sexta-feira, 13 de julho de 2012

Em vez do Porto de Mariel (II)






Depois da soja, milho esgota Paranaguá



33 dias é o tempo de espera de um dos navios que está ao largo da Baía de Paranaguá. Quanto mais tempo aguarda para atracar, mais caro fica o "demourrage", taxa referente aos gastos do navio e sua tripulação.

As exportações de milho via Porto de Paranaguá seguem em ritmo dobrado neste primeiro semestre de 2012, informa a Appa, entidade responsável pela administração dos portos paranaenses. 



Nos primeiros seis meses deste ano, as vendas do cereal ultrapassaram as 860 mil toneladas, contra 440 mil toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado.

O volume movimentado é mais um fator que explica o esgotamento do corredor de exportação paranaense, que vem registrando número recorde de navios ao largo da Baía de Paranaguá. 



Até o início da noite de ontem, havia 114 embarcações em fila no mar à espera de autorização para atracar. Maior parte quer descarregar os fertilizantes que serão utilizados na próxima safra de verão. 


Há ainda navios que esperam para carregar açúcar e farelo de soja.

Se o congestionamento está ruim, pode piorar. Isso porque a colheita da segunda safra de milho está só começando no Paraná, que é o segundo maior produtor do cereal do país. 



A própria Appa prevê que, neste ano, o porto irá receber 100% mais milho do que no ano passado, quando 2,5 milhões de toneladas do produto deixaram o país por Paranaguá.

Fonte: Gazeta do Povo Online, Sexta-feira, 13 de julho de 2012

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