segunda-feira, 7 de julho de 2008

Denúncia profética? (V)

Amazônia corre risco (final)
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A grande fautora dessa política indigenista na Amazônia é sem dúvida a esquerda católica. Seu ativismo de incitamento de índios contra brancos, numa velada mas autêntica luta de raças, já teve uma conseqüência bastante violenta em Altamira, no Pará, por ocasião de um encontro para discutir a construção de barragens na bacia do rio Xingu.
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Quando o engenheiro da Eletrobrás, Paulo Fernando Rezende, terminou sua palestra, “índios de diversas etnias, sobretudo caiapós, levantaram-se e começaram a gritar, cantar, dançar em círculos e se aproximar lentamente de onde estavam os palestrantes. Armados de facões e bordunas, eles cercaram o grupo e não deixaram ninguém sair” (F.S.P. 21 a 23-5-08).
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Como se vê, um ritual para pegar a vítima. “O engenheiro teve a camisa rasgada, foi chutado e teve um corte profundo no braço”. O incrível é que “a confusão era acompanhada por policiais militares, que não intervieram”. Como é sabido, o governo estadual do Pará está em mãos do PT.
Quem forneceu esses facões aos índios?
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“Segundo o delegado Jorge Eduardo Ferreira de Oliveira, o padre espanhol Joseba Andoni Ledesma Sanchez e o secretário do Cimi em Altamira, José Cleanton Curioso Ribeiro, aparecem em imagens gravadas por uma loja de Altamira comprando três facões, acompanhados por um índio.
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O delegado da PF disse que as imagens são um indício forte de que houve ajuda aos índios na compra do material”.
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Ante tais indícios de envolvimento de um sacerdote e do Cimi, seria de esperar que algum bispo tomasse providências enérgicas, da parte da Igreja, para apurar o ocorrido e punir os responsáveis. Aconteceu o contrário.

“O bispo da prelazia do Xingu e presidente do Cimi, Erwin Krautler, disse que ‘para os índios, os facões não são armas, são uma ferramenta usada como adereço em suas manifestações’. Ele eximiu o padre e o funcionário do Cimi de qualquer culpa. ‘Eles são gente minha’”.
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Ficamos então sabendo que facões são... instrumentos de propaganda. Seria uma manifestação propagandística esfaquear o engenheiro da Eletrobrás? Quanto aos sacerdotes e demais integrantes do Cimi, segundo D. Krautler, são inimputáveis, pois “são gente minha”!

Lembra a fábula do leão que, vendo cair por terra todos os argumentos que apresentava para comer o cordeiro, apresentou o argumento decisivo: Quia nominor Leo (Porque me chamo leão).

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