O agronegócio salvador
O setor mais
eficiente e competitivo da economia brasileira, o agronegócio, mais uma vez compensou as fraquezas da
indústria manufatureira e sustentou o comércio exterior do País.
Apesar dos
preços em queda no mercado internacional, os
exportadores de produtos agropecuários — in natura e processados — conseguiram acumular em 2015 um superávit
comercial de US$ 75,15 bilhões, 6,22% menor que o do ano anterior, mas suficiente para compensar com folga o
déficit contabilizado pelos demais segmentos da produção.
Graças ao amplo excedente comercial do agronegócio, foi
possível fechar as contas do comércio geral de mercadorias com um superávit de
US$ 19,68 bilhões. Um ano antes o resultado tinha sido um buraco de US$ 4,05
bilhões, segundo o balanço do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior.
Esse ajuste de mais de US$ 15 bilhões na balança comercial,
completado em um ano, é atribuível principalmente à redução do total das
importações e ao poder de competição do agronegócio.
Mesmo com os preços em queda e a diminuição do valor das
vendas, a participação do agronegócio no total das exportações brasileiras
aumentou de 43% em 2014 para 46,2% em 2015. Isso foi possível simplesmente
porque a redução do valor vendido pelos demais setores foi maior.
O fato notável é o
agronegócio ter sobrevivido e se manter vigoroso depois de 13 anos de
incompetência e desmandos de administrações petistas.
O Estado de S. Paulo, quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Notas & Informações
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