quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ecologia radical = nova religião

Deputado sai mais uma vez em defesa dos agricultores


Em discurso na Câmara, o deputado Lael Varella (MG) aponta para os senadores a declaração do Prêmio Nobel de Física 1973, Ivar Giaever, que acabou de renunciar a famosa American Physical Society por discordar de sua posição oficial sobre o dito aquecimento global. [Ver matéria anterior neste Blog].


É bom ressaltar, Giaever é dos cientistas mais proeminentes citados no Minority Report 2007 da Comissão do Meio Ambiente e Obras Públicas do Senado dos EUA (atualizado em 2009).


Para o cientista, a temperatura global continua surpreendentemente estável, e afirma que o tão propalado aquecimento não deve ser tratado como evidência indiscutível.


Tendo como fundo de quadro o novo Código Florestal, o parlamentar mineiro chamou a atenção para a zoeira que se faz em torno do desmatamento, cujo objetivo é criar dogmas dessa nova crença que é a ecologia radical.


Cita em seu favor o cientista Giaever que desqualificou muitas profecias catastrofistas, pois ninguém sabe no que consiste o efeito real da atividade humana sobre a temperatura global.


Para Varella, a atual legislação ambiental brasileira é um verdadeiro cipoal de 16.000 normas, o que leva os produtores rurais a ser considerados criminosos. Tal aberração - prossegue - foi imposta por ONGs, muitas delas estrangeiras que, sem embargo, não se mostram indignadas com a degradação ambiental em seus próprios países.


Não sem razão, a Reserva Legal vem sendo chamada de jabuticaba jurídica, pois não há nada semelhante a ela no mundo. Segundo Lael Varella, ao estabelecer norma geral e retroativa sobre o regime de uso das terras, a lei se tornou impossível de ser cumprida.


A atual reforma do Código Florestal isenta os proprietários das multas e prisões, nos casos em que a utilização irregular de áreas protegidas tenha ocorrido até 22 de julho de 2008, mas para fazer jus a tal isenção eles deverão assinar um termo de conduta que os obriga a regularizar as áreas de proteção.


E encerra o discurso fazendo um apelo ao bom senso dos senadores que agora examinan a matéria.




Tenho dito.

Nenhum comentário: