sábado, 25 de abril de 2009

Democracia não é direito de discordar?

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Sintomática retirada. E se
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a moda pega? - Pobre Brasil !
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Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Gilberto Thums fala de suas convicções: considera o MST um grupo paramilitar que usa técnicas de guerrilha e tem pretensões de chegar ao poder.
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Gilberto Thums – procurador do Ministério Público Estadual – é responsável pela iniciativa que levou Estado a acabar com escolas itinerantes [os madraçais] do MST no Rio Grande do Sul.
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Pressionado por ONGs e pelas pastorais da Igreja Católica progressista, Thums decidiu se afastar da luta que empreendia contra o MST...
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Em 2007, quando investigou as ações do MST no Estado, Thums elaborou um relatório que orientou as ações de promotores para contenção do MST. xxxx
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Uma delas retirou dois acampamentos do entorno da Fazenda Coqueiros, em Coqueiros do Sul, depois de quatro anos de assédio, em junho de 2008.
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Respondendo à pergunta do jornalista Elder Ogliari de onde vinha sua convicção de que o MST é paramilitar, Thums respondeu:
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"É uma soma de várias constatações. Eles têm hierarquia; estão organizados para criar espaços livres, onde o Estado não entra, como em favelas do Rio de Janeiro; têm sempre uma estratégia de confronto com o Estado ou com as instituições privadas, a quem veem como oponentes; contestam abertamente a ordem jurídica; alegam que a legislação é feita por burgueses para não cumpri-la; mantêm controle rígido sobre os acampados e têm um sistema de informações que não tem comparação. Quando a força pública procura alguém num acampamento, ele não está lá. Procura no outro, ele já saiu. Eles não têm paradeiro, não têm local fixo. Para mim isso demonstra nitidamente um caráter paramilitar".
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Outra pergunta respondida por Thums foi sobre a identificação do uso de táticas de guerrilha pelo MST:
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"Isso aqui é movimento pacífico? (Mostra fotos de tratores explodidos, lavouras, serrarias e casas queimadas, guaritas e trincheiras protegidas por lanças de bambu, perto ou dentro de uma fazenda em Coqueiros do Sul, e carcaças de animais apodrecendo dentro de fontes de água potável depois da desocupação de uma fazenda em São Gabriel). Tudo isso é técnica de guerrilha, é incontestável. A gente nunca vai ter um cara que vai dizer "olha, nós fizemos tal coisa". Mas as evidências são muito fortes".
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Fonte: OESP, 25/4/2009
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