sábado, 22 de novembro de 2008

Independente do Brasil, mas dependente das ONGs

Nações indígenas em marcha

A organização das nações indígenas, com tribos de um e outro lado da fronteira, já se encontra muito mais avançada do que imaginamos. Veja e julgue o leitor.

A Associação Yanomami Hutukara (HAY) realiza entre 22 a 30 de novembro sua terceira assembléia geral na comunidade do Ajarani, em Caracaraí (RR), onde são esperados 200 participantes representando os Yanomami do Brasil e da Venezuela.

Além de debater a defesa e proteção de suas terras e gentes, os Yanomami vão eleger a nova diretoria da HAY.”

Também estarão presentes representantes do povo Ye’kuana do Brasil e da Venezuela, além da Associação Yanomami do Rio Cauaburis (Ayrca). O presidente da FUNAI deve participar do evento.”

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Considerada a maior etnia isolada em floresta, os Yanomami, somam hoje cerca de 30 mil pessoas – 15 mil no Brasil 15 mil na Venezuela, e já tratam os problemas como se fossem governantes de uma nação independente.

Entre as questões a ser debatidas estão o Projeto de Lei de Mineração em Terras Indígenas, Saúde Indígena, o Estatuto do Índio e o crescimento do garimpo em terras Yanomami. A questão dos fazendeiros em áreas da região também será discutida.

Quem estará organizando e financiando tudo isso? Não será um ensaio de formação de um povo independente do Brasil, mas dependente das ONGs e do CIMI?

Pense nisso, leitor...

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