quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O IPCC em palpos de aranha



Consenso sobre “aquecimento” derrete

Luis Dufaur

         Ao se referir à teoria do “aquecimento global” e ao seu súbito abandono, o Prof. Peter Wadhams, especialista da Universidade de Cambridge, afirmou: “Isto não é um ciclo, não é apenas flutuação. No final, tudo vai derreter de repente”.

         A generalizada percepção de que na realidade não houve aquecimento originária da civilização obrigou o IPCC – Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas – a convocar uma reunião de crise.

         Faz tempo se encontra em elaboração o 5º Relatório de Avaliação do IPCC visando à atualização dos seus desqualificados Relatórios de Avaliação anteriores, cuja previsão de lançamento está fixada para outubro/2013.

         Diante dos fatos, os interessados pedem igualmente explicação de como foi possível que em seus Relatórios precedentes sequer tivessem considerado a “pausa global”, nome atribuído à constatação de que o aquecimento global estacionou nos últimos 15 anos.

         Segundo a Profª. Judith Curry, “agora ficou claro que os modelos utilizados eram excessivamente sensíveis ao CO2”. Isto é, estava errada a apresentação dramática do aumento do CO2 como fator de “aquecimento global”. Afirmou ainda que os estudos já apresentados pelo IPCC não levaram em contra os ciclos de longo prazo das temperaturas nos oceanos.

         Na verdade, são exatamente esses ciclos que estariam resfriando a Terra como se deu no período 1965-1975, quando muitos cientistas – e não-cientistas como Al Gore – anunciaram a iminência de uma nova era de gelo.

         Para o Prof.  Anastasios Tsonis, da Universidade de Wisconsin, nós estamos entrando num período de esfriamento que durará pelo menos 15 anos. Enquanto o IPCC sustenta que seus modelos mostram que se deve esperar uma pausa 15 anos, Tsonis conclui que somente dentro de alguns anos eles vão admitir o erro.

         Especialistas que estudaram os projetos desse próximo Relatório julgam que o IPCC continua apegado às suas profecias alarmistas sobre o Ártico, enquanto historiadores do clima tornaram público que um derretimento massivo do Ártico aconteceu nas décadas de 20 e 30 do século XX e depois se recompôs.

         Mas as redações prévias do IPCC pareciam ignorar essa evidência. Os sucessivos derretimentos e congelamentos do Ártico mostram que nas grandes mudanças climáticas a influência do homem não é crucial, sendo os fenômenos naturais seus verdadeiros determinantes.

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