terça-feira, 9 de junho de 2009

Soberania ameaçada


x
x
x
xx
x
x
x
x
z
z
zx
x
x
Cumplicidades estranhas



O príncipe Charles, herdeiro da coroa inglesa, propôs no Itamaraty que os países desenvolvidos assumam a conservação das florestas tropicais brasileiras emitindo títulos a serem comprados por investidores privados, fundos de pensão e seguradoras.

Os proprietários desses títulos garantiriam recursos e impediriam que as matas fossem aproveitadas para cultivo por parte da população brasileira.

Na prática virariam “padrinhos” particulares de enormes extensões do solo nacional com a intenção de impedir os brasileiros que explorem seus recursos.

Com essa proposta, a soberania nacional sobre as florestas ficaria condicionada, isto é, seria atingida a fundo. Porque a soberania tem de característico que é plena ou não é soberania.

O príncipe de Gales soltou este despropósito diante de empresários nacionais e estrangeiros. Entre eles estava o próprio presidente do BNDES, Luciano Coutinho que engoliu o despautério, a julgar pelo silêncio da imprensa.

Uma equipe britânica voltará ao Brasil para combinar com o governo petista a implementação do plano.

Charles admitiu que, pelo Direito, a Amazônia faz parte do “território soberano” do Brasil. Porém, insistiu na idéia de que o Banco Mundial, ONGs e governos estrangeiros se imiscuírem na gestão das florestas brasileiras a título de financiamento ecológico. Ele mencionou um projeto de sua organização: o The Prince’s Rainforests Project.

Na favela Nova Holanda, no Rio, o príncipe assistiu a uma encenação “para inglês ver”, incluindo o cacique Raoni, mais lembrado no exterior do que no País.
A ofensiva comuno-missonária para tirar os brasileiros “brancos” de imensas áreas do território nacional converge objetivamente com planos ecologistas do gênero concebidos no exterior.

A manobra parece se beneficiar do pleno beneplácito do PT e da CNBB e dos planos mais radicais do comuno-progressismo...

http://esta-acontecendo.blogspot.com/


Nenhum comentário: