segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Eleições e safra agrícola e 200 milhões de toneladas de grãos (2)



“Volume morto”, eleições e safra agrícola 

(2)
Helio Brambilla

A agropecuarista continua a sua faina ao vencer as dificuldades inerentes ao seu trabalho, provendo os seus familiares, os funcionários e suas famílias, fornecendo alimento saudável e barato para os brasileiros, e exportando o excedente para alimentar mais de um bilhão de pessoas mundo a fora.

A título de recordação, podemos enumerar alguns de seus seguidos e importantes sucessos: 

– atingiremos em breve produção recorde de 200 milhões de toneladas de grãos; 
– já ultrapassamos na safra de 2013 os US$ 100 bilhões de exportações/anual; 
– o saldo delas já ultrapassa US$ 500 bilhões na última década; possuímos o maior rebanho do mundo com mais de 210 milhões de cabeças de gado; 
– somos os maiores exportadores de carne do planeta; 
– de cada 10 xícaras de café tomadas no mundo, quatro são de origem brasileira; 
– de cada 10 copos de suco de laranja tomados no mundo, oito são brasileiros; 
– somos com folga o maior produtor de açúcar do mundo, com 40% das exportações mundiais.

Qual é a contrapartida de Brasília a todo esse sucesso? 

– Apregoa-se que nunca tivemos tanto volume de crédito para a agricultura... 


Contudo, o governo faz sempre questão de ressaltar a existência de dois campos distintos em nosso meio rural, a agricultura empresarial e a familiar.


Elas existem de fato. Enquanto o pequeno produtor rural agregado ao agronegócio se encontra em muito boa situação, os ditos trabalhadores atrelados aos movimentos sociais não produzem coisa alguma, vivem em favelas rurais e só não morrem de fome em razão das cestas básicas do governo federal.

Quase ou tão importante quanto o crédito rural é o seguro agrícola, pois o proprietário está sujeito às intempéries, mas ele não deseja o modelo de seguro estatista, mas que sejam desonerados dos altos tributos e, assim, paulatinamente a totalidade da safra seja assegurada, como nos EUA e na Europa. [Continua]


Nenhum comentário: