“Momento triste”, ou de
alívio no Brasil?
Gonzalo Guimaraens –
Destaque Internacional (*)
Entre
os brasileiros, o alívio ocorreu porque o impeachment de Dilma significou uma
interrupção de 13 longos anos de hegemonia do PT, durante os quais a esquerda
governante promoveu no Brasil uma destruição sem precedentes do ponto de vista
moral, político e econômico.
Uma carta particular do Papa Francisco chegou às
mãos da presidente Dilma Rousseff poucos dias antes de seu impeachment pelo
Senado Federal. A missiva também chega num momento em que o PT naufraga no
descrédito, na corrupção e em seu fanatismo ideológico pró-castrista.
Não foi em vão que a revista
esquerdista “Carta Capital” comentou: “Qualquer um percebe que se trata
de um apoio” do Pontífice a Dilma Rousseff. O Papa Francisco, talvez
não satisfeito apenas com esse apoio, declarou que o Brasil está passando por
um “momento triste”.
Com todo o respeito à figura do Papa,
não parece, nesse contexto, deixar muita margem a dúvidas o sentido da
expressão “momento triste”, utilizada por ele.
Com efeito, o impeachment da
Presidente Dilma constituiu um dos maiores reveses sofrido na história das
esquerdas brasileiras e latino-americanas. É propriamente um “momento
triste” para as pessoas de tal orientação ideológica.
Em sentido
contrário, constituiu um alívio para a maioria dos cidadãos que defendem a
liberdade dentro e fora do Brasil.
Neste, o alívio ocorreu porque o impeachment de
Dilma significou uma interrupção de 13 longos anos de hegemonia do Partido dos
Trabalhadores, durante os quais a esquerda governante promoveu nesse gigantesco
País uma destruição sem precedentes do ponto de vista moral, político e
econômico, com o triste recorde de 12 milhões de desempregados, níveis inéditos
de corrupção e recessão.
No exterior, o alívio foi sentido
porque o governo PT, durante os dois mandatos presidenciais de Lula e um
mandato e meio de Dilma, apoiou de todos os modos possíveis, especialmente
financeira e politicamente, os regimes de Cuba comunista e da Venezuela
chavista, além de outros regimes de esquerda da região, incluindo o Equador, a
Bolívia e a Nicarágua.
Os ditos e fatos acima mencionados
parecem confirmar uma vez mais o caminho pró-esquerda no qual o Papa Francisco
vem transitando no plano político, social e econômico.
Quase desde o início de
seu pontificado, a agência “Destaque Internacional” vem lhe dedicando numerosos
editoriais, de modo ao mesmo tempo crítico e invariavelmente respeitoso,
apontando outros exemplos concretos de seu favorecimento da esquerda.
Neste momento de tristeza para as
esquerdas e de alívio para os que amam a liberdade, “Destaque Internacional”
recomenda vivamente a leitura de dois artigos de autoria dos analistas
brasileiros Adolpho Lindenberg e Péricles Capanema.
O artigo do primeiro aborda a
estratégia de caos que vem sendo adotada por minorias esquerdistas barulhentas
e organizadas após a destituição de Dilma Rousseff. Para lê-lo, click no
seguinte link:
Para ler o segundo artigo, que analisa
em profundidade o atual contexto brasileiro e o comentário do Papa Francisco a
respeito do aludido “momento triste” pelo qual passaria o
Brasil, click no seguintelink:
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(*)
Fonte: Notas de “Destaque Internacional”. Documento de trabalho, em 10 de
setembro de 2016. Este texto, traduzido do original espanhol por Paulo Roberto
Campos, pode ser divulgado livremente.
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