sábado, 20 de junho de 2015

Resistência à encíclica Laudato Si


Declaração de Voice of the Family sobre a 
encíclica Laudato Si

A coalizão internacional Voice of the Family está profundamente preocupada pela ausência, na encíclica Laudato Si, de qualquer reafirmação do ensinamento da Igreja contra a concepção e pela procriação como fim primeiro do ato sexual.
A encíclica publicada nesta manhã afirma oportunamente que “a defesa da natureza não é compatível …. com a justificação do aborto” (no 120) e “que o crescimento demográfico é plenamente compatível com um desenvolvimento integral e solidário” (no 50).
Contudo, a omissão de qualquer referência ao ensinamento da Igreja sobre a contracepção deixa os católicos despreparados para resistir ao programa internacional de controle da população.
“Deus ordenou ao homem: ‘Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a’ (Gn 1, 28)”, declarou Maria Madise, porta-voz de Voice of Family, “mas o movimento ecológico vê o crescimento da população como uma ameaça”. 
“Os países em desenvolvimento se desmoronam com os anticonceptivos e estão submetidos a fortes pressões para legalizar o aborto. Dado que a contracepção e a ecologia caminham com tanta frequência de mãos dadas, preocupa profundamente que o ensinamento da Igreja sobre a primazia da procriação não seja reafirmado”, deplorou.
Patrick Buckley, lobista da Sociedade de Proteção aos Nascituros (SPUC) na ONU, notou que “a encíclica convida, nos parágrafos 173-175, a reforçar a ação internacional em matéria de ambiente, mas esquece ao mesmo tempo de preparar os católicos para as consequências evidentes dessa ação: um recrudescimento das tentativas de impor ainda mais a contracepção e o aborto aos países em desenvolvimento”.
O Prof. Hans Schellnhuber foi uma das pessoas escolhidas pela Santa Sé para apresentar a encíclica à imprensa nesta manhã. 
Schellnhuber é conhecido por ter declarado que a “‘capacidade de acolhimento’ do planeta” situa-se “abaixo de um bilhão de pessoas”. A população mundial deveria portanto ser reduzida em mais de 80% para alcançar esse objetivo.
John-Henry Westen, cofundador de Voice of the Family e redator-chefe de LifeSiteNews, comentou: “O professor Schellnhuber é um ativista favorável à criação de um governo mundial dotado de poderes para impor medidas necessárias para resolver a crise do meio ambiente, a qual, segundo ele, exige uma diminuição da população. 
Neste contexto, as referências na encíclica à necessidade de uma ‘verdadeira autoridade política mundial’ com o poder de ‘sancionar’ são profundamente preocupantes.”
Ontem foi anunciado que o professor Schellnhuber acabava de ser nomeado membro da Academia Pontifícia de Ciências pelo Papa Francisco.
Em novembro próximo, a Academia Pontifícia de Ciências acolherá um colóquio para discutir sobre a utilização das crianças como “agentes da mudança”. Ele prevê, na ordem do dia, refletir sobre as estratégias possíveis para convidar as crianças a se tornarem emissárias do programa ecológico mundial. 
Tais ações parecem estar aprovadas pela encíclica nos parágrafos 209-215. Alguns dos implicados nos ateliês do colóquio, como Jeffrey Sachs, estão entre os mais veementes promotores da contracepção e do aborto como meios indispensáveis ao controle da natalidade.
John Smeaton, cofundador de Voice of the Family e diretor do SPUC, declarou:
 “O movimento ecológico internacional procura com frequência convencer as crianças de que o mundo está superpovoado e que isso deve ser resolvido pelo controle da natalidade por meio da contracepção e do aborto. 
Há hoje um grave perigo de nossas crianças serem expostas a esse programa, sob a roupagem de sensibilização para as questões ecológicas. 
Os projetos da Academia Pontifícia de Ciências e a ausência na encíclica de um ensinamento claro sobre esses perigos nos deixam em alerta. 
Os pais católicos devem resistir a todos os ataques contra as nossas crianças, mesmo quando eles vêm do interior do Vaticano.”
Fonte: Voice of the Family pode ser contatada por e-mail no endereço enquiry@voiceofthefamily.info ou por telefone em +44 (0)20 7820 3148 (linha fixa no Reino Unido).





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