quarta-feira, 8 de maio de 2019

Cortes necessários do governo




Deputado gaúcho quer suspender verbas da União para escolas do MST

Ministro da Educação ouve pedido durante reunião com a bancada gaúcha –

 Luís Fortes/MEC


O deputado federal Jerônimo Goergen (Progressistas-RS) reforçou, nesta quarta-feira (8), o pedido, já encaminhado, para que o governo federal suspenda o funcionamento das escolas administradas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e os cursos exclusivos oferecidos pelas universidades federais para integrantes do movimento.

Jerônimo fez o pedido durante reunião da bancada gaúcha com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em Brasília. “Esses são dois exemplos claros de desperdício do dinheiro público e com viés de favorecimento ideológico. São estruturas remanescentes da gestão petista, que são usadas para formação de militantes de esquerda, desde a educação básica ao ensino superior”, disse o parlamentar.
Em resposta ao parlamentar, Jerônimo afirmou: “Eu não posso comentar nem opinar sobre essa questão, mas o senhor falou muito bem”.
Ainda no mês de fevereiro, Jerônimo encaminhou ofício ao Ministério da Educação cobrando uma fiscalização rigorosa das escolas administradas pelo MST). O deputado pede a investigação das denúncias de doutrinação ideológica dentro dessas estruturas educacionais.
O parlamentar também é autor de uma Proposta de Investigação e Controle (PFC) sobre a Universidade Federal da Fronteira Sul, que lançou o edital de “processo seletivo especial” para curso de bacharelado em agronomia. 
São oferecidas 50 vagas exclusivamente para beneficiários do Programa Nacional de Educação para Áreas de Reforma Agrária (Pronera), com base em decreto de 2010 assinado pelo então presidente Lula. 
Jerônimo entende que, se o governo federal não reconhece o MST pelo fato de não ter personalidade jurídica, não é possível oferecer programas oficiais que envolvam recursos da União.


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