sábado, 11 de fevereiro de 2012

Agropecuária, só com a iniciativa privada



Agricultura russa com sotaque alemão

Recentemente, tomei conhecimento através da imprensa diária que a agricultura russa ganha sotaque germânico. 

Trata-se da saga de Stefan Durr, alemão que estudou agricultura e que, aproveitando-se dos acordos firmados pelos respectivos governos em 1989, migrou para a Rússia aos 25 anos de idade e hoje já possui 170 mil hectares de terra.

Ali ele produz mais de 100 mil toneladas de beterraba, 50 mil toneladas de milho, possui 13.500 cabeças de gado, além de tirar 180 mil litros de leite/dia, gerando em torno de três mil empregos diretos. 

Casou-se com uma russa e tem três filhos. Hoje com 47 anos, encontra-se muito satisfeito com o encaminhamento de seus negócios.

Por outro lado, a notícia informa que 23 milhões de hectares de terras agricultáveis – boa parte das quais se encontra na cobiçada região de terra preta – não estão sendo aproveitados. 

Com suas fazendas coletivas da época comunista, o país faliu e foi obrigado a importar grãos: recado para os mentores das políticas de coletivização das terras no Brasil.

Desde então, o Kremlin fez da agricultura a sua maior prioridade e está recrutando interessados no Ocidente. 

Segundo Durr, umas das razões é que muitos fazendeiros coletivos trocavam suas propriedades por engradados de Vodkas... 

Para os brasileiros, leia-se: assentados trocam lotes por carros velhos, bicicletas... 

Fonte: OESP


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