segunda-feira, 6 de outubro de 2008

INCRA, o maior desmatador da Amazônia!

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Pimenta nos olhos dos outros...


Quem diria, hein, Seo INCRA? O Sr. é maior desmatador da Amazônia, o tempo inteiro caladinho aí no seu canto fazendo de conta que não sabia de nada, hein? Enquanto isso o mundo pegando fogo com as denúncias do Ministério do Meio Ambiente sobre Mato Grosso e o Pará, e o Sr. sabendo quem desmatava e não disse nada!

O INCRA bem que merece um baita aperto por omissão dupla. Primeiro, por não fiscalizar os acampamentos de sem-terra que são de sua responsabilidade. Segundo, por fingir que não era de sua responsabilidade cuidar da sustentabilidade ambiental. Aliás, aproveito para lembrar aos dirigentes do INCRA o conceito básico de sustentabilidade: é cuidar do econômico, do social e do ambiental.
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Separá-los não constrói a sustentabilidade. O INCRA e a sua paixão pelos acampamentos e pelos assentamentos acaba fazendo só o social de repassar cestas básicas de alimentos e fazer fuxico entre os assentados e as administrações dos municípios onde elas se situam.
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Conheço alguns assentamentos na região Norte do estado, onde o INCRA passa vez por outra e gasta mais tempo em politicagem do que em assistência técnica tanto de saúde quanto de educação, de comercialização da produção e na assistência social de vida para aquelas pessoas que vivem no fim do mundo semi-abandonadas.
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Mas isso não diz tudo. Na lista divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, a área total desmatada é de 520.666,985 hectares. E quanto desse total cabe ao INCRA? Nada menos de 229.208,649 hectares. Vale dizer: oito “projetos” do INCRA desmataram o correspondente a 44% do total. Sozinho, fez quase o mesmo do que fizeram os outros 92. Na classificação do Ministério, o INCRA aparece bem colocado: 1º, 2°, 3°, 4°, 5°, 6°, 40° e 44° lugares entre os desmatadores somando quase 50% da área denunciada.

Durante todo o tempo das denúncias seguidas do Ministério do Meio Ambiente, todas crucificando Mato Grosso como desmatador para plantar soja no lugar onde eram matas, o governador Blairo Maggi foi seguidamente crucificado, apesar de defender que as coisas não eram bem assim como os ambientalistas e os dirigentes do Ibama e do Ministério afirmavam. E agora?
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Os ambientalistas farão um desagravo a Mato Grosso e ao seu governador? Provavelmente, não. Do alto do seu autoritarismo esquerdista, os xiitas do governo farão defesas apaixonadas do social que inventaram e continuarão criando sofismas para justificar que o desmatamento feito pelos assentados desmata menos do que desmatamento dos produtores.
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O presidente do INCRA se defendeu exatamente nessa linha. Para ele, o INCRA está certo, e errado estão os que levantaram os números. Mas o melhor de tudo, foi que o próprio governo sentiu na carne o peso da pressão ambiental. E pior: com enorme culpa no cartório. É uma enorme batata quente que o governo terá que descascar e os xiitas ambientalistas do “social” terão de engolir.
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Fonte: Onofre Ribeiro - onofreribeiro@terra.com.br
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