sábado, 13 de junho de 2015

Queijo de Minas premiado na França






Produto da Serra da Canastra recebe medalha de 
prata em concurso com mais de 
600 concorrentes no país europeu

Minas Gerais está a cada dia se consolidando mais no roteiro mundial. Esta semana, um feito inédito chamou a atenção para a Região da Serra da Canastra. Um queijo produzido na região, na fazenda Estância Capim Canastra, ganhou sua primeira medalha de prata em uma competição internacional. 

A competição Mondial du Fromage de Tours foi realizada na França, no início da semana, e avaliou mais de 600 tipos de queijo. A categoria vencida pelo queijo mineiro foi a de massa prensada não cozida de leite cru de vaca.

O produtor do queijo medalhista, Guilherme Ferreira, comemorou a conquista e disse que ela veio em boa hora. “É um reconhecimento histórico. Eu não imaginava que o queijo que a gente fabrica poderia chegar a um lugar desses. 

Acredito que essa premiação vá incentivar os produtores do canastra na região, para que corram atrás e regularizem sua produção para poder vender para todo o país”, afirma.



O produtor atribui o sucesso no concurso ao resgate do gado Caracu, ao tipo de solo com minerais e água pura da região. A competição organiza os queijos em pratos que são identificados apenas por um número, sem informar a origem. 

O queijo foi levado para a competição por um produtor mineiro que foi ao país para fazer um curso de afinação de queijos. Junto com o produto da Estância Capim Canastra, outros sete tipos feitos no Brasil foram escolhidos para participar da competição.

A medalha de prata na França garantiu à Estância Capim Canastra aumento na demanda do produto e consequentemente, agregar valor à iguaria. O queijo que antes era vendido a R$ 35 o quilo agora passa a ser comercializado a R$ 45. E as pessoas que quiserem consumir o queijo medalista vão ter que aguardar. 

Até ontem, a lista de espera para adquirir o produto era de 20 dias. A produção na fazenda é de 20 peças de um quilo por dia e Guilherme garante que não tem a intenção de aumentar essa escala. 

“Não quero aumentar a produção, mas sim ajudar os outros produtores da região, fazendo com que eles entendam a importância de conseguir a certificação para comercializar os queijos”, ressaltou.


Fonte: Estado de Minas

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