terça-feira, 11 de junho de 2013

CIMI dos bispos mais FUNAI do governo petista querem incendiar o Brasil



Índios invadem Funai


Após não serem recebidos pelo ministro Gilberto Carvalho, cerca de 150 indígenas invadiram ontem a sede da Funai em Brasília que "se dizem prejudicados pelas hidrelétricas de Belo Monte e do rio Tapajós, no Pará.

Os índios exigem ter poder de veto a obras que sejam construídas em seus territórios. Eles devem passar a noite no local.

O grupo, no qual estão mulheres e crianças, é o mesmo que no dia 4 foi recebido por Carvalho. Eles afirmam que o ministro havia concordado em voltar a recebê-los, quando entregariam novo documento sobre como as usinas podem impactar seus territórios. 

Em nota, a Secretaria-Geral disse que o ministro "aguardou por cerca de uma hora" pelo encontro, mas que as lideranças "recusaram-se a participar da reunião, limitando-se a protocolar um documento na Presidência da República".

"O ministro lamenta a perda desta oportunidade de diálogo, mas reafirma sua disposição de continuar em negociação com vistas a realizar um amplo processo de consulta prévia sobre os empreendimentos hidrelétricos na região da bacia do rio Tapajós."

Versão indígena: Carvalho quebrou um acordo feito previamente e que só aceitou se reunir com um grupo de dez pessoas, o que impediu a reunião.

"O governo soltou uma nota mentirosa. Não foi isso que foi acordado. Isso [reunião com dez pessoas] ninguém aceita", disse Valdenir Mundurucu.

Com a entrada [?] na sede, o grupo tenta fazer com que o órgão indigenista lhes dê comida e transporte de volta para o Pará. [Como eles vieram???].

Desde a semana passada, o grupo estava em uma chácara do CIMI, órgão patrocinado pelos Bispos, que os ajudava também com alimentação de transporte. 

CRISE

Assirati --que não atendeu pedido de entrevista da Folha hoje-- entrou no lugar de Marta Azevedo, que caiu na semana passada, em meio ao maior conflito entre indígenas e governo federal da gestão da presidente Dilma Rousseff.

Os atritos estão espalhados pelo país, mas têm como epicentro o Mato Grosso do Sul, onde um índio terena foi morto durante reintegração de posse coordenada pela Polícia Federal. A terra foi invadida novamente depois, e um segundo índio foi baleado.


Após os confrontos, cerca de 110 homens da Força Nacional viajaram para a região.

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