Vitória em Roraima, mas
perseguição
a ruralistas continua
O Estado de Roraima ainda padecia da tragédia
da demarcação do Território Indígena Raposa/Serra do Sol –
em decorrência da qual mais de 300 famílias, além de uma dezena de arrozeiros,
responsáveis por 8% do PIB estadual, foram cruelmente enxotados de suas casas
pela força policial da União –, quando uma nova perseguição começou a se abater
sobre pioneiros ruralistas em outra região. Tratava-se desta feita de expulsar
da Serra da Lua os seus habitantes tradicionais, para dar lugar ao Parque
Nacional do Lavrado.
Contudo, Deus dispôs as coisas de tal
maneira que bastaram alguns meses de campanha de Paz no Campo e
do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, ao lado da Associação
dos Moradores e Produtores Rurais da Serra
da Lua, para que se obtivesse uma vitória muito significativa: o
governo federal, além de atender outras de nossas exigências, acabou também por
revogar aquela absurda pretensão e os produtores não serão mais expulsos de
suas terras.
Com
efeito, em recente viagem a Roraima, a Presidente da República anunciou
ter assinado decreto abdicando da construção da Unidade de Conservação
do Lavrado, desobrigando assim esse Estado de criá-lo, como estava previsto
no decreto 6.754/2009, que transferira as terras públicas da União para aquele
novo Estado. Eis as suas palavras textuais: “Assino hoje, aqui em Boa Vista,
um novo decreto sobre destinação de terras da União abdicando da criação de
unidades de conservação“.
Outra vitória foi a liberação da
licença do IBAMA que permitirá Roraima ficar integrado ao Sistema Interligado
Nacional (SIN) através do linhão de Tucuruí. Roraima era o único Estado da
Federação que não se achava unificado ao sistema por mero capricho da FUNAI, o
que constituía um escândalo a ser divulgado pelos quatro cantos do Brasil.
Tal interligação significava mais que energia
abundante e barata, era também uma necessidade para o desenvolvimento do
Estado. A partir de agora, não ‘faltará mais luz’ como nos últimos tempos, em
que o Estado vinha enfrentando diversas quedas de energia devido a falhas no
fornecimento da energia de Guri, Venezuela, que abastece Roraima.
O livro-reportagem Roraima:
cobiça internacional com novas perseguições aos produtores rurais, de
Nelson Ramos Barretto e Paulo Henrique Chaves, somado à forte resistência do
povo roraimense, alcançou assim o seu objetivo maior: a revogação do decreto
que impunha a desapropriação de mais uma larga faixa de terras junto à
fronteira com a Guiana inglesa e integrar o Estado ao Sistema Interligado
Nacional de energia elétrica.
Contudo, não nos iludamos com este
passo atrás, pois pareceu-nos muito mais um recuo tático e circunstancial com
fins de busca de apoio político do que persuasão de erro anterior ao engessar
praticamente 90% do território de Roraima. Por outro lado, a cobiça
internacional sobre a Amazônia não deu mostras de arrefecimento.
A propósito do livro-reportagem, um
leitor escreve-nos: “Um trabalho tão corajoso e oportuno como este dá o que
pensar, e dificilmente teria saído na mídia nacional. Ele suscita mil
considerações sobre o estado de nosso País, vítima da ideologia comunista do
PT.
O brasileiro, conhecido por sua cordura e caráter bondoso, torna-se
irreconhecível sob a impiedosa férula petista. Mudemos de governo antes que o
governo mude o nosso modo cristão de ser”.
É nossa tese de que os produtores
rurais brasileiros não suportam mais tanto descaso com o seu direito natural à
propriedade privada, ao trabalho e ao sustento familiar, direito esse concedido
por Deus e anterior ao Estado.
Quantas desapropriações injustas de terras foram
feitas pelos últimos governos, não apenas em Roraima, mas em todo o País,
simplesmente para dar continuidade aos seus planos prenhes de utopia socialista
e que conduzem forçosamente à miséria!
Aos
interessados, recomendamos que assistam aos depoimentos concedidos por Alceu
Thomé, morador de Serra da Lua, bem como por Dorinha Lima Pereira e
outros, publicados no site do Instituto Plinio Corrêa de
Oliveira [click aqui].
Tais
depoimentos chegaram às mãos das autoridades de Roraima, que, por sua vez,
tomaram providências imediatas para impedir a demarcação.
Fiquemos atentos, pois a febre de
demarcações do governo não cessa. Para perseguir as propriedades eles são
capazes de tudo, ou seja, de “ressuscitar” tribos de índios, inventar falsos
quilombolas, criar assentamentos de Reforma Agrária e, agora, instituir parques
ecológicos de conservação ambiental em terras de particulares.
Peça
o seu livro no http://paznocampo.org.br/
Depoimentos:
Roraima: Nova perseguição aos produtores rurais
#1
https://www.youtube.com/watch?v=HcKv0q3QjaA&list=PLGxx5ctWQuPmpJwJifPbkWnFpUWmf4Qq-&index=1
Roraima: Nova perseguição aos produtores rurais
#2
https://www.youtube.com/watch?v=y4SnfbBDRx4&list=PLGxx5ctWQuPmpJwJifPbkWnFpUWmf4Qq-&index=2
Roraima: Nova perseguição aos produtores rurais
#3
https://www.youtube.com/watch?v=ezTQcd36bSg&list=PLGxx5ctWQuPmpJwJifPbkWnFpUWmf4Qq-&index=3
Roraima: Nova perseguição aos produtores rurais
#4
https://www.youtube.com/watch?v=ZDnXriWH7dA&index=4&list=PLGxx5ctWQuPmpJwJifPbkWnFpUWmf4Qq-
Adolpho Lindenberg comenta situação agrária de Roraima
https://www.youtube.com/watch?v=V5SUbfz3mDA&list=PLGxx5ctWQuPmpJwJifPbkWnFpUWmf4Qq-&index=5
CPI do CIMI - Denúncia de Nelson Barretto
https://www.youtube.com/watch?v=fYf_xLTCEok&index=6&list=PLGxx5ctWQuPmpJwJifPbkWnFpUWmf4Qq-
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