terça-feira, 1 de março de 2011

Brasil, Reforma Agrária e a ...

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... revolução no mundo islâmico
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A região hoje conflagrada do mundo islâmico vinha sendo caracterizada pela mídia como sendo cada vez mais povoada por barbudos de turbante que rezam em praças públicas e em corredores de aviões e, sobretudo, sempre prestes a se tornarem homens-bomba pela vitória final de Alá.
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Essa mesma mídia nos apresenta agora esse mundo coalhado de jovens engajados com a democracia e com as liberdades vigentes no Grande Satã ocidental, que manipulando o celular e as redes sociais como o twitter, derrubam velhas ditaduras autocráticas.
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De início, as agitações pareciam típicas de uma transição. As ditaduras cairiam, convocar-se-iam eleições e tudo voltaria ao normal. Mas as areias do deserto costumam criar miragens: os novos governos não convencem e as minorias fundamentalistas ganham voz e vez nas novas situações.
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O Egito pisca o olho para o Irã e as fragatas dos aiatolás entram por primeira vez no Mediterrâneo pelo Canal de Suez. Tunisianos, líbios e egípcios fogem do caos e inundam a ilha de Lampedusa, criando embaraço para o governo italiano, que não sabe como lidar com a situação. Segundo a ONU, mais de 100 mil cidadãos estrangeiros já deixaram a Líbia.
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Há ainda as conseqüências de ordem econômica. Da Líbia, pelo menos de momento, não sairá mais petróleo. Seu preço disparou e a Arábia Saudita prometeu cobrir a lacuna da Líbia. Mas, segundo o jornal “Valor”, o colchão previsto para eventuais falhas no fornecimento de petróleo ficou no limite. Se algum outro produtor mediano suspender a produção, o Ocidente beirará o abismo.
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Na opinião do presidente russo Medvedev, a instabilidade veio para ficar, opinião compartilhada por muitos especialistas ocidentais. Doente, o rei saudita volta a seu país com um plano de U$35 bilhões para evitar uma possível revolução no molde das havidas nos outros países. A Espanha – que importa 13% de seu petróleo da Líbia – já adotou medidas de racionamento e sugere adicionar biocombustíveis na gasolina.
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Nesta hora, o etanol brasileiro desponta como uma tábua de salvação. Os EUA, que hoje se opõem à entrada do nosso etanol, poderão amanhã mudar de atitude. Estaria chegando a nossa grande hora? O Brasil tornar-se-ia uma espécie de Arábia Saudita do combustível verde renovável do século XXI?
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Sobre essas reais perspectivas pairam também reais pesadelos. Segundo o INCRA, 85,8 milhões de hectares de terras já foram desapropriados para fins de Reforma Agrária e assentadas 924 mil famílias. Ou seja, uma enorme fatia do nosso território fica assim engessada, uma vez que os assentamentos, além de nada ou quase nada produzirem, só sobrevivem devido às subvenções do governo.
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A Providência nos concedeu terras em abundância. E a propriedade privada está tão amplamente disseminada de modo natural em todo o nosso território, que dispensaria o concurso do governo. Mas a este com sua canhestra Reforma Agrária se soma a zoeira de ONGs ambientalistas ou ligadas ao clero progressista que tentam bloquear a expansão de nossos canaviais. Pois os “vermelhos” de ontem passam hoje por “verdes”. E o Brasil é a sua grande vítima.
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O arguto Talleyrand dizia: “Nada é menos aristocrático do que não ter fé”. É hora de fazermos um ato de fé na missão providencial do Brasil. Voltemos os olhos para Nossa Senhora Aparecida, Rainha do Brasil, e, cheios de confiança, peçamos-Lhe que o Brasil vença, qualquer que seja a situação.
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