT deu caráter rotineiro a tudo isso na vida brasileira. As oligarquias aliaram-se ao partido pensando que iriam dominá-lo, mas se deu o contrário, porque elas não têm projeto.
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O PT, contudo, tem, e o põe em prática planejadamente, sistematicamente, em todos os níveis. Segue a lógica da revolução, quer construir o socialismo (quem sabe à maneira de Fidel, que Lula e sua turma tanto incensam?).
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Os petistas acreditam nisso. Não são apenas corruptos, são ideológicos e, por isso, corrompem. E, no processo de destruição, vale tudo. Para combater a hidra, é preciso conhecê-la, armar-se e propor um projeto diferente de país.
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Não se enfrentam tanques com bodoques, mas com mísseis. E, se vierem mísseis em represália, joga-se a bomba atômica. Quem vai fazer isso?
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Fonte: ROBERTO JEFFERSON , 56, é presidente nacional do PTB.
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quarta-feira, 24 de março de 2010

Menos carne não é solução!


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Aquecimento global

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Reduzir o consumo de carne não traz efeitos positivos na luta contra o aquecimento global, afirmou o especialista em clima da Frank Mitloehner, da Universidade da Califórnia em Davis.
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"Quem sustenta essa teoria desvia a atenção da sociedade das verdadeiras causas das mudanças climáticas", disse, referindo-se à campanha liderada pelo ex-Beatle Paul McCartney, que sugere a adoção de hábitos vegetarianos.
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Mitloehner contestou dados das Nações Unidas que mostram que os rebanhos bovinos são responsáveis por 18% das emissões de CO2 na atmosfera.
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"Produzir menos carne e leite só levará mais fome aos países pobres", disse.
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OESP, 23 de março de 2010

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Abril vermelho do MST

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MST e o abril vermelho-sangue?

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O MST já começou as articulações para o "abril vermelho". A meta é superar os números da jornada do ano passado.
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O MST costuma pisar no freio em anos eleitorais para não prejudicar os candidatos petistas simpáticos à causa da Reforma Agrária e à militância dos sem-terra.
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Em 2002, quando as chances de Lula se tornaram palpáveis, o MST praticamente hibernou. Em 2006, ano de reeleição de Lula, puxou-se o freio de mão novamente.
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Stédile disse que, "com a aproximação da campanha eleitoral, a direita se rearticula" para tentar "aniquilar os movimentos sociais".
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Exemplos dados por ele: CPI do MST no Congresso; denúncias do TCU sobre irregularidades no repasse de verbas públicas para o MST; pronunciamentos do presidente do STF criticando as invasões; ação das Polícias Militares nos Estados, e, por fim, a mídia (sic).
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Stédile observou que Gilmar Mendes "se transformou no porta-voz da direita brasileira e usou o STF como se fosse uma bancada de vereadores do interior e usou o cargo na cruzada ideológica contra os movimento sociais."
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É nesse cenário que o MST se articula para uma jornada mais ofensiva em abril.
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Fonte: OESP, 24/3010 (Roldão Aruda)
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terça-feira, 23 de março de 2010

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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Agrado aos comissionados
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Decreto presidencial estende benefício concedido a servidores aos ocupantes de cargos de confiança que utilizam o próprio carro em serviço: eles também receberão o “Bolsa Combustível”.
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A seis meses das eleições, o presidente Lula baixou decreto concedendo indenização p/ servidores comissionados que usam o próprio carro em serviço.
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Cerca de 6 mil titulares receberão ajuda de R$ 374 por mês em 22 dias de trabalho. O custo anual pode ultrapassar os R$ 25 milhões.
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A oposição batizou o novo benefício de “Bolsa Combustível” e denunciou o suposto uso eleitoral da medida. “Isso é para a ‘companheirada’ fazer campanha.
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Desses comissionados, 80% são membros do PT. O Lula quer dar dinheiro para a turma fazer campanha, não tem outro propósito”, afirma o líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA).
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O cálculo das despesas foi feito pela liderança do PPS na Câmara. O líder da bancada, deputado Fernando Coruja (SC), determinou que a assessoria jurídica do partido estude a legalidade do benefício.
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“Do jeito que o governo está usando a máquina para impulsionar a candidatura da ministra Dilma, essa medida requer a atenção do Congresso para saber se é mais uma daquelas em que se usa o Estado para fins eleito-reiros. Vamos reunir a assessoria para saber que medidas podemos tomar. Esse decreto causa estranheza por causa do período em que ele está sendo editado”, disse Coruja.
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“Pacote de bondades”
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O presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia, também argumenta que o momento é suspeito.
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“Se não fosse nesse momento, poderia haver um debate diferente. Mas no fim de março, em ano de eleição… É o governo tentando agradar àqueles que estão na máquina para gerar mais empatia à sua candidata. Esse pacote de bondades até 1º de abril é tradicional, e o governo tem sido muito explícito na utilização da máquina nos últimos meses”, afirmou o democrata.
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A “indenização de transporte” já existia. Foi criada pelo Decreto nº 3.184, de 1999, baixado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
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Mas beneficiava apenas os servidores efetivos que utilizassem seus carros em serviços externos, no interessa da administração pública.
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O decreto de Lula (nº 7.132/2010) estende o benefício aos ocupantes de cargos de confiança. Existem hoje no governo federal cerca de 20 mil cargos comissionados, os chamados DAS, mas a maioria é ocupada por servidores concursados.
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Cerca de 6 mil comissionados, porém, são servidores sem vínculo estável com a administração pública. Justamente es-ses cargos são preenchidos politicamente, por indicação do PT e dos partidos que apoiam o governo Lula.
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A Casa Civil da Presidência da República afirmou apenas que o Decreto nº 7.132 visa “estender a indenização para os ocupantes de cargos em comissão”.
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Mas informou que o assunto seria competência do Ministério do Planejamento. O ministério não tinha se manifestado até o fechamento da edição.
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Fonte: stat.correioweb.com.br
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CNA cobra compromisso

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Proposta será entregue aos candidatos à Presidência

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A CNA apresenta no próximo dia 25, em São Paulo, ampla proposta para promover o crescimento da agropecuária brasileira, no encerramento do seminário nacional “O que esperamos do próximo presidente”.

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A proposição é resultado das discussões promovidas pela CNA com a participação das Federações da Agricultura e Pecuária dos Estados e entidades do setor produtivo de todo o país.
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"Nós não podemos aceitar que o setor mais importante do Brasil, o agronegócio, não tenha propostas para o próximo presidente. Como brasileiros podemos e precisamos participar do processo eleitoral", enfatiza a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.
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O seminário nacional “O que esperamos do próximo presidente” será realizado nos dias 24 e 25 de março no World Trade Center (Avenida das Nações Unidas, nº 12.551 – Brooklin Novo – São Paulo – SP).
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Fonte: Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109 1411/1419
www.canaldoprodutor.com.br

ONGs do MST já embolsaram...

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...R$ 122 milhões
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Supera os R$ 122,3 milhões o total recebido do governo Lula, entre 2003 e 2009, por ONGs investigadas na CPMI do MST pelo repasse de dinheiro público para o Movimento dos Sem-terra.
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Só a ONG paulista Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (Fepaf) levou quase R$ 76 milhões. A Inocar e a Concrab receberam juntas R$ 17,6 milhões desde 2006.
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Todas essas ONGs são ligadas ao MST e ao PT.
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Suspeito
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A ONG Anca, que embolsou R$ 22 milhões desde 2003, teve os bens bloqueados pela Justiça em 2009, após não contabilizar seus gastos.
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Curioso
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Intriga a oposição: a ONG Inocar nada recebeu do governo até 2006, e a Concrab passou a receber 35% a menos a partir de 2006.
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Quebra de sigilo
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O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) deverá pedir a quebra de sigilo bancário das ONGs usadas ara drenar dinheiro público para o MST.
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Fonte: Coluna Claudio Humberto, 22/03/2010
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segunda-feira, 22 de março de 2010

“Avatar” promove ecologismo radical

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Cultos à natureza
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O filme “Avatar” sugere que quem não professa o radicalismo anti-cristão de tipo Nova Era e não pratica o culto panteísta da “mãe terra”, ou Gaia, é necessariamente “mau”, observou a agência ACIPrensa.
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O ardiloso método para veicular uma religião panteísta anticristã foi denunciado em várias publicações.
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Os “bons” do filme, ou “Na’vi”, são humanóides com rabo que se conectam com os animais que aparecem com figuras próximas às de certa antiga demonologia.
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Eles reproduzem os cultos à natureza pregados pelo ecologismo radical e o missionarismo comuno-progressista.
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Os ritos dos Na'vi foram tirados dos festivais hippies dos anos 70. Os humanos aparecem como uns exploradores “ruins”, exterminadores da vida e da natureza por razões comerciais.
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Para a agência, o filme representa o dogma oficial de Hollywood de uma religião sem Deus e sem moral.
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Para Moviefone, “Avatar” reproduz num cenário muito diverso a mesma mensagem do filme hoje desprestigiado de Al Gore “Uma verdade inconveniente”: o homem é ruim e destrói a natureza.
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Numerosas cenas tem duplo significado político anti-capitalista, anti-guerra e de ódio anti-EUA.
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Fonte: Verde: a cor nova do comunismo
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Eleições: cristão não pode votar no PT

Por quê? - “Não roubarás” (Ex 20,15)


Um dos grandes entraves do governo petista em seu apoio às invasões de terra é a ação de reintegração de posse.

Por esse meio processual, o proprietário tem restituído o direito à posse de que havia sido privado pelo invasor.

O decreto do presidente Lula dá a entender que se pretende dificultar o cumprimento dessas ordens judiciais:

“Propor projeto de lei voltado a regulamentar o cumprimento de mandados de reintegração de posse ou correlatos, garantindo a observância do respeito aos Direitos Humanos” (Eixo orientador IV, diretriz 17, objetivo estratégico VI, ação programática b).

De fato, se invadir propriedade privada é um direito humano, é lógico que o governo queira mudar a lei para garantir o exercício desse direito.

“Amarás o Senhor teu Deus” (Dt 6,4)

Se, conforme pensa o governo, Deus é inimigo do homem por cercear sua liberdade, é necessário expulsar a Deus.

Por isso o decreto prevê “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico VI ,ação programática c).

A preocupação de Lula é compreensível: a presença de um crucifixo nos prédios dos Ministérios, do Congresso Nacional e dos Tribunais é incômoda para os que pretendem condenar inocentes à morte.

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Como ocorreu no jardim do Éden, as promessas de Lula são ilusórias. O convite à liberdade esconde uma dura escravidão.

Se, por exemplo, são direitos humanos o aborto, o homossexualismo e a prostituição, o governo pretende punir os que ousarem falar contra esses “direitos”.

O decreto prevê diversas penalidades para os meios de comunicação social que contrariarem sua ideologia:

“Propor a criação de marco legal regulamentando o art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados, como condição para sua outorga e renovação, prevendo penalidades administrativas como advertência, multa, suspensão da programação e cassação, de acordo com a gravidade das violações praticadas” (Eixo Orientador V, diretriz 22, objetivo estratégico I, ação programática a).

Como se vê, estamos às portas de uma ditadura.

Quem assinou o decreto?

O decreto 7037/2009 traz a assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seus ministros. Entre eles figura Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à presidência da República.

Conclusão de tudo isso: um cristão não pode votar no Partido dos Trabalhadores.

Anápolis, 11 de fevereiro de 2010
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

sábado, 20 de março de 2010

Manifesto ataca PNDH3

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Forças vivas começam a se despertar
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As entidades empresariais e de classe reunidas no Fórum em Defesa do Empreendedor vão lançar nos próximos dias um manifesto contra o PNDH3. Entre as entidades estão a FIESP e a Federação do Comércio.
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A iniciativa foi anunciada pelo presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sincon-SP), José Maria Chapina Alcazar, durante debate sobre o PNDH realizado ontem na sede da Fecomércio.
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Segundo ele, as entidades vêem no plano do governo uma tentativa de amordaçar a imprensa e de cercear o Judiciário.
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Também são contrárias à regulamentação do imposto sobre grandes fortunas e a mudanças nos currículos escolares propostas pelo programa.
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O PNDH estabelece uma série de diretrizes para políticas públicas. Porém, sua implantação depende de aprovação de leis específicas pelo Congresso.
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O ministro Vannuchi, dos Direitos Humanos, disse que discutirá mudanças no programa com entidades patronais e de empregados. "Não estamos fechados a fazer reparos", afirmou.
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As informações são do jornal Estado de São Paulo.
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PAC tão propagandeado...

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...mas as estradas continuam péssimas
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A BR-163 que liga Cuiabá a Santarém, sobretudo no trecho do Pará, só agora - depois de muita pressão dos agropecuaristas - começou a ser asfaltada.
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Os militares - década de 70 - abriram essa rodovia. Mas de lá para cá houve grande atraso no asfaltamento, prejudicando muito o escoamento da produção.
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Isso se deveu, além dos ataques do MST, a alegação dos falsos ambientalistas ideologizados. Os ambientalistas utópicos, admitindo o mito da intocabilidade da natureza.
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Eles criticam a utilização de recursos naturais, criminalizando o desmatamento e a expansão de fronteiras agrícolas.
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Entretanto, quando essa ocupação for praticada com criterio e sob controle, como ocorre no caso da nossa agropecuária, permite a utilização dos recursos naturais para a sobrevivência do homem.
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Utopia seria admitir o contrário, como a construção de hidrelétricas, ainda que isto signifique a paralização de nosso desenvolvimento.
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Ou seja, o homem é mais importante que o meio ambiente, e não o contrário, como querem os ambientalistas utópicos.
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Fonte: terra.com.br (?)
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sexta-feira, 19 de março de 2010

"É melhor queimar o decreto" (IV)

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(Final)
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Comissariados do povo
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O passo seguinte deve ser a formação de mecanismos "de ação coordenada entre os diversos conselhos de direitos, nas três esferas da Federação, visando à criação de uma agenda comum".
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Quem coordenará os conselhos e articulará as políticas? O caráter "transversal" dos direitos humanos - uma das joias linguísticas do decreto - mistura numa geleia geral todas as classes de atividades.
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Daí a proposta de "fomentar o debate sobre a expansão de plantios de monoculturas que geram impacto no meio ambiente e na cultura dos povos e comunidades tradicionais, tais como eucalipto, cana-de-açúcar, soja, e sobre o manejo florestal, a grande pecuária, a mineração, o turismo e a pesca".
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Tudo isso seria engraçadíssimo, se não fosse o esboço de um controle absoluto sobre decisões econômicas extremamente complexas.
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Com a mesma singeleza, os autores do decreto propõem "garantir a aplicação do princípio da precaução na proteção da agrobiodiversidade e da saúde, realizando pesquisas que avaliem os impactos dos transgênicos no meio ambiente e na saúde".
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Não há nenhuma novidade no princípio de precaução. Novidade será a instalação de um comissariado do povo para controlar a pesquisa.
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Já se tentou o comando ideológico da Embrapa, no primeiro governo do presidente Lula.
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Não deu certo, assim como não deu certo a primeira tentativa de instituir um comissariado para controle da imprensa.
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Mas os planos, como se vê, não foram enterrados.
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Fonte: OESP, 18/3/2010
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"É melhor queimar o decreto" (III)

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(Continuação)
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Hugo Chávez não faria melhor
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É preciso, segundo o texto, "estimular o debate sobre a regulamentação e efetividade dos instrumentos de participação social e consulta popular, tais como lei de iniciativa popular, referendo, veto popular e plebiscito".
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Hugo Chávez não faria melhor. Propostas desse tipo não são formuladas para aperfeiçoar a democracia, mas para desvalorizar o Parlamento.
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Em sociedades grandes e complexas, o sistema representativo ainda é muito mais compatível com a democracia do que o recurso frequente ao plebiscito, ao referendo e às formas de intervenção direta na ação legislativa e na administração.
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A maioria dos cidadãos simplesmente não tem tempo, disposição e vocação para se dedicar à articulação política e ao jogo do poder no dia a dia.
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Mas é esse o regime obviamente pretendido por quem se dispõe a comandar grupos organizados e a usar os chamados movimentos de massa para controlar a sociedade.
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O decreto não chega a propor a criação de milícias populares no estilo chavista. Ficaria óbvio demais. Mas a predileção dos autores do decreto pela atuação de conselhos e grupos organizados de todo tipo é evidente.
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O texto propõe, por exemplo, "a criação e o fortalecimento dos conselhos de direitos humanos em todos os Estados e municípios e no Distrito Federal, bem como a criação de programas estaduais de direitos humanos".
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Fonte: OESP, 18/3/2010 - Rolf Kuntz
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"Melhor é queimar o decreto" (II)

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(Continuação)
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Interpretação míope
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As alterações admitidas pelo governo, depois da onda de críticas nos últimos meses, não eliminam esse dado.
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O Decreto dos Direitos Humanos continuará sendo parte de um projeto de poder populista e autoritário.
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O governo aceita rever, segundo se divulgou, alguns pontos sujeitos a intensa polêmica: a legalização do aborto, a proibição de símbolos de religião em locais públicos, a mediação entre invasores e vítimas de invasão, antes da reintegração de posse, e as tentativas de censura à imprensa.
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O presidente da República já havia admitido mudar a linguagem na parte relativa às investigações sobre violências no período militar.
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Nenhuma dessas alterações afeta o sentido geral do decreto. O governo, em seu aparente recuo, simplesmente atende a críticas parciais.
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Age como se bastasse eliminar pontos de atrito com as igrejas, acalmar os militares, tranquilizar os defensores mais zelosos da liberdade de imprensa e reduzir a inquietação dos fazendeiros.
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Mas esses não são os únicos problemas do decreto. É um erro perigoso interpretar a proposta de mediação entre invasores e vítimas de invasão como se os únicos interesses ameaçados fossem os do grupo ruralista.
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É uma interpretação míope. Propostas como essa agridem a ordem legal, e não só os interesses de uma categoria, e põem em xeque um dos Poderes do Estado de Direito, o Judiciário.
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Isso afeta a segurança de todas as pessoas, e não apenas a dos proprietários de terras.Também o Poder Legislativo está na mira dos autores do decreto.
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Fonte: OESP, 18/3/2010 - Rolf Kuntz
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"Melhor queimar o decreto" (I)

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PNDH3...
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Rolf Kuntz, em artigo "Melhor queimar o decreto" em O Estado de São Paulo, de ontem, confirma nossa opinião de que é preciso revogar o decreto do PNDH3 para depois, e só assim, fazer uma discussão séria sobre o tema.
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Abaixo, palavras do autor quase ipsis verbis:
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Nenhuma das alterações levantadas até o momento afeta o sentido geral do decreto. O governo, em seu aparente recuo, simplesmente atende a críticas parciais.
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O decreto não chega a propor a criação de milícias populares no estilo chavista. O Decreto dos Direitos Humanos continuará sendo parte de um projeto de poder populista e autoritário.
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Para construir um cais, um ramal ferroviário ou uma pequena hidrelétrica, as empresas terão de responder não só aos órgãos de licenciamento ambiental, mas também aos sindicatos e centrais sindicais, se entrar em vigor o PNDH3.
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Ao defender a inovação, a Secretaria de Direitos Humanos declara a incompetência dos órgãos de Estado para tomar decisões de política ambiental.
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Além disso propõe privatizar parte do poder e da responsabilidade até agora atribuídos a entes públicos.
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Pode-se imaginar a ansiedade: a empresa terá de persuadir um representante da CUT ou um dirigente da Força Sindical?
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Ou terá de se entender com um negociador de alguma central menor, mas não menos empenhada na defesa de seus objetivos ou interesses, sejam quais forem?
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Essa proposta não é isolada nem é um detalhe menor no conjunto do texto.
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Ao contrário: a formação de conselhos e a mobilização de grupos organizados - e obviamente sujeitos a controle político - são componentes essenciais do decreto.
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MUDANÇAS NO PNDH3? (Milésimo Post do Blog em dois anos)

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Plano bom para ser queimado!

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As críticas feitas pela presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, a respeito do viés totalitário da terceira edição do PNDH-3 parecem ter surtido efeito.
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O texto do Plano atropela a Constituição no que diz respeito à questão fundiária, pois no caso de invasões de terras, o proprietário não poderia mais pedir diretamente à Justiça a reintegração de posse.
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Teria de negociar antes com os invasores e se submeter à análise de um comitê de monitoramento do Programa. Na prática, estavam sendo criadas barreiras no direito de acesso à Justiça.
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“O texto é, na verdade, uma ampla plataforma ideológica, que abrange de modo totalitário aspectos da política, da economia, da cultura e da organização social”, citou nota oficial da CNA distribuída à sociedade.
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Para a presidente da CNA, o agronegócio - formado por grandes, médios e pequenos produtores rurais - “não pode ser confundido com criminosos invasores de terra, que têm violado os direitos fundamentais pelo País afora”.
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Fonte: Assessoria de Comunicação Social da CNA
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Para o Blog, o melhor seria queimar este texto do PNDH, como alguém aliás já sugeriu!
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SEGURANÇA JURÍDICA NO CAMPO

Um bom passo

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Brasília – O Brasil conquistou hoje (17/03) um novo marco da segurança jurídica no campo, afirma a senadora a Kátia Abreu.
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A vitória envolve práticas mais justas relativas à preservação do direito de propriedade no campo.
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O relatório aprovado prevê que a União pagará ao dono da fazenda o valor da terra nua e também das benfeitorias, no caso de desapropriações de imóveis rurais em áreas de demarcações de novas terras indígenas.
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Essa proposta foi apresentada em 2004. A norma original não preservava os direitos do produtor, submetendo-o ao risco de perder todo o dinheiro investido durante anos no aprimoramento da sua fazenda.
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Pelas regras que ainda estão em vigor, o dono de uma propriedade rural desapropriada, no caso da criação de uma nova terra indígena, recebe, no máximo, o valor da terra nua. Nenhuma das benfeitorias é indenizada.
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O aprimoramento aprovado terá ainda de ser submetido ao plenário do Senado e depois segue para a Câmara dos Deputados.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da CNA
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Para o BLOG, precisam ser dados outros passos. Por exemplo, como fica o marco temporal da ocupação indígena segundo a Constituição de 1988?
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Caso não se defina este ponto, seria abrir a porta para novas favelas indígenas, como às existentes nos assentamentos da Reforma Agrária...
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Governo de reis e governo de arrivistas

VISITA DOS REIS DA SUÉCIA AO BRASIL
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O rei Gustav da Suécia, que visita o Brasil na próxima semana junto com a rainha Sílvia (brasileira de nascimento), vem tentar vender à FAB os famosos caças Gripen, preferidos da Aeronáutica.
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O casal inicia seu roteiro no país na segunda-feira, no Recife. Lá cumpre programa turístico. O rei e a rainha chegarão a Pernambuco em avião da TAP, em companhia de empresários suecos.
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Nomais, além de viajar em empresa aérea comercial, o casal real estará acompanhado por 4 ajudantes de ordens e 5 seguranças.
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Realmente, já não se fazem reis como antigamente. Anote-se que o Presidente dos Estados Unidos só viaja ao exterior com uma comitiva de pelo menos 1.500 pessoas.
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Fonte: "Estado de Minas", 18/03/10
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Comentário de leitor: "O Brasil, em vez de querer imitar os Estados Unidos, deveria seguir o exemplo dos Reis da Suécia, onde o social realmente funciona, onde está um dos mais altos IDH do planeta e onde o povo realmente confia em seu governo!"

PNDH-3 = excrescência

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Entidades estudam ir ao STF contra plano
Publicada em 18/03/2010 às 16h47m
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SÃO PAULO - Em reunião na Fecomercio, a Associação Nacional dos Jornais, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV e a Associação Nacional dos Editores de Revistas discutiram com os empresários a possibilidade de ingressar no STF contra o PNDH-3.
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Para os representantes dos meios de comunicação, o plano colocaria em risco a liberdade de imprensa. A presidente da ANJ chamou o documento de excrescência.
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- Esse programa parece um samba do crioulo doido. Com o pano de fundo dos direitos humanos, tenta praticamente abarcar todos os setores para censurar todos os âmbitos da vida nacional - disse Maria Judith Brito, presidente da ANJ e executiva da "Folha de S. Paulo."
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Segundo a presidente da ANJ, o termo "controle social da mídia", que é destacado no plano do governo Lula, é "uma tese recorrente na pauta governamental".
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Ela citou a tentativa do governo, em 2004, de criar o Conselho Federal de Jornalismo, projeto que foi arquivado ante a reação da sociedade, e, em 2005, a tentativa de criação da Ancinavi, para regular o setor de cinema e audiovisual.
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- Talvez a mídia tenha sido a instância mais agredida ou mais sistematicamente agredida durante os dois governos do presidente Lula - disse ela.
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Para Fecomercio, o plano se assemelha às constituições bolivarianas
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-Citando um artigo recente publicado em jornal, o presidente da Aner, Roberto Muylaert, brincou que o documento deveria "ser queimado".
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Presidindo a reunião, o jurista Ives Gandra Martins comparou o PNDH-3 às constituições bolivarianas em vigor na Venezuela, Bolívia e Nicarágua.
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Ele propôs que as entidades se organizassem para ingressar no STF contra o decreto, contestando ponto a ponto os termos do PNDH-3.
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Gandra também sugeriu que as críticas sejam encaminhadas ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, já que o ministro Vannuchi teria recorrido a ele para pedir uma avaliação do plano e para saber se está em acordo com os preceitos atuais das Nações Unidas.
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Gandra informou ainda que haverá um debate no Senado, convocado pela senadora Katia Abreu, para questionar o ministro Vannuchi.
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Fonte: O Globo

quinta-feira, 18 de março de 2010

"Exterminadores da Nação"?

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ONGs acusam ruralistas
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Deputados da Comissão de Agricultura reagiram com indignação à campanha "Exterminadores do Futuro", recém deflagrada pelo SOS Mata Atlântica.
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A ONG é financiada pelo Bradesco e tem como principal parceira a Frente Parlamentar Ambientalista.
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Abelardo Lupion (DEM/PR) anunciou que levará os responsáveis pela campanha, como o presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, Sarney Filho (PV/MA), para serem julgados na Comissão de Ética.
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“Nós queremos respeito, sermos respeitados. Estamos defendendo um setor produtivo brasileiro. Não vamos ouvir calados”, defendeu Lupion.
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Valdir Colatto (PMDB/SC) fez duras críticas aos responsáveis pela campanha. “Exterminador do futuro é quem não quer que se produza comida neste país”, protestou.
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Colatto criticou a visão dos ambientalistas em relação à proteção do meio ambiente.
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“Temos que discutir também a questão do meio ambiente do automóvel, do lixão, das mortalidades dos peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas. O que as ONGs estão fazendo para isso?
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A floresta é uma parte do Meio Ambiente. É preciso discutir isso também no meio urbano”, acrescentou.
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Fonte: site olhardireto.com.br
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Comentário s/ a prisão do "cacique" Babau

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BABAU
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Depois do episódio denominado "Raposa Terra do Sol", em que a Suprema Corte do país desapropriou produtores e fazendeiros de arroz em Roraima, não duvido mais de nada!
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A culpa desse conflito agrário é da própria FUNAI e de ONGs estrangeiras, muitas alimentadas com o nosso próprio dinheiro, que circulam no país sem qualquer registro e fiscalização.
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Esse índio arruaceiro (será que é índio mesmo?) devia mofar na cadeia, assim como os guerrilheiros do MST, Via Campesina e outros movimentos criados com o fito de perturbar a ordem pública.
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A permanecer essa desordem rural, o confronto será inevitável e os campos então verdejantes serão fatalmente tingidos de sangue.
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José Augusto Halla de Sá
http://www.r2cpress.com.br/conteudo/10/03/2010/
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Comentário s/ a prisão do "cacique" Babau (II)

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Ficha corrida
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Seguem abaixo os feitos e ações sociais deste pobre, ingênuo e incompreendido silvícola nacional conhecido como cacique Babau:
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Rosivaldo Silva, mais conhecido como 'cacique Babau', foi preso na madrugada do dia 10/3 (...) Mas sabe como é, né? É tudo culpa da mídia oligárquica e dos satânicos capitalistas.
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Comentários s/ a prisão do “cacique” Babau (I)


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Que tal debater a verdade?
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Que tal inicialmente analisarmos a "ficha corrida" do cacique Babau:
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Rosivaldo Silva, mais conhecido como 'cacique Babau', foi preso na madrugada do dia 10/3 na Serra do Padeiro, em Buerarema, em uma ação da Polícia Federal (PF).
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O líder indígena é acusado de praticar atos de violência, ameaça e perturbação da ordem e bloqueio de rodovias.
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Além de crime de dano e cárcere privado, invasão de fazendas, tentativa de homicídio, incêndio criminoso, ameaça de morte a fazendeiros, depredação de bens públicos, saques de bens em propriedades rurais e formação de quadrilha.
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Some-se a performance do cacique, a revolta dos pequenos produtores de cacau da região (o tal povo, os tais trabalhadores), pelos desmandos e agressões impetradas por Babau.
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Quanto à violenta agressão citada acima (que baita cara de pau), talvez fosse interessante também registrar que o próprio Babau reconheceu que resistiu a prisão e se atracou com o policial por achar que era vítima de uma emboscada.
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Só depois de se certificar que eram mesmo policias é que eles se entregou.
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http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/03/467485.shtml
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Que Vannuchi cumpra sua palavra!

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Reinaldo Azevedo comentou
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“Vannuchi, ministro dos Direitos humanos, havia assegurado que se demitiria sumariamente se o governo alterasse uma linha do “Programa Nacional-Socialista dos Direitos Humanos”.
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Não vai mudar uma, mas muitas — ver post de ontem.
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Bem, gente, vamos dar todo apoio a Vannuchi: ele realmente não pode aceitar uma ofensa dessas, não é mesmo? Tem de se demitir imediatamente!
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Afinal, que direito humano poderá cobrar quem não tem nem palavra?
Ministro, o senhor tem todo o meu apoio para cair fora! Em nome da honra!!!”
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Comentário do jornalista Nelson Barretto:
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Faca no pescoço
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"Não acreditamos em remendos.
Se houver sinceridade, primeiro seja revogado o decreto. Tire a faca do pescoço da vítima, caso contrário não se pode acreditar em discussão séria"...

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Jogo de cena p/ amortecer reações?

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Governo irá rever "direitos humanos"...
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O governo aguarda a realização de audiências do Congresso Nacional para alterar o Decreto que instituiu o PNDH 3.
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A 1ª audiência será no Senado (8/4) e terá como convidado o ministro Paulo Vannuchi, representando Dilma Rousseff, inicialmente convocada comparecer à Comissão de Constituição e Justiça.
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Serão retirados:
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1) o apoio ao aborto;
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2) o impedimento de símbolos religiosos, tais como crucifixos nas paredes, de prédios públicos;
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3) a exigência de audiência prévia com os invasores de terras antes de decisões judiciais como a reintegração de posse.
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Fonte: Agência Brasil
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quarta-feira, 17 de março de 2010

Acusação de “trabalho escravo”...

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... em Bom Jesus/RS
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Com freqüência, aparecem cá e lá manchetes com denúncias de “trabalho escravo”. Ao ler as notícias, mesmo sem ouvir a outra parte, percebemos o exagero, o desconhecimento e as distorções sobre o trabalho rural.
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Vejam a notícia difundida pelo Informativo da PRT 4ª Região/ Rio Grande do Sul, em 15/03/2010:
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MPT confirma trabalho escravo
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A Procuradora do Trabalho em Caxias do Sul/RS, Priscila Boaroto, informou que foi confirmada situação de trabalho escravo e degradante com um grupo de 23 trabalhadores, no município de Bom Jesus, localizado no Nordeste do RS.
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Ela tomou conhecimento do caso, após receber um telefonema de auditores fiscais que realizavam uma fiscalização de rotina na região. O caso foi descoberto no dia 6 de março.
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De acordo com a Procuradora, houve aliciamento de mão de obra, uma vez que os trabalhadores para fazerem a colheita da batata, foram trazidos para o local por uma pessoa, conhecida por Maria, que faz este tipo de intermediação no Interior do Estado de São Paulo.
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O produtor local, por intermédio dessa pessoa, fez a contratação dos trabalhadores, homens e mulheres, na sua grande maioria oriunda do Estado de Maranhão, sem registro em carteira e, portanto, sem nenhuma regularização do direito trabalhista.
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Os contratados, além disso, se encontravam expostos a situação de trabalho degradante, uma vez que as condições de trabalho, tanto no local da colheita como nos alojamentos, eram, segundo a procuradora, totalmente inadequados.
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“Eles estavam dormindo no chão, sem banheiro e sem refeitório adequado”. Devido à gravidade do fato, foi necessária a intervenção do Ministério Público Federal e do Ministério do Trabalho e, também, a participação da Polícia Federal.
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A Procuradora Priscila Boaroto disse que o acordado entre o contratante e os trabalhadores era de que eles não teriam a carteira de trabalho registrada e, dessa forma, receberiam por comissão.
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Cada empregado receberia R$ 14,00 por bag, uma espécie de unidade de medida (sacola). Cada trabalhador consegue colher entre quatro e cinco bags por dia.
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Boaroto ressaltou que o agravante é que o valor não era pago diretamente do produtor para o empregado. O valor era pago para a pessoa que fazia a intermediação, que por sua vez fazia o pagamento, mas antes retirava uma comissão de R$ 4,00 por bag colhida.
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Dessa forma, os trabalhadores ganhavam menos do que o produtor pagava por haver uma pessoa lucrando sobre a mão de obra alheia.
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(Fonte: Informativo da PRT 4ª Região/ Rio Grande do Sul, 15/03/2010).


Escravo de 1.300 reais!
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Se a notícia está correta, mesmo sem ouvir a defesa da outra parte, cada trabalhador recebia entre 70 e 56 reais por dia e entregava entre 20 e 16 reais para a intermediária.
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Ou seja, mesmo descontando a comissão, eles recebiam entre 1.300 e 1.040 reais por mês.
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Devem-se corrigir as infrações trabalhistas, entretanto não se pode chamar de “trabalho escravo” quem livremente recebe mais de dois salários por mês...

Fonte: Blog de Dom Bertand


Filho de Stephanes desanca Dirceu, Dilma e petismo

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"O PT é coisa do diabo"
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Toda família tem as suas contradições. Quando a família é integrada por políticos, a incongruência pode ser levada às fronteiras do paroxismo.
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Tome-se o exemplo dos Stephanes. O pai, Reinhold Stephanes, representa o PMDB no comando do Ministério da Agricultura de Lula.
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O filho, Reinhold Stephanes Júnior, filiado ao mesmo PMDB, dedica-se a esculachar os peistas e o PT, partido do chefe do pai.
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Deputado estadual, Stephanes Júnior pronunciou, da tribuna da Assembléia Legislativa do Paraná um discurso duro.
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Deu-se há 15 dias, em 1º de março (assista lá no alto). Chamou o grão-petista José Dirceu de bandido:
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"O ex-ministro coordenou um dos maiores esquemas de corrupção no Brasil. É uma vergonha o PT dar espaço para ele. Eles tão loucos para reabilitar o Dirceu, que é um bandido, que faz mal para o país".
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Pôs em dúvida a origem das verbas que financiam as atividades internas do PT:
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"O PT fez uma festa, um congresso, e gastou R$ 6,5 milhões. Espero que esse dinheiro não tenha vindo do mensalão e de caixa dois, nem dos fornecedores do governo."
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Sem citar o nome de Lula, discorreu sobre a morte de Orlando Zapata, o dissidente cubano que morreu em 23 de fevereiro, após 85 dias de greve de fome.
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“O que o PT fala: que culpa tem o Castro se o rapaz faz greve de fome? O PT é coisa do diabo, não serve pra nada”.
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Para completar, Júnior expõe uma opinião pouco lisonjeira sobre Dilma Rousseff, a presidenciável de Lula:
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"Como pode indicar uma pessoa que assaltava bancos, que sequestrava pequeno empresário para pedir resgate para dar dinheiro a guerrilheiro. É isso que ela fazia, a Dilma Rousseff e seu grupo".
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Quem ouve o deputado Júnior fica tentado a perguntar: Que opinião terá a respeito do pai, ministro do mandachuva do partido “do diabo” e membro do pedaço do PMDB que corteja a candidatura da “assaltante” e “sequestradora”?
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Fonte: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2010-03-01_2010-03-31.html
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terça-feira, 16 de março de 2010

Cumplicidade do INCRA com o MST

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INCRA: informante do MST
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Aquilo que só os surdos não ouriram e os cegos não viram, Stédile acaba de revelar: o INCRA é informante do MST!
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Em reunião com jornalistas governistas para criar uma “rede contra a criminalização de movimentos sociais”, João Pedro Stédile fez uma revelação estarrecedora: o INCRA informa o MST sobre os alvos de suas invasões.
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Ele admitiu que foi um erro invadir a fazenda do grupo Cutrale, em São Paulo, mas culpou o INCRA por haver “repassado” ao MST uma informação errada: que a fazenda seria área pública.
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Afanou por quê? João Pedro Stédile só não explicou por que, além de destruir a plantação de laranjas, seus delinqüentes afanaram bens da Cutrale.
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Órgão do governo federal, o INCRA deveria atuar como mediador de conflitos agrários. É a primeira vez que o MST confirma a “parceria”.
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Fonte: claudiohumberto.com.br, 16/03/2010.
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Sul da Bahia comemora prisão de Babau

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Alívio geral
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Foi de alívio o clima no sul da Bahia, ao receber a notícia de que o suposto cacique Babau foi preso pela Polícia Federal durante a madrugada, na Serra do Padeiro, em Buerarema.
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Ele estava sendo caçado desde agosto do ano passado, quando a justiça decretou a preventiva por uma série de acusações de crimes.
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Babau é acusado de formação de quadrilha, ameaça de morte, perturbação da ordem, bloqueio de rodovias. Também era procurado por cárcere privado e invasão de fazendas.
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Ele ainda é acusado de tentativa de assassinato, incêndio criminoso, depredação de bens públicos e saques de bens em propriedades rurais.
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O "cacique" Babau foi ouvido na delegacia da Polícia Federal em Ilhéus e encaminhado para a Superintendência Regional em Salvador.
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Ele teria resistido à prisão, mas depois se conformou e conta com a FUNAI para conseguir um habeas corpus.
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Babau é considerado o líder dos supostos índios Tupinambás do sul da Bahia e, nos últimos anos, coordenou a invasão de pelo menos 17 fazendas, deixando um rastro de destruição.
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O clima ficou ainda mais tenso na região depois que a FUNAI, Fundação Nacional do Índio, divulgou no ano passado um relatório alegando que mais de 47 mil hectares pertencem aos "índios".
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A área fica em Ilhéus, Una, Buerarema e São José da Vitória.
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Fonte: A Região, 11/03/2010.
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