segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Consenso se derrete...




Geleira desmente profecia ecologista

 Luis Dufaur

       A superfície gelada do Ártico, que vinha se encolhendo nos últimos anos, atingiu em agosto último uma área 60% maior que na mesma data do ano passado.

       Até então, a maior expansão da camada de gelo já registrada no Polo Norte foi em 1996, e a menor em 16 de setembro de 2012, quando atingiu o mínimo absoluto, segundo dados da NASA.

       Ao contrário do Polo Sul, no Polo Norte não há terra sob o gelo, e sua superfície gelada forma uma carapaça de três a 200 metros de profundidade.

       Por isso, ele é muito sensível a ligeiras modificações, e sujeito a mudanças de ano para ano. Submarinos americanos em missão científica costumam emergir por lá, rompendo com facilidade essa casca relativamente frágil.

       De muito maior envergadura é o que vem ocorrendo no Polo Sul, onde o gelo se encontra no ápice de seu ciclo de crescimento.

       Com certeza, ele chegará no presente ano à sua maior extensão já mensurada – 19,3 milhões de quilômetros quadrados, segundo fontes da mesma NASA. 

       Por sua vez, o ciclo de crescimento e decrescimento da superfície gelada do Ártico vem sendo acompanhado há muitos anos. Existe hoje farta documentação científica e histórica sobre essas mudanças cíclicas.

       Mas é tal o exagero do alarmismo ambientalista, que seis anos atrás a prestigiada BBC inglesa havia anunciado que em 2013 o Ártico ficaria sem gelo algum.

       Como o crescimento da geleira atrapalha o terrorismo midiático, ele é pouco ou nada noticiado. E deixa sem argumentos os ambientalistas que rezam segundo o Corão do fundamentalismo verde.

       Mais uma vez, a profecia do alarmismo fracassou. O derretimento total não aconteceu. Voltarei ao tema.
 

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