segunda-feira, 12 de abril de 2010

Reforma Agrária na África do Sul = fracasso

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Estratégias práticas ou confisco?

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O recente assassinato de um fazendeiro branco na África do Sul levou o jornalista Cristiano Dias, enviado de O Estado de São Paulo, àquele país.
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Em sua edição de 10/4 o matutino paulista assinala que desde 1994 cerca de 3 mil pessoas morreram em ataques em zonas rurais na África do Sul.
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Com os mesmos pretextos dos inveterados agro-reformistas tupiniquins de dar terra para todos, a Reforma Agrária desencadeada por Mandela pretendeu tirar as terras dos bôeres e passá-las aos negros mais pobres.
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Mas, a mesma redundou - como acontece em todos os lugares do mundo -num dos "maiores fracassos do governo pós-apartheid". A afirmação é de Anthony Butler, chefe do Departamento de Estudos Políticos da Universidade de Witwatersrand, de Johannesburgo.
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Diferentemente do vizinho Zimbábue, onde o governo toma (rouba) a propriedade rural dos brancos, os sul-africanos decidiram pagar pelas terras seguindo o preço de mercado.
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Mas o dinheiro acabou. Seriam necessários mais US$ 9,4 bilhões para completar a meta - mais de duas vezes o investimento feito na Copa do Mundo de 2010.
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Depois de admitir que o modelo de Reforma Agrária fracassou, o presidente sul-africano, Jacob Zuma começou a falar em "estratégias práticas" para adquirir mais terras de "maneira mais rápida e barata".
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A linguagem usada por Zuma tem assustado os 40 mil fazendeiros brancos que vivem no país e aumentado a tensão no campo.
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Se os brancos estão apreensivos, os negros estão cada vez mais frustrados com a lentidão do processo e com a falta de assistência do governo.
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Metade (só a metade?) das terras distribuídas a fazendeiros negros não vinga por falta de financiamento ou de intimidade com o agribusiness.
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