quinta-feira, 2 de junho de 2011

Raposa/Serra do Sol... Dos verdes arrozais à...

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... miséria e desolação
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O deputaddo Lael Varella (DEM-MG) discursou ontem na Câmara fazendo eco à matéria estampada em VEJA sobre os resultados desastrosos da demarcação da terra indígena Raposa/Serra do Sol.


Segundo ele, as piores previsões já se confirmaram. A ideologia comuno-indigenista transformou índios e fazendeiros em miseráveis urbanos. A imensa área se tornou reserva de miséria.


A política da FUNAI com o aval do STF empurrou os índios para a miséria, como o macuxi Adalto da Silva que foi parar num lixão. Sem emprego, ele teve de abandonar a reserva para sobreviver na periferia de Boa Vista.

Movida por pessoas que nunca plantaram um pé de alface, a propaganda falaciosa que certa imprensa levanta contra a reforma do Código Florestal era a mesma arvorada em 2009 com a demarcação contínua da reserva, seguida da expulsão pura e simples dos arrozeiros.

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São as mesmas ONGs que nunca viram uma plantação de arroz que tentam acabar com as plantações das várzeas, das beiras de rio e de açudes no Código Florestal.
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São plantações centenárias que nunca prejudicaram o meio ambiente. Esses escusos movimentos dizem querer reflorestar as margens de rios, mas na verdade querem é expulsar os agricultores de suas áreas de plantações para jogá-los na miséria.

Eles pouco se importam com a produção de alimentos para o povo que, em sua grande maioria, vive nas cidades.


São as mesmas ONGs de sempre, mais de mil apenas na Amazônia, que lutaram ao mesmo tempo pela expulsão sumária dos arrozeiros e pelo confinamento, à maneira de zoológico humano, dos índios na reserva que agora conhece a miséria e a desolação.


Os agricultores que ocupavam porcentagem mínima da reserva produziam arroz para toda a Amazônia e ainda empregavam mão-de-obra indígena.
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A radicalidade da FUNAI e das ONGs foi sufragada pelo STF, conseguindo assim a expulsão dos empreendedores brasileiros ali estabelecidos há décadas.



O desastre que parecia certo aconteceu. A revista VEJA voltou à região dois anos depois e pôde constatar isso.
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Para que os seus pares tomassem conhecimento da matéria, o parlamentar mineiro reproduziu alguns trechos de "Uma Reserva de Miséria" de Leonardo Coutinho (Veja - Edição nº 2219 - 1/6/2011).


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