quarta-feira, 6 de maio de 2009

Maracutaias da Reforma Agrária


Igualdade e igualdade

Há tempos, nós brasileiros caçoamos da suposta igualdade existente entre os homens, seja política, social, econômica, ou ainda a igualdade perante a lei: O dito não deixa de ser mordaz: “Todos são iguais, mas há uns mais iguais que os outros.

Com efeito, tal igualdade nunca existiu nem existirá, sobretudo diante da lei positiva, num Estado que se diz moderno e democrático. Não passa de uma utopia que acompanha os homens desde que os nossos primeiros pais quiseram ser iguais a Deus... desembocando na Revolução Francesa e na Revolução Comunista.

Exemplo: A comercialização e o arrendamento de assentamentos da Reforma Agrária são proibidos por lei. Em Hulha Negra (RS), um agricultor que se diz missionário e mora na cidade negocia os 18 hectares que ganhou do governo. “Eu quero R$ 15 mil nesse meu lote. É lote com casa e tudo”, garante.

Perto dali, em outro assentamento do MST, mais ofertas: “Tchê, estou pedindo R$ 30 mil, deixo tudo, só levo as coisas de dentro de casa. Deixo criação, deixo tudo”. O agricultor diz que vai procurar emprego numa fábrica de calçados: “O pagamento não aparece. Isso nem pode contar que tu me pagou”.

Conclusão: Para os produtores rurais, todo o rigor da lei. Exemplo recente: Os rizicultores da Raposa/Serra do Sol. Para os assentados da Reforma Agrária, toda a complacência da lei!

Mas o refrão continua: Brasil, país de todos [ou de tolos?]

Veja o vídeo:

Fonte:http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1107511-16020,00-ASSENTADOS+DO+MST+VENDEM+TERRAS+DE+REFORMA+AGRARIA.html

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