... mas ficará entrevado
Novo Oriente (CE) - Salas de aula, pátio amplo, computadores e instrumentos musicais estão à espera de pessoas interessadas em aprender arte negra na comunidade quilombola de Bom Sucesso (irrisão?), município de Novo Oriente. Encontra-se também à disposição da comunidade bicicletas e bancadas para tecelagem de fios.
Implantado em 2006, o Centro de Cultura Artenegra é mantido pelo Projeto Quilombolas, mas passa maior parte do tempo na ociosidade. O investimento teria sido de R$ 114 mil.
“Aqui nos primeiros meses tinha gente de todas as idades aprendendo e ensinando. Tínhamos aulas de dança, de música, de tecelagem e de crochê”, lembra Iranir Moura de Loiola Gomes, uma das professoras do Centro de Cultura.
A dificuldade apareceu quando as famílias começaram a produzir as peças de artesanato, sem ter para quem vender. “A gente até que tentava. Levava para as feiras culturais na cidade, mas não encontrava quem se interessasse” (a lei do mercado é dura para todos), disse Iranir.
“Totó do Violino” – toca também rebeca – que ensinava a criançada a arte da música e da dança típica dos africanos desistiu, pois não recebia nenhuma ajuda financeira.
“Quando comecei eu tinha a companhia de professores de Fortaleza, mas os homens sumiram”, disse Totó, que admite ter dificuldade de levar o projeto por falta de incentivo. Ele acredita que para o projeto ter êxito deve haver garantia financeira (sistema capitalista?) para os jovens.
De acordo com Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Secretaria de Política de Promoção de Igualdade Racial, existem comunidades quilombolas em mais de 100 dos 184 municípios cearenses.
Quilombos são comunidades negras rurais que se distinguem de outros setores da coletividade nacional devido aos seus costumes, tradições e condições sociais, culturais e econômicas (sem capital não está funcionando) - todos de caráter bem específico (tanto assim?). A Constituição brasileira de 1988 consagrou aos quilombolas o direito às suas terras e à manutenção de sua cultura. E quem vai pagar a conta?
Fonte: Associação Comunitária dos Quilombolas de Bom Sucesso
Implantado em 2006, o Centro de Cultura Artenegra é mantido pelo Projeto Quilombolas, mas passa maior parte do tempo na ociosidade. O investimento teria sido de R$ 114 mil.
“Aqui nos primeiros meses tinha gente de todas as idades aprendendo e ensinando. Tínhamos aulas de dança, de música, de tecelagem e de crochê”, lembra Iranir Moura de Loiola Gomes, uma das professoras do Centro de Cultura.
A dificuldade apareceu quando as famílias começaram a produzir as peças de artesanato, sem ter para quem vender. “A gente até que tentava. Levava para as feiras culturais na cidade, mas não encontrava quem se interessasse” (a lei do mercado é dura para todos), disse Iranir.
“Totó do Violino” – toca também rebeca – que ensinava a criançada a arte da música e da dança típica dos africanos desistiu, pois não recebia nenhuma ajuda financeira.
“Quando comecei eu tinha a companhia de professores de Fortaleza, mas os homens sumiram”, disse Totó, que admite ter dificuldade de levar o projeto por falta de incentivo. Ele acredita que para o projeto ter êxito deve haver garantia financeira (sistema capitalista?) para os jovens.
De acordo com Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Secretaria de Política de Promoção de Igualdade Racial, existem comunidades quilombolas em mais de 100 dos 184 municípios cearenses.
Quilombos são comunidades negras rurais que se distinguem de outros setores da coletividade nacional devido aos seus costumes, tradições e condições sociais, culturais e econômicas (sem capital não está funcionando) - todos de caráter bem específico (tanto assim?). A Constituição brasileira de 1988 consagrou aos quilombolas o direito às suas terras e à manutenção de sua cultura. E quem vai pagar a conta?
Fonte: Associação Comunitária dos Quilombolas de Bom Sucesso
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