domingo, 1 de março de 2009

Arroz: a barba do vizinho arde

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na Venezuela de Chávez
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No mesmo dia em que pediu Barack Hussein Obama, que "não se meta com ele", Chávez determinou intervenção militar em todas as fábricas processadoras de arroz do país, alegando desrespeito ao congelamento de preços.
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"Este governo está aqui para proteger ao povo, não a burguesia rica", disse Chávez em cadeia nacional de rádio e tv, ao ordenar o Exército a ocupar silos de processamento de arroz. Peço apoio do povo para aprofundar a revolução.
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Para Chávez, "há meses as empresas produtoras de arroz vêm desafiando as leis (...) no que se refere à embalagem e produção de arroz".
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Desde 2002, quando o governo estabeleceu o congelamento dos preços dos produtos da cesta básica, há confronto entre empresários e governo.
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A disputa política entre os dois grupos tem gerado períodos de escassez de alimentos. O ápice foi em 2007, quando leite, açúcar, arroz e feijão desapareceram dos supermercados às vésperas de um referendo para promover uma ampla reforma constitucional.
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Na ocasião os venezuelanos rejeitaram a proposta de reforma do governo. Alguns setores oficialistas afirmam que o desabastecimento foi um dos motivos da derrota.
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Desde então o governo incrementou as importações de alimentos. Cerca de 70% dos alimentos que vão à mesa dos venezuelanos são importados.
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Fonte: CLAUDIA JARDIMda BBC Brasil, em Caracas
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