sábado, 10 de julho de 2010

O “Plebiscirco” da ... (II)

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... “Fraternidade Reducionista”
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(Continuação) Na verdade, não se trata de um plebiscito, tal como esta forma de consulta popular se acha prevista na legislação nacional, nem corresponde ao instituto jurídico identificado no primitivo sentido da palavra.
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Consistirá em abaixo-assinado destinado ao Congresso Nacional, a fim de que o Poder Legislativo trace as normas para redução de áreas das fazendas.
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Será, então, um “plebiscirco” (neologismo que melhor se amolda a certo tipo de espetáculo histriônico, isto é do latim plebis + circus, ou seja, circo do populacho), e não um autêntico plebiscito (do latim plebis + scitum = plebiscito, ou seja, decreto da plebe na antiga Roma, ou consulta popular, modernamente).
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Para entender bem a questão é preciso ter em mente que hoje o poder de liderança das forças subversivas foi transferido de certos partidos políticos para entidades religiosas.
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E não há projeto revolucionário que tal força motora não tenha iniciado, apoiado ou impulsionado, ultimamente.
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Por exemplo, o confisco das armas de fogo da população, com a finalidade de eliminar, antecipadamente, qualquer risco de resistência a uma futura ditadura esquerdista do tipo Hugo Chavez.
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Porém, o que lhes interessa mais de imediato, com o plebiscito-farsa, é envenenar a opinião pública, iludindo os incautos e os ignorantes para atingir o principal desiderato: eliminar, aos poucos, a propriedade privada, sob o pretexto de promover a “fraternidade”. (Continua)
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Ronaldo Ausone Lupinacci é agropecuarista e advogado.
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