segunda-feira, 6 de julho de 2009

Produtores rurais criminosos?



xAmbientalismo:

graus de amor à natureza

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Desde seu advento, o homem não apenas admira, mas tem verdadeira paixão pela natureza no seu estado puro.



Afinal, ninguém pode ser contra o meio ambiente. Acabe com o natural que ele voltará ao galope. Mas, caso essa natureza tivesse permanecido intocada pelas mãos humanas, o mundo não suportaria, por exemplo, sua atual população.

Com efeito, podemos imaginar graus nesse amor à natureza. Aqueles que a amam mais procuram estar mais próximo dela, como os produtores rurais que nela vivem e trabalham por eleição e não por se tratar de sua única opção.

Pode acontecer que, no afã de produzir cada vez mais e sem pleno conhecimento de causa, eles acabem por danificá-la.
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Se de um lado eles são os responsáveis diretos para que a população não morra de fome, dando-lhe abundância de alimentos, matéria-prima e energia com baixos preços, de outro, podem cometer – enquanto seres humanos – erros não intencionais, seja por ignorância, falta de orientação, ou ainda perante a complexidade das leis vigentes e até mesmo de oportuna fiscalização.
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Diante de tal quadro, os ruralistas quando erram devem ser considerados criminosos?


Ante as infrações ambientais, parte da culpa deveria ser assumida pelo Estado que ao promulgar leis – tanto no âmbito federal, estadual e municipal – criou uma parafernália de normas injustas e em constante modificação, mesmo quando já em vigor, penalizando sempre com multas exorbitantes o ruralista, ademais de exigir dele, entre outras imposições, a reparação dos danos causados.
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