segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Agronegócio salva o Brasil,

Reforma Agrária o condena


A comida dos brasileiros é uma das mais baratas do mundo e isso não se deve truques do governo, mas aos ganhos de eficiência na produção, acumulados durante muitos anos.

Um novo estudo FGV apresenta um balanço das lavouras de grãos e oleaginosas e fibras sendo as mais importantes as de arroz, feijão, milho, soja, trigo e algodão.

A principal novidade mostrada no trabalho é o aumento da participação das lavouras e da silvicultura no valor bruto da produção agropecuária.

Essa participação cresceu de 45% para 75% entre o censo rural de 1995-96 e o de 2006. A da pecuária bovina diminuiu 38%, para 20%. O peso do item outros passou de 19% para 5%.

O estudo confirma a importância das mudanças tecnológicas, e, em contrapartida, mostra a perda de participação da agricultura familiar.

O próprio conceito de agricultura familiar tem utilidade limitada para a análise do desenvolvimento da agropecuária. Propriedades exploradas por famílias podem ser eficientes, se forem apoiadas com financiamento e tecnologia.

Falatório ideológico e distribuição de dinheiro para o MST produzem muito ruído, mas seus efeitos são inexpressivos se medidos em termos de toneladas de alimentos.

A agropecuária continua sendo a principal fonte do superávit comercial brasileiro. De janeiro a junho, o agronegócio acumulou um excedente de US$ 28,9 bilhões, 7,2% maior que o de um ano antes.

Fonte: OESP, 30/7/10

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