sábado, 4 de julho de 2009

Ministro Minc, defenda a paz no campo e
respeite o ruralista brasileiro!

Senhores Parlamentares da Frente Agropecuária,
corrijam a legislação vigente! Garantam o direito de propriedade e o direito de produzir!


Depois de dirigir à classe rural palavras insultantes, o Ministro Minc pediu desculpas aos deputados, mas não aos produtores rurais. Tampouco retirou uma vírgula dos Decretos-Lei, Portarias e outros atos administrativos com os quais o seu Ministério persegue a classe rural.

Com efeito, o nosso produtor rural dedica-se de sol a sol junto de seus empregados braçais na árdua tarefa de tirar do solo os recursos e os alimentos para a população brasileira. Ele não pode e nem aceita ser tratado como vigarista ou criminoso.

Graças ao seu trabalho, o Brasil ganhou o respeito do mundo civilizado. A lavoura foi e continua sendo a alavanca de nossa prosperidade, fato que se tornou notório ao mundo inteiro. De onde nossa reputação de terra da fartura, condizente com a de terceiro maior exportador mundial de grãos.

O homem do campo não compreende e não aceita que o ministro do Meio Ambiente, Sr. Carlos Minc, pouco tempo depois de escandalizar a opinião pública participando de uma passeata pela liberação da maconha, ainda suba em um carro de som para atacar e agredir com ofensas soezes os ruralistas brasileiros.

Fazendo uso da velha e surrada luta de classes marxista, vem ele assim prejudicando o homem do campo, ao tentar jogar pequenos contra grandes, como se um não dependesse do outro para o crescimento harmonioso do Brasil. Ao ruralista, nenhuma objurgatória foi poupada. Até de escravidão!

Não, Senhor Ministro, nosso trabalhador é livre e amante da terra onde labuta. Se existe escravidão, ela se encontra nos assentamentos da Reforma Agrária, transformados em favelas rurais. Ali grassam a miséria, a submissão impiedosa, a privação da liberdade e qualquer perspectiva de progresso.

Com simples normas e portarias emanadas de Brasília, nossos dirigentes muitas vezes têm jogado na ilegalidade imensas áreas produtivas de nosso território para, em seguida, passar a criminalizar seus proprietários com ameaças de desapropriação.

Assim, encontram-se na ilegalidade: grande parte da produção de arroz de várzea no RS, SP e MA; de búfalos no AM, AP, PA e MA; do café em SP, MG, PR e BA; da maçã em SC; da uva e do vinho no RS e SP; da pecuária no Pantanal; da pecuária leiteira em MG, SP, RJ e ES; da cana-de-açúcar em SP, RJ, MG e NE.

Na mesma situação se acham: reflorestamentos em MG, SP, MA e TO; pecuária de corte em grande parte do Brasil; citricultura em SP, BA e SE; irrigação no NE; mandioca no NE e AM; tabaco em SC e BA; soja em MT, MS, GO, SP e PR, entre os casos de maior impacto social e econômico.

De acordo com a EMBRAPA, somadas as Unidades de Conservação (UCs), as Terras Indígenas (TIs), a Reserva Legal, as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e a Disponibilidade de Terras Legalmente Agricultáveis, 75% das terras do território brasileiro estão simplesmente “congeladas”!

Excelência, os dados publicados pela EMBRAPA mostram que o Brasil vai se tornar inviável num futuro próximo. De grande produtor e exportador mundial, passará a grande importador de alimentos.

Na esperança de que isto não ocorra, subscrevemos este abaixo assinado, certos de que V. Exa. tudo fará para reverter este tenebroso futuro que nos ameaça.

Campanha Paz no Campo

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