sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Nessa hora, ninguém fala de Reforma Agrária!




O agronegócio salvador

O setor mais eficiente e competitivo da economia brasileira, o agronegócio, mais uma vez compensou as fraquezas da indústria manufatureira e sustentou o comércio exterior do País. 

Apesar dos preços em queda no mercado internacional, os exportadores de produtos agropecuários — in natura e processados — conseguiram acumular em 2015 um superávit comercial de US$ 75,15 bilhões, 6,22% menor que o do ano anterior, mas suficiente para compensar com folga o déficit contabilizado pelos demais segmentos da produção.

Graças ao amplo excedente comercial do agronegócio, foi possível fechar as contas do comércio geral de mercadorias com um superávit de US$ 19,68 bilhões. Um ano antes o resultado tinha sido um buraco de US$ 4,05 bilhões, segundo o balanço do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Esse ajuste de mais de US$ 15 bilhões na balança comercial, completado em um ano, é atribuível principalmente à redução do total das importações e ao poder de competição do agronegócio.

Mesmo com os preços em queda e a diminuição do valor das vendas, a participação do agronegócio no total das exportações brasileiras aumentou de 43% em 2014 para 46,2% em 2015. Isso foi possível simplesmente porque a redução do valor vendido pelos demais setores foi maior.


O fato notável é o agronegócio ter sobrevivido e se manter vigoroso depois de 13 anos de incompetência e desmandos de administrações petistas.

O Estado de S. Paulo, quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Notas & Informações

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