'Não mudou nada', diz cubano sobre inauguração de porto 'brasileiro'
Morador de uma vila em Mariel, em
Cuba, o pescador Juan Alberto Valdez Rodriguez se diz frustrado com a reforma
do porto da cidade, que contou com um empréstimo de US$ 802 milhões (cerca de
R$ 3 bilhões) do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
"Não mudou nada. Tudo continua
mal", ele se queixa à BBC Brasil.
Realizada pela empreiteira brasileira
Odebrecht, a reforma do porto permitiu a criação em Mariel de uma zona
econômica especial, projetada para abrigar um parque industrial e um centro
logístico.
Vinte meses após a abertura do porto,
porém, Rodriguez diz que os planos para a zona econômica fracassaram e não
houve qualquer melhoria nos arredores. "Se você vai buscar comida no
mercado, não há. Se vai buscar frango, não há. Dinheiro, não há."
Segundo o governo cubano, as primeiras empresas começarão a operar na
zona especial em 2016.
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