Nossa
débâcle econômica
Adolpho Lindenberg
A principal causa de nossos males: o vírus da mentalidade
socialista-marxista que impregna o subconsciente dos terceiro-mundistas, e,
que, dessa maneira fica intocado, como se não fosse um vírus maligno, e como se
não tivesse havido um fracasso universal do socialismo.
A principal causa de nossos males: o vírus da mentalidade socialista-marxista que impregna o subconsciente dos terceiro-mundistas
Mais de
uma vez esta coluna do IPCO apontou para o estranho fato dos órgãos de imprensa
internacionais jogarem a culpa quase exclusivamente no vício da corrupção pela hecatombe
econômica que se abateu sobre o Brasil, a Argentina, a Venezuela e a Bolívia.
Aqui, no Brasil, todas as críticas convergem para demonizar o PT, o Governo
Dilma e seu ancestral ideológico, Lula, pelo fato de serem desonestos,
popularescos e visarem apenas perpetuarem-se do poder.
O verdadeiro responsável
Assim agindo, a imprensa tira de foco a principal causa de nossos males: o vírus da mentalidade socialista-marxista que impregna o subconsciente dos terceiro-mundistas, e, que, dessa maneira fica intocado, como se não fosse um vírus maligno, e como se não tivesse havido um fracasso universal do socialismo.
De modo
esquemático, assim poderíamos enumerar algumas de suas máximas:
* Desde
os tempos da fundação da Petrobrás ressoa em nosso pobre país o velho e
gastíssimo slogan de que o petróleo “é nosso”, e, por ser nosso, sua exploração
não pode ser confiada à particulares que visariam apenas obter lucros…
* A
melhoria das condições de vida das classes mais desfavorecidas só é alcançável
por meio de reformas de base socialistas e populistas, ou seja, por meio de
injeções de dinheiro estatal em programas sociais.
* Como
a luta de classes é um dogma, a única maneira dos pobres se defenderem dos
bancos e dos capitalistas é elegerem um partido dos
trabalhadores para resguardar seus direitos.
*
Estatizar, controlar e criar um emaranhado de leis e decretos visando impedir
lucros extraordinários dos “donos do dinheiro”.
*
Estimular um sentimento nacionalista, revanchista, contrário ao capital
estrangeiro, em especial se for norte americano.
Diria o
conselheiro Acácio, tudo pode resumir-se numa singela redistribuição de
bens: “a riqueza de um país assemelha-se à um bolo, cumpre dividi-lo em
partes iguais independentemente de quem o fez.”
Esse
modelo, se é que essa conjunção de ideias geradas a partir de ressentimentos e
de preguiça de esforçar-se e superar-se pudesse ser qualificado de modelo, foi
abandonado pelos partidos socialistas do mundo inteiro e muito poucos tem a
pertinácia de advogar por estatizações e confiscações. Muito pelo contrário
dessa mentalidade retrógrada do velho socialismo, hoje é um fato aceito pela
maioria dos economistas e filósofos sociais, que a função do governo é criar
uma estrutura jurídica que garanta aos particulares operarem de acordo com
regras claras e estáveis. O fato de o Estado exercer atividades econômicas soa
hoje tão esdrúxulo quanto deputados julgarem questões jurídicas ou juízes
aprovarem leis. Atividades econômicas estatais fiscalizadas pelo próprio Estado
assemelham-se à nomeação da raposa para guardar as galinhas.
Resultados
inevitáveis: corrupção e ineficiências no mais alto grau. A solução não é
salvar a múmia socialista simplesmente nomeando diretores honestos e capazes.
São coisas incompatíveis. Pessoas honestas na função pública só surgem e
continuam desse jeito mediante um refinado sistema de meritocracia que só as
empresas particulares estão aptas a ter. O lucro é intransigente – os
chefes de empresa precisam prestar contas aos acionistas – para demonstrar sua
capacidade de liderança, honestidade e senso operativo.
O
Brasil, a Argentina, a Venezuela, o Equador e a Bolívia, estão pagando um alto
preço por suas políticas nacionalistas, popularescas, estatizantes, tendo em
comum uma oposição ferrenha aos EE.UU. ( a esquerda ainda se ressente de
sua vitória hoje tão distante na Guerra Fria).
Infelizmente,
o homem é o único animal que tropeça uma e outra vez na mesma pedra, com seus
pés, mãos e cabeça. Por isso, não é a toa que continuamos e continuaremos a
insistir que a corrupção e o baixo nível dos seus governantes são
decorrências necessárias da mentalidade socialista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário