CPI do Cimi define os primeiros depoimentos a serem realizados
Audiência deve
acontecer na terça-feira e serão ouvidas quatro pessoas, entre elas o novo
reitor da UCDB
Da Redação
Capital News
Divulgação
Reunião da CPI do Cimi na Assembleia
Legislativa de MS
A CPI (Comissão Parlamentar de
Inquérito) do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) definiu na tarde dessa
terça-feira (6) os primeiros quatro depoentes: o sociólogo e jornalista Lorenzo
Carrasco, o escritor e jornalista Nelson Ramos Barretto, o antropólogo Edward
Luz e o novo reitor da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), padre Gildásio
Mendes dos Santos.
A primeira oitiva deve acontecer na terça-feira (13). Entretanto, ainda não
ficou definida a ordem dos depoimentos, conforme esclareceu a deputada estadual
Mara Caseiro (PTdoB), presidente da CPI.
“Vamos verificar a disponibilidade dos depoentes e definir a ordem das
oitivas”, detalhou.
De acordo com a assessoria da deputada, os nomes de Carrasco e Barreto foram
sugeridos pelo vice-presidente da CPI, deputado Marquinhos Trad (PMDB). A
indicação de Edward Luz foi feita por Mara Caseiro, e a do reitor da UCDB pelo
relator, Paulo Corrêa (PR). Todos os nomes foram acatados por unanimidade.
Carrasco, Barreto e Edward Luz, segundo a presidente da CPI, são especialistas
na área e poderão revelar de forma ampla como se dá o processo demarcatório de
terras e conflitos agrários não apenas em Mato Grosso do Sul, mas em
todo o Brasil. Também deverão expor suas experiências em relação a organismos
internacionais e instituições que se denominam protetoras da causa indígena.
Já o reitor da Universidade Católica será chamado para explicar a relação da
instituição com esse processo e com o próprio Cimi, uma vez que estudiosos da
causa, como o falecido professor Antônio Brant, realizaram pesquisas e
mapeamentos sobre a demarcação de terras em Mato Grossodo Sul, o que pode
trazer informações preciosas à CPI.
Gastos da CPI
Questionada sobre os gastos da CPI, Mara Caseiro garantiu que os membros da
comissão não vão “torrar dinheiro”, mas que a Assembleia Legislativa dará todo
o suporte para que a investigação corra da melhor maneira possível.
“Conversei com o presidente e o primeiro secretário da Casa e eles garantiram
todo o respaldo para que as investigações aconteçam, sejam eficazes, e dentro
da maior lisura”, esclareceu.
A deputada enfatizou que “não quer uma CPI de Mídia”, mas uma investigação que
traga resultados concretos, “doa a quem doer”.
Além de Mara Caseiro, Marquinhos e Paulo Corrêa, também integram a CPI os
deputados Onevan de Matos (PSDB) e Pedro Kemp (PT), que nesta tarde foi
substituído pelo seu suplente, João Grandão (PT).
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