segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Denúncia: Pará “fabrica” índios

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Povos "ressurgidos"
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O pesquisador ambiental Inácio Régis afirma: o Pará possui uma população indígena falsa, cerca de mil pessoas que vivem no alto rio Arapiuns, hoje conhecida área de conflito agrário.
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Esses índios fabricados que visam à apropriação de imensas áreas na região, não têm nada no DNA que confirme qualquer parentesco com as etnias a que dizem pertencer.
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Nas viagens à região, ele chegou à conclusão de que existe no local é uma grande farsa, que deve ser ratificada a qualquer momento pela FUNAI.
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É que os ditos índios aguardam desde o início do ano o veredicto que deve confirmar se a Gleba Nova Olinda será ou não terra indígena.
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O administrador regional do órgão, Jaime Santos, disse que a FUNAI fez um estudo na região e está considerando os indígenas de Santarém como 'povos ressurgidos'.
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Sem saber explicar o que a expressão 'povos ressurgidos' significa, Jaime Santos admitiu que a gleba, atualmente, é o maior problema administrado pelo órgão.
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Há uma semana, os moradores da área bloquearam a passagem de três balsas no rio e não aceitaram negociar com representantes do governo do Estado.
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'Eles não liberaram as balsas porque alegam que se trata de terra indígena e só quem pode negociar em terra indígena é o Governo Federal', disse.
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Mesmo retendo a navegação de três balsas, Jaime diz que o movimento é pacífico. 'Isso envolve vários interesses. Não conheço a origem do movimento. O que posso dizer é que essas terras passaram por um estudo da FUNAI, mas ainda falta a decisão final, que deveria ter saído no início do ano', reforçou.
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O pesquisador ataca. Para ele, movimentos sociais e o Greenpeace são responsáveis pela criação dos 'novos' índios. O administrador da FUNAI concorda com a atuação da ONG. “O índio, em si, se a gente olha pela característica, já é um fator de preservação ambiental”, justificou.


Fonte: O Liberal, Belém, PA

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