sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Chgou a vez de Rondônia

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Reconhecida comunidade quilombola
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A Comunidade de Jesus é formada por 51 descendentes de escravos que habitam o Vale do Guaporé e está localizada a 108 quilômetros de S. Miguel do Guaporé, no coração da Amazônia, a primeira a ser reconhecida pelo INCRA como quilombo no Estado.
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Através da Portaria Nº 15 de 2009, o órgão declarou que os mais de 5 mil hectares pertencem às 51 pessoas que lá residem há mais de cinqüenta anos e que, agora, terão acesso ao título comunitário da terra.
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“É como se a comunidade tivesse recebido sua certidão de nascimento”, comemorou Esmeraldina Coelho, uma das fundadoras da Associação Quilombola Comunidade de Jesus. Segundo ela, o objetivo da comunidade agora é prosperar, investindo na produção através de financiamentos bancários e outros recursos, que requerem a titulação da propriedade.
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Isso será possível após a demarcação do território e a emissão da documentação da terra pelo INCRA, trâmites que devem estar concluídos até o final desse primeiro semestre.
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A descoberta de que era possível e importante requerer o título das terras habitadas pela comunidade veio com a visita de técnicos do INCRA, em 2005. Desde então, a comunidade começou a se organizar para legalizar a posse, mesmo enfrentando resistências.
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“Nosso principal obstáculo foi a influência de quem se beneficiava com o nosso esquecimento”, relata Esmeraldina.
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Para o antropólogo Samuel Cruz, técnico do INCRA, foi a união das pessoas a responsável pelo sucesso do reconhecimento da área. “É um exemplo para todos os remanescentes de quilombos”, conclui Cruz. Outras quatro comunidades ainda buscam reconhecimento no estado.
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Fonte: http://www.rondonoticias.com.br/
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Este Blog adverte:
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1) Terra coletiva é volta à escravidão. Aliás, a pior de todas, pois será a escravidão do Estado, ou seja, nos moldes d o sistema cubano.
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2) Artificialidade do movimento. Foi graças à iniciativa do INCRA de formar a “comunidade”, com a ajuda de técnicos e antropólogos do próprio órgão.
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